A descoberta dos Estados Unidos da América e sua colonização

Já no século XIII, a Europa enfrentava grandes transformações no cenário político. Os estados nacionais estavam se formando e a economia, por meio das atividades comerciais, ganhavam cada vez mais força.

Com o avançar do império otomano na África e Europa, logo a forte cidade de Constantinopla seria conquistada, fazendo com que os europeus perdessem o acesso à Índia por meio terrestre (os otomanos cobravam duras taxas e as vezes não era possível passar). Com isso, houve a necessidade de se alcançar a Índia pelo mar.

Ingleses na América (foto: reprodução)
Ingleses na América (foto: reprodução)

As expedições ibéricas conseguiram esse feito e já no século XV conseguiram estabelecer conexões comerciais com impérios indianos. Além disso, os ibéricos descobriram novas terras e iniciaram um projeto de colonização que fazia parte da expansão imperialista no Novo Mundo.

A Descoberta da América

Tendo em vista as descobertas ibéricas, a Inglaterra logo tratou de colocar sua marinha em ação para iniciar projetos de colonização. Dizia-se que a intenção não era imperialista, visto que os motivos de superpopulação e a fuga da perseguição religiosa eram motivos mais que suficientes. Porém, mais tarde a Inglaterra iria se vangloriar pela vastidão de eu império.

Foi em meados do século XVI que as primeiras embarcações inglesas atracaram em territórios que hoje seriam parte dos Estados Unidos. Não era nenhuma descoberta, tratava-se apenas de chegar em lugares já conhecidos do império espanhol.

Colonização

As primeiras colonia inglesas não deram certo e os habitantes acabaram desaparecendo. Os motivos disso eram vários: as dificuldades em terras com plantas, animais e paisagens diferentes, frequentes ataques indígenas, falta de recursos que eram facilmente encontrados na Europa e o abandono da coroa inglesa perante os colonos.

Uma das colonias bem sucedidas foi a de Roanoke, mas devido a guerra contra a Espanha, a Inglaterra atrasou o mando de suprimentos aos  colonos em três anos. Quando os suprimentos finalmente chegaram, nada foi encontrado, apenas a palavra CROATOAN escrita numa árvore. Em 1660, colonizadores neerlandeses e suecos estavam tendo sucesso nesses lugares e logo foram subjugados ao poder inglês.

Os assentamentos ingleses na América foram se estabelecendo principalmente no século XVII. Essas colonias tinham como principal característica a multiculturalidade e os vários tipos de concepções religiosas. Grande parte dos habitantes não eram ingleses e sim europeus de vários países como Suécia, Irlanda e Holanda.

A colonização em cada Estado das Treze Colonias teve grande diferença política e econômica, fato que motivou a adoção do sistema federalista após a independência dos Estados Unidos.

 

 

Colonização Mercantilista no Brasil

Colonização Mercantilista no Brasil

Tudo começou quando a palavra mercantilismo foi usada por economistas alemães. Isso ocorreu por volta do século XIX. O mercantilismo teve como principal objetivo, ser aplicado a um conjunto já antigo de práticas que haviam se tornado curiosamente ultrapassadas.

Esse mesmo conjunto de práticas, demonstrou uma grande ausência de um específico plano pré-concebido, relacionado exclusivamente com a política econômica. Na América, a disputa ocorreu pelos países europeus, por volta dos séculos de XVI e XVIII.

Todas as fatias que estavam apostos eram de maneira intensas disputadas. Tudo isso, porque a necessidade de ampliação da Europa era algo quase incontrolável pela política e governo. Desta maneira, tudo se manteria como colônias e seria mais fácil e menos civilizado a liderança.

A Europa pensava somente na riqueza que isso lhe proporcionaria, melhorando cada vez mais as condições do mesmo. Contudo, não era somente essa que tinha interesse em tal processo. O ouro e a prata circulavam normalmente em forma de moedas ou até mesmo nos cofres de reis.

As caravelas eram as formas de chegada das embarcações portuguesas ao Brasil
Caravelas (Foto: Reprodução)

Tudo isso se devia ao Novo Mundo. O mesmo processo ocorreu no Brasil, por volta dos séculos de XVI e XIX. A economia nesse período deslanchou de forma única, fazendo com que as colonizações presentes no país fossem ainda mais diversificadas, contabilizando atividades diferentes.

A metrópole portuguesa era a principal motivadora de todo o processo, controlando toda a produção feita em solos brasileiros. Tudo isso acontecia através de um grupo de práticas mercantilistas. Esses eram exclusivamente responsáveis pela riqueza da colônia para a Metrópole.

O mercantilismo tinha como obrigação ligar o capitalismo comercial ao absolutismo político. O problema é que isso era feito de maneira grosseira e nada amigável. A intenção era dobrar a produção e maximizar os lucros. Hoje, sabemos que o colonialismo é uma face do mercantilismo apenas.

O Brasil foi um plano secundário de Portugal, antes dele, as investidas ocorreram na Índia e África. Somente por volta do ano de 1530 é que foram estabelecidas as primeiras experiências concretas de colonizadores em território brasileiro. Desde então, alguns períodos foram passados pelo país, até se tornar a potência que é hoje.

Colonização das Ilhas Malvinas

As Ilhas Malvinas foram foco de alguns conflitos justamente pela indecisão de seu pertencimento. Na época das grandes navegações que se iniciou entre 1490, arrastando-se até 1700, Portugal e Espanha seguiam na frente com grande quantidade de descobertas territoriais e por sua marinha até então mais preparada para longas viagens.

As ilhas que atualmente sabemos a localização próxima a Argentina foram visitadas e avistadas por diversos navegadores, entre eles espanhóis, ingleses, franceses, portugueses e holandeses, dificultando assim a originalidade da posse de quem as descobriu. Os espanhóis que aliás tinham grande parte da América do Sul, reivindicaram o território como posse de seu país, enquanto a Inglaterra também entendia te-lo por direito.

A Colonização

Apesar disso, a colonização das Ilhas Malvinas foi bastante complicada. A presença de ingleses, franceses e espanhóis no território acabou por gerar alguns conflitos. Em 1766, a França concede sua parte do território a Espanha, que no mesmo ano declarou guerra aos ingleses pelo território.

Ilhas Malvinas
Ilhas Malvinas

A disputa terminou decidida que a parte ocidental ficaria em poder da Espanha e a parte Oriental em poder da Inglaterra. Com os movimentos de independência acontecendo nas Américas, o enfoque as Ilhas Malvinas foi deixado de lado, fazendo com que os habitantes partissem e abandonassem o local.

Em 1827, a Argentina já consolidada como Estado independente da Espanha, enviou colonos para reocupar o território das Malvinas. Lá estabeleceram uma capital política e algumas atividades. Dois baleeiros norte americanos foram capturados nas proximidades e as tensões só se intensificaram.

Por volta de 1833, o império britânico envia navios armados para retomada do território das malvinas. Sem condições de resistência, os argentinos voltam para seu país e a colonização inglesa do local é iniciada. Só por volta de 1966, grupos nacionalistas argentinos vão até as ilhas e declaram-nas como território argentino.

Apesar dos nacionalistas terem sido reprimidos pelo governo local e governo britânico, as tensões entre os dois países cresceram ainda mais, o que levou a Argentina entrar em guerra contra a Inglaterra pelo território, conflito conhecido como Guerra das Malvinas, onde os ingleses saíram vitoriosos.

Ainda hoje, os Argentinos buscam a posse das ilhas, e por meio de diversos tratados internacionais, conseguiram que muitos países, entre eles o Brasil, reconhecessem o território como legitimamente argentino.