A corrupção no Brasil política

O Brasil é também conhecido mundialmente pela corrupção política em diversos níveis. Entenda o porque de tanta corrupção em nossos líderes oficiais.

Uma coisa é inegável atualmente. Todo brasileiro sabe bem que a politicagem no país é visível e não é necessário muita análise para conseguir identifica-la. Apesar disso, quais seriam as raízes que possam explicar essa tendência corrupta na política brasileira?

Para responder essa questão, é necessário remontar os contextos históricos brasileiros desde os tempos de colônia e talvez até redefinir o que de fato pode ser considerado corrupção e até onde esse fato pode ser necessariamente ruim.

Num processo de desconstrução conceitual e edificação de novos sentidos e problemáticas, talvez seja possível entendermos as questões que possam ter ligações com o presente, como também compreender mais sobre o próprio povo brasileiro.

Raízes históricas – sobrevivência na colônia

É difícil imaginar o cenário colonial brasileiro. Simplesmente porque não havia nada nessas terras e tudo teve de ser construído do zero. Os primeiros portugueses que vieram aqui se estabelecer, tiveram que construir as primeiras edificações com os materiais que lhes eram disponíveis, visto que pouco se conhecia sobre os recursos minerais brasileiros.

Colônia brasileira
Colônia brasileira

Sendo assim, todo o suporte que uma cidade europeia poderia dar como hospitais, artigos para higiene, artesanatos, móveis, roupas, armas, ferramentas diversas, produtos de todo o tipo e até mesmo mão de obra disponível para trabalhar, eram ausentes na colônia que mais parecia um deserto repleto de mata.

Por esse motivo, viver na colônia era imensamente difícil. Não era tarefa nem situação para qualquer pessoa, fato que acabou por transformar as pessoas que vinham para a colônia do Brasil em seres de “grossa ventura” e que buscavam em todos os meios a sobrevivência.

Ao mesmo tempo que a maioria das pessoas não queriam botar os pés por aqui, muitos enxergavam justamente nesse início de tudo uma forma de recomeço de vida. Os aventureiros vinham para cá para encontrar um mundo novo, amores e explorações, porém muitas pessoas vinham pela esperança que tinham de mudar de vida. Dessa forma, é perfeitamente compreensível que o famoso “jeitinho” tenha surgido por clara necessidade. Ou será que um europeu urbano conseguiria viver em um lugar assim do mesmo jeito que em seu continente?

O Degredo

Apesar da vinda de muitas pessoas para o Brasil, seja para encontrar aventuras, seja para mudar de vida ou para evangelizar os nativos – no caso de padres e monges católicos -, o contingente ainda assim era pequeno e insuficiente para as atividades coloniais darem lucro a Portugal. A colônia precisava de mais pessoas.

O degredo foi essencial para povoar o Brasil
O degredo foi essencial para povoar o Brasil

Dessa forma, a coroa portuguesa passou a usar o degredo como uma das formas de enviar pessoas ao Brasil. Como pena de alguns crimes, o degredo poderia ser para sempre ou apenas por um período de tempo onde o a pessoa teria que cumprir estabelecendo moradia e trabalhando na colônia.

Apesar de muitas pessoas dizerem que “para o Brasil só vinha bandido” exatamente por esse fato, não era bem assim que acontecia. Para que mais pessoas viessem à colônia, a coroa instituiu que o degredo valeria como pena para uma grande quantidade de crimes ou ilegalidades pequenas. Ou seja, grande parte das pessoas que vieram ao Brasil podem ter apenas traído seu cônjuge ou deixado de pagar algum imposto.

De certa forma, não era interessante para a coroa ter pessoas ruins na colônia, tendo em vista o fato de que a lealdade dos colonos garantia os lucros e o repasse correto das taxas imperiais. Apesar de não totalmente “criminosos”, os degredados eram largados no Brasil a própria sorte e por isso tinham de dar um jeito de sobreviver temporariamente no Brasil até que pudesse voltar. Talvez por isso os olhos de grande parte da população esteja voltado para fora, pois grande parte de suas raízes vinham com o desejo de voltar para a Europa.

