Atualmente, vivemos em uma república federativa que adotou o sistema capitalista e a livre iniciativa como forma de sistema econômico. Esse sistema vem sido cultivado e experimentado por séculos nos vários países europeus e asiáticos, fato que permitiu seu desenvolvimento e adaptação a cada realidade.
O sistema capitalista teve seu princípio baseado no mercantilismo, que dava maior foco nas relações comerciais entre nações por meio de exportação e importação. Esse sistema motivou o início das grandes navegações ibéricas que revolucionaram a navegação e revelaram novos mundos ao ocidente europeu.
Consolidação do Capitalismo
Com o tempo, as relações comerciais se tornaram imensamente lucrativas aos reinos europeus. Esse fato colocou o comércio como elemento mais importante para o desenvolvimento da economia. Portugueses e espanhóis começavam a traçar rotas marítimas para manter o comércio de especiarias com as Índias e a Inglaterra logo fortaleceria sua força náutica e iniciaria sua colonização em território americano.
Tanto o comércio entre a Europa e África, como com as Índias eram grandes oportunidades de crescimento. Os ibéricos logo viram nos territórios do Novo Mundo uma nova chance de explorar recursos minerais e humanos para enriquecer seus Estados Nacionais. Os projetos colonizadores foram a melhor forma de manter esses territórios sobre o comando da coroa de faze-los prosperar.
Apesar disso, o capitalismo da forma que conhecemos veio se consolidar primeiramente na Inglaterra, durante a revolução industrial. os surtos industriais possibilitaram a iniciativa de negócios e a criação de empresas para fabricar os produtos. O país davam vários benefícios para os empreendedores, visando engrandecer o comércio e as riquezas.
Em pouco tempo, grande parte da Europa estaria consumida pelos conceitos capitalistas, ora diferenciados e adaptados a cada país e cultura por onde era instalado. Apesar disso, algumas coisas que compunha o ciclo virtuoso eram de grande semelhança em todas as nacionalidades.
Ciclo Virtuoso
O ciclo virtuoso do capitalismo inicia-se na livre iniciativa que os empreendedores tiveram. Nessas ocasiões, nobres e burgueses já enriquecidos puderam investir na criação de empresas e fábricas. Devido aos altos lucros obtidos nas indústrias, o avançar das cidades acabou por expulsar milhares de pessoas da vida camponesa e aloca-las como força de trabalho nas fábricas.
Os lucros desses empreendedores eram muitas vezes inacreditáveis. Isso acontecia porque a exploração dos funcionários eram permitidas. Milhares de adultos e crianças trabalhavam muitas vezes 14 horas ou mais por dia em troca dos menores salários possíveis.
A exploração do trabalho humano possibilitou que esse sistema desvalorizasse a vida e se consolidasse como ideal aos grandes países europeus. Baseado nos altíssimos lucros e na exploração do trabalhador, Karl Marx iniciou seus estudos econômicos e escreveu obras como o “O Manifesto do Partido Comunista“, que mais tarde desencadearia centenas de diferentes efeitos.
Fora isso, o capitalismo permitiu ao empreendedor explorar muito mais os recursos naturais. De início, a exploração foi sem limites e de forma irresponsável. Isso ainda se repete atualmente mesmo com as recentes legislações contra esse tipo de comportamento empresarial.
Basicamente, o ciclo virtuoso do capitalismo se fundamentou na exploração dos recursos naturais, exploração da força de trabalho humana na fabricação dos produtos e a exportação dos produtos para outros países.