Responsáveis pela greve de 1917

A greve geral de 1917 foi um dos fatos históricos mais expressivos das organizações de trabalhadores brasileiros. Mais informações sobre o assunto você acompanha no decorrer desta interessante matéria.

Durante a primeira República brasileira, o país passou por um dos seus primeiros processos de industrialização que instalou principalmente a indústria têxtil em São Paulo, Rio de Janeiro e no Sul do país, primeiramente. A instalação dessas fábricas permitiu que surgisse uma classe operária no Brasil que mais tarde uniria forças para cobrança de direitos.

O contexto financeiro do Brasil, apesar da industria que dava seus pequenos passos, era basicamente alimentado pelo capital do setor cafeeiro, maior produto de exportação do país naquele período. Para garantir a proteção desse setor, as oligarquias alternavam o poder entre paulistas e mineiros (maiores produtores) na chamada política do café com leite.

Entendendo os precedentes e demais contextos

Como já dito, o poder do país estava nas mãos das oligarquias do café, essa mesma que acabou por chamar vários imigrantes para trabalhar nas lavouras após a abolição da escravidão em 1888. O país recebeu principalmente espanhóis e italianos que vieram e se estabeleceram tanto nas lavouras como nas cidades, trazendo com eles, além de outros ideais de trabalho, esperança de uma vida melhor.

Grevistas em São Paulo - 1917 (foto: reprodução)
Grevistas em São Paulo – 1917 (Foto: Reprodução)

Devido as péssimas condições de trabalho nas lavouras, em parte por não haver uma legislação trabalhista no país (a CLT só se concretizará no Estado Novo de Getúlio Vargas), vários italianos fugiram para as cidades onde se estabeleceram e iniciaram os trabalhos no setor industrial como operários. A situação econômica do país já não ia muito bem e os preços estavam em alta, isso somado aos baixos salários, já era motivo de bastante descontentamento. Essas motivações, quando intensificadas, geraram motivos suficientes para uma revolta entre italianos, espanhóis e brasileiros.

O preço da Guerra

A partir de 1915, a Europa iniciava o que mais tarde seria conhecido como primeira guerra mundial. Como as demandas dos esforços militares eram cada vez maiores, vários países tiveram que exportar mais matéria prima e demais produtos. O Brasil apoiava a Tríplice Entente, fato que proporcionou altas exportações de produtos agrícolas.

O grande problema das super exportações era que para suprir as demandas europeias, a economia brasileira começou a utilizar grande parte dos produtos que eram comercializados internamente no país, fazendo com que a falta dos produtos aumentasse os preços e, dessa forma, encarecendo a já deficiente qualidade de vida do operário e cidadão brasileiro em geral.

Em fato de comparação, um operário deveria ganhar o dobro de seu salário para sustentar uma família com dois filhos. Devido a esses motivos, além do trabalho infantil, das pesadas cargas horárias e da falta de legislação trabalhista, um grande movimento operariado começou a se levantar entre essa classe no país.

A greve geral

A greve era quase inevitável, visto que a criação de comitês grevistas com a participação de italianos, espanhóis e brasileiros, estavam se organizando de forma extremamente satisfatória. Os primeiros movimentos se iniciaram logo no início do ano de 1917 em algumas fábricas têxtil no centro de São Paulo. Logo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul entrariam no movimento somando greves em todo o país.

O pico da movimentação popular aconteceu em julho, onde uma greve geral assolou o estado de São Paulo, com participação até mesmo de funcionários públicos. Cerca de 70 mil pessoas aderiram a greve que estava sendo tratada de forma truculenta pelos policiais do Estado. Em uma ocasião, um jovem espanhol chamado José Martinez foi morto pela ação da cavalaria. Esse foi o motivo para que milhares de pessoas se reunissem no enterro do operário, fato que deu ainda mais força para o movimento.

O jornalista Edgard Frederico Leuenroth não só deu apoio ao movimento operário, como assumiu a responsabilidade de lidera-lo e articula-lo. Estando a frente desse movimento, o jornalista acabou sendo preso mas pôde negociar as exigências da greve junto ao governo. Entre as exigências, estavam o aumento de 35% do salário, a proibição do trabalho para menores de 14 anos, a não alocação de trabalhadores de 18 anos e mulheres em trabalhos noturnos, a pontualidade no pagamento dos salários, a soltura dos participantes presos durante as greves e dentre outros.