Ordem e Política

Apesar de tudo indicar que sim, realmente não havia muita organização na colônia. Isso porque não existia governo, nem guarda imperial, nem algum histórico de identidade e valores, nada. Simplesmente nada. Quem vinha para a colônia, experimentava um mundo onde as regras europeias não os mastigava bravamente.

Dessa forma, o Brasil foi espaço para muita liberdade em todos os sentidos. O contato com os povos indígenas acabou por ajudar ainda mais nesse novo modo de vida. Pouca roupa, sexualidade mais acentuada e livre, o desgarro parcial para com a religiosidade, a política coronelista, entre outros.

Como por aqui as coisas eram no estilo sobrevivência, é normal que os mais poderosos que aqui se estabeleciam exerciam sua dominação muitas vezes de forma violenta e repressiva. Por ser donos de pessoas (escravos índios e africanos) e donos da produção colonial como os engenhos por exemplo, os coronéis eram a principal autoridade nas províncias.

Como é possível perceber, isso permitiu que o colaboracionismo, o nepotismo, entre outros fossem práticas comuns entre essas pessoas de poder. Até mesmo os cargos públicos poderiam ter seus privilégios no recolhimento dos tributos para a coroa, visto que esse era o tipo mais comum de “salário” para essas pessoas.

Cenário Atual

Tendo as reflexões acima levadas em consideração, o povo brasileiro sempre foi amplamente ligado ao trabalho, a sobrevivência, aos mandos e desmandos, a deriva da sorte, aos tempos de boas e más colheitas e ao jeito de permanecer na terra. Por excelência, o brasileiro é aventureiro e batalhador.

Charge ironizando personalidades políticas
Charge ironizando personalidades políticas

O cenário de sobrevivência e a autoridade exagerada dos cargos públicos e dos coronéis transformou o poder em objetivo de vida de muitas pessoas por aqui. Tendo as práticas políticas hoje proibidas, na época permitidas, vistas como normais, por muitos séculos ser político no Brasil era ser dono de um pedaço do país, misturando o público ao privado.

As principais personalidades da política atual brasileira ainda está ligada a terra e ao coronelismo. Tendo em vista que são herdeiros de imensos latifúndios e meios de produção, a visão política de seus pais ainda é hegemônica, onde o ser político pode se aproveitar dos recursos públicos para suprir suas necessidades e ganâncias.

A elite política brasileira ainda é herdeira de todas essas práticas. Com frases e atitudes carismáticas, conseguem arrancar o voto do povo de massa que ainda hoje luta pela sobrevivência e vive do trabalho árduo, típico do brasileiro. Em uma cenário onde nada parece dar muito certo, garantir a sua parte pode até ser a melhor escolha.

Mesmo assim, as características do povo não são de todo assim. Na verdade, o povo brasileiro coleciona qualidades festeiras, alegres, hospedeiras, caridosa, entre muitas outras dependendo da região do país. Os bordões que afirmam que nossa gente é preguiçosa, corrupta, malandra e ladra, perdem o sentido quando colocados lado a lado com as necessidades históricas e o Brasil de hoje.

O que temos? Sim, uma elite caçadora e dominadora, presa aos valores coronelistas que se reconfigura em corrupção como a lavagem de dinheiro, desvios, mensalão, superfaturamento, nepotismo, entre muitos outros, de forma como sempre foi.

Capitanias Hereditárias Resumo Completo

As Capitanias Hereditárias foi uma das medidas tomadas pela Coroa Portuguesa mais importante para nossa história desde o descobrimento do Brasil. Clique e confira.

As grandes navegações ibéricas, ou mais conhecidas como navegações portuguesas e espanholas, tinham como objetivo principal traçar um caminho para as índias e restabelecer o comércio sem a necessidade de pagar as taxas aos turcos otomanos.

