Atualmente, a liberdade sexual tem tomado rumos significativos em grande parte do mundo e principalmente do ocidente. Tal liberdade propiciou mais direitos para as mulheres, mais tolerância as formas de amor e as diversas maneiras de relações sexuais, uma maior aceitação das relações entre casais em espaços públicos, a desmistificação da nudez e de diversos tipo de tradicionalismo conservadorista, entre outros.
Sem dúvida, foi uma grande forma de se exterminar aos poucos, alguns preconceitos e paradigmas sociais que muitas vezes mais prejudicavam as pessoas do que qualquer outra coisa. Isso proporcionou o mundo mais livre que temos a oportunidade de usufruir aqui no ocidente de forma cada vez mais vantajosa nesse aspecto.
Porém, há também algumas complicações trazidas por essa liberdade que vem sendo um problema de saúde pública atual e também de natalidade. A liberdade sexual estimula cada vez mais o início “precoce” da vida sexualmente ativa nos jovens de vários países. No Brasil, isso vem sendo um problema expressivo e o governo tem buscado meios de diminuir esse quadro.
Para os efeitos, está se tornando comum conhecer ou ouvir falar de meninas de onze a dezesseis anos engravidando por falta de cuidados nas relações. A desinformação e também a falta de consciência da seriedade da questão dificulta no entendimentos das garotas ao passo das emoções de uma relação amorosa.
Muitas, para fugir da gravidez indesejada, optam por ingerir pílulas anticoncepcionais de emergência que praticamente descartam totalmente a possibilidade de gravidez. Trata-se da famosa pílula do dia seguinte, que tem esse nome por ser ingerida após a relação sexual de risco.
Essa pílula nada mais é do que um pílula anticoncepcional com uma super dosagem de seus elementos com a finalidade de apressar o período menstrual e criar, no corpo da mulher, um ambiente hostil para fecundação. Deve ser ingerida – dois comprimidos – em até 72 horas após a relação de risco e depois mais dois comprimidos 12 horas depois, totalizando quatro pílulas.
Os efeitos da pílula do dia seguinte são bem agressivos ao corpo da mulher e provocam uma desregulação grande no ciclo menstrual e também uma desordem nos hormônios. Depois de consumida a pílula, a mulher menstrua em um prazo de até 7 dias – na maioria dos casos o número é menor – e a eficácia contra a gravidez é de quase 100%.
É importante observar que o consumo da pílula do dia seguