O poder do café no segundo reinado

Saber cada dia mais sobre a história do Brasil é deveras importante para a contribuição do conhecimento. Sendo assim, veja a seguir o poder que o café obteve durante o Segundo Reinado. Confira!

O poder do café no Segundo Reinado foi a principal base da economia, dado que o Brasil passou por uma grave crise econômica diante o caimento da mineração e da produção de açúcar.

Foi no norte do país na metade do século XIX, que foram plantadas as primeiras mudas de café, no entanto, o solo e o clima dessa parte, não eram favoráveis para a plantação do café.

Localizava-se no sudeste do país, o solo favorável para a plantação do café, logo, nos brejos e pântanos drenados da baixada fluminense, estavam as primeiras e amplas lavouras, estendendo-se para o oeste de São Paulo e para o sudoeste de Minas Gerais.

Ao contrário das primícias da produção de cana-de-açúcar na época colonial, os fazendeiros e alguns comerciantes, propiciaram os próprios capitais iniciais para as lavouras, sem necessidade de investimentos externos.

Café

A produção de café usou como força de trabalho até o fim do Império, os africanos escravizados. Porém, com a Lei Eusébio de Queiróz de 1850, estava cada vez mais complicado ter acesso aos escravos, dado que havia também a imposição inglesa pelo fim do tráfico de escravos.

Posto isto, os preços subiram, tornando o trabalho totalmente oneroso, fazendo com que outras medidas fossem tomadas, para ordenar a força de trabalho nos cafezais, por exemplo, a utilização de trabalhadores livres.

A escapatória foi incitar a vinda de famílias europeias, especialmente em São Paulo. Pois, o trabalho escravo já não era tão econômico como o trabalho livre e a visão era iniciar novas técnicas de plantio, por exemplo, a mecanização.

Não havia disposição no trabalho escravo para trabalhar assim, logo não havia produtividade, pois começaria a utilização de novas ferramentas para a produção da lavoura.

Para acontecer a imigração, o fazendeiro tinha o dever de financiar a chegada de cada família europeia, somente assim eles trabalhariam nas lavouras. Esse financiamento foi chamado de parcerias, no entanto, muitos não cumpriram o prometido, ocasionando conflitos, como na fazenda do senador Nicolau de Campos Vergueiro, em Ibicaba, 1856.

Sendo assim, as parcerias foram se desmanchando, mas o governo imperial tinha grande interesse na produção cafeeira e instigou o Estado a financiar a imigração a partir de auxílios e benefícios.

Muitos fazendeiros passaram a defender o fim da escravidão no país, especialmente os fazendeiros de São Paulo, pois acontecia nessa mesma época a agilidade diante a economia fluída pelo trabalho livre.

Café

Entre 1861 e 1885, foi assegurado o superávit da balança comercial brasileira, graças ao poder do café para a economia. Por conseguinte, em 1880, o café passou a ser o responsável por 61% das exportações do Império.

Além disso, a produção cafeeira foi responsável por outros negócios, como o transporte e a venda do café, fazendo com que os fazendeiros se tornassem acionistas de empresas.

Nas casas de comércio externo, trabalhava o comissário do café, que participava também da organização da produção e da logística de transporte, gerando acúmulo de capital, que contribuiu para formação de instituições financeiras e empresas de importação.

Logo, o café despertou a modernização da sociedade brasileira, dando início a urbanização de alguns locais, como no Rio de Janeiro e São Paulo. Até mesmo no interior paulistano, como Campinas e Sorocaba, houve a urbanização diante o capital acumulado dos fazendeiros.

Nas ferrovias, estavam o principal símbolo da modernização, visto que a primeira ferrovia foi construída em 1854, entre o Rio de Janeiro e Petrópolis, ocasionando uma grande expansão.

Os custos do transporte de café diminuíram, graças as ferrovias, que também favoreceu o contato com os portos exportadores, principalmente no litoral paulistano, em Santos.

