Para quem não sabe, a apneia é um distúrbio que ocorre durante o sono e causa vários problemas à saúde, principalmente quando consideramos que ela interrompe a respiração durante esse período de descanso do nosso dia. Dados comprovam que cerca de 50% dos brasileiros são diagnosticados com a doença.
Existem especificamente dois tipos distintos da doença que são:
- Apneia obstrutiva do sono – O tipo mais comum, a mesma é capaz de fazer com que os músculos da garganta relaxem demais durante o sono e consequentemente há um fechamento das vias respiratória. Isso faz com que haja o impedimento da respiração adequada resultando em sérios riscos.
- Apneia do sono central – Quando se trata de apneia do sono central, podemos categorizar o problema como incomum. Ele se categoriza por falta de transmissão de sinais do cérebro para os músculos da respiração. É possível que nesses casos, o paciente acorde com falta de ar ou sinta dificuldades para dormir.
As causas para cada uma delas são distintas. Quando estamos tratando de apneia obstrutiva, podemos saber que o problema está envolvido por alguns fatores como:
- Obesidade
- Anatomia das amígdalas
- Circunferência do pescoço
Já a apneia do sono central geralmente se caracteriza por decorrências como:
- Insuficiência cardíaca
- Acidente Vascular Cerebral (AVC, em casos mais raros)
Fatores que podem colocá-lo em risco
Sem exceções, qualquer pessoa está apta a apresentar sintomas da apneia, não importante a idade em que ela se encontra. É possível que alguns fatores sejam desencadeantes da doença, quando você os conhece fica mais fácil diagnosticá-los.
Há dois deles que são mais agravantes (ainda que consideremos que cada tipo possui seus fatores específicos), sendo esses:
- Ser do sexo masculino
- Estar com idade acima de 60 anos
É preciso conversar com seu médico e manter uma rotina de cuidados especiais, principalmente no que diz respeito ao seu corpo. Evite a alimentação desregrada ou a falta de exercícios físicos.
Fatores que podem desencadear a apneia obstrutiva do sono
- Excesso de peso
- Circunferência do pescoço
- Estreitamento das vias aéreas
- Histórico familiar
- Etnia
- Álcool
- Cigarro
- Congestão nasal
Fatores que podem desencadear apneia do sono central
- Problemas com distúrbios cardíacos
- Ter tido ou estar em risco de ter um AVC ou tumor na região cerebral
Sintomas mais comuns da doença
- Grande sonolência durante o dia
- Ronco (em volume alto)
- Despertar abruptamente (durante períodos noturnos)
- Despertar com a boca seca
- Despertar com dor de garganta
- Cefaleia matinal
- Insônia
- Déficit de atenção
- Irritação
- Nervosismo
- Impaciência durante o dia
- Noites mal dormidas
- Esquecimentos
- Dor de cabeça que apresenta dificuldade para tratamento
Há dois tipos de exames que devem ser realizados sob prescrição médica, a polissonografia noturna e os testes iniciais do sono.
Tratamento
Todo o tratamento consiste na abertura das vias respiratórias. Em alguns casos é necessário que os pacientes utilizem aparelhos odontológicos. Nos mais graves é importante a realização das cirurgias, sendo essas:
- Na região do nariz ou cavidade óssea
- Remoção de amígdalas e adenoides
Para casos simples o método mais utilizado é de inalação feita com uma específica máscara de pressão positiva que se localiza nas vias aéreas. O melhor de tudo é que o procedimento pode ser feito no conforto de seu lar.