Os números do autismo são sempre suspeitos. Isso acontece porque a definição de autismo é abrangente e a informação que temos disponível nos dias atuais ajuda a encontrar mais casos de autismo entre as crianças. Tendo isso em vista, não sabe se o número de casos vem aumentando ou se estamos descobrindo a parcela normal desses casos por meio do avanço científico.
Estima-se que o autismo seja mais comum do que pensamos. Esse distúrbio neurológico pode afetar qualquer pessoa, independente de sua condição social, do país em que vive, da qualidade de vida ou da alimentação dos genitores, por exemplo. Ao que se tem notícia, essa complicação pode ser causada por incompatibilidade de genes e por herança genética no histórico familiar.
O que é autismo?
O autismo pode ser considerado um transtorno no desenvolvimento de uma criança. Geralmente pode ser percebido a partir dos 8 meses de vida até os dois anos de idade.
Crianças que tem autismo geralmente tem dificuldades de socialização e também na comunicação. Por esse motivo, é comum que essas crianças necessitem de tratamentos específicos em cada caso.
Como saber se a criança tem autismo?
Só um médico pediatra ou um especialista em transtornos de desenvolvimento poderão afirmar com total certeza o diagnóstico de autismo em uma criança. Apesar disso, os pais devem ficar atentos ao desenvolvimento do filho, observar os detalhes gestuais e as capacidades de comunicação desde cedo.
Alguns exemplos de sintomas podem evidenciar uma possibilidade de autismo. Esses sintomas são a ausência de algumas características no desenvolvimento normal da criança. São eles:
– Se a criança não gesticular (gestos simples como o apontar de um dedo) até os 12 meses.
– Se a criança não balbuciar até os 12 meses.
– Se não disser algumas palavras até os 16 meses ou não disser frases simples até os 24 meses.
– Se a criança não mais conseguir se socializar ou se comunicar repentinamente.
Resumindo, as crianças com autismo geralmente tem dificuldades nas interações sociais e na comunicação verbal e gestual. É importante que a criança passe por uma bateria de exames médicos para ter um diagnóstico detalhado sobre o grau da doença. Isso também auxilia no tratamento específico que a criança precisará.
Tratamentos
Não existe um tratamento específico para o autismo. Cada criança autista tem uma necessidade diferente, de acordo com a personalidade e a intensidade do transtorno.
Os tratamentos se desenvolvem em terapias comportamentais para entender a criança e estimular sua atenção e sociabilização. Alguns medicamentos podem ser prescritos principalmente para aliviar a ansiedade, raiva, hiperatividade, surtos, compulsões, agressividade e dificuldades no sono.