Qual a função de um agente literário

A profissão do agente literário no Brasil ainda é uma novidade e enfrenta certa resistência tanto de autores como de editoras. Conheça um pouco mais sobre essa profissão aqui no DicasFree.

O mercado editorial vem crescendo cada vez mais no Brasil. Hoje temos um dos maiores do mundo, apesar de popularmente dizermos que “brasileiro não lê”, os números mostram o contrário. De fato, a gama de autores e editoras também vem crescendo em variados estilos e propostas literárias de acordo com o crescimento do público e das preferências nacionais.

Justamente para facilitar o acesso de um autor com uma editora que aceite seu perfil de escrita e propostas, existe a profissão do agente literário, ainda nova no Brasil, porém mais comum na Europa e nos Estados Unidos.

Profissão Agente Literário

Mas afinal, o que faz uma agente literário? Para quem ele trabalha? Quais são os benefícios de utilizar seus serviços? Na realidade, não é necessário dispor de um agente literário tanto à editora como para o autor. Toda a negociação pode ser realizada por esses dois polos diretamente, sem grandes complicações. Porém, ainda há uma vantagem.

Facilitar - esse é o trabalho do agente literário (foto: reprodução)
Facilitar – esse é o trabalho do agente literário (Foto: Reprodução)

Com o grande número de editoras e autores, ficou difícil para quem escreve, saber exatamente qual a melhor editora para publicar seu livro. Além disso, existe toda uma questão burocrática trabalhosa que pode tomar muito tempo de ambos os lados. Para resolver esses problemas, o agente literário assume o papel de intermediador, embora os profissionais dessa área não gostem dessa nomenclatura.

O papel desse profissional é conhecer os perfis e preferências de cada editora, encaminhar o autor certo para editora certa, fazer negociações em que todos os lados saiam ganhando e resolver grande parte da burocracia. Em linhas gerais, o Agente Literário facilita o trabalho tanto do autor como das editoras. Dessa forma, é comum esse profissional trabalhar para os dois polos.

Iniciado aproximadamente na década de 70, os profissionais dessa área enfrentaram grandes problemas para se firmarem no mercado. O mercado editorial brasileiro achava desnecessário desembolsar mais capital para algo que eles mesmos poderiam fazer. Com o tempo, o mercado cresceu e viu a necessidade de agilizar as negociações e encontrar novas obras de interesse com mais facilidade.

Não existe obrigatoriedade a contratação de um agente para entrar no mercado. Porém, é uma ótima dica para agilizar os processos burocráticos e demais negociações, deixando os autores ocupados apenas em escrever e as editoras apenas em publicar.