O surgimento das grandes empresas no século XIX deu início a uma grande e nova era na Europa e no mundo. Quase tudo tornou-se diferente, como a dinâmica de trabalho, a relação com o tempo, a correria do espaço urbano, a valoração de bens e mão de obra, as tendências de mercado e as novas relações de consumo.
O crescimento desordenado das empresas fez que essas se tornassem grandes corporações operacionais e instrumentalizadas, onde a produção passa a ser ainda mais fragmentada em diferentes locais e os processos industriais tornam-se ainda mais complexos. Para suprir toda essa necessidade administrativa, as empresas recorreram a novos tipos de gestão que pudessem abarcar toda a complexidade de forma satisfatória.
Departamentalização – uma boa ideia?
A departamentalização é uma estratégias onde as atividades de uma grande empresa são organizadas e separadas em diferentes departamentos. Cada departamento deve reunir os profissionais qualificados para exercer a atividade a qual é atribuído, exercendo a mesma linha de ação.
A fragmentação das atividades pode estar disposta em vários nomes, como: seções, diretorias, divisões, coordenações, serviços, entre outras. Com as mais variadas especializações profissionais, a departamentalização tornou-se mais viável e confiável para os gestores empresariais.
A principal vantagem desse tipo de fragmentação de atividades está na qualidade que cada departamento pode apresentar de acordo com o trabalho de profissionais especializados na área. Isso acaba por dar um ganho na produtividade e qualidade de serviço oferecido pela empresa.
As desvantagens se mostram por exemplo, na falta de flexibilidade entre os departamentos, a comunicação entre eles e os problemas de hierarquias e subjetividades geográfica, quando a empresa se expande para outros lugares de atuação – diferentes cidades e países – onde as necessidades e relações de mercado são diferentes.