O planeta Terra possui superfície mais aquática do que terrestre. Isso significa que a Terra, vista do espaço, é muito mais azul do que qualquer outra cor. Por esse motivo nas últimas décadas – desde o início da corrida espacial onde surgiram as primeiras imagens do planeta por inteira tiradas do espaço – a terra vem sido apelidada por muitas pessoas em todo mundo como o “planete água”.
Fato é que, da escala monumental de quantidade de água que existe no planeta, só 3% a 4% são potáveis para o consumo humano. Essas são chamadas águas doces, que geralmente estão presente nos rios, lagos, cachoeiras, córregos e etc. O restante da água ou é salgada presente nos mares e oceanos ou não é próprio para o consumo humano por outros motivos.
Mesmo essa porcentagem tão pequena de água potável é mais que suficiente para a sobrevivência de todos os seres humanos do mundo. A quantidade que esses 3% de água é surpreendentemente grande e do mesmo modo, surpreendentemente mal utilizada. Isso porque muitas nações possuem muita água e outra não possuem quase nada. Nessas circunstâncias, o desperdício acontece desde o ambiente familiar nas casa até as grandes plantações e produções industriais.
Uma imensa quantidade de água potável é poluída durante os processos industriais de milhares de produtos diferentes pelo mundo. Não só durante a fabricação, como também vários rios são utilizados como válvula de escape para lixo e detritos industriais que são lançados ilegalmente nas águas. Os impactos desses processos são gigantescos, uma vez que os detritos e elementos químicos poluem todo o caminhar do rio em sua extensão.
Além dos processos industriais, as inúmeras plantações pelo mundo também acabam por contaminar de várias formas a água potável do planeta. As formas de irrigação mal trabalhadas que desviam rios e leitos acabam por desperdiças imensas quantidades de água que se misturam a produtos químicos de agrotóxicos. Além dessa grande grande quantidade de água contaminada e perdida do rio, a mesma água polui os lençóis freáticos quando adentra no solo.
Tendo em vista esses gigantes poluidores mundiais, o que nós, cidadão comuns podemos fazer?
- As atitudes começam de casa. Evitar desperdícios nas atividades costumeiras, como lavar a louças, escovar os dentes, tomar banho, lavar a área e a calçada já são de grande valia. A água limpa que se joga na calçada vai para as redes de esgoto por meio das bocas de lobo e lá é poluída pelos excrementos das residências. Se cada cidadão fizer a sua parte nesses simples processos habituais, os resultados serão gigantescos.
- Evitar jogar lixo nos rios é algo muito importante a ressaltar. Várias pessoas tem o costume de jogar papéis de bala e sacos de lixo nos rios urbanos, por exemplo. Ou então fazer um churrasco em uma cachoeira e deixar que o rio leve todos os detritos utilizados no fim de semana. Essa atitude individualista e suicida deve ser abolida no imaginário das pessoas. A conscientização de cada um é essencial.
- As comunidades devem se unir e reclamar os direitos a saneamento básico e soluções sustentáveis para o trato das águas do país. Só por intermédio das ações sociais que o governo se atentará a promover essas obras essenciais para a vivência humana em harmonia consigo mesmo e com a natureza. Os gigantes poluidores podem ser multados e ameaçados por medidas governamentais mais firmes que não tolerem esse tipo oportunismo industrial e agrícola dos recursos naturais.
Dessa forma, as ações sociais assumem um papel importantíssimo na proteção das águas e na prevenção de sua poluição. As atitudes devem partir de cada um individualmente e coletivamente para que o país seja um lugar limpo e sustentável.