Compreenda que a expansão ferroviária brasileira, necessitou não só dos capitais brasileiros, mas também dos capitais de estrangeiros, especialmente dos ingleses. As ferrovias, causaram impacto no país, pois a população passou a se beneficiar das inovações técnicas do capitalismo.

Como foi dividida a Primeira República no Brasil

A Primeira República foi um período da história brasileira que acontece no país em decorrência da Proclamação da República. Durante tal período o Brasil era dividido de forma diferente do que conhecemos hoje e passava por diversos conflitos de limites territoriais com outros países. Descubra neste artigo um pouco mais sobre esse marco na construção da história do nosso país.

A Primeira República, também conhecida como República Velha, é um marco na história brasileira que teve início no ano de 1889, quando houve a Proclamação da República. O nome República Velha é utilizado em oposição ao período posterior a este, que se iniciou com Getúlio Vargas, o qual foi chamado de República Nova.

Os historiadores costumam dividir a Primeira República em dois períodos distintos: o primeiro período, conhecido como República da Espada, no qual o exército era quem dominava os setores em parceria com republicanos, tal período se estende até a Proclamação da República, sendo que durante tal época havia um certo receio da população pela volta da monarquia pela centralização do poder.

Já o segundo período é marcado pelo poder nas mãos de elites regionais, ficando conhecido assim como República Oligárquica, o qual vai até a Revolução de 1930. Nessa divisão por oligarquias as maiores forças eram de São Paulo e Minas Gerais, as quais faziam um rodízio sobre a presidência, hegemonia a qual foi denominada como política do café com leite, uma vez que o café paulista e o leite mineiro tinham um papel muito importante para economia do país.

Embora estivessem dispostos na Constituição Brasileira de 1891, os limites territoriais do país ainda eram uma questão que gerava bastante conflito, uma vez que não estavam totalmente delimitados. Confira a seguir então algumas das questões de limites pelas quais a República Velha passou durante a sua existência:

Símbolo nacional do país.
Bandeira do Brasil.
(Foto: Reprodução)

Zona de Palmas

Durante o período de 1890 à 1895 a Argentina reivindicou parte do que é hoje a Tocantins e Goiás, atestando que tais regiões fossem entregues a outros países da América do Sul.

O tratado para resolver tal pendência circulou pelos tribunais e ambos os países não chegaram a um acordo, tendo portanto que ser resolvido pelo presidente dos EUA, o qual decidiu pelo favorecimento brasileiro.

Amapá

O 1° Tratado de Utrecht estabeleceu os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa, no entanto após a Revolução Francesa tal limite passou a ser questionado, ficando a cabo do presidente do Conselho Federal Suíço, Walter Hauser, ser o árbitro de tal conflito.

O barão do Rio Branco apresentou os argumentos a favor do Brasil, questão a qual já estudava desde o ano de 1895. No dia 1 de dezembro de 1900 a sentença arbitral foi promulgada, a qual foi favorável ao Brasil, mantendo desta forma a fronteira por meio do rio Oiapoque.

Ilha da Trindade

Tal ilha foi ocupada pelo almirantado britânico até que a diplomacia brasileira resolveu reclamá-la. Entretanto, a alegação era que a ilha havia sido abandonada e a pretensão era de instalar um cabo telegráfico submarino até Buenos Aires.

A Grã-Bretanha desistiu da ilha em 1896, quando o Brasil aceitou ajuda diplomática de Portugal, país o qual tinha documentos históricos a respeito do descobrimento da ilha.

Acre

Entre os anos 1899 e 1903 a Bolívia determinou que o território fosse ocupado, o que resultou na proclamação do Estado Independente do Acre pela própria população brasileira. A questão foi agravada com intenções do governo estadunidense em participar de um consórcio da região, fato o qual quase resultou em um conflito armado de porte internacional.