Toda a tecnologia reunida das mais diversas áreas do mundo conhecido foram utilizadas para aperfeiçoar os barcos, os sistemas de navegação, o mapeamento e a orientação dos marinheiros em alto mar com a ajuda de instrumentos como o astrolábio.

Representação de Navios Portugueses
Representação de Navios Portugueses

Apesar de descoberta de novas terras pelo espanhol Cristóvão Colombo em 1492, o foco principal tanto de espanhóis como portugueses era o de chegar as índias. Isso continuo evidenciado até 1498, quando finalmente o navegador português Vasco da Gama faz o traçado e a rota correta e chega nos territórios indianos.

Apesar da descoberta oficial de outras terras continentais pelos portugueses, as quais mais tarde será denominada Brasil, a atenção da coroa se focou no comércio das especiarias, que era a atividade mais lucrativa naquele momento. Somente em 1534, o rei Dom João III decide por em prática um tipo de administração para colonizar e explorar as riquezas de seu imensa colônia.

As Capitanias Hereditárias

Do contrário ao que muitos pensam, o sistema de capitanias hereditárias não foi algo novo em Portugal. O monarca português utilizava dessa ferramenta tanto para promover a utilização das terras conquistadas seja em Portugal (nas batalhas da Reconquista), nas colônias africanas ou no Brasil, como também para se manter no poder.

A distribuição das terras era a forma que o monarca tinha de conquistar e presentear as elites de seu reinado e portanto, manter-se absoluto. Pode-se dizer que o território do rei português eram as fronteiras imperiais por excelência. Não gerando surpresa alguma, assim também foi com os territórios do Brasil.

Capitanias Hereditárias
Capitanias Hereditárias

Como sabemos, o Brasil é um país imenso, muito maior que Portugal. Apesar de naquela época a colônia brasileira não ter o tamanho que o país tem hoje, ainda assim os portugueses estavam lidando com pedaços gigantescos de terra. Dessa forma, Dom João III dividiu a colônia em 13 grandes faixas territoriais com o nome de capitanias hereditárias, e como de costume, deu cada uma delas a um nobre de seu império.

Assim era o nome porque as terras seriam passadas dos pais para os filhos normalmente. Os donos das capitanias eram chamados de donatários ou capitães. Os capitães tinham o dever de administrar, proteger de ataques tanto indígenas como de outras nações do Velho Mundo e colonizar sua capitania. Em troca disso, eles poderiam explorar todas as riquezas encontradas.

Eram as 13 capitanias:

Capitania do Maranhão, Ceará, Rio Grande, Itamaracá, Pernambuco, Baía de Todos os Santos, Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo, São Tomé, São Vicente, Santo Amaro e Santana.

Extinção do Sistema

Apesar de parecer uma boa ideia, o sistema de capitanias não deu muito certo. Isso porque a falta de pessoas do império para colonizar as áreas imensas era visível, o despreparo de muitos dos capitães acabaram por dificultar as finanças do que era produzido, os territórios eram muito grandes e os constantes conflitos com os povos indígenas custavam muitas vidas e saques.

Dessa forma, o sistema das Capitanias Hereditárias foi extinto em 1759 por Marquês de Pombal. Apesar disso, duas das capitanias haviam dado certo e adquirido prestígio, a de Pernambuco e a de São Vicente. Sendo extintas, as faixas de terras foram cortas em pedaços menores e distribuídas para mais pessoas de acordo com o interesse da corte como sesmarias, condados e etc.

Esse tipo de administração gerou a enorme desproporção na distribuição das terras no Brasil atual, onde se luta pela Reforma Agrária até hoje. Imensos latifúndios ainda estão nas mãos de pouquíssimas pessoas em relação a quantidade populacional brasileira.

