Proclamação da Republica do Brasil história e resumo

A Proclamação da República no Brasil foi um marco histórico bastante peculiar de nossa nação. Saiba como isso aconteceu clicando no post.

A Proclamação da República em nosso país foi resultado de um longo processo de descontentamento imperial e de atitudes que Dom Pedro II poderia ter evitado. Os fatos históricos que culminaram nessa investida militar contra a monarquia podem ser facilmente entendidos no contexto pós guerra e de grandes transformações sociais.

As motivações

Desde a independência, o Brasil experimentou uma maior liberdade de comércio e produção, estando livre das garras imperiais portuguesas e do pacto colonial. Apesar das dívidas adquiridas para o reconhecimento da nação como independente e apta ao comércio, esse grande salto emancipacionista foi percebido e aproveitado pelas elites do país.

Pedro II - imperador do Brasil
Pedro II – imperador do Brasil (Foto: Reprodução)

A série de revoltas ocorridas durante a regência – momento em que Dom Pedro I é mandado para fora do país e seu filho, Pedro II, não teria idade suficiente para reinar – só mostravam a insatisfação das províncias com as políticas do império. Apesar dos benefícios, as questões internas da política, as altas tributações, as péssimas condições de vida e a condição escrava de alguns grupos foram os principais motivos de revoltas como a dos Malês, Farrapos, Sabinada, etc.

A política conciliadora do império de Dom Pedro II apaziguaria alguns ânimos, como também a reforma eleitoral daria aos liberais a sensação de estar progredindo no Brasil. Porém, um outro fato histórico mudaria bastante outros setores do império: a Guerra do Paraguai.

A Guerra do Paraguai – Questão militar

Em 1864, o império brasileiro se envolveu no maior conflito militar da América do Sul até hoje. Esse conflito ficou conhecido como a Guerra do Paraguai, onde Brasil, Argentina e Uruguai se uniram na chamada Tríplice Aliança para derrotar o inimigo em comum. Nesse contexto, a figura do imperador como “vencedor de guerras” deveria ser mantida e afirmada por Dom Pedro II.

Batalha de Riachuelo - Guerra do Paraguai
Batalha de Riachuelo – Guerra do Paraguai (Foro: Reprodução)

O império brasileiro entra nos esforços de guerra. O exército não possuía equipamentos e treinamento suficientes para entrar num conflito de tamanhas proporções. Para isso, a política imperial tomou empréstimos para equipar as forças armadas e resstruturar o exército brasileiro.

As dificuldades da guerra acabou unindo essa “classe militar” no país. O exército constituiu uma forte unidade de comando, guerra e de representação política. Era o setor mais unido do Brasil império e além disso, possuíam uma grande arma a seu favor: ter vencido o conflito e salvado o país.

A Proclamação da República

Como base unida e voltada principalmente ao próprio setor, os militares após o término da guerra em 1870 passaram a ser mais críticos e positivistas. Eles reivindicavam novos investimentos, melhorias salariais, melhorias estruturais, mais academias militares e outras petições essenciais ao funcionamento militar.

Golpe militar liderado por Deodoro da Fonseca
Golpe militar liderado por Deodoro da Fonseca (Foto: Reprodução)

Apesar de tudo, o império não se mostrou interessado em atender os pedidos militares. As dívidas dificultaram a economia brasileira e a insatisfação das elites agrárias do país. Mediante a isso, cresciam os gritos reformistas e republicanos. A elite urbana, os jornalistas, estudiosos, escritores, estavam se mostrando contrários ao regime monárquico.

Outro fator importante fez com que Dom Pedro II perdesse o apoio dos fazendeiros: a abolição da escravatura. Nesse período, já era comum que no Brasil ninguém defendesse a escravidão. Até mesmo os fazendeiros não se mostravam totalmente a favor desse tipo de trabalho. Porém, caso a escravidão fosse abolida do país, eles achavam que o Estado deveria pagar a indenização pela perda de suas “peças de trabalho”.

Em 1888, a princesa Isabel assina o documento que tornaria os negros livres no Brasil, porém sem indenização aos fazendeiros. Essa medida claramente afetou os ânimos dessa importante classe política no país e fez com que o descontentamento com o império aumentasse demasiadamente.

Um ano depois, a situação tornaria-se insuportável. As crises, o descontentamento intelectual, a perda do apoio dos fazendeiros e o descontentamento militar estariam mais aguçados. Em vista a todos esses problemas, Dom Pedro II via-se sem apoio, mas não em total insegurança.

