Se engana quem pensa que a moda de tingir os cabelos é coisa da contemporaneidade ou do modernismo. Há muitos séculos e em inúmeras culturas diferentes, as mulheres recorriam a vários recursos naturais e artificiais para tingir e mudar o aspecto ou cor dos cabelos. Isso está completamente ligado as diferenças culturais e aos conceitos de beleza de cada cultura.
A modificação corporal, seja ela qual for, sempre esteve presente nos círculos sociais humanos de várias maneiras e por vários motivos, sejam apenas estéticos ou religiosos. A moda – mesmo sendo imensamente diferente do que chamamos de moda hoje – existiu durante a experiência de vida humana desde os tempos mais remotos.
Até hoje, mantemos essas tradições milenares em pleno vapor com o desenvolvimento dos produtos cosméticos, principalmente voltados ao público feminino, ainda o principal adepto na maioria das modificações estéticas – principalmente ao que se relaciona a tingir os cabelos. Com uma moda mais unificada – mesmo assim não totalmente ou obrigatoriamente aceita -, fica mais fácil seguir as tendencias e as combinações.
A exemplo disso, existem espécies de manuais que informam as mulheres qual cor de cabelo combina com qual coloração ou tipo de pele. Apesar das combinações serem frutos da subjetividade étnica ou idealizadora de um único grupo específico, essa é por muitas vezes seguida como padrão principalmente no ocidente.
As cores de pele que, de acordo com esses manuais de conceitos subjetivos, combinam com a coloração preta dos cabelos são: Pele rosada – que geralmente combina com tons mais escuros, nuances em cinza ou tons frios – e pela negra – que geralmente combina com tons escuros, nuances vermelhas e douradas. As peles com tons amarelados ou muito branca geralmente não combinam com tons muito escurecidos, sendo mais comum a presença de intermediários.