Pilula do dia seguinte funciona no outro dia

Entenda como funciona a pílula do dia seguinte e seu funcionamento. Veja no artigo as dicas de utilização e recomendações da pílula do dia seguinte.

Desde quando foi inventada, a pílula do dia seguinte, ainda causa inúmeras dúvidas as mulheres, que muitas vezes não compreendem a sua utilidade, bem como o seu efeito no organismo. Denominado também como contracepção de emergência, esse medicamento possui eficácia de acordo com o prazo e situação em que o mesmo é consumido, portanto, deve-se sempre seguir as recomendações de uso, do contrário, não surtirá o efeito necessário.

A Pílula

A pílula é comercializada em dose única ou divida em dois comprimidos, feitos com uma carga extra de hormônios sintéticos, como progesterona e estrógeno, capazes de inibir a ovulação, impedindo que aconteça a fecundação do óvulo, tão pouco que o mesmo se fixe no útero. Para se obter o efeito preciso da pílula, é preciso que a mulher o tome dentro de um prazo de no máximo 72 horas após a relação íntima. No caso de dois comprimidos, um é tomado logo após a relação e a segunda dose após 12 horas.

pílula de emergência
Quanto maior a demora em tomar a pílula do dia seguinte, menor será a sua eficácia.

A contracepção de emergência funciona liberando hormônios sintéticos na corrente sanguínea que por sua vez diminuem o nível do hormônio folículo estimulante, responsável pelos movimentos da trompa que liberam o óvulo e o empurram em direção ao útero. Dessa forma, não há o encontro entre o óvulo e o espermatozoide. Lembrando que o próprio nome do medicamento incita que o mesmo não deve ser consumido frequentemente, nem ao menos substituir os anticoncepcionais regulares.

Os efeitos da pílula

Os efeitos colaterais são muito comuns; por exemplo, 23,1% das mulheres sentem náusea. A lista completa dos efeitos colaterais pode ser conferida na bula, que está disponível no Bulário Eletrônico da Anvisa. Tomar dois comprimidos de uma só vez aumenta um pouco o risco da mulher sentir dor de cabeça ou ter uma menstruação maior, mas diminui o risco da menstruação vir antes do dia esperado.

O medicamento não perde efeito, mas o organismo reagirá de maneira mais resistente a cada uso da pílula, por isso que não deve ser tomada regularmente. Ainda pode provocar alguns sintomas de acordo com cada mulher, tais como sensibilidade nos seios, enjoos, vômitos, diarreias, se houver esses dois últimos eventos, será preciso tomar novamente o comprimido. Quem tem organismo sensível deve pedir a orientação médica.

Além dos sintomas comuns, a pílula seguinte pode alterar o ciclo menstrual, atrasando ou adiantando o dia do fluxo. Apesar de a pílula do dia seguinte, diminuir o risco de gravidez após uma relação íntima desprotegida, cerca de 1% a 2%, o método assim como os outros contraceptivos orais, de injeção e adesivo, não previne contra doença transmissíveis, portanto, a melhor forma de evitar a gravidez e doenças é utilizando o contraceptivo de barreira, a camisinha.

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