Em uma noite no Rio de Janeiro, a corte imperial dá uma grande festa, um baile luxuoso para receber convidados políticos. Esse ato foi visto com maus olhos pelos militares e a elite intelectual do país. Em meio ao caos, a corte esbanja do dinheiro público sem nenhuma preocupação.

No dia 15 de novembro de 1889, imbuído das forças militares e do apoio intelectual urbano do Rio de Janeiro, o marechal Deodoro da Fonseca lidera o golpe militar que derrubaria a monarquia e instauraria a república brasileira. O monarca Dom Pedro II e sua família foi retirado do palácio ao apontar das armas militares e expulso do país. Iniciava-se então a República dos Estados Unidos do Brasil, baseada em ideais liberais e federalistas, com novos direitos e restruturação política.

Dia do fico: resumo completo

O Dia do Fico foi de fato, um importante marco para o processo de independência brasileira do império português. Entenda como se desenrolou esse episódio de nossa história.

A vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808 marcou o início de uma nova era cultural, econômica e política na colônia. Numa tentativa bem sucedida de fuga dos ataques de Napoleão Bonaparte naquele mesmo ano, o rei Dom João VI deixa Portugal e faz do Rio de Janeiro a sede do império unificado de Portugal, Brasil e Algarves.

Dessa forma, o território brasileiro deixa de ser colônia, agora sendo parte integrante e sede do império português. Além das reformas para o recebimento da família real no Brasil, a abertura dos portos para as nações amigas permitiu uma maior rotatividade e prosperidade econômica.

Representação artística do Dia do Fico
Representação artística do Dia do Fico

Foram anos de conservação no cenário político do império e de estabilidade econômica especificamente no Brasil. No entanto, quando as hordas de guerra da expansão imperialista de Napoleão ruíram ao vento, o desejo das cortes de Lisboa chegou aos ouvidos do monarca no Brasil.

O desejo das Cortes de Lisboa

As cortes de Lisboa almejavam o retorno do rei a Portugal e mais uma série de exigências. Uma dessas exigências seria que o Brasil regressasse a situação de colônia, fechando os portos as nações amigas e restaurando o pacto colonial.

Devido as pressões portuguesas, o Rei Dom João VI retorna a Portugal mas deixa seu filho, Dom Pedro como príncipe regente no território brasileiro.

Logo viriam as notícias de Portugal e o rei exigiria que o príncipe retornasse ao país para que as exigências das cortes de Lisboa fossem atendidas. Porém, as elites paulistas e cariocas (principalmente do partido brasileiro) se organizaram num levante popular, colhendo mais de 8 mil assinaturas que exigiam a permanência do príncipe em terras brasileiras.

Cedendo as pressões brasileiras, o futuro imperador e protetor perpétuo do Brasil na independência, declara na seguinte frase:  “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico”. Declarada no dia 9 de Janeiro de 1822, esse dia foi conhecido como o Dia do Fico, onde o príncipe regente desobedeceu as exigências imperiais em prol dos interesses brasileiros.

Qual os pontos extremos do Brasil

Para saber mais informações sobre os pontos extremos do Brasil, acompanhe este artigo e tire suas dúvidas!

O que são?

Pontos extremos são todos os lados e áreas de um país que demarcam suas “pontas”. Os pontos extremos de qualquer país ou lugar são denominados por Norte, Sul, Leste e Oeste.

São a partir destes que se torna possível  identificar e até mesmo saber exatamente como se localizar. As bússolas são totalmente indicativas graças a esses pontos.

Pontos extremos do Brasil

Para distribuir igualmente os pontos, vamos categorizar cada um por região. O território geográfico brasileiro é muito amplo e podem ser encontrados vários pequenos pontos que determinam sua totalidade territorial. Cada ponto extremo tem o objetivo de localizar e situar corretamente pessoas, por isso são grifados nos mapas.

  • Norte –  No ponto Norte do Brasil está o Rio Ailã, mais precisamente, poderemos ver sua nascente. Esse mesmo Rio está localizado no estado de Roraima, com latitude entre 5° 16′, na fronteira com Guiana.

Rio Ailã

  • Sul – Ao Sul, exatamente no estado do Rio Grande do Sul, poderemos observar o ponto extremo Arroio Chuí, com latitude entre 33º 45′, faz fronteira com o país do Uruguai (cidade de Uruguaiana).

