As teorias que defendem o evolucionismo da espécie humana possuem provas arqueológicas que sustentam a evidência dessa veracidade em nossa espécie. Ao contrário do próprio homem em sua forma atual, homo sapiens sapiens que vivem a alguns milhares de anos, os ancestrais mais distantes chamados de australopithecus viveram por milhões de anos em nosso planeta.
Com toda a certeza, o mundo em que esses primatas viviam era totalmente diferente do que conhecemos agora, acentuando o papel da natureza na evolução de nossa espécie e de outras do reino animal. O mais antigo ancestral em comum com nossa espécie foi encontrado a mais de 20 anos na Etiópia, o qual australopithecus afarensis.
O Australopithecus afarensis
Apesar desse nome grande e complicado, o primeiro crânio achado do parente mais distante de nossa espécie foi apelidado de Lucy e era do sexo feminino. Viveu há aproximadamente 3 milhões de anos atrás em nosso planeta e ao que tudo indica, as similaridades com os seres humanos estavam se acentuando.
Com o novo achado por um explorador norte americano, mais detalhes puderam ser adicionados aos livros de história. O australopithecus afarensis tinha disposição dos fêmures e demais ossos da perna de maneira com que ele provavelmente era bípede, o que o diferenciava de outros macacos.
As mãos já se eram parecidas com as mãos humanas e a arcada dentária já não se parecia mais com as do macacos. Sua aparência era próxima ao chimpanzé e seu cérebro também, com apenas 300 centímetros cúbicos de tamanho, Lucy não era mais inteligente que outros macacos. Não só ela, mas os posteriores afarensis também não, o que retira a evidência de que a inteligência fez com que os ancestrais se tornassem bípedes.