Para resolver tal problemática o barão do Rio Branco começou as negociações com a Bolívia, pretendendo pagar uma indenização para que o país abandonasse suas pretensões. Em 1909 foi promulgado o Tratado do Rio de Janeiro, o qual incorporou todo o Acre ao Brasil.

Pirara

No século XIX se intensificou a presença de imigrantes ingleses na faixa de divisão com o estado de Roraima, pois havia uma grande indefinição de fronteiras e a pretexto de proteger missionários britânicos que trabalhavam com a catequese para os índios.

Ficou a julgo do rei da Itália, Vítor Emanuel III decidir  quem submeter tal área, o qual pleiteou a maior parte para a Grã-Bretanha.

Além desse conflitos mencionados, o Brasil teve que fixar novos limites territorialistas por meio de tratados com países como a Guiana Holandesa, Colômbia, Uruguai e Peru.

A saída de Graça Foster da presidência da Petrobras

Saiba neste artigo os motivos que fizeram Graça Foster deixar a presidência da Petrobrás. Acompanhe os detalhes aqui!

Conhecida nacionalmente por ocupar um cargo importante na Petrobrás, Graça Foster tomou posse da presidência no mês de fevereiro de 2012. Sua escolha fora feita por substituição de Sérgio Gabrielli que presidia a pouco mais de 7 anos.

Funcionária de carreira, Graça ingressou na Petrobrás no fim da década de 70 e se tornou a primeira mulher no mundo a presidir uma empresa de grande porte.

A chegada de Foster na Petrobrás foi uma tentativa de implantar uma gestão mais técnica e menos política. No entanto a estatal continuou submisso a política de preços e determinações do governo. Principalmente com relação a inflação que, para tentar contê-la, segurou o preço dos combustíveis.

Saída de Graça Foster
Graça Foster – Crédito de imagem: http://www.sobreadministracao.com

Os rumores de que Graça deixaria a presidência da Petrobrás se confirmaram. Também outros cincos diretores da estatal renunciaram os cargos, em um total de sete pessoas.

A saída de Graça

Um dos principais motivos para ter abdicado o cargo está na crise que a Petrobrás vive atualmente.

Também existe um outro agravante que envolve denúncias de lavagem de dinheiro no esquema realizado pelos ex-diretores da estatal, alvo de investigação da polícia federal.

No cenário internacional a Petrobrás está no vermelho. A credibilidade caiu muito com as denúncias de corrupção e também devido a crise que o país vem enfrentando.

Portanto, para colocar a Petrobrás no eixo, foi preciso sacrificar e Graça e sua cúpula, tiveram que renunciar. Antes mesmo de sua saída, ela havia conversado com a presidente Dilma que, na época, não aceitava que ela deixasse a presidência.

Na última conversa que Dilma teve com Graça, viu que a melhor saída era aceitar a renúncia. Assim foi feito. Agora resta esperar para saber quem irá sucedê-la, afim de melhorar ou tentar melhorar a imagem da Petrobrás aqui e no exterior.

Possíveis substitutos de Graça Foster

Em breve os novos ocupantes dos cargos serão decididos na reunião do conselho. Entre os cotados estão o:

  • Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meireles.
  • Murilo Ferreira, atual presidente da Vale.
  • Eduarda La Rocque, ex-secretária da Fazenda do Rio de Janeiro.
  • Rodolfo Landim, com passagens na Eletrobrás e BR Distribuidora.

Seca em São Paulo

É a pior seca que a maior cidade do país enfrenta em 70 anos. Saiba no decorrer desta matéria os principais pontos que ocasionaram o grave problema com a falta de água. Quais medidas a serem tomadas para que o transtorno não repita? Este questionamento e outras informações relevantes sobre o assunto você acompanha aqui no Dicas Free!

É a pior seca que a região metropolitana enfrenta em 70 anos. O ano de 2014 ficará marcado com a estiagem que assola a terra da garoa, deixando milhões de pessoas em estado de alerta quanto ao racionamento de água.