Os donos das fábricas trataram de conceder o aumento pedido pelos grevistas imediatamente após as negociações. Alguns tópicos foram discutidos depois e parte deles foram atendidos. Com parte das exigências atendidas, a greve se findou e os trabalhos retornaram o mais rápido possível.

Como e onde foram fundadas as primeiras cidades no Brasil

Confira neste artigo em detalhes quais foram e como surgiram as primeiras cidades do Brasil. Mais informações sobre o assunto você acompanha no decorrer da matéria.

Por volta de 1400, Portugal inicia sua grande empreita nas Grandes Navegações, que lhe rendeu um novo caminhos para fazer comércio com a Índia, além da chegada em vários lugares do mundo, estabelecendo colônias em localidades na Ásia, na África e na América do Sul, como foi o caso da colônia brasileira.

O Brasil foi por muito tempo a colônia mais bem estruturada e mais lucrada do Estado de Portugal, porém, principalmente em meados de 1500, não foi assim. Apesar de ser uma ótima descoberta, os portugueses não acharam nada de grande valor por aqui para concentrar mais investimentos inicialmente, fazendo com que a ocupação se baseasse em pequenas feitorias dedicadas a extração do pau Brasil.

Dessas feitorias, nasceram as primeiras Vilas da colônia brasileira, que foram dadas mais atenção principalmente com a divisão do território em capitanias hereditárias. Por Vila ser um tipo de povoamento e Cidade ser outro diferente, nesse artigo, falaremos sobre a primeira Vila e a primeira Cidade do território brasileiro.

Vila de São Vicente

O território referido no título era uma ilha e só foi tomada em conhecimento pelos portugueses na expedição comandada por Gaspar de Lemos em 1502, que batizou a ilha com o nome de Ilha de São Vicente em homenagem ao padroeiro de Portugal. Apesar da “descoberta”, o local já era habitado por povos indígenas da etnia Tupiniquim, principalmente.

Atual cidade de São Vicente (foto: reprodução)
Atual cidade de São Vicente (Foto: Reprodução)

Anos mais tarde, o Fidalgo Português Martim Afonso de Sousa foi nomeado pela coroa portuguesa como donatário (capitão) de duas capitanias no sistema das capitanias hereditárias adotado para a administração das terras da América Portuguesa. Em 1532, funda a Vila de São Vicente, até então a primeira vila portuguesa na América e primeira vila do Brasil.

O estabelecimento na região não se deu de forma pacífica, visto que  algumas etnias indígenas se opuseram ao invasor europeu. Um série de batalhas contra os povos indígenas se sucedeu para que a vila fosse implantada. Ao final, São Vicente possuía um pelourinho, uma igreja e uma câmara onde aconteceram as primeiras eleições em solo brasileiro.

A atividade econômica escolhida para São Vicente foi o cultivo de cana de açúcar, portanto, a construção de engenhos para manufatura da cana também se iniciou. Para ajudar nas demais necessidades alimentícias dos moradores, a agricultura de subsistência se desenvolveu e as primeiras cabeças de gado a viram para o Brasil desembarcaram na vila para o abastecimento e desenvolvimento da pecuária em 1534.

Salvador (São Salvador da Bahia de todos os santos)

Salvador foi a primeira cidade do Brasil, nascendo não só já cidade, como já capital da colônia e cosmopolita. A cidade deveria ser construída por ordem do rei Dom João III de Portugal que queria iniciar o processo de ocupação e povoamento do território brasileiro. Dessa forma, a cidade de Salvador foi planejada e executada pelos portugueses no século XVI.

Elevador Lacerda - transporte entre a cidade baixa e alta. Salvador, Bahia (foto: reprodução)
Elevador Lacerda – transporte entre a cidade baixa e alta. Salvador, Bahia (Foto:Reprodução)

Em 1549, a expedição do governador geral do Brasil Tomé de Sousa, chega ao território onde seria construída a futura capital da colônia. A expedição contava com três naus, duas caravelas e um bergantim, trazendo cerca de 1000 pessoas, entre elas mais de 300 servidores públicos assalariados, um médico, um farmacêutico, jesuítas, militares, fidalgos e alguns degredados para compor o contingente humano.

A cidade deveria ser construída de acordo com as especificações do rei, que determinava fortificações que seguissem o traçado do terreno e a divisão entre cidade alta (onde ficaria a administração pública) e cidade baixa (onde ficaria as atividades portuárias e comerciais). Os projetos da cidade de Salvador muito se assemelhavam com Lisboa, por exemplo e outras cidades costeiras de Portugal que seguiam a lógica de cidade fortificada.