Classes sociais brasileiras de acordo com a renda familiar

As classes sociais brasileiras, como em todos os lugares, distinguem pessoas menos favorecidas de pessoas com maior poder aquisitivo. Confira como são as classes no Brasil.

Uma das heranças provenientes do capitalismo é sem dúvida a pobreza e a distinção de pessoas. O liberalismo econômico que tanto fez crescer os países não resolveu por si só o problema da igualdade em todos os aspectos, inclusive do aspecto social.

Para justificar a igualdade entre todos os seres humanos presentes e participantes do âmbito nacional, põe-se o discurso de que todos tem chances iguais de ascensão social. Hoje sabemos que tal afirmação é uma grande besteira, pois simplifica milhares de processos históricos, como também milhares de situações diferentes entre as mais complexas sociedades em uma frase simplista e falso moralista.

capitalismo nos dias de hoje

A lógica capitalista pressupõe a exploração de uma grande quantidade de pessoas para que a máquina econômica possa funcionar e para que grupos reduzidos possam ser donos da grande maioria do capital e poder aquisitivo. Não há possibilidade de igualdade nesse sistema. Para aliviar esse problema, as políticas públicas do estado empregam leis que garantam bons salários e direitos trabalhistas que garantam o mínimo de dignidade possível.

Porém, países em que a maioria as pessoas vivem relativamente em condições aceitáveis como nos Estados Unidos, a situação só é possível pela exploração de outras pessoas em outros países pelas multinacionais americanas, cuja mão de obra é muito mais barata que em seu próprio país.

Essa distinção entre poder aquisitivo forma o quadro de classe social. Hoje, dividimos simplesmente analisando a renda mensal ou anual dos indivíduos. Segue abaixo, uma relação as classes sociais brasileiras.

Classes sociais brasileiras de acordo com a renda familiar de 4 pessoas:

Classe A1 R$ 38.933,88 – 1% da população brasileira.

Classe A2 R$ 26.254,92 – 4% da população brasileira.

Classe B1 R$ 13.917,44 – 9% da população brasileira.

Classe B2 R$ 8.050,68 – 15% da população brasileira.

Classe C1 R$ 4.778,12 – 21% da população brasileira.

Classe C2 R$ 2.905,04 – 22% da população brasileira.

Classe D R$ 1.939,88  – 25% da população brasileira.

Classe E R$ 1.106,80 – 3% da população brasileira.

Nome do órgão responsável pelo balonismo no Brasil

O balonismo é um esporte que vem crescendo grandemente em todo o mundo e inclusive no Brasil, que tem seu papel na história dos balões. Clique e saiba mais.

Os balões com certeza são uma das invenções mais curiosas e sofisticadas da humanidade. Com alguns conceitos simples e uma construção bem elaborada, os balões permitiram o que antes parecia ser impossível a algum homem na terra: sobre voar os céus. Cercado de lendas de tapetes voadores e vimanas indianas, os homens sempre sonharam alcançar os céus assim como os pássaros.

Não se sabe ao certo quem teria sido o pai dos balões. O padre brasileiro Bartholomeu Gusmão em 1709 demonstrou sua invenção para o rei de Portugal João V que na ocasião viu o curioso objeto voar apenas 4 metros e logo após se incendiar. Talvez por isso, os projetos de balões na ibéria não fossem tão aceitos ou levados a sério.

Balonismo.
Balonismo.

Há também a possibilidade do povo indígena de Nazca ter desenvolvido balões pelos quais poderiam sobrevoar o deserto, porém, muito pouco se sabe sobre esse magnífico povo a muitos séculos desaparecido. Fato é que a oficialidade dos balões foi apresentada na França em 1785, onde um francês e um americano sobrevoaram o canal da mancha em um balão.

Apenas em 1853, foi trazido para o Brasil um balão construído na França batizado com o nome Bartholomeu Gusmão em homenagem ao padre pioneiro e por aqui conseguiu alcançar voo. Esses experimentos serviram como base para que o brasileiro Santos Durmont viesse a construir a primeira máquina mais pesada que o ar a voar, o 14 Bis.