Os níveis dos reservatórios caíram drasticamente em pouco mais de um ano. A situação fez com que as pessoas, mesmo de outros estados, ficassem atentos em relação ao consumo de água. O principal reservatório que abastece a região, o cantareira, baixa cada vez mais a cada dia que passa. As chuvas de pouca intensidade que caem não são suficientes para fazer com que o nível se eleve.

Devido a secura da terra, o solo precisa de umidade ou praticamente que ocorra o encharcamento, assim começará a acumular água. Funcionando como uma esponja.

A pior seca em São Paulo em 70 anos. (Foto:Reprodução)
A pior seca em São Paulo em 70 anos. (Foto:Reprodução)

A esponja, estando seca, suga toda água para o seu interior e depois começa o processo de acumulo das águas na superfície. Da mesma forma, funciona o solo do reservatório.

A seca no sudeste é resultado, principalmente, do desmatamento que vem acontecendo na amazônia. Com a derrubada das árvores, há o impedimento do vapor de água à atmosfera, onde são formadas as nuvens. Não havendo a condensação, impossibilita a formação de nuvens para serem empurradas em direção ao sul do país através dos ventos.

As autoridades pecaram com relação a infraestrutura da cidade. São Paulo é hoje uma selva de concreto com poucas áreas verdes, o concreto juntamente com o asfalto são materiais que ajudam a elevar o calor da região e ainda ajudam algumas catástrofes.

Mais do que nunca o paulistano deve economizar. A seca em São Paulo também serve de exemplo para o restante do país. A população acaba descobrindo que há maneiras de vencer os obstáculos impostos pela estiagem, bem como a invenção de reservatórios domésticos por meio da chuva que cai, reduzindo quase pela metade o consumo de água. Pequenos exemplos podem ser espelhados e seguidos.

Resta aos paulistanos esperar pela chuva abençoada para que os problemas sejam amenizados, os reservatórios devem manter seus níveis normais e às autoridades cabem a melhora no sistema de abastecimento na região.

Quem foi o responsável pelo projeto do real no Brasil?

O plano do real foi um dos projetos sociais mais importantes para o Brasil. Saiba aqui no Dicas Free, quem foi o responsável por ele e como iniciou sua história. Confira!

O plano real foi sem dúvidas o projeto social mais importante já realizado no Brasil, ele foi quem estabilizou boa parte da economia e trouxe diversos  benefícios. Seu objetivo especificamente era a estabilização e as reformas econômicas. Seu início ocorreu por volta do ano de 1994, precisamente no dia 27 de fevereiro.

A medida fez com que fosse instituído a Unidade Real de Valor (URV), houve a partir daí o estabelecimento de regras de conversão e também o uso de valores monetários, fazendo então o que chamaram de desindexação da economia, determinando logo após o lançamento da nova moeda, o real.

De todos os já estabelecidos no Brasil, sem dúvidas o plano do real foi a mais ampla medida econômica já realizada, seu objetivo especificamente era controlar a hiperinflação que estava assustando e regredindo o país. Foram utilizados uma sucessão de instrumentos econômicos. A inflação naquela época chegou a atingir 46,58% no mês de Junho do mesmo ano.

Quem foram os responsáveis pelo projeto?

Uma sucessão de economistas trabalharam de forma intensa para resultar no benefício alcançado ao país, contudo alguns nomes se destacaram como do economista Edmar Bacha que idealizou o projeto, elaborou medidas e executou a reforma econômica e monetária.

Fernando Henrique Cardoso.
FHC (Foto: Reprodução)
Créditos da foto: http://media.sul21.com.br

Todos contribuíram de forma única ao Brasil e ao povo brasileiro, reunidos por um dos maiores responsáveis, o Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Naquela época, o presidente era Itamar Franco que fez todo o processo de autorização aos trabalhos.

