Amar é um grande mistério em constante descoberta. Certamente, esse sentimento é tão complexo que as vezes nem ao menos sabemos que estamos o experimentando. Fica aquela famosa dúvida no ar: será que estou apaixonado(a)? Será que gosto dele(a)?
Mas quando a dúvida se torna certeza e as noites estendem-se longamente em pensamentos e lembranças, é hora de sair da zona de conforto e agir. Afinal, o amor não será correspondido de forma mágica e inesperada. As atitudes são o princípio essencial para chamar atenção de forma positiva e elencar sentimentos da pessoa que deseja.
Cartas de Amor
Um dos atos mais singelos, porém efetivos e meigos, é o de escrever uma carta de amor. Além de você pode se expressar sem o medo de olhar nos olhos da pessoa, você provavelmente saberá as intenções dela depois que ela receber. Isso quer dizer que saberá se a pessoa que você ama te corresponde ou não, facilitando muito o restante do processo.
O primeiro passo para escrever uma boa carta de amor é saber transmitir os seus sentimentos para o papel de forma bonita, elegante e de fácil entendimento, sem perder a fluidez e beleza do texto. Você precisa articular as palavras para surtir um efeito positivo e romântico quando lidas.
É preciso ser direto e não muito meloso. As cartas não podem ser uma longa enrolação, elas precisam ser um recado específico e rápido, afinal, você está apaixonado e quer respostas. Inicie a carta escrevendo um breve histórico de como você se deu conta de que a(o) ama. Exemplo:
“Oi, Bela.
Já faz um tempo que venho pensando em você. Foi inesperado, porém completamente compreensível.. Afinal, as suas qualidades são tantas que fica impossível olhar-te sem admirar tamanha leveza em sua companhia adorável. Como já havia dito, foi de repente. Quando me dei conta, já estava sempre tentando fazer-te brotar um maravilhoso sorriso toda vez que a encontrava.”
Essa parte inicial, sempre com doces elogios, leveza e simplicidade nas palavras, servirá para que a pessoa não se assuste e se interesse por ler o restante da carta.
O segundo passo é não declarar o amor em todas as faces. Isso deve ficar subentendido, não deve ser desmascarado. A carta deve ser escrita de forma que fique claro que você ama a pessoa, porém sem fizer isso literalmente. É importante deixar uma dúvida no ar, algo que a(o) deixe curiosa(o) e interessada(o) em te procurar.
“Não sei se o que sinto pode ser tangível ou devidamente mensurado. As vezes é tranquilo e pacífico. Mas as vezes também é forte e avassalador. É como a brisa suave que movimenta as folhas no chão do jardim se transformando rapidamente num forte vento que arrasta as copas das árvores. Não tenho total certeza, mas devo confessar que meu peito clama por descobrir isso contigo. Experimentar esse sentimento tão profundo em sua companhia.”
O terceiro passo é o mais perigoso. Você precisa conhecer bem a pessoa e julgar o que, para ela, não seria ofensivo ou abusivo propor. É recomendado, ao final de uma carta, marcar um encontro com hora e lugar. Porém, nem todas as pessoas encaram essa possibilidade com bons olhos. Mas você pode também deixar o número do seu celular ou simplesmente dizer que quer conversar a sós em outro momento. Os mais ousados podem pedir para ela(e) responda com outra carta. Vai a critério de cada um.
Com essas três dicas, será possível desenvolver um bom texto declaratório à pessoa amada. Unindo criatividade, bom senso e delicadeza, uma carta, mesmo que não correspondida, pode ser uma experiência inesquecível tanto para você quanto à pessoa que irá recebê-la. Portanto, mãos a obra, capriche na caligrafia e boa sorte!