A “câmara escura”, como era chamada uma das primeiras máquinas fotográficas, teve sua história iniciada por volta do século 19. As primeiras fotografias com a câmara não foram capazes de fixar uma imagem, ela somente transparecia e com o tempo acabava por se esvair do papel. Foi então que surgiu a necessidade de congelar essa imagem de maneira perfeita.
O que é relatado através da história oficial sobre a fixação da imagem no papel é que os estudiosos pioneiros foram Henry Tabolt, iniciou seus estudos na Inglaterra e Louis Daguerre na França. Precisamente no ano de 1835, Henry fez a publicação de um artigo que documentava preferencialmente a amostra de fixação de uma imagem em papel de cloreto de prata, que depois de mergulhado em solução de sal se tornou um negativo.
Já o outro grande iniciador do projeto Louis, anunciou suas primeiras obras cerca de 4 anos após esse ocorrido, indicando a captura de imagens através de uma fina chapa de cobre com revestimento de sais de prata. Logo após esse processo, acontecia então o mergulho no vapor de mercúrio, garantindo fixação perfeita. A qualidade da imagem superou as expectativas.
Voltando a câmera…
Antes de obter todo esse resultado, um italiano foi quem criou e se responsabilizou pela criação da câmara escura que ressaltamos inicialmente neste artigo. Ele se chamava Giovanni Baptita Della Porta e seus primeiros experimentos ocorreram por volta de 1558, bem antes da busca pela fixação de fotografias. A caixa preta que fora criada fazia captura de imagens através de uma placa de bronze prateada, aquecida especialmente através do vapor de iodo.
A exposição da luz, retirava a imagem cerca de 10 minutos depois do processo. Fazendo com que Giovanni desistisse parcialmente de seus experimentos algum tempo depois. Quem ressalvou a ideia e a invenção fora Henry e Louis, cerca de dois séculos a frente. De forma que a fotografia começou a se tornar popular e apreciada por todos os franceses.
Tempos a frente, ela tomou o mundo inteiro. Fazendo com que se tornasse até mesmo profissão bem sucedida. Hoje está por todos os lados, em casas, escritórios, ambientes de trabalho diversos, celulares, computadores e o mais interessante é que ela pode ser “tirada” de qualquer aparelho que tenha o mínimo possível de tecnologia.