Arroio Chuí

  • Leste – Já para o leste, a altitude está entre 34º 47′. Todos já ouvimos falar da Ponta de Seixas, na cidade de João Pessoa. Exatamente ali está localizado o ponto extremo leste. Algumas partes do arquipélago de Fernando de Noronha, também fazem parte do ponto.

Ponta do Seixas

  • Oeste – Mais precisamente no estado do Acre, o ponto oeste tem um longitude entre 73º 59′. Faz fronteira unicamente com o Peru, está localizado exatamente na nascente do Rio Moa – Serra Contamona.

rio moa

As distâncias entre um ponto e outro são longas. Para se ir desde o extremo Sul ao extremo Norte, precisará fazer um trajeto de 4.394km. Para o sentido horizontal, essa distância está calculada 4.319 km, entre ponto Leste e Oeste. Podem ser consideradas distâncias quase equivalentes.

Dentre todos os países existentes na América do Sul, o Brasil está classificado como o maior. Sua área total está calculada há 8.547.403,5km, Também ocupa o 5° lugar do mundo, no ranking de maior área territorial existente. Perdendo apenas para a Rússia, Canadá, China e o Estados Unidos.

20% de todo continente americano, é brasileiro. É atravessado por duas linhas, a Linha do Equador, norte e pelo Trópico de Capricórnio, ao sul. Parte do país pode ser considerado tropical, o tornando completamente praiano e ideal para o aproveitamento das praias e do calor.

Estrutura geologica e relevo do Brasil

Entender como é a estrutura geológica do Brasil e seu relevo é essencial para os estudos em geografia na escola e em outras áreas do saber. Saiba mais informações a respeito do tema, clicando no post.

Cada lugar no mundo é resultado de milhares de anos de transformações geológicas, normalmente influenciadas pelas mudanças climáticas, vulcanismo, terremotos, entre outros fenômenos naturais de nosso planeta. As paisagens que hoje conhecemos bem já foram muito diferentes no passado e continuam a se transformar a todo o momento.

Entendemos como Estrutura Geológica a estrutura das rochas presentes em um determinado terreno, normalmente sobrepostas em camadas rochosas, influenciadas por vários fenômenos naturais. Os níveis de importância dessas estruturas vão varias de acordo com os minerais que se pode encontrar nelas.

Esquema de relevo do Brasil pelo IBGE
Esquema de relevo do Brasil pelo IBGE

Estrutura Geológica do Brasil

No Brasil, a estrutura geológica não recebe influências de agentes transformadores muito abruptos. Isso porque nosso país está compreendido na zona tropical e não possui demasiada atividade interna como o vulcanismo, dobramentos e terremotos. Cerca de 36% do país está abrangido pelos Escudos Cristalinos e 64% pelas Bacias Sedimentares.

Para melhor compreensão, expliquemos o que são os chamados escudos cristalinos e também as bacias sedimentares.

Escudos Cristalinos

São estruturas rochosas compostas por rochas cristalinas, normalmente magmáticas e metamórficas, com a aparência e estrutura rígida, de alta resistência, além de apresentar idades bem avançadas desde a era paleozoica e pré cambriana. Essas rochas originam em suas influências as depressões e os relevos planálticos.

Bacias Sedimentares

Estruturas normalmente datadas das eras paleozoica, cenozoica e mesozoica, as Bacias Sedimentares são o acúmulo dos sedimentos de várias rochas que original não só os planaltos, mas também as planícies e depressões.

Relevo brasileiro

Acreditava-se que o relevo brasileiro era basicamente constituído em sua maioria por imensas planícies. Estudos mais recentes apontam que as planícies correspondem apenas a um quinto de todo o território brasileiro e que as estruturas geológicas acabam por formam mais planaltos, depressões, chapadas e serras no território.

Isso se deve porque, distinguir planície de planalto não está apenas em averiguar sua altitude, e sim os processos em que ambos foram formados. No Brasil, grande parte das planícies são na verdade relevos e planaltos em sedimentação. Outras áreas planas são relevos anda em processo de construção, ou seja, tendem a se transformar em planaltos com os anos.

Invasão Francesa e Holandesa no Brasil

Os franceses e os holandeses tentaram estabelecer colônias em território português na América (Brasil), porém não tiveram sucesso. Saiba quais foram as principais tentativas de ambos os países.

