Açúcar mascavo

Antes dos processos químicos de refinamento do açúcar, o que era vendido e transportado nos navios para vários países da Europa era o açúcar mascavo. O açúcar mascavo é um produto de coloração escura que cumpria com as exigências da época.  Era muito caro, tendo sido até artigo de luxo durante algum tempo.

Com o desenvolvimento de novas técnicas de refinamento do açúcar, foi possível produzir açúcares mais finos, refinados e brancos. A única vantagem desse tipo de açúcar ( mascavo) é o seu sabor, que de fato é bem diferente do açúcar branco.

Açúcar mascavo (foto: reprodução)
Açúcar mascavo (foto: reprodução)

Sobre o açúcar refinado

O açúcar refinado pode ser bonito (controvérsia) e melhor para uma série de receitas de confeitaria, porém é um agente prejudicial ao nosso organismo. Para tornar-se fino, quase em pó, a cana tem de passar por vários processos químicos que acabam por retirar quase todos os nutrientes, deixando-o calórico e vazio.

O consumo de açúcar refinado resulta na perda constante de magnésio e cálcio, elevando as chances de obter infecções, cáries, formação de placa bacteriana e câncer. Também há perda das vitaminas do complexo B, do cromo, zinco, retenção de sais podendo resultar em diabetes e câncer de próstata.

Comparação nutricional (foto: reprodução)
Comparação nutricional (foto: reprodução)

Além disso, o consumo desse açúcar também causa o desiquilíbrio imunológico resultante da acidificação do sangue (que torna-se constante com o consumo ativo), além de conturbar o metabolismo glicídico e lipídico, aumentando as chances de hiperglicemia, arteriosclerose e obesidade.

Açúcar mascavo

As primeiras diferenças podem ser percebidas já no contato visual. O açúcar mascavo aparenta ser mais pesado, tem um cheiro diferente e o gosto se assemelha ao da cana e a rapadura. Como esse tipo de açúcar é o mais bruto, vindo diretamente do caldo purificado da cana, mantém as propriedades nutritivas da planta.

Ao contrário do açúcar refinado que acaba diminuindo as quantidades de nutrientes do corpo humano, o mascavo adiciona-as em quantidades consideráveis. Contendo certa quantidade de gordura, cálcio, ferro, fósforo, proteínas, niacina, potássio, sódio, vitamina C, vitamina B1 e B2, zinco, cobre e magnésio.

Como regra básica, quanto mais escuro o açúcar for, mais nutriente ele carrega em sua composição. Os açúcares mais claros passam por processos químicos de refinamento que retiram suas substâncias. Para efeito de comparação, o açúcar cristal passa por uma série de cozimentos e uma etapa de refinamento leve que retira cerca de 90% dos nutrientes.

Dos tipos de açúcar disponíveis no mercado, talvez os menos prejudiciais á saúde são o mascavo e o demerara ( proveniente do melaço da cana, só que um pouco mais processado que o mascavo). Esse último apesar de passar por etapas de refinamento leves, não recebe aditivos químicos e conserva grande parte de seus nutrientes. Possui coloração marrom clara e costuma ser um pouca mais caro que os demais.

 

Arcadismo: caracteristicas, resumo e autores

Durante o século XVIII, as influências do acúmulo de capital, da burguesia e da indústria já pleitavam diversas cidades europeias. A vida urbana se fazia presente e cada vez mais crescente de acordo com as necessidades de produção e ao êxodo rural. Apesar de teoricamente trazer muitos benefícios, todo esse alvoroço urbano causou uma espécie de aversão em muitos autores desse século.

A vida nas cidades não era em si uma das melhores. Toda a transforação do tempo (que agora torna-se regrado pela produção), o andar apressado das pessoas pelas ruas, a exploração do trabalho, a massa de trabalhadores empobrecidos e em péssimas condições de vida eram os motivos principais e desencadeariam o arcadismo.

arcadismo
Obra arcadista

Arcadismo – a fuga da urbe

Tentando ao máximo se refugiar desse cenário grotesco que estufava as grandes cidades, diversos autores iniciaram um movimento literário que ficou conhecido como arcadismo. O objetivo principal era enaltecer a simplicidade da vida, as belezas da natureza, a melhor relação com o tempo e o desapego da vida urbana.

