Transtorno Bipolar
Uma pessoa que convive com este de transtorno tende a sofrer muito com as variações de intenções e emoções. Geralmente está sempre em confronto com o bem estar e o nervosismo constante. Quem tem esse problema se torna isolado, depressivo e em alguns casos raros, morre assim.
Quando a pessoa é muito ligada á nós, como algum dos familiares, a convivência se torna algo um pouco perturbador. Isso porque não é possível (de alguma forma) se acostumar com a oscilação de humor encontrada diariamente, em divergentes assuntos. Cada paciente possui características únicas.
Convivência
Por isso, ao aconselhar uma possibilidade de convivência melhor, não é indicado generalizar. Antes de mais nada, é importante levar em consideração que a pessoa com quem convive, sofre de uma doença mental, sendo assim: especial, com necessidades diferentes das pessoas comuns dentro de uma casa.
Toda a família pode ser afetada com o mal, se não souber como controlá-lo. A paciência pode ser a peça chave para alimentar a harmonia dentro do lar. Quando houver ataques, crises ou oscilações de humor, você deve simplesmente esperar que isso termine, dar a medicação e manter o controle.
Não chore, não se irrite e não haja como se aquilo fosse perturbador ou incômodo demais a você. Os níveis de tensão devem ser baixíssimos para não piorar a situação durante um ataque. Não deixar o afetado sozinho, também, é um ponto muito importante, ele pode se sentir ameaçado e ter ataques agressivos.
Sempre haja com calma, fale tudo que deseja falar sem alterar o tom de voz e sem agir com certa “ignorância”. Entenda de uma vez, que as condições encontradas num paciente que sofre de TBP, não são palpáveis ou controláveis por ele. É preciso muita paciência e calma nessas horas.
Não facilite tudo para a pessoa afetada. Quando a encontrar em estado normal, deixe que ela faça as atividades de sua responsabilidade normalmente. Evite tratá-la como doente, evite conversar demasiadamente sobre o problema e a leve por um caminho saudável.
Outra dica importante, é nunca deixar que a pessoa doente consuma sua vida. O desenvolvimento de outras doenças, como a depressão pode ocorrer assim que você tomar esse tipo de atitude. O problema precisa ser aceito e a maneira como você lida com ele determinará os caminhos de melhora ou não.
Saber tudo sobre a doença, é um ponto positivo. Entender como funcionam as reações e entender melhor sobre a doença que está lidando, é um dos meios mais inteligentes de ter uma melhor convivência. Se informe, tenha paciência e garanta a todos do lar uma vida tranquila, ainda que ocorra surtos.