No Ministro da Fazenda então se tornou um dos homens mais influentes e fortes do governo, naturalmente foi quem esteve na sucessão de Itamar Franco. Em Outubro daquele ano, Fernando Henrique Cardoso pela maioria de votos foi eleito Presidente da República.

De forma plenamente satisfatória, em pouco tempo o resultado de tanto esforço apareceu. Meses seguintes o plano permitiu que houvesse estabilização da economia. Os pontos altos dessa mudança foram:

  • Redução da inflação
  • Ampliação do poder de compra da população
  • Remodelagem dos setores econômicos nacionais

O programa do real foi quem “salvou” o Brasil das garras da pobreza extrema e da falta do poder de compra. Inicialmente os impostos eram baixíssimos, possibilitando que com apenas R$1, fosse possível comprar muito. O equilíbrio da economia chegou e o país cresceu.

Hoje, a inflação volta a ser uma preocupação nacional, contudo há muito mais controle e organização por parte das autoridades. Os brasileiros esperam que haja o bom senso da então Presidente da República, Dilma Rousseff e o retorno do equilíbrio da economia brasileira.

Qual a idade para se aposentar no Brasil?

Saiba neste artigo qual a idade ideal para se aposentar no Brasil. Confira agora detalhes sobre o assunto!

O brasileiro precisará de um pouco mais de paciência para se aposentar por idade. Sempre que ocorre percentuais que elevam a qualidade e a expectativa de vida dos brasileiros, fica um pouco mais longe o sonho de finalmente deleitar a aposentadoria. Segundo recentes pesquisas, tal expectativa hoje é de 74 anos e 6 meses.

Nova revisão sobre expectativa de vida do brasileiro e aposentadoria

Com a nova revisão, estarão aptos ao aposento somente aqueles que estiverem entre 60 anos no caso das mulheres e 65 no caso dos homens. O Fator Previdenciário foi alterado assim que esteve comprovado o aumento de expectativa de vida. Ou em determinados casos, há necessidade de pelo menos 15 anos de contribuição.

Tal benefício é garantido pela Lei 8.213/91. Dentre todos os benefícios previdenciários, a aposentaria por idade ainda é a mais comum no Brasil. Ela visa garantir ao cidadão que mantenha sua vida comum sem precisar trabalhar por isso. Antigamente, tal benefício era conhecido como “aposentadoria por velhice”.

Idosos conversando.
Idosos (Foto: Reprodução)

Em outros casos, esse tempo é reduzido como por exemplo os segurados rurais que podem se aposentar completando 60 anos para os homens, enquanto para as mulheres essa idade é reduzida em 5 anos, 55. Lembrando também que devem ser observadas as carências e a necessidade do cidadão.

Estão inclusos nos quesitos acima todos que estiverem em situações como:

  • Segurado empregado que presta serviço a empresa rural
  • Contribuinte individual que presta serviço rural
  • Trabalhador avulso da região rural
  • Segurado especial – Produtor
  • Segurados garimpeiros

Uma sucessão de documentos devem ser entregues, esses possuem apenas a finalidade de comprovação da atual idade. Dentre a documentação coletada, teremos:

  • Certidão de registro civil de nascimento ou casamento
  • Título declaratório de nacionalidade
  • Documento que comprove o registro civil

Depois disso, é necessário que o interessado faça comprovação do desenvolvimento de sua atividade com documentos como:

  • Caderneta de inscrição pessoal
  • Certidão de inscrição em órgão de fiscalização profissional
  • Contrato de arrendamento
  • Declaração do ministério público
  • Comprovante de cadastro do INCRA
  • Bloco de notas do produtor rural
  • Declaração do sindicato de trabalhadores rurais

É indispensável que o interessado demonstre carência e necessidade.

Quando começo a receber?

