A química teve se desenvolvimento desde os primórdios humanos, quando a concepção de ciência não se encaixava nos âmbitos sociais e nas questões feitas pelos pensadores. A química se desenvolveu como tecnologia dos impérios seja para fins militar, seja para sofisticações da culinária, sofisticação de remédios e técnicas medicinais e de infraestrutura.
A tradição mais parecida com a química moderna surgiu também antes de cristo, e essa era chamada de Tradição Hermética, o que mais tarde conheceríamos como Alquimia. A tradição hermética talvez tenha surgido no Egito e se expandido pelos impérios que tiveram contato com esses por meio dos livros e das conversações entre pensadores.
Já na Europa, essa tradição tinha caráter proibido e os pensadores se juntavam em grupos para estudar e compartilhar seus feitos e descobertas. A igreja católica não aceitava a alquimia por seu caráter místico e potencialmente herético. Os primeiros alquimistas já falavam da partícula indivisível, a qual mais tarde chamaríamos de átomo.
O esquema do átomo inicialmente mais se parecei com uma bola de sinuca estática, apenas matéria. Hoje, o admitimos como partícula em pleno movimento, com interações de cargas positivas e negativas. O átomo contemporâneo não é indivisível. Ele pode ser dividido e isso podemos ver nos grandes laboratórios de colisão de partículas, como o CERN.
A energia ou potencial de ionização, é a quantidade mínima de energia suficiente para retirar um elétron isolado do átomo. Esse elétron normalmente é o mais afastado do núcleo, ou seja, posiciona-se na última camada de valência. Quando se tira um elétron, será necessária uma energia ainda maior para se retirar outro.
Isso acontece porque na retirada de um elétron, o equilíbrio do átono é afetado e a atração dos demais elétrons ao núcleo aumenta. Então, quanto menor o raio do átomo (que diminui com a retirada de elétrons), mais atração o átomo terá e menor potencial de ionização terá. Esse princípio pode ser visto também na tabela periódica em cada elemento. (na mesma família de cima para baixo e no mesmo período da esquerda para direita, sempre começando no menor raio).