O transplante de medula óssea é um procedimento que possibilita o tratamento mais rápido e eficaz de pessoas com certos tipos de câncer e complicações leucêmicas, dentre outras doenças do sangue. O processo é realizado em três etapas relativamente simples que começa na doação da medula, a preparação do paciente para recebe-la e o transplante.
Primeira etapa:
É necessário achar um doador que esteja disposto a passar pelo procedimento. A maneira mais utilizada para tirar a medula óssea, é a tradicional por aspiração na bacia. O processo é relativamente simples. O doador deve tomar uma dose anestésica para impedir que este sinda dores ou desconfortos. Uma agulha é administrada pelo profissional e chegará até a bacia.
A colheita deverá encher uma bolsa de sangue e para isso, todo o processo durará entorno de 60 minutos. Após isso, o doador se recuperará – produzira tudo o que lhe foi retirado – em uma semana. O procedimento não deixa cicatrizes nem marcas.
Segunda etapa:
O receptor ou paciente terá de ser submetido a algumas etapas de quimioterapia para receber o transplante de medula. Nesse procedimento químico, o paciente terá de ficar isolado e a base de medicamento específicos, para não correr riscos de infecção, evitando sofrer tanto com os sintomas, já que a quimioterapia consequentemente reduzirá a imunidade do corpo.
Terceira etapa:
O transplante é realizado no paciente mas este deverá continuar em isolamento por aproximadamente 15 dias, pois é o tempo que as células tronco levam para se reproduzirem e adentrarem na corrente sanguínea. Quando isso finalmente ocorre, as chances de cura do paciente se multiplicam, sendo que a maioria deles conseguem atingir à cura ou um nível controlado de sua doença.