A substância aflatoxina tem sido muito alertada para que seja evitado pelo público em geral e principalmente para o criadores de animais, justamente porque a mesma está presente numa grande variedade de alimentos. Essa substância definida como uma micotoxina é produzida por determinadas espécies de Aspergillus, um tipo de fungo capaz de se desenvolver rapidamente quando condicionado em níveis elevados de temperatura e umidade. A aflatoxina foi comprovada como substância genotóxica cancerígena, tendo ainda a nomenclatura de aflatoxina B1.
Contaminação
Quando uma pessoa ou animal acaba consumindo essa substância, contrai a Aflatoxicose, uma intoxicação por causa de um grupo de compostos tóxicos produzidos pelos fungos Aspergillus flavus e A.parasiticus. O maior índice de contaminação está em determinados alimentos, mais propícios a desenvolver os fungos dessa espécie, tais como nozes, milho, soja, trigo, sorgo, sementes oleosas e no amendoim. Ainda podem estar presentes em produtos finais, como sucos de frutas secas, maças e etc., liberando toxinas que certamente representam um grande risco à saúde.
Atualmente, não existem casos de intoxicação por humanos, tem sido relatados alguns casos esporádicos ocorrentes em animais. O último caso relatando registros de aflatoxicose em humanos ocorreu no ano de 1971, na Índia, atingindo mais de 150 aldeias, trazendo a óbito cerca de 108 pessoas. O surto aconteceu devido a ingestão de milho, alimento este que era o principal presente na dieta dessas pessoas. As pessoas contaminadas, apresentaram sintomas de dores no corpo, febre alta, icterícia progressiva, edema em membros, vômitos e inchaço do fígado.
Teste da aflatoxina
Os estudos realizados sobre a aflatoxina não puderam comprovar nitidamente uma relação de causa/efeito, mas a substância está completamente associadas aos danos a a saúde. Sua micotoxinas contidas de propriedades tóxicas aguda, subaguda ou crônica podem acabar produzindo várias doenças no ser humano. Por ser um fungo resistente ao calor, aflatoxina representa um grande risco quando presentes no alimento, como no caso do amendoim. Seus efeitos agudos podem ser prontamente observados, mas os sintomas crônicos são percebidos ao longo do tempo, por isso dificulta a associação entre toxina e doença.