Logo em 1553, uma nova expedição trouxe mais 260 pessoas para morar em Salvador, entre elas alguns jesuítas como José de Anchieta e uma boa quantidade de orfãs para serem noivas de alguns moradores (vieram por exigência dos próprios moradores da primeira expedição que se queixaram pela falta de mulheres).

Pedras preciosas brasileiras mais valiosas

Confira neste artigo algumas pedras preciosas que só podem ser encontradas no Brasil. Mais informações sobre o assunto e algumas características sobre elas você acompanha no decorrer da matéria.

O Brasil possui uma longa história (pouco mais de 514 anos de existência), além de uma culturalidade riquíssima, plural e imensamente pulsante e transformadora. Por mutos séculos, nossa terra foi vista de várias formas, inicialmente como uma terra de mistérios, logo depois como um paraíso, um lugar para fazer fortuna e também para ter uma vida nova.

Fato é que desde a ocupação dos portugueses, o potencial dessa colônia já se fazia presente principalmente em riquezas naturais. Isso foi mais explorado principalmente durante meados do século XVIII para o XIX, no conhecido período ou ciclo do ouro no Brasil colônia. Durante esse período, a colônia brasileira foi a maior exportadora de pedras e metais preciosos do mundo.

Apesar da febre do ouro ter passado há alguns séculos, o Brasil ainda tem suas reservas minerais a serem garimpadas tanto para a coleta de ouro, como de outras pedras preciosas. Algumas dessas pedras só existem em território brasileiro, e agregam valores exorbitantes, configuradas entre as pedras mais valiosas do mundo.

Dom Pedro – Aquamarine

Dom Pedro (foto: reprodução)
Dom Pedro (Foto: Reprodução)

A primeira pedra a figurar a lista de pedras brasileiras mais preciosas não entra pelo seu valor, apesar disso, acredite o valor é exorbitante,  mas pela sua incrível beleza nunca antes vista. A pedra Aquamarine pode ser encontrada em outros lugares do mundo, porém, o maior exemplar foi encontrado no Brasil e recebeu o nome de nosso antigo imperador, Dom Pedro.

A pedra bruta foi lapidada pelo joalheiro alemão Bernd Munsteiner, que escolheu o formato ideal para ela. Atualmente, a Aquamarine Dom Pedro está em exposição em um museu de Washington, nos Estados Unidos.

Esmeralda da Bahia

Esmeralda Bahia (foto: reprodução)
Esmeralda Bahia (Foto: Reprodução)

Essa peça encontrada no Brasil, possui um exorbitante valor agregado em cerca de 700 milhões de reais. O motivo? Basicamente, a peça é uma pedra que possui uma enorme  quantidade de esmeraldas verdes na parte interna e externa, pesando aproximadamente 300 quilos.

Atualmente a Esmeralda Bahia está também nos Estados Unidos mas não possui dono. Isso aconteceu devido a disputas judiciais ainda não resolvidas entre pessoas que alegam serem os donos da preciosidade.

Turmalina Paraíba

Turmalina Paraíba (foto: reprodução)
Turmalina Paraíba (Foto: Reprodução)

Atualmente uma das pedras mais preciosas do mundo e que se tornou moda entre os milionários, a Turmalina Paraíba. Trata-se de uma pedra de coloração azul única, brilho incomum e de uma pureza digna dos contos e fadas. Fato é que essa pedra realmente possui tais artifícios, sendo comercializada em vários países da Europa.

A Turmalina Paraíba só pode ser encontrada, até onde se tem notícia, no Brasil,  mais especificadamente no Estado da Paraíba. Para se ter uma ideia, uma única grama dessa turmalina (cerca de 5 quilates) vale entorno de 1 milhão de reais.

Lista de animais em extinção no Brasil

Conheça neste artigo as principais espécies de animais em extinção no Brasil. Mais informações sobre estes animais você acompanha aqui no DicasFree.

O processo de colonização do Brasil pelos portugueses ergueu nossa nação em meio a terras desconhecidas, perigosas e muitas vezes inesperadas. A civilização brasileira, desde seus primórdios, estabeleceu sua ocupação no território no eterno confronto contra a natureza que hora devastava, hora apenas atrapalhava os planos de plantios e construções.

Com o crescimento econômico do país, as demandas exportadoras e a urbanização da população, mais e mais o homem foi desmatando, ora para construir cidades e assentar plantações, ora pra colher da mata aquilo que agregava valor, como madeira, água, metais preciosos, e até mesmo animais. O crescimento da industria nacional  também contribuiu para uma série de fatores que afetaram de fato a fauna do país.

