Quem inventou o rádio

Muitos cientistas e pesquisadores influenciaram a criação do rádio, cada um teve uma importante participação do desenvolvimento desse grandioso meio de comunicação, desde as experiências aos competentes aparelhos de obtenção e propagação de sons.

O Rádio é um sistema de comunicação que utiliza de ondas electro magnéticas que se propagam pelo espaço, usando de ondas radiofônicas de diferente comprimento para fins distintos. O princípio da propagação da propagação radiofônica aconteceu em 1887, através do pesquisador alemão Henrich Rudolph Hertz, a partir dos estudos sobre ondas eletromagnéticas de seu antecessor, o professor de física experimental James Clarck Maxwell. Hertz realizou uma experiência em que faíscas saíam através do ar que separavam duas bolas de cobre, a partir disso, obteve o nome quilohertz, por causa dos antigos “quilociclos” utilizados no experimento.

A industrialização de aparelhos aconteceu com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres – Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 aproximadamente, Marconi já tinha feito algumas demonstrações sobre o funcionamento dos seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, percebendo a importância comercial da telegrafia.

Nessa mesma época a rádio ainda era exclusivamente “telegrafia sem fio”, o que era bastante útil e muito inovador. A partir de então diversos cientistas e professores se dedicavam a aperfeiçoar melhorar o funcionamento do rádio. O inglês Oliver Lodge juntamente com o francês Ernest Branly, por exemplo, inventaram o chamado “coesor”, um determinado dispositivo que melhorava a detecção dos sons.

As inovações foram surgindo ao longo dos anos. Propriamente em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito eléctrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia selecionando a frequência desejada. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas electromagnéticas de forma contínua, entre outras tantas inovações.

No Brasil a rádio também crescia e se aperfeiçoava. Uma pessoa que se destaca nos estudos de desenvolvimento da rádio no país foi o padre-cientista gaúcho, Roberto Landelordismo de Moura, que conseguiu construir diferentes aparelhos de grande importância para a história da rádio, estes foram até expostos em São Paulo no ano de 1893 – Teleauxiofono – Caleofono -Anematófono – Teletiton – telegrafia fonética – Edífono.

Em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe deu o reconhecimento sobre os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. Além disso ainda conquistou mais três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras pelo The Patent Office at Washington.

Nos Estados Unidos foram muitos os anos de pesquisas, tentativas e aperfeiçoamentos até Lee Forest instalar a primeira “estação-estúdio” de radiodifusão, em Nova Yorke, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registo de radiojornalismo, com a transmissão dos resultados eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.

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