Em primeira instância, será necessário que dê entrada a seu pedido de aposentadoria. A data para obtenção do benefício só será marcada após uma especificação direta de alguns pontos, como:

  • Data do desligamento do antigo emprego
  • Data do requerimento

Para obter maiores informações, será necessário se dirigir até uma agência da Previdência Social e procurar informar-se sobre sua situação atual. Se preferir, também é possível obter solução de suas dúvidas através do site oficial clicando aqui. Em casos de requerer o cálculo da mesma, aqui.

Todo o trâmite dependerá de dois pontos, a idade atual e tempo de contribuição. Caso não possua período de contribuição ou esse tenha sido pequeno ou nulo, será necessário esperar a idade adequada para requerer novamente sua aposentadoria.

História da bandeira do Brasil

A história da bandeira do Brasil é desconhecida por milhões de brasileiros. Quer saber como tudo começou? É simples, confira aqui no Dicas Free!

História da bandeira do Brasil

Tudo começou por volta do ano de 1889, precisamente no dia 19 de novembro, curiosamente 4 dias após a Proclamação da República. A bandeira fora um resultado da tradicional Bandeira do Império Brasileiro. Em primeira instância, o que deveria ser colocado dentro do triângulo amarelo mudou.

A princípio seria utilizado o escudo imperial português que fora devidamente trocado por um circulo azul com estrelas e faixa na cor branca. Pouca gente sabe, mas existe algumas normas que definem específicas dimensões e proporções correspondentes a bandeira. Sempre na seguinte ordem:

  1. Formato retangular verde
  2. Losango amarelo
  3. Esfera azul celeste
  4. Faixa com “ordem e progresso”
  5. Estrelas representando os estados brasileiros

Ao todo são 27 estrelas que retratam o céu anil com estrelas pontiagudas do Brasil, precisamente era categorizado como o céu do estado do Rio de Janeiro. Recapitulando que as mais belas constelações brasileiras são vistas das praias do Rio. 26 delas são representativas aos estados e 1 simboliza o Distrito Federal.

A representação do país.
Bandeira do Brasil (Foto: Reprodução)

A Bandeira não pode ser exposta no período da noite, a não ser que esteja sendo devidamente bem iluminada. É hasteada no período da manhã e recolhida logo pela tarde. É de obrigação nacional que órgãos como:

  • Escolas
  • Ministérios
  • Secretarias de governo
  • Repartições públicas

A tenham como símbolo principal nos escritórios ou demais edifícios do governo. Também é muito solicitada em dias de festa ou luto nacional. Em eventos esportivos onde o Brasil está sendo representado é possível ver várias, não só na platéia como também dentro do local do evento.

O Dia da Bandeira é comemorado em 19 de novembro. Nesse dia são feitas inúmeras apresentações de comemoração cívica, sempre em acompanhamento com o Hino Nacional Brasileiro. Há também outros dois tipos de bandeiras:

  • A Bandeira Presidencial
  • A Bandeira Vice- Presidencial

Curiosidades

Dentre as curiosidades mais importantes nós veremos a representação de 4 cores diferentes, identificando as famílias reais. Contudo, tempos a frente novas identificações segundo as características do Brasil, sendo essas:

  • Representa as matas
  • representa as riquezas do Brasil
  • Azul – representa o céu
  • representa a paz que deve reinar no país

A atual versão da bandeira só obteve ativação no dia 11 de maio de 1992.

Caatinga fauna flora e características

A caatinga é um ecossistema brasileiro que possui características peculiares e uma beleza atípica. Saiba mais sobre o bioma ao conferir por completo este artigo. Confira tudo neste artigo.

Caatinga

De todos os ecossistemas brasileiros, a caatinga é o único tipicamente natural encontrado nas principais regiões onde é comum a seca e as baixas incidências de chuva. Isso, sem dúvidas, torna o lugar ainda mais característico e atípico das belezas naturais famosas e conhecidas no Brasil.