Balão homenagem.
Balão homenagem.

Santos Dumont antes desse invento, teria feito vários balões com sucesso, inclusive um baseado com o nome de Brasil. Só mais tarde foi inventado o primeiro balão movido a ar quente as primeiras competições de balonismo foram realizadas na França em 1960. Desde então, o balonismo vem se espalhando pelo mundo com esporte competitivo.

No Brasil, o esporte foi oficializado em 1987 com a instauração da Associação de Balonismo Brasileira que organizou seu primeiro campeonato no ano seguinte. Atualmente, o órgão responsável pelo balonismo no Brasil é a CBB – Confederação Brasileira de Balonismo. O Brasil tem cerca de 200 balões e 140 pilotos que participam das competições.

Quem governava o Brasil antes da república

A proclamação da república no país foi resultado de um processo de descontentamentos gerais com a monarquia. Clique e saiba um pouco mais sobre esse evento.

Proclamação da República.
Proclamação da República.

A proclamação da república no Brasil, assim como a independência foi um processo complexo, dotado de manifestações políticas e sociais que culminaram nesse acontecimento histórico do país. A instauração da república no país deu-se por diversos motivos e descontentamentos gerais em diversos níveis e camadas sociais.

Primeiro, é importante saber que o Brasil foi o único país da América do Sul que no processo de independência continuou com o sistema político da monarquia. Os demais adotaram a república e essa decisão os tornou por muito tempo, mais capazes de avanços políticos, econômicos e estruturais em seus países. Um exemplo é a própria Argentina  e sua educação e organização social e o Paraguai com seu crescimento industrial.

Isso de fato, preocupava muitas elites do Brasil e em certa medida o próprio povo. O país carecia de investimentos mais direcionados e pensados, de uma maior liberdade econômica, de algum tipo de educação universal, estrutura nas cidades e províncias e muitas outras obras. Estar nas mãos do imperados não era mais vantagem para os brasileiros.

Após a abolição da escravatura em 1888, os fazendeiros passaram para o lado dos republicanos por terem perdido seus escravos e não receberem nenhum tipo de indenização por isso. Os progressistas não se mostravam contentes pelo fato da escravidão ter durado demais no país. Além disso, a política estava de fato um tanto estagnada.

Crescia nas elites e na população o desejo de maior liberdade e a convicção que não haveria mais monarquia após a morte de Dom Pedro II, o então atual imperador do Brasil. O resultante de todas essas indignações foi representado pelo golpe militar do Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de Novembro de 1889, onde a força, instituiu a república no país.

Começava então uma nova fase para o Brasil. O país agora estava liberto de vez da herança monárquica portuguesa. Porém, os traços políticos e os donos do poder continuaram os mesmos e seus filhos e netos ainda governam o país ainda hoje. Vale parar para pensar em que tipo de políticos estamos deixando no poder e dando continuidade ao mesmo poder por séculos.

Nome da bola da copa 2014

Foi decidido por meio de votação online o nome da bola oficial da copa do mundo de 2014 no Brasil. Confira a notícia clicando no post.

Brazuca - a bola oficial da copa de 2014.
Brazuca – a bola oficial da copa de 2014.

A copa do mundo de 2014 no Brasil ainda não começou mas os preparativos para ela já estão em vigor. Algumas decisões já foram tomadas e os estádios das cidades sede para o evento estão sendo reconstruídos ou reformados. O mascote da copa também já foi definido e esse todos já conhecem, uma tatu bola com o nome de Fuleco.

Como em tradição de todas as copas do mundo, o país sede deve apresentar um mascote para o grande evento futebolístico e a bola fabricada especialmente para o evento deve ter um nome indicado pelo país que corresponda com seu povo e sua cultura. Em outras copas, nomes  como Telstar, Tango, Azteca, Etrusco e Tricolore foram escolhidos para batizar a bola em cada país.

