Descoberta da radioatividade
Por volta do ano de 1895, Wilhelm K. Röentgen, cientista, alemão e extremamente curioso, acidentalmente descobriu que existiam os raios x. Já em primeira instância, ganharam esse nome justamente por serem misteriosos e desconhecidos, a ponto da necessidade de estudos aprofundados para seu descobrimento por completo.
A história começa quando o cientista fazia alguns testes com a ampola Crookes (um tubo de vidro com gás sob baixa pressão, submetida a um campo magnético externo). Ele fez o seguinte teste, desligou as luzes e fez a ligação da ampola. O resultado disso foram raios provindos da mesma ampola que irradiaram o local.
Logo após, eles deram então o brilho a um pedaço de papel que estava tratado com platinocianeto de bário, conhecido preferencialmente por ser um material fluorescente. Depois de várias tentativas e mais testes para entender um pouco mais sobre a ampola, descobriu a possibilidade de sensibilizar uma chapa fotográfica com os raios.
Foi então que ele viu uma pequena impressão de seus ossos das mãos, com o detalhe correto de sua aliança. Um ano mais tarde, outro cientista (Antoine Henri Becquerel) começou também a fazer uso dos estudos dos raios x, trabalhando com materiais que eram fluorescentes, a tentativa do mesmo era descobrir as emissões da radiação.
Contudo, apenas houve a descoberta de que os minérios utilizados nas pesquisas eram o sulfato duplo de potássio e uralina di-hidratada que produziam preferencialmente o filme fotográfico, tudo isso apenas pela ausência de luz solar. Concluindo assim que o que fora descoberto como propriedade até então não era equivalente.
Com a ajuda de mais dois estudiosos (Pierre Curie e Marie Curie) e alguns anos a frente de pesquisa, concluiu-se então que a propriedade que emitia tal luz não era somente uralina, mas tudo aquilo que fora composto com urânio. Tendo então o mesmo como principal ativador feitor da emissão de radioatividade.
Não cansados da pesquisa, o casal Pierre Curie e Marie Curie, continuavam a desbravar o que o amigo Antonie Henri Becquerel já havia descoberto até aqui, eles acabaram por concluir que alguns outros elementos tinham um poder muito mais radioativo em si do que o urânio, sendo esses:
- Polônio
- Rádio
Nesse momento, mais alguém entra na descoberta, visando a melhoria da visão dos raios x, Ernest Rutherford também cientista e curioso, faz vários experimentos afim de trazer clareza sobre o assunto, descobrindo a partir daí que as radiações quando submetidas a um campo eletromagnético externo, transformam-se em três tipos de emissões radioativas, sendo essas:
- Alfa
- Beta
- Gama
Cada uma com sua particularidade, faz parte então do elemento radiação. A descoberta gerou muito mais estudos e por fim temos hoje as máquinas de raios x, que superam as expectativas e surpreendem a medicina.