Após Espanha e Portugal se consolidarem como pioneiros nas grandes navegações, essas duas nações chamadas de nações ibéricas elaboraram um tratado de divisa do Novo Mundo entre elas. Conhecido como o Tratado Tordesilhas, esse documento delimitava o que seria de domínio espanhol e o que seria de domínio português.

Por serem as únicas nações essencialmente católicas ainda restantes na Europa, os ibéricos se achavam no direito moral e religioso de colonizar e pregar o evangelho da igreja católica na América. Além de terem a certeza de que suas descobertas era a confirmação divina do apoio de Deus a Ibéria.

Maurício de Nassau - principal governante do Brasil holandês
Maurício de Nassau – principal governante do Brasil holandês

Logo as outras nações europeias se sentiriam no direito de usufruir também das terras encontradas pelos ibéricos. Sendo assim, movidos pelo imperialismo do século XVI, países como França e Holanda tentaram estabelecer colônias nos territórios então pertencentes a Espanha e Portugal.

As invasões Francesas e Holandesas

A maios invasão francesa na colônia se deu logo após de sua primeira no Rio de Janeiro, onde estabeleceram por pouco tempo na ilha de Villegaignon. Acontecida na província do Maranhão, os franceses estabeleceram uma cidade a qual chamaram de Saint Louis, em homenagem ao monarca Luis daquele país em 1612.

Após algumas batalhas contra tropas portuguesas, os franceses foram expulsos cerca de 3 anos depois em 1615 e a cidade que deixaram hoje é a capital do Estado do Maranhão, a atual São Luis. Essa expedição francesa também ficou conhecida como França Equinocial.

Os holandeses tiveram muitas oportunidades de ocupar territórios luso brasileiros. Foram mais de 4 investidas com a intenção de colonizar. Em 1630, conseguem êxito ao ocuparem áreas provinciais do nordeste, estabelecendo-se principalmente em Pernambuco. Esse episódio é conhecido em nossa história como Brasil holandês.

Nesse estágio, o famoso governante Maurício de Nassau chega em terras pernambucanas 1637 e estabelece um governo relativamente próspero e abrasivo. Porém, em 1644, levantes oposicionistas contra os holandeses começaram a surgir e 1625, inicia-se o que ficou chamado de insurreição pernambucana.

Com o auxílio de tropas portuguesas, os holandeses finalmente foram expulsos de pernambuco em 1648, sendo expulsos em sua totalidade do território brasileiro apenas em 1654. Foi de fato a mais bem sucedida invasão estrangeira na colônia portuguesa do século XVII.

Tudo sobre o Parnasianismo obras caracteristicas e resumo

O parnasianismo no Brasil teve grande influência dos movimentos europeus e se estabilizou tendo importantes autores. Entenda mais sobre essa escola literária em nosso país.

A grande força do Romantismo tanto no Brasil como na Europa era evidente, mas a cada vez mais, autores se debruçavam sobre outras formas de escrever e transmitir suas histórias e romances. As tendências científicas, as descobertas da época e os demais contextos históricos refletiram na literatura francesa em meados do século XIX.

Surge como tendência uma nova escola literária, a qual ficou chamada de Parnasianismo. Em oposição as elucubrações romantistas, o parnasianismo busca a valorização dos saberes e procedimentos científicos, além de inserir as tendências positivistas em seus discursos escritos.

Características do Parnasianismo

O Parnasianismo tem como características a objetividade do escritor, que a todo o custo evita que sentimentalismos e subjetividades se transfigurem na obra, desse modo, dando a característica de impessoalidade aos que lhe é narrado.

Olavo Bilac
Olavo Bilac

Não só o discurso preza pela perfeição, mas a própria estética textual é levada mais a sério pelo escritor. Ao olhar para um texto do parnasianismo, vê-se a busca as vezes milimétrica da preservação da estética, a ausência de palavras da mesma classe gramatical na mesma frase, a utilização de vocabulário sempre culto e rico em palavras diferenciadas e ritmadas, dentre outros detalhes.

As descrições ricas de cenas e acontecimentos são narradas com a maior quantidade de detalhes possíveis pelos autores. Além disso, é comum que temas que evocam aos gregos sejam elucidados por esse movimento.

Obras do Parnasianismo

Ao final do século XIX, o Parnasianismo chega ao Brasil e autores como Olavo Bilac produzem obras que ficaram marcadas em nossa literatura. Crônicas e Novelas, Crítica e Fantasia, Poesias e Dicionário de Rimas são exemplos das contribuições de Bilac.