Aqui não poderia ser diferente, a bola fabricada pela adidas para o grande evento teve três sugestões de nomes: Brazuca, Bossa Nova e Carnavalesca. Em votação no site da Adidas que podia também ser realizada na página da globo, os internautas brasileiros votaram nos nomes que mais os agradaram. Carnavalesca teve 7,6% dos votos, enquanto Bossa Nova obteve 14,6%.

O nome vencedor foi o Brazuca com a margem de 77,8% dos votos pelos internautas. Brazuca já uma expressão antiga e consolidada no imaginário brasileiro e serve para se referir ao que é essencialmente do país Brasil. Em tomada oficial, a Adidas divulgou o nome vencedor e esclareceu ter ficado feliz com o nome escolhido pelo público brasileiro.

A fabricação das bolas pela Adidas está acontecendo com o maior sigilo possível e é provável que as bolas venham com sistemas eletrônicos que ajudem na  arbitragem mais precisa de foras, impedimentos e gols. Mas o que é mais esperado pelos brasileiros é ver a Brazuca no pé da seleção jogando em casa.

Pacotes para a copa 2014

Clique e saiba os preços dos ingressos. Os pacotes Vip para a copa do mundo de 2014 no Brasil já estão a venda oficialmente pela Fifa.

Os pacotes Vip já estão a venda.
Os pacotes Vip já estão a venda.

A copa do mundo no Brasil só iniciará no ano de 2014 mas já estão a venda alguns pacotes vip para milionários e empresários com alto poder aquisitivo. Isso porque os camarotes vip nos estádios apresentam preços nas alturas e por incrível que pareça, são preços oficiais divulgados pela Fifa. Tudo indica que os pacotes serão comprados até o término do primeiro semestre deste ano.

Os pacotes são divididos de acordo com o estádio ou seleção. Para quem quiser assistir todos os jogos dos estádios de São Paulo ou do Rio de Janeiro por exemplo, pagará cerca de R$ 4.000.000.000.00 (quatro milhões de reais) no camarote para 16 a 20 pessoas com direito a comida, bebidas e estacionamento privativo.

Também existem pacotes para assistir todos os jogos de uma determinada sede escolhida pelo comprador. Nesse caso os preços podem variar de cerca de R$ 4.000,00 a R$ 3.000.000.000,00 (três milhões de reais) pelos ingressos individuais. Já os pacotes para todos os jogos de uma seleção a escolha do comprador chegam até cerca de R$ 53.000,00. Caso a seleção seja eliminada logo no início ou no meio do grande evento, o restante dos ingressos será válido para outros jogos.

Os pacotes podem ser visualizados pelo site da Fifa ou os interessados em adquiri-los podem entrar em contato pelo número (11) 2770-2014 ou pelo e-mail comercial@match-hospitality.com. A venda dos ingressos comuns para jogos só iniciarão no fim do ano de 2013 por meio das inscrições feitas no site da Fifa e por sorteio.

Os ingressos poderão ser vendidos pela internet e em pontos estratégicos de venda montados pela Fifa nas principais cidades (cidades sede do evento).

Animais brasileiros em extinção

No Brasil, há muito animais em perigo de extinção devido ao desmatamento e a caça predatória. Clique e confira alguns desses animais.

O desmatamento e a utilização desregrada dos recursos naturais sempre foi algo comum na maioria das sociedades pelo mundo e continua sendo um problema até mesmo com a quantidade de informações e estudos científicos sobre os efeitos dessa prática. Para combater essa irracionalidade cometida por inúmeras empresas de vários países, várias ONGs e instituições foram fundadas e desenvolvem trabalhos para mudar essas situação.