De todo território presente no Brasil, sua ocupação chega a 10% do território brasileiro. Precisamente pode ser encontrada em estados como:

  • Rio Grande do Norte
  • Paraíba
  • Ceará
  • Pernambuco
  • Sergipe
  • Alagoas
  • Bahia
  • Piauí
  • Minas Gerais

Nessa região o interesse pelo desenvolvimento é grande, contudo a seca e o clima semiárido acaba impedindo que seja realizado o plantio e a falta de água é o maior empecilho.

Um ecossistema único no Brasil.
Caatinga (Foto: Reprodução)

Hoje em dia, é certo dizer que cerca de 80% de toda originalidade da caatinga fora afetada, principalmente devido a Colonização na região. Apenas 1% da caatinga é protegida e existe projetos de conservação. Nessa área é combatida a exploração de recursos naturais.

Tentando ajudar o processo de irrigação, foram criados açudes artificiais. Esses açudes ajudam a evitar a seca, mas por outro lado, a prática levou a salinização do solo. Hoje, os dados comprovam que cerca de 40 mil km² já estão em situação de deserto.

Fauna e flora, principais características

A principal característica da flora da Caatinga é a pouca incidência de água e chuva. Todas as suas plantas ficam em estado de fragilidade e algumas vezes até secam. Os galhos costumam possuir um formato retorcido de raízes extremamente compridas e alongadas.

Isso porque acabam por tocar os lençóis de água no subsolo, ajudando a manterem-se vivas. Muitas espécies não fazem reprodução de folhagem ou espinhos, visando especialmente impedir que haja a transpiração e consequentemente a perda de água no corpo.

Dentre os estratos presentes nessa região, estão:

Herbáceo – plantas de altura inferior a 2 metros

Arbustivo – plantas que vão de 2 a 5 metros

Arbóreo – árvores que podem atingir de 8 a 12 metros

A maior parte das plantas costumam manter folhagens baixas e pequenas, categorizadas preferencialmente como xerófilas, que significa de fácil adaptação em qualquer ambiente. Boa parte das plantas quase não possuem folhagem.

Já a fauna é muito rica e bonita. Existem espécies variadas de animais, bem como:

  • Veado-catingueiro
  • Preá
  • Gambá
  • Asa branca
  • Arara azul
  • Cutia
  • Cachorro do mato
  • Insetos
  • Aracnídeos
  • Roedores

Segundo os dados, o conhecimento que se tem é de que existe cerca de 45 tipos de serpentes, 47 tipos de largados, 44 tipos de anuros, 4 quelônios e 7 tipos de anfíbios. Os brejos são bastante comuns, considerados verdadeiros oásis no deserto. As áreas são geralmente ricas em nutrientes, ainda que a seca seja duradoura.

É possível que na região ainda haja a cultura de cultivo. O nome da Caatinga veio dos índios, o tupi guarani e significa Mata Branca, isso devido a falta de verde e árvores.

Crise de 1929 no Brasil e no mundo resumo completo

A crise de 29 foi uma das maiores quedas do liberalismo econômico. Entenda como tudo aconteceu e os efeitos desse fato histórico. Confira.

Logo após a primeira guerra mundial, as potências europeias entraram na grande empreita de reconstrução não só de seus países, mas também de suas economias que estavam profundamente abaladas pelo conflito. Apesar disso, muitos países exportadores de produtos e matérias primas saíram beneficiados durante e após o conflito.

Um desses grandes beneficiados foram os Estados Unidos que passou a exportar todo tipo de produto para Europa e demais países afetados pela guerra. Essa grande onda de exportação gerou o que chamamos de “os loucos anos 20”, um período de imensa prosperidade, superprodução, excesso de consumo e de muita riqueza para esse país.

As motivações da crise – os anos 20

A prosperidade dos Estados Unidos era enorme, tal qual criou uma ilusão, tanto entre os consumidores, como entre os grandes investidores, industriais e afortunados de que nunca iria acabar. O governo fazia planos para estimular o consumo como o “American Way of Life” (estilo de vida americano). Grande parte desse aumento grotesco no consumo foi devido as novas tecnologias industriais, o desenvolvimento dos setores trabalhistas, o protecionismo e a grande quantidade de exportações. Os Estados Unidos eram a grande potencial mundial, não só bélica (naquele momento) mas econômica.

