Recentemente a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com o atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão na comunidade da Maré, autorizando a permanência das forças armadas no complexo.
Trata-se de uma interação de esforços com as polícias militar e civil, para garantir a segurança dos cidadãos que vivem na região. Uma vez que a comunidade da maré está pacificada, pois há uma unidade de polícia pacificadora (UPP).
Essa união entre as forças é uma estratégia para enfrentar o crime organizado e o tráfico de drogas na região. Atualmente são quase 40 unidades de políticas pacificadoras no Rio atuando em mais de 180 comunidades. As tropas que estão desde abril no local, ajudam no processo de pacificação da comunidade.
Quando se trata de operações, militares tem plenos poderes para realizar prisões em flagrantes, vistorias e patrulhamento.
Tal decreto é a continuidade da política de integração que visa trazer mais segurança aos habitantes da região fluminense, que sofrem há muito tempo com a violência.
A permanência das tropas na região está destinada a tomar fim até o término deste ano, mas ainda sem data marcada, em 2015 será inaugurada mais uma UPP no complexo.
A Secretaria de Segurança do estado e Pezão (governador) anunciaram que mais de 600 policiais e 150 viaturas reforçaria o efetivo nos batalhões de São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. Entretanto, este número de agentes é provisório, pois os mesmos serão remanejados às futuras instalações das UPP’s no complexo da maré, que ainda segue sem data definida de inauguração.
A prorrogação feita pela presidenta Dilma, trata-se da chamada “Lei de Ordem” que atenderá os complexos das favelas da zona norte do Rio, entre elas a Maré. Onde a política de ordem deve ser instaurada para que os moradores tenham mais segurança.
Para que as crianças possam ir à escola sem ter medo e os pais irem trabalhar e saber que a noite estarão em casa, esse é o intuito dessa lei, proteger a população de quem os oprime, a violência.