Muitos governos pelo mundo também começaram iniciativas e promoveram leis para que a utilização dos recursos naturais e a poluição dos meios naturais sejam feitas mediante a regras obrigatórias. Os resultados estão promissores, porém países que contem as maiores produções mundias como os Estados Unidos e a China não estão de acordo e na fazem para mudar esse quadro.

No Brasil, já existem muitas ONGs e instituições que defendem esses projetos de lei dos quais muitos já foram aprovados. Porém, o descumprimento da lei e a caça predatória de animais silvestres vem diminuindo o número de espécies nas matas do país. Os efeitos do desaparecimento de algumas espécies não são conhecido mas cientistas afirmam que uma grande desordem natural está acontecendo.

Vítimas na poluição industrial, do desmatamento e do tráfico de animais, essas espécies acabam entrando em perigo de extinção no país. Algumas delas só existem em território nacional podem desaparecer em poucos anos se as medidas corretas não forem tomadas. Confira abaixo uma pequena lista dos animais em perigo de extinção em terras brasileiras:

Qual foi o preço pago pela independencia do Brasil

A independência do Brasil foi um longo processo de lutas e articulações políticas entre os reinos de Brasil e Portugal. Clique e entenda o que foi pago para o reconhecimento da independência brasileira.

Independência do Brasil
Monumento a Independência do Brasil em São Paulo.

O Brasil foi colônia do império português por séculos e sua grandiosidade territória deu a Portugal um dos maiores impérios que o mundo já viu. Sem dúvida, o mundo vira o maior império territorial que já existiu quando acontecera a união ibérica entre Espanha e Portugal, unificando assim todas as posses e colônias desses dois impérios que juntas formavam um terço do mundo.

O Brasil era a maior colônia de Portugal e a que lhe dava mais lucros em exploração e cultivos voltados para exportação, seguida logo depois das colônias africanas onde ocorria o tráfico negreiro de humanos para o trabalho escravocrata. Dessa forma, a colônia americana de Portugal tinha sua importância inegável no império.

Com a chegada da coroa portuguesa ao Brasil em 1808, a colônia ganhou inúmeras melhorias em infraestrutura e nas aéreas econômicas. Essas melhorias aliadas a abertura dos portos impulsionaram a economia do império para outros patamares. Além disso, o Brasil foi declarado sede do império de Portugal, Brasil e Algarves e a cidade do Rio de Janeiro, sua capital.

Todas essa liberdade e prosperidade econômica reinou no Brasil até que em 1821, o rei de Portugal retorna ao país de origem e deixa seu filho, Dom Pedro I como regente do Brasil. Nesse mesmo ano, declarações vindas de Portugal chegam ao Brasil exigindo total obediência a Portugal e o retorno a condição de colônia.

As elites do país não ficaram satisfeitas com as exigências de Portugal e muita pressão política recaía sobre os ombros de Dom Pedro. Em defesa desses interesses, Dom Pedro declara independência do Brasil ao receber uma carta que exigia novamente obediência e o seu retorno a Portugal. Esse foi o início de inúmeros combates e guerras pela separação do país.

Após unificar todas as províncias brasileiras e expulsar os portugueses do país, o Brasil  torna-se independente de Portugal. Mas os vínculos econômicos entre os países europeus não poderiam ser quebrados em um possível comércio com o Brasil sem que este fosse aceito como nação independente. Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil.

Para conseguir que Portugal, Inglaterra e as demais nações europeias reconhecessem a independência do país, o Brasil teve de iniciar dezenas de negociações entre os três reinos. Só em 1825, mediante a negociação com Portugal, o Brasil conseguia o reconhecimento como nação independente por meio de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas ao reino de Portugal.

Esse foi o preço pelo qual o país pagou para ter sua independência perante as demais nações europeias. A independência do país já havia sido conquistada com várias batalhas e transições políticas anteriormente, algo que não deve ser confundido com a expressão “compra da independência”. No ano seguinte, o Brasil já estava aceito como nação independente e foi reconhecido pouco a pouco perante as demais nações europeias.