O corpo humano é provavelmente o organismo mais complexo de ser estudado na natureza. Isso porque suas estruturas e genes são extremamente complexos, além da própria mente e da influência da mesma em todo o corpo, do funcionamento das emoções, a percepção dos sentidos, os casos raros e diversas situações que o corpo humano se mostra capaz de suportar.
Um dos assuntos recorrentes a ainda pouco entendidos (apesar e já ter sido muito estudado e teorizado por biólogos em todo o mundo) é o que se refere aos cromossomos humanos. Essas estruturas abrigam inúmeros filamentos de DNA, contendo todas as informações sobre as características do indivíduo. Qualquer anormalidade no trajeto ou formação dessas estruturas pode alterar significativamente o corpo do indivíduo.
Cromossomos – o que são?
Quando estudamos o núcleo das células, é possível perceber a presença de estruturas como filamentos, que são constituídas por proteínas juntamente com fitas de DNA. Essas estruturas são formadas por uma substância chamada cromatina, e são denominadas de cronomenas.
Esses cronomenas adquirem um forma diferente durante a meiose ou mitose (etapas do processo de divisão celular), onde se transformam e recebem o aspecto de fita espiralada, como um fio de telefone que se juntam como cordões espessos e curtos. E essas estruturas damos o nome de cromossomos, onde cada um deles pode obter centenas de genes.
Estrutura dos cromossomos
Os cromossomos apresentam uma configuração visível relativamente simples e fácil de ser compreendida. Confira:
Centrômero: É uma espécie de corpúsculo o granulo que pode ser encontrado ao longo da estrutura do cromossomo. Ele também se assemelha com um nó de encontro entre as duas fitas cromossômicas, como se ele as unisse.
Constrição primária: É o estreitamento que ocorre com as fitas cromossômicas quando unidas pelo centrômero. Imaginando o centrômero como um nó, o cordão próximo ao nó sempre estará um pouco mais fino, estreito.
Contrição secundária: É a zona de estreitamento fora do centrômero, próximo a estruturas arredondadas que chamados de satélites.
A posição do centrômero pode variar em cada cromossomo e de acordo com ela, podemos atribuir um nome a formação que se origina. São elas:
Submetacêntrico: Acontece quando o centrômero fica consideravelmente afastado do meio da estrutura, fazendo com que um lado fique maior que o outro.
Acrocêntrico: Acontece quando o centrômero está muito distante do centro, localizando quase na extremidade de um dos lados. Isso faz com que um lado fique muito grande e o outro muito pequeno.
Metacêntrico: Acontece quando o centrômero se encontra exatamente no centro da estrutura, fazendo com que os dois lados permaneçam em paridade.
Cromossomos nos humanos
A disposição de tipos de cromossomos (acrocêntricos, telocêntricos e submetacêntricos) varia de acordo com o gênero (masculino ou feminino) em quantidade. Apesar disso, a soma total dos cromossomos deve sempre ser igual a 46 em ambos os casos.
Homem
Submetacêntrico = 25
Acrocêntrico = 11
Metacêntrico = 10
Total = 46
Mulher
Submetacêntrico = 26
Acrocêntrico = 10
Metacêntrico = 10
Total = 46