O desenvolvimento que passamos e ainda estamos passando é amplamente necessário para a melhoria de vida dos brasileiros e para a construção de um país cada vez melhor. Porém, algumas medidas podem ser tomadas para evitar maiores danos as áreas verdes que sobraram no país.

Pensando nesses tantos fatores, o DicasFree separou uma pequena lista com os animais em perigo de extinção no Brasil, evidenciando seus potenciais motivos para conscientizar a população e informar sobre o assunto.

Arara Azul

Iniciamos a lista com um dos animais mais conhecidos do Brasil. A Arara Azul teria muito potencial para ser símbolo oficial do país, se não fosse o seu desaparecimento em seus habitats.

Arara Azul (Foto:Reprodução)

Antes, era facilmente encontrada pelos céus do norte e da mata alântica, hoje a Arara Azul corre risco de extinção. Os principais fatores foram não só os desmatamentos para o plantio ou processos urbanizadores, mas também a caça predatória. Com um alto valor internacional de sua plumagem, o tráfico ilegal dessa espécie vem crescendo consideravelmente.

Ariranha

Ariranha (foto: reprodução)
Ariranha (Foto: Reprodução)

A Ariranha, também conhecida como lontra em algumas regiões, também enfrenta uma grande baixa em sua população no decorrer dos anos. Um dos principais responsáveis é sem dúvida a poluição dos rios provocada pelo descarte de resíduos industriais, principalmente os que contém mercúrio. A caça predatória também assume parte nesse sentido.

Cervo do pantanal

Cervo do Pantanal (foto: reprodução)
Cervo do Pantanal (Foto: Reprodução)

Esse é considerado o maior cervídeo da América do Sul e pode ser encontrado tanto no pantal, como na região amazônica e no cerrado brasileiro. Os principais responsáveis pelo perigo de extinção dessa espécia são os desmatamentos e a caça predatória do animal.

Macaco-Aranha

Macaco aranha (foto: reprodução)
Macaco-aranha (Foto: Reprodução)

Essa espécie de macaco pode ser encontrada do Estado do Pará e Mato Grosso e é caracterizada pelos longos braços e pernas, assemelhando-se a uma aranha. Atualmente encontra-se em perigo vulnerável de extinção. Além do desmatamento, o animal é vítima do tráfico ilegal de animais.

Lobo-Guará

Lobo Guará (foto: reprodução)
Lobo-Guará (Foto: Reprodução)

Nativo da região do Cerrado, dos Pampas gaúchos e no pantanal, o Lobo Guará é o maior canídeo mamífero da América do Sul e encontra-se na lista de perigo de extinção principalmente devido ao desmatamento de seu habitat para fins agrícolas.

Onça Pintada

Onça pintada (foto: reprodução)
Onça pintada (Foto: Reprodução)

Esse enorme animal (considerado o maior felino das Américas) pode ser encontrado no Pantanal, na região amazônica e Cerrado brasileiro. A Onça Pintada é vítima principalmente da caça predatória de fazendeiros que desejam proteger o seu rebanho, naturalmente presas fáceis para o animal. A espécie também enfrenta a caça com o objetivo da retirada da pele, tendo em vista que possui altíssimo valor internacional para confecção de roupas e acessórios vestíveis.

Tamanduá Bandeira

Tamanduá Bandeira (foto: reprodução)
Tamanduá Bandeira (Foto: Reprodução)

Esse tamanduá se caracteriza principalmente por sua pelagem na calda que se assemelha a uma bandeira estiada. Pode ser encontrado na Mata Atlântica, Amazônia e Cerrado e está em perigo de extinção devido o desmatamento e queimadas de grandes áreas para  fins agrícolas ou criação de gado.

Tartaruga de Couro

Tartaruga de Couro (foto: reprodução)
Tartaruga de Couro (Foto: Reprodução)

Considerada a maior espécie de tartaruga marinha do mundo podendo ser encontrada em quase toda a costa brasileira. A Tartaruga de Couro possui um longo casco com grandes elevações em forma de linhas características. O principal problema é a pesca ilegal da espécie para a venda em outros países onde o consumo da carne e a utilização do óleo extraído são legalizados.

