O Acidente vascular cerebral – AVC, é caracterizado como uma irregularidade dos vasos sanguíneos ou artérias que realizam interiormente a irrigação do cérebro, levando oxigênio e substâncias nutrientes necessárias para seu bom funcionamento. Quando ocorre o AVC, toda a região em que se tem a irrigação é prejudicada e deixa de funcionar corretamente. Também denominado como derrame, o AVC é classificado em dois grupos sérios – isquêmicos e os hemorrágicos.
Ao acontecer um estreitamento das artérias, o local em que deveria haver a irrigação, entra em processo de cessamento, isso implica na falta de oxigênio que acabam resultando na morte de inúmeras células e neurônios. Esse evento caracteriza o AVC isquêmico. Já o AVC hemorrágico ocorre quando uma artéria acaba de se rompendo e expele sangue originando um hematoma ou coágulo, que irá arruinar todo o tecido cerebral.
Por causa dos diferentes comandos exercidos pelo cérebro, que coordena a função de cada região do organismo, os sintomas apresentados pelo AVC são muito diversificados, dependendo da área afetada e etc. Os mais comuns são alterações motoras evidentes, como a perda de movimento dos membros – braços, pernas, mãos ou ainda o entortamento da boca. Modificações cognitivas, limitando o pensamento, memória, linguagem, limitação dos sentidos da visão, da audição e fala.
Alguns sintomas chegam a ser sutis e podem ser despercebidos pelo próprio paciente e para terceiros. Determinados sintomas se instalam de maneira inesperada e alguns podem sofrer uma certa regressão de acordo com o tempo. Os outros sintomas são perda da sensibilidade, visão dupla, tonturas, movimentos incomuns, incontinência urinária, desequilíbrio. Vários fatores podem surtir um AVC, tais como hipertensão arterial, doença cardíaca, diabete, tabagismo, álcool e doenças que provoquem a coagulação do sangue.
O tratamento do paciente que sofreu AVC se baseia na reabilitação, que o ajuda a superar as dificuldades causadas por alguma lesão. Podendo ser terapia antitrombótica, controle de complicações como pneumonias, infecções, úlceras e etc. , e a fisioterapia com a finalidade de recuperar a parte funcional. Independente do caso, ao surgir qualquer sintoma seja intenso ou não, é preciso procurar atendimento médico-hospitalar de imediato.