A Grécia é conhecida pela historiografia ocidental como o berço da civilização. Uma variedade de conceitos filosóficos, políticos e de organização social foi produzido nessa região riquíssima em cultura, saberes e originalidade. Os gregos influenciaram o mundo e até hoje suas esculturas e enormes templos encantam turistas no atual país.
Apesar do nome “Grécia”, devemos nos referir a região da Grécia exatamente como uma região, pois não se tratava de um país ou um império unificada. A cidades estados gregas eram independentes e só se reconheciam por terem uma cultura em comum e estarem próximas umas das outras.
Governos da Região da Grécia
As cidades estado gregas tinham seus próprios sistemas de governo, sempre de acordo com a nobreza local e as necessidades urbanas. Porém, as civilizações gregas são conhecidas pela sua mobilidade e transformações políticas, sociais e filosóficas. Essas cidades foram com o tempo mudando as formas de governo.
Monarquia: Muitas cidades gregas obedeciam ao sistema monárquico. Baseado na figura de um rei, a monarquia deixava nas mãos do mais poderoso nobre as forças militares, a liderança religiosa e as decisões administrativas. Porém, o rei não decidia as coisas sozinho. Obedecia sempre aos conselhos e senados locais.
Diarquia: esse tipo de governo foi utilizado principalmente na cidade de Esparta. Era composto por dois reis que em tempos de guerra, dividiam as funções, sendo que um se ocuparia das questões religiosas e políticas e o outro se ocuparia das questões militares e liderança na guerra.
Oligarquia: sistema onde a grande nobreza proprietária das terras exercia a maior força nas decisões políticas.
Tirania: Vigorou por muito tempo na Grécia Antiga. Essa forma de governo é igual a monarquia, porém com um diferencial. O tirano subia ao poder pela força e não por hereditariedade ou eleição do conselho.
Democracia: O estilo de governo que temos hoje na maioria das repúblicas do Novo Mundo. A democracia é poder do povo, onde os cidadãos poderiam votar para eleger seus representantes políticos e aprovar projetos de lei. Apesar disso, nas cidades estados gregas, somente uma parcela pequena população era considerada “cidadã”.