Peixe-Boi-Marinho

Peixe boi marinho (foto: reprodução)
Peixe-boi-marinho (Foto: Reprodução)

O peixe boi marinho ou manati hoje é reconhecido como o mamífero aquático da costa brasileira (chegando a 4 metros de comprimento) e também em maior perigo de extinção no Brasil. Tipicamente encontrado desde o litoral norte americano, passando pela América Central e por último, no Nordeste brasileiro, essa espécie é cada vez mais acometida pela pesca acidental no animal.

Mico-leão-da-cara-preta

Mico leão da cara preta (foto: reprodução)
Mico-leão-da-cara-preta (Foto: Reprodução)

Existe uma discussão quanto o parentesco direto com a mico-leão-dourado, sendo até mesmo considerado por alguns cientistas como uma espécie a parte. Fato é que essa espécie de primata brasileiro é a que está em maior risco de desaparecer do país entre os primatas. Encontrado principalmente na Mata Atlântica, o desmatamento ocorrido pela urbanização durante os séculos fez com que o número populacional se reduzisse drasticamente. Atualmente, há entorno de 300 animais dessa espécie.

 

Média de impostos no Brasil

A média de arrecadação de impostos no Brasil é uma das maiores da América Latina, abaixo apenas da Argentina. Entenda os percentuais neste artigo.

Média de impostos no Brasil

A média de impostos no Brasil é hoje uma das maiores com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e no ano retrasado fora a segunda maior da América Latina, estando abaixo apenas da Argentina. Ultrapassando dessa maneira a média que fora estabelecida dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O percentual atingido aqui é de 36,3% do PIB há dois anos atrás (2012). Por pouco, abaixo da Argentina com 37,3%. Os mesmos dados foram divulgados pela OCDE, responsável pela avaliação e cálculos. Esses países são os únicos que ultrapassam a base de arrecadação média, que chega a 34,6%.

Cerca de 34 países estão reunidos como avaliados, levando em consideração seu desenvolvimento e riqueza, industrializados e com economias que chegaram a ponto de emergentes. Dentre esses teremos alguns países ricos e com baixo percentual de arrecadação, como:

  • Estados Unidos
  • Alemanha
  • Reino Unido

Outros menos desenvolvidos, obtiveram menores percentuais, como:

Os impostos são calculados com base em dados, o processo é feito por economistas.
Calcular impostos (Foto: Reprodução)
  • Guatemala
  • República Dominicana

Estando eles com cerca de apenas 13,5% a média do PIB. A variação ocorre com maior destaque em outros países como a Dinamarca e o México. Entre 48% e 18,9%.

Segundo as pesquisas, a arrecadação que diz respeito aos impostos aumentou consideravelmente na América nos últimos 20 anos em cerca de 13 países que fazem parte dos cálculos da OCDE, enquanto apenas 4 deles obtiveram diminuição na arrecadação dos impostos, sendo esses:

  • Chile
  • Guatemala
  • México
  • Uruguai

Enquanto isso, na Costa Rica obteve-se o mesmo limite percentual de arrecadação.

Segundo as informações emitidas pelo órgão, teremos a seguinte pesquisa relacionada a arrecadação de impostos em bases médias:

  • Argentina – 37,3%
  • Brasil – 36,3%
  • Uruguai – 26,3%
  • Bolívia– 26%
  • Costa Rica – 21%
  • Chile – 20,8%
  • Equador  – 20,2%
  • México – 19,6%
  • Colômbia – 19,6%
  • Nicarágua – 19%
  • Panamá – 18,5%
  • Peru – 18,1%
  • Paraguai – 17,6%
  • Honduras – 17,5%
  • El Salvador – 15,7%
  • Venezuela – 13,7%
  • República Dominicana – 13,5%
  • Guatemala – 12,3%

A soma total de impostos pagos anualmente no Brasil é de R$1,59 trilhões de reais. Todo o dinheiro é direcionado a arrecadação tributária. Superando até mesmo os países mais ricos.

Corrida pelo ouro no Brasil

A corrida ou febre do ouro foi um importante marco na história do Brasil desde os tempos da colônia. Acompanhe o artigo para saber mais detalhes sobre o assunto.

Desde que Pedro Álvares Cabral pisou nas terras que futuramente seriam brasílicas, a intenção de obter riquezas naturais já se fazia presente. Na carta de Pero Vaz de Caminha sobre o primeiro contato dos portugueses em nosso continente registra uma diálogo com povos indígenas que, por meio de gestos indicaram a presença de metais preciosos em sua terra.

