O corpo humano é sem dúvida, uma máquina biológica de complexo funcionamento. Com aproximadamente 600 músculos espalhados pelo corpo, somos capazes de fazer longas maratonas, erguer grandes quantidades de peso, transferir golpes de alta potência, nos movimentar de diversas formas, nos contorcer e contrair, entre outras práticas.
Os músculos dão sustentação ao corpo e fazem, por meio do relaxamento e contração de suas fibras, todo tipo de movimento que possamos imaginar. Cada tipo de fibra é responsável por um tipo de esforço físico, podendo classifica-las como tipo I e II, sendo respectivamente, fibras musculares vermelhas e brancas.
Fibras Tipo I – Vermelhas
As fibras vermelhas do tipo I são responsáveis pelos movimentos mais lentos, com menos intensidade, mas que perduram por mais tempo, como numa corrida, por exemplo. Para isso, essas fibras precisarão do oxigênio como principal combustível no processo de oxidação dos triglicerídeos para obterem energia. Por esse motivo, o músculo pode adquirir uma cor mais avermelhada.
Fibras Tipo II – Brancas
Para esforços físicos mais explosivos, de alta intensidade e de menor durabilidade, como um impulso inicial de uma corrida e salto a distância, por exemplo, a obtenção de energia por meio da oxidação de triglicerídeos não seria rápida o suficiente para acompanhar a ação. Dessa forma, as fibras brancas, também conhecidas como fibras rápidas, utilizam outro tipo de obtenção de energia.
Como a fonte do combustível, as fibras usarão o fosfato de creatina e o glicogênio, sendo o primeiro, carboidratos e o segundo, as proteínas do músculo, compondo o processo anaeróbio. Por não precisarem de oxigênio para obtenção energética, as fibras tipo dois podem ter aparência mais esbranquiçada ou translúcida.