Os arcadistas também resgatam heranças de outras histórias literárias, reavivando o idealizar da mulher a amada, a objetividade, a utilização dos temas épicos e até mesmo a preferência da linguagem simples. No Brasil, o arcadismo chega com suas influências na metade do século XVIII, juntamente ao pensamento iluminista.

Principalmente em Minas Gerais, a riqueza do Ouro e o fervor cultural contribuem para a difusão dessa escola literária. Obras importantes como “O caramuru” de Frei Santa Rita e “O Uruguai” de Basílio da Gama foram escritas e difundidas pela região.

Principais Autores do Arcadismo

Os principais autores do movimento literário do arcadismo no Brasil, são: Tomás Antônio Gonzaga, José Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Frei José de Santa Rita Durão. Já em Portugal, os principais autores são: Manuel Maria Barbosa du Bocage, António Dinis da Cruz e Silva, Correia Garção, Marquesa de Alorna e Francisco José Freire.

Reino dos fungos caracteristicas e classificação

O Reino Fungi ganhou essa classificação própria por se diferenciar tanto de outros animais. Antes, a própria ciência o tinha classificado como vegetais, porém investigações mais profundas revelaram diferenças criteriosas que seriam o suficiente para enquadra-lo em outro reino biológico.

Cogumelos
Cogumelos

Os fungos são conhecidos simplesmente como cogumelos, bolores e leveduras. Existem mais de 70 mil espécies catalogadas desses animais e suas diferenças com as plantas começam a nível celular. Os fungos não possuem clorofila e não possuem função fotossintetizante. também não possuem parede celular de celulose e a presença de quitina, também presente em outros animais, os afasta ainda mais das plantas.

Reprodução dos Fungos

Os fungos podem se reproduzir sexuadamente e assexuadamente. Considerando que sexuadamente seja apenas a emissão de material reprodutor para outro indivíduo.

A maneira mais comum de reprodução é pela emissão de esporos. Os esporos são pequenas partes dos fungos que contém material genético suficiente para que outro indivíduo se desenvolva em condições favoráveis. Esses esporos são carregados pelo vento e transportados para outros fungos ou para as redondezas.

Alimentação dos Fungos

Como os fungos não possuem função fotossintetizante, não são capazes de produzir o próprio alimento. Dessa forma, é necessário encontra-lo em outros seres da natureza.

Quando o fungo é decompositor, ele retira tudo o que pode da matéria orgânica do animal ou planta morta, acelerando o processo de decomposição do mesmo. Quando parasitas, aproveitam-se de um organismo vivo e geralmente trazem doenças e complicações que podem leva-lo a morte.

A outra maneira de alimentação dos fungos se baseia uma relação vantajosa tanto para o fungo, tanto para o ser em que ele está associado. Essa relação recebe o nome de mutualismo, onde um não prejudica o outro e a sobrevivência é garantida. As cianobactérias são as mais comuns no mutualismo com os fungos.

Primeiro Computador

Atualmente, somos rodeados de uma forma tão intensa pela computação que já não sabemos viver sem ela. A todo instante, ondas de wi-fi passam por nossas casas, estabelecimentos comerciais e locais públicos, todos carregamos smartphones com diversas funções, estamos conectados a uma rede imensa de satélites que transmitem informações em tempo real, entre outros.

Toda essa drástica mudança de vida aconteceu de maneira demasiadamente rápida quando comparada a outros períodos históricos. O desenvolvimento acelerado da computação ocorrido principalmente pela disputa tecnológica entre Estados Unidos e União Soviética acabou por transformar de vez o modo como vivemos.

O Primeiro Computador

Mas afinal, onde isso tudo começou? Em que situação seria necessário criar uma máquina que comutasse informações com rapidez e precisão? É claro que, como grande parte das invenções do mundo, o esforço de guerra contribuiria para o desenvolvimento de tal maquina.