Apesar disso, os esforços de Portugal estavam concentrados em outras províncias além mar e as primeiras expedições ao Brasil viriam anos mais tarde. Inicialmente com a extração do pau-brasil (origem do nome da colônia e gentílico brasileiro) e posteriormente com o plantio do açúcar, Portugal conseguiu assegurar lucros no comércio marítimo com a Europa.

A febre do ouro – um início bem-vindo

A descoberta do ouro se deu em um momento muito oportuno. O açúcar da colônia brasileira que antes assegurava um comércio praticamente de monopólio para Portugal, agora encontrava um concorrente a altura. Os canaviais holandeses cultivados nas Antilhas acabaram tendo qualidade similar ao da América, porém com preço baixo devido a proximidade com a Europa.

Mineração no Brasil (foto: reprodução)
Mineração no Brasil (Foto: Reprodução)

O monopólio chegava a  fim e a força dos grandes canaviais brasileiros entrava em decadência. A colônia entrara numa crise e outra fonte de renda deveria surgir para restabelecer a economia. Nesse contexto em pleno fim do século XVII, os primeiros indícios de ouro são encontrados por bandeirantes numa região pertencente a província de São Paulo, mais tarde conhecida como Minas Gerais.

Antes mesmo de lucros surgirem, a notícia da descoberta do ouro na colônia se espalhou e cruzou o atlântico. Portugueses de todos os cantos da colônia e de Portugal se aventuraram à região aurífera que mais tarde se tornaria Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), e outras como Mariana e São João Del Rei.

A Febre do Ouro teria um importante papel para a extração desse metal precioso. Uma vez que muitas pessoas dispostas a investir tudo o que tinham na coleta do ouro, maior quantidade seria retirada e Portugal teria mais lucros na cobrança de impostos. Assim começava a corrida pelo ouro brasileiro.

A vida aurífera

No século XVII, a quantidade de metais preciosos no tesouro de um país determinava sua força, seu prestígio e sua economia. Tratava-se no metalismo, onde praticamente a melhor moeda internacional não se tratava de libras, mas sim de ouro e prata. A importância e o valor desses metais atraíram milhares de pessoas ao Brasil e a Potosí, por exemplo.

Enriquecimento fácil era o que os aventureiros buscavam. Porém, a realidade nas minas era dura. Devido a distância das principais cidades coloniais, o preço de todo material, alimentação e mão de obra era bem acima da média. Para ter um bom lucro, o investidor deveria ter uma grande quantidade de escravos e muito capital para continuar a compra desses, pois o falecimento de escravos era muito frequentes. As péssimas condições de trabalho contribuíam largamente para isso.

Ladeira tortuosa na atual Ouro Preto - MG (foto: reprodução)
Ladeira tortuosa na atual Ouro Preto – MG (Foto: Reprodução)

Quem visita a atual cidade de Ouro Preto faz uma viagem no tempo. Tudo é belo, antigo e imponente. Mas os lindos casarões, a ruas tortas e cansativas ladeiras de pedrinhas denunciam uma difícil vida na antiga Vila Rica, frequentemente narrada pelos guias turísticos do local. Escravos que subiam e desciam as cansativas ladeiras carregando barris de água e ouro todos os dias, a escassez de alimentos, os preços absurdos, o alto risco no garimpo e a sensação de estar preso em um mundo de horrores é altamente perturbadora. Um guia diria: houveram pessoas que morreram de fome, porém com potes abarrotados de ouro em suas residências.

Administração do Ouro

Apesar de muitas dificuldades, o enriquecimento de fato veio para muitas pessoas e os lucros de Portugal nunca foram tão altos. O Brasil exportou toneladas de ouro e as cidades auríferas desfrutaram de muito renome e prosperidade econômica e estrutural. Melhorias na qualidade de vida, aquecimento do comércio, construção de escolas, igrejas, teatros e órgãos públicos marcaram esse rico período.

Isso foi possível porque grande parte do ouro ficava no Brasil. As casas de fundição determinavam de 20% (um quinto) de todo e qualquer ouro minerado deveria ser destinado ao pagamento de impostos a Portugal. Dessa forma, os dois lados saíam ganhando no comércio de ouro, apesar das coisas serem mais difíceis no Brasil.

Além do imposto do quinto, Portugal estipulava uma quantia base a ser recolhida anualmente nos impostos. Caso a arrecadação não atingisse esse número, as tropas portuguesas iniciavam o processo de derrama. Consistia em tomar a força os bens preciosos dos habitantes das cidades auríferas a fim de bater a meta anual.

