Hérnia de Disco Cervical
A hérnia de disco cervical é uma espécie de escorregamento feito pelo disco intervertebral. Esse está precisamente localizado no pescoço. A gravidade do problema pode variar de acordo com o deslizamento ocorrido. Em alguns casos fisioterapia é o suficiente para ter resultados satisfatórios, em outros a cirurgia é indispensável e essa pode trazer outras complicações físicas.
A cura da hérnia de disco ainda não é comprovada, em determinadas situações ela chega a não ter cura. Nem mesmo tratamentos adequados podem reverter os quadros. Contudo, na maioria das vezes é possível que melhore a vida do paciente em níveis altíssimos, principalmente com relação a dores.
Sintomas
Existem alguns sintomas que podem ser observados para se ter certeza de que a doença está se desenvolvendo em seu corpo. O ponto principal para a identificação são as dores constantes na área do pescoço. E outros como:
► Sensação de formigamento (nos ombros ou braços)
► Dificuldade com movimentos (no pescoço)
► Falta de força ( nos braços)
Alguns exames de imagem são essenciais para descobrir se a hérnia de disco está ocorrendo ou não. A tomografia computadorizada, a radiografia e a ressonância magnética, são essenciais para um completo diagnóstico. A gravidade de seu problema só poderá ser analisada por um médico.
Causas
► Postura incorreta por longo prazo
► Processo degenerativo do disco
► Impactos fortes nessa área
► Obesidade
► Sedentarismo
Tratamento
Os tratamentos podem ser feitos através de sessões de fisioterapia diárias. Também é recomendável a utilização de uma bolsa diária (morna) na área do pescoço, essa deve ser colocada de 3 a 4 vezes no dia. A ingestão de medicamentos analgésicos e antibióticos ajuda.
Há médicos que recomendam que os pacientes façam caminhadas diariamente, pilates ou até mesmo a hidroterapia. Esses são indicados para casos mais graves, onde a doença geralmente não possui cura. Os exercícios tem o poder de diminuir as dores e melhorar os movimentos do pescoço.
A cirurgia na hérnia cervical é feita em casos onde não há possibilidade de reversão. É muito delicada e por isso usada em casos extremos. Ela diminui os sintomas da doença, mas não garante a cura de forma nenhuma. Melhora principalmente a qualidade de vida do paciente.