Z1
Z1 (Foto: Reprodução)

Logo no início do auge do Nazismo na Alemanha, a Segunda Guerra mundia daria seus primeiros passos e os Estado Alemão já se articulava para criar e fabricar vários tipos de armas que pudessem dar vantagem no campo de batalha. Especialmente em 1936, a Alemanha Nazista viria a conhecer duas coisas importantes: as derrotas nas Olimpíadas de Berlim e o primeiro computador.

Idealizado e desenvolvido por Konrad Zuse, o primeiro computador começou a ser feito por volta de 1933, só chegando ao resultado final em 1936. Esse seria o primeiro de uma série de computadores criados por Zuse, utilizando-se do sistema binário.

Z1 máquina que calculava

O Z1, como era chamado, era uma máquina capaz de calcular eletronicamente expressões binárias e aritméticas, controlado por fitas perfuradas que davam os comandos ao sistema. Apesar de ser considerado um sistema eletromanual, o Z1 foi também o primeiro computador digital do mundo, devido a utilização o sistema de base 2 de numeração.

Possuía um motos elétrico responsável pelo clock de 1 hertz. Os demais componentes do sistema eram movidos a alavancas para realizar os cálculos matemáticos. Apesar de ter sido uma grande invenção, o Z1 não tinha utilidade prática para a Alemanha Nazista em esforço de guerra, e por esse motivo, não foi adquirido pelo governo do Furher.

Arte Renascentista

Entre o final do século XIV e o início do século XVI, a Europa experimentava uma série de transformações culturais que marcaram a transição de um mundo extremamente cristão e ligado aos preceitos e dogmas católicos para um mundo moderno, aberto a novas ideias, invenções e a economia.

O período Renascentista

Esse período se manifestou por diversos motivos. O descontentamento geral com a igreja e o desenvolvimento das técnicas de navegação e construção de navios fez com o que as nações europeias tivessem contato com outras regiões do mundo, novos produtos, novas ideias, novas formas de comércio.

O maior contato com obras clássicas do mundo grego e das nações islâmicas e demais do oriente médio, principalmente nas universidades, fez com uma nova geração de estudiosos s levanta-se para ponderar e questionar até então o que era lei divina sobre os eventos naturais.

Essas e outras séries de questões influenciaram para a mudanças que seriam conhecidas historicamente como Renascimento. Esse termo é usado especialmente para distinguir a arte feita nesse período, que buscava uma intimidade maior com o mundo greco romano, porém de maneira nova e moderna.

Arte Renascentista

A arte no renascimento foi uma importante ferramenta para a disseminação das novas ideias e serviram de modo a anunciar um novo mundo. Contrariando os preceitos morais da igreja, as artes nesse período quebraram paradigmas e tradicionalismos artísticos que até então vigoravam no seio da igreja.

Davi - Michelangelo
Davi – Michelangelo

Nas esculturas, o salto na diferença com as anteriores foi imenso. A começar pela utilização de escultura em peça única por cima uma base de sustentação. A escultura estava livre de paredes e murais e por isso, poderia ser vista e apreciada de todos os ângulos.

O apreço ao corpo e a perfeição corporal nos ideais humanistas fez com que os escultures trabalhassem em estátuas com músculos definidos e torneados, em posições que realçavam movimento e pró atividade, sempre evidenciando corpos nus ou parcialmente nus.

O Rapto das filhas de Leucipo - Peter Paul Rubens
O Rapto das filhas de Leucipo – Peter Paul Rubens

Nas pinturas, os conceitos são um pouco parecidos. Os pintores renascentistas procuravam manter a perspectiva nas obras, dando sensação de profundidade e realçando objetos ou corpos com efeitos de luz e sombras. Dependendo da região, preferiu-se conotar o perfeccionismo em paisagens campesinas, conhecidas como janela da realidade.

Os quadros renascentistas denotavam e exploravam a sensualidade das curvas, do nu e dos corpos iluminados. Era por muitas vezes retratado o nu como pureza juntamente a anjos e entidades divinas também nuas. A beleza dos corpos e os posicionamentos expressivos também tornaram-se base clássica as pinturas do renascimento.