Tanto os impostos como a derrama foram motivos para diversas revoltas nesse período. A mais famosa, Inconfidência Mineira ocorreu em 1789 e foi sufocada pelas tropas portuguesas. Durante aproximadamente oitenta anos, a colônia brasileira foi a mais importante no setor aurífero mundial.

Tomorrowland Brasil: Data, local e preço dos ingressos

O maior Festival de Música Eletrônica do planeta tem parada certa aqui no Brasil no ano de 2015. Quer saber das últimas notícias sobre a festa? Confira este artigo e tenha mais informações sobre o evento!

Tomorrowland Brasil

O Tomorrowland é um festival de música eletrônica que acontece anualmente. A cada ano, um país é escolhido como sede responsável pelo evento, esse ano, para a sorte dos brasileiros o festival acontece aqui! Isso mesmo, no Brasil. O evento acontecerá na cidade Itu, São Paulo.

Muitos são os interessados. A informação oficial terá inicio no dia 01 de Maio e terminará dia 03. A Fazenda escolhida como sede é a Maeda. Em totalidade, haverá 150 atrações diferentes, 6 palcos de música eletrônica e uma área equivalente a 1,2 milhões de metros quadrados.

O tema da festa é: “The Book of Wisdom” que significa “O Livro da Sabedoria”. Mesmo tema da festa quando aconteceu na Bélgica, ano de 2012 e em Atlanta em 2013. Como sempre, um acampamento será montado envolto as áreas principais, nesses arredores serão disponibilizadas estadias.

Maior evento de música eletrônica do mundo.
Tomorrowland Brasil (Foto: Reprodução)

As mais básicas são cabines suspensas do chão e mais sofisticadas são chalés, cerca de 82 ao todo. Para saber sobre as acomodações, você poderá acompanhar o site oficial, clicando aqui. A programação só será divulgada a partir do mês de Agosto, mas já fora revelado que vem coisa boa por aí.

A venda tem início no mês de setembro, precisamente no dia 06, ao meio dia. Se você quer comprar o seu, não perca tempo, estima-se que cerca de 60 mil ingressos sejam vendidos em questão de algumas horas. O bom é que já houve a divulgação dos preços de ingressos.

A venda é feita em passaportes (que valem para os três dias) ou individual, para apenas um dia de festa. Então vamos aos preços!

Passaporte 3 dias

1° lote – R$699,00

2° lote – R$799,00

3° lote – R$899,00

Passaporte 3 dias  VIP

(esse passaporte inclui vista privilegiada, áreas de relaxamento, aperitivos, acesso exclusivo, opções de comida gourmet)

1° lote – R$1699,00

2° lote – R$1799,00

3° lote – R$1899,00

Individual 1 dia

1° lote – R$299,00

2° lote – R$349,00

3° lote – R$399,00

Depois de tudo pronto, é esperar ansiosamente para que o mês de maio chegue logo e já adiantar que o ano de 2015, PROMETE! Ah! Não se esqueça de se cadastrar no site oficial do Tomorrowland, através desse link aqui. Aproveite bastante e tire muitas fotos!

Símbolos nacionais

Desde o ano de 1971, o Brasil é um pais cheio de símbolos nacionais. Se você também se interessa pelo assunto e gostaria de saber quais são os símbolos brasileiros, confira este artigo.

Símbolos nacionais

Desde o ano de 1971 os símbolos são usados para identificar algo no país no futebol. Isso ocorreu através da Lei 5.700 que faz determinações referentes a simbolar muitos elementos nacionais. Além disso, ela também define a maneira como utilizá-los e estabelece padrões e formatos.

Para a nação brasileira, eles são de extrema importância. Fazendo representação do Brasil, dentro e fora dos territórios nacionais. Sendo assim, deve haver respeito patriota por parte de todos os cidadãos.

São utilizados em:

  •  Cerimônias
  • Documentos oficiais
  • Eventos
  • Localidades oficiais

Símbolos e seus significados

Brasão ou também, armas nacionais

Símbolo que indica as forças brasileiras de armamento e justiça.
         Brasão Nacional          (Foto: Reprodução)

Nesse símbolo, o desenho é de um escudo circular que possui várias estrelas centrais, esse está dentro de uma outra estrela verde e amarela de 5 pontas. As estrelas centrais significam o cruzeiro do sul que está sob uma espada.