Fila de desempregado dos Estados Unidos (foto: reprodução)
Fila de desempregado dos Estados Unidos (Foto:Reprodução)

As bolsas de valores subiam constantemente e os entusiastas em investimentos gastavam suas fortunas em ações empresariais e outros negócios. Tudo ia bem e a prosperidade econômica parecia não tem fim. Apesar disso, em junho de 1929 as exportações dos Estados Unidos começaram a cair e o país começou a enfrentar uma leve recessão.

O que estava acontecendo era que a superprodução dos Estados Unidos não estava sendo vendida em totalidade, ou seja, os países antes devastados pela guerra estavam comprando cada vez menos produtos norte americanos, principalmente devido a recuperação da industria, agricultura e economia daqueles países.

A crise de 29

A recessão preocupava alguns setores americanos, mas não abalou de primeira a economia norte americana. Porém, as empresas começaram perder os lucros de antes por não conseguirem vender a superprodução, funcionários começam a ser demitidos, os preços dos produtos começam a subir e o comércio fica praticamente paralisado.

A estagnação e queda da economia fez com que os valores da ações da bolsa caíssem significativamente. Da noite para o dia, milhares de pessoas possuíam ações que não valiam nada. Uma grande correria na bolsa de Nova York se estendeu na tentativa de vender ações a todo custo, porém, após o dia 24 de outubro daquele ano, a bolsa já estava quebrada.

Os Estados Unidos entrou em uma imensa pobreza, desencadeando tempos difíceis para milhares de famílias que passaram a viver em estado de miséria. Parecia ser o fim do capitalismo e do liberalismo econômico, pois no lado da União Soviética nada foi sentido, tendo em vista de que não participava em nada com o sistema capitalista.

Os países Europeus que estavam recuperando a economia também entraram em uma grande quebra. Isso aconteceu porque os Estados Unidos também era um grande comprador desses países. Como em uma pilha de dominós, cada país quebrado resultava em menos exportação e importação para outro país, que também quebrava.

A medida encontrada pelos Estados Unidos para enfrentar a crise foi na interferência estatal na economia, reduzindo as práticas liberais. A injeção de capital estatal de incentivo a produção e a consolidação do princípio de Estado de bem estar social, aos poucos fez com que a economia norte americana caminhasse a recuperação.

Apesar disso, a crise só se finda com a Segunda Guerra mundial, onde as taxas de desemprego cai drasticamente (devido os soldados irem para o front), a industria e a agricultura novamente é aquecida pelas demandas bélicas, alimentícias, de vestuário e demais produtos e matérias primas para exportação aos Aliados.

No Brasil

O Brasil, na década de 2o, vivia em uma espécie de monopólio de exportação onde o produto mais exportado era o café. Como a presidência do país era revezada entre os maiores Estados produtores de café (São Paulo e Minas Gerais), a economia brasileira era inteiramente voltada em defesa do setor cafeeiro.

Os Estados Unidos eram o grande comprador de café brasileiro e com a crise, as exportações caíram drasticamente, resultando na baixa econômica. O Brasil viveu tempos difíceis, pois a maioria dos produtos consumidos no país eram importados. Com a crise, o número de exportações dos países industriais diminuía e o Brasil também passou a importar menos.

Apesar das dificuldades econômicas, esse cenário foi aproveitado não só pelo Brasil, mas por outros países não industrializados. As agro exportações subiram com o tempo e uma grande variedade de produtos ganhou importância. O Governo ditatorial de Getúlio Vargas (a partir de 30 com o golpe de Estado) põe em prática uma série de medidas que reconfigurava o cenário trabalhista no país e iniciava os surtos mais importantes de industrialização do país.