Raimundo Correa também merece ser citado como um dos grandes autores. A ele são creditadas as obras: Versos e Versões, Sinfonias e Primeiros Socorros.

Para completar o que era conhecido na época como Tríade Parnasiana, Alberto de Oliveira se destacou publicando Meridionais, também a Céu, Terra e Mar e O Culto da Forma na Poesia Brasileira.

Invasões francesas no Brasil resumo completo

As ocupações francesas em territórios brasileiros fizeram parte de um processo conflituoso europeu e do desejo imperialista. Entenda melhor clicando no post.

Após a descoberta do Novo Mundo pela Espanha e por Portugal, essas duas nações as quais chamamos de ibéricas, decidiram fazer uma grande partilha das novas terras entre elas. Para as nações ibéricas, o sucesso na descoberta desses novos territórios era a maior prova de sua pré disposição divina de conquista e de levar o catolicismo a todo o mundo.

Apesar de igualmente cristã, o restante da Europa estava experimentando as doutrinas protestantes, diminuindo consideravelmente o poder da igreja católica naquele continente. Dessa forma, a partilha das novas terras feitas por Espanha e Portugal (Tratado de Tordesilhas) soou estranho e injusto para as demais nações.

França Equinocial
França Equinocial

Como a imensidão de terras descobertas não poderiam ser vigiadas em todos os cantos pelas duas nações ibéricas, outros países europeus financiaram expedições para também ter alguma terra e expandir seus lucros e poderes imperialistas. Essas ocupações são chamadas de “invasões”, tendo em vista que Espanha e Portugal reconheciam aquelas terras como pertencentes a Ibéria.

Ocupações francesas

Vários países europeus tentaram estabelecer colônias em território português e espanhol. A França foi um dos reinos que se lançou nas expedições ultramarinas, estabelecendo um série de colônias em solo americano. A chamada França Antártica foi a primeira tentativa francesa de se estabelecer em território luso americano.

Vindo ao Brasil em 1555, a expedição francesa tentou se estabelecer na Bahia de Guanabara sem nenhum sucesso. Depois se estabeleceram na Ilha de Serigipe, onde estabeleceram fortificações e constituíram uma espécie de vila colonial chamada Villegagnom.

Essa expedição contava com francesas protestantes, católicos e calvinistas trabalhando juntos. Devido as diferenças de crenças e doutrinas, logo Villegagnom se auto destruiria e grande parte dos moradores seria executados entre si. A expedição portuguesa de 1560 daria por fim a ocupação francesa na ilha.

Já em 1587, a França tinha como grande objetivo dominar quase todo o nordeste brasileiro. Com grandes planos de ocupação territorial e uma grande aliança com várias etnias indígenas, o grande plano acabou não dando certo devido a crises políticas e econômicas na Europa. Apesar disso, os franceses ainda continuaram a vir ao nordeste, recolhendo pau brasil e estabelecendo pequenas vilas e fortificações. Foram expulsos em 1597 por tropas do capitão mor de Pernambuco.

Também em 1594, a presença francesa em terras do Brasil colônia ainda perduravam e prosperavam na Ilha de Saint Louis, um nome dado em homenagem ao monarca francês Luis. Localizada no atual Estado do Maranhão, hoje o local ainda preserva o mesmo nome em português, São Luis. Os franceses que ali se estabeleceram foram expulsos de m 1615 pelos portugueses. Essa colonização francesa ficou conhecida como França Equinocial.

Além dessas invasões, a frança era conhecida por seus corsários, ou seja, piratas que roubavam navios e saqueavam fazendas nas colonias. Várias ilhas no Brasil serviram de ponto de encontro ou esconderijo dos corsários franceses, inclusive a atual ilha de Fernando de Noronha, parte do território de Pernambuco.

A última disputa francesa com relação aos territórios brasileiros se deu já no século XIX, com relação aos limites territoriais da Guiana Francesa para com o Estado do Amapá no Norte brasileiro.

Como vivem os índios brasileiros

A situação dos índios no Brasil de hoje em dia não é muito diferente que nos tempos da colônia. Entenda como essas sociedades vivem hoje, clicando no post.

Desde que os portugueses pisaram em solo sul americano e decidiram estabelecer colônias de exploração no território hoje denominado Brasil, os dias de vivência habitual dos povos indígenas estavam contados.

