Fermentação alcoólica lática e acética

Como sabemos, os tipos de respiração aeróbia e anaeróbia possuem algumas diferenças básicas. Apesar disso, a principal diferença é que o primeiro utiliza o oxigênio como principal modo de produção energética, já o segundo, utiliza a fermentação de material orgânico para obter energia, mesmo que menos eficaz que a aeróbia.

A respiração anaeróbia, apesar dessa diferença básica já citada, possui outras diferenças entre ela. Isso será o que chamaremos de tipos de respiração anaeróbia, que serão definidos principalmente por cada tipo de fermentação do material orgânico.

Fermentação alcoólica

Leveduras
Leveduras (Foto: Reprodução)

A fermentação alcoólica é feita principalmente por microrganismos como as leveduras e outras bactérias. Nesse processo, os seres transformam a glicose em álcool etílico e gás carbônico no processo de fermentação para conseguirem energia.

Para entender melhor, as moléculas de ácido pirúvico – resultantes do processo de quebra da glicose – são fermentadas para a obtenção de moléculas de ATP (energia). Nesse processo, também são produzidas as moléculas de álcool etílico e CO2. Esse tipo de fermentação é utilizada na produção de cerveja, por exemplo.

Fermentação lática

Lactobacilos
Lactobacilos (Foto:Reprodução) 

O principal exemplo de ser que podemos citar que faz a fermentação lática, além do próprio homem, são os lactobacilos. Essas bactérias presentes no leite utilizam o resultante da quebra da lactose – substância de açúcar encontrada no leite – por ação enzimática para a fermentação.

Os ácidos pirúvicos resultantes dessa reação são fermentados e convertidos em ATP e em moléculas de ácido lático, que diminui o ph e torna o sabor do leito mais azedo e também coalho. Esse tipo de fermentação é utilizada na fabricação de iogurtes, queijos e outros derivados do leite.

Fermentação Acética

Acetobactérias
Acetobactérias (Foto: Reprodução)

Normalmente são as acetobactérias que possuem esse tipo de respiração baseada na fermentação de ácido acético. O processo é bastante parecido com os demais anaeróbicos. Utiliza-se a quebra enzimática de moléculas de glicose para se obter o ácido pirúvico resultante da reação e também o ATP.

O ácido pirúvico é fermentado e convertido em moléculas de ácido acético. As acetobactérias são utilizadas principalmente na fabricação de vinagre, por terem o potencial de azedarem rapidamente o vinho e demais sucos de frutas.

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