Também é possível avistar ramo de café na área direita, enquanto na esquerda localizamos um de fumo. Na área debaixo, possui também uma faixa preenchida com a seguinte frase:

“República Federativa do Brasil”

Um pouco mais abaixo, nós veremos “15 de Novembro de 1889”.

Bandeira Nacional

Muito utilizada em eventos esportivos e brasileiros.
           Bandeira do Brasil            (Foto: Reprodução)

O círculo central da bandeira representa o azul do céu brasileiro, ele carrega uma faixa central que indica a seguinte frase:

“Ordem e Progresso

Também é composto por cerca de 27 estrelas que representam unicamente todos os estados brasileiros, precisamente 26 estados e o Distrito Federal. Um pouco afora está um losango de amarelo vivo que simboliza o ouro. Por fim, teremos um retângulo totalmente na cor verde.

Esse faz menção as nossas áreas florestais e matas de verdes.

Selo Nacional

Utilizado em correspondências e documentos brasileiros que saem do país.
            Selo Nacional                (Foto: Reprodução)

Já o selo é um símbolo composto por dois círculos em evidência. Dentro de um deles a frase escrita é:

“República Federativa do Brasil”

E então é feita uma réplica do desenho central da Bandeira Nacional, com as 27 estrelas e a frase que indica:

“Ordem e Progresso”

A representação das estrelas ainda é relacionada aos estados e ao Distrito Federal (Brasília).

Hino Nacional

Partitura com acordes e notas que compõem o hino nacional.
Partitura do Hino Nacional            (Foto: Reprodução)

O hino é tocado em várias solenidades e muitos eventos de cunho nacional, representando o Brasil. Ele também é muito cantado em escolas públicas brasileiras e outros órgãos. Na Copa do Mundo e outros eventos esportivos, antes dos jogadores iniciarem a partida, o cantam em forma de ritual.

Seu símbolo são as partituras que compõem toda a melodia do hino. 

Curiosidade

Aqui no Brasil se faz comemoração dos símbolos nacionais, esse dia acontece todos os anos no dia 18 de Setembro de cada ano. 

Problemas energéticos no Brasil

O Brasil vive um momento de crescimento econômico, porém próximo a uma crise de matrizes energéticas. Entenda mais sobre o assunto através deste artigo.

O Brasil é um país extremamente rico em recursos naturais. No que se diz respeito a matriz energética, o país teria uma quantidade de cursos d’água suficiente para suprir a demanda de toda a nação, porém, alguns problemas nesse sentido impedem que o Brasil tenha estabilidade energética principalmente em determinadas épocas do ano.

Os problemas da energia hidroelétrica

As hidroelétricas dominam o campo energético brasileiro. Cerca de 68% de toda energia gerada no país provem de usinas hidroelétricas. É um meio limpo de se conseguir energia elétrica, como também renovável e bastante eficiente. Porém, a depender das condições climáticas que favoreçam chuvas, nas épocas mais secas do ano é comum que várias cidades brasileiras sofram apagões.

Energia eólica no Brasil represente cerca de 0,4%
Energia eólica no Brasil representa cerca de 0,4% (Foto:Reprodução)

Com a falta de água suficiente para produzir energia em grandes capacidades, as usinas hidroelétricas ficam incapazes se suprir sua demanda. Nestes casos, o país recorre a energia termoelétrica para suprir temporariamente até que as usinas se restabeleçam. Porém, o preço da energia das termoelétricas acaba saindo mais caro aos cofres públicos.

O quadro atual

Devido a falta de investimentos em outras fontes de energia renovável, o país fica na mão na disponibilidade e preço das termoelétricas. Apesar das estruturas hidroelétricas serem mais complexas e relativamente maiores, ainda é mais barato para o Brasil investir em uma tecnologia já conhecida do que em novas. Esse é o grande problema.

O país está em fase de crescimento econômico e não pode depender da disponibilidade de chuvas. Outras opções de energia como a eólica e a solar ainda são mais caras e recebem baixos estímulos governamentais.

A solução

Como já foi previsto acima, a solução para o Brasil é diversificação de sua matriz energética. Estudos apontam que, além de ser suficiente em matrizes hidroelétricas, o Brasil também teria condições de ser suficiente na energia eólica e solar. O potencial de ventos e de áreas constantemente ensolaradas no país garantiam novas opções para para impedir a queda de energia.

Segundo recentes notícias, o governo pretende investir em novas tecnologias para a obtenção de energia elétrica, porém ainda sem resultados aparentes. O que nos resta é esperar que providências sejam tomadas para garantir o desenvolvimento econômico desse grande país.