A pílula do dia seguinte também é conhecida como contracepção oral de emergência, tem a finalidade de evitar a concepção de uma gravidez. Atua de acordo com a fase do ciclo em que a mulher está, ou seja, pode inibir ou atrasar a ovulação, e ainda alterar o transporte do óvulo na trompa, causando interferência na fertilização. É muito comum de ser utilizada nos casos em que se rompe o contraceptivo de barreira – a camisinha, esquecimento de duas ou mais pílulas, em casos de estupro e quando não s e faz uso de qualquer anticoncepcional.
A pílula foi elaborada para evitar que as mulheres consumissem drogas abortivas com efeitos colaterais danosos para sua saúde ou ainda chegassem a introduzir instrumentos dentro no útero, afim de provocarem um aborto, algo muito comum de acontecer no passado. A pílula anticoncepcional comum possui estrogênio e progestogênio, já a pílula do dia seguinte tem uma dosagem um pouco maior – 50 microgramas de estrogênio e 250 microgramas de progestogênio, o que se refere a pelo menos meia cartela de pílulas anticoncepcionais.
No mercado é possível encontrar a pílula de emergência em embalagem com 2 pílulas. Após o ato íntimo é preciso tomar os dois comprimidos o mais rápido possível, assim terá maior eficácia, quase de 100%. Se for tomada num período de até 24 horas após a relação íntima desprotegida, a eficácia cai para 95% e assim sucessivamente. Lembrando que a pílula é emergencial, o que a não caracteriza como medicamento de rotina, o organismo pode se acostumar com as doses de hormônio e as pílulas não terão efeito.
Alguns sintomas podem surgir após o uso da pílula do dia seguinte, como náuseas, tontura, dor de cabeça, diarreia, dor na barriga e/ou nas mamas. Algumas mulheres apresentam alterações no ciclo menstrual, antecipando-o. Enjoos, ou intolerância gástrica pode ser observada, se possível é recomendável tomar os comprimidos após fazer uma refeição. Se surgirem ouros sintomas é interessante procurar assistência médica, lembrando que a pílula de emergência não protege contra DST’S portanto, é melhor utilizar contraceptivos de barreira.