Tanto as necessidades econômicas de Portugal como a doutrina católica tomista foram essenciais para a permissão da utilização em massa dos recursos naturais e humanos encontrados na América.

A união microbiana dos dois mundos resultou em epidemias de varíola e outras doenças que arrasaram com os povos indígenas, dizimando sociedades inteiras por não serem imunes a doença como os europeus eram. Fora isso, o contato entre as várias etnias resultou em muitos confrontos armados, onde indígenas e europeus levavam a melhor dependendo da situação.

Indígenas no Brasil
Indígenas no Brasil

Apesar disso, a reação de grande parte dos sobreviventes indígenas foi, além de lutar contra as invasões e abusos europeus, tentaram ao máximo se afastar das cidades e assentamentos portugueses, se interiorando ainda mais pelo território.

Situação dos indígenas hoje

Estima-se que na América existiam cerca de 25 milhões de indígenas. Com as doenças trazidas pela Europa e o extermínio das etnias, esse número hoje em dia é cerca de 20 a 40 mil pessoas vivendo em comunidades indígenas. O Brasil, continuou adotando as políticas de aldeamento dos índios, misturando as diferentes culturas em lugares próximos ou no mesmo lugar, expulsando-os de seu território e permitindo diversos abusos contra esses povos.

Atualmente, existem as áreas cedidas aos povos indígenas em vários Estados brasileiros. O Mato Grosso tem uma das maiores áreas, mas isso não quer dizer paz para essas sociedades.

A cada dia, os fazendeiros avançam um pouco para dentro dessas áreas. O número de fazendas é tão gigantesco que toda a área de preservação dos povos indígenas está cercada por elas.

Em busca de mais terras para seus negócios, os fazendeiros tratam batalhas tanto judiciais como de punho contra os indígenas. Vários grupos de extermínio e capangas ainda hoje matam, perseguem e exploram essas pessoas, sejam adultos ou crianças.

O Governo brasileiro ignora a situação, cabendo apenas a entidades protetoras dos indígenas combaterem a violência estúpida cometida a eles.

Apesar desse quadro horrível de sobrevivência, estima-se que algumas tribos nunca tiveram contato com o homem branco ou negro. Já foram descobertas algumas aldeias no século XXI que ainda estavam vivendo do mesmo jeito desde antes os tempos coloniais. Com certeza, a maior prova da imensidão das florestas do continente e das áreas ainda não exploradas.

Qual a área do menor estado do Brasil

Apesar de seu gigantesco tamanho, o Brasil também possui Estados pequenos em sua totalidade. A título de curiosidade, saiba mais sobre a área do menos Estado do Brasil.

Podemos nos considerar cidadãos de sorte por viver em um país com uma diversidade cultural e étnica tão grande quanto nosso Brasil. Os diferentes povos que vieram ao país em sua história fizeram ajudaram a construir tanto estruturalmente como culturalmente todos os parâmetros do Brasil atual.

Aracaju - capital de Sergipe
Aracaju – capital de Sergipe

Apesar disso, temos sorte também morar em um país de dimensões continentais. O Brasil é o quinto maior país em extensão territorial do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos, da China, do Canadá e da Rússia. As diferentes regiões do país demonstram a distância e as diferenças em vários aspectos entre os Estados.

O menor Estado do Brasil

Nosso país, após a independência de Portugal, adotou o sistema republicano que divide o país em grandes Estados independentes, os quais chamamos de Estados Federais. Cada um desses Estados possui tamanho variado de acordo com suas disposições históricas e outros aspectos.

Sergipe - menor Estado do Brasil
Sergipe – menor Estado do Brasil

É como que o Estados Federais no Brasil sejam grandes, normalmente do tamanho de outros países pelo mundo afora e maiores que muitos deles. Apesar disso, existem Estados no país que acabaram tornando-se pequenos até mesmo para o Brasil e outros países menores. O menor Estado do Brasil é denominado Sergipe.

Sergipe

Sergipe fica localizado no Nordeste Brasileiro, considerado uma das regiões mais culturais e importantes do país. O Estado fica logo acima da Bahia e logo antes de Alagoas. A extensão territorial de Sergipe é de aproximadamente 21,910 quilômetros quadrados e apesar de ser pequeno, é ainda um pouco maior que Israel.

Capital de Sergipe

A maior e mais importante cidade do Estado de Sergipe é sua sua capital, Aracaju que inclui em sua região metropolitana os municípios de Barra do Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e a quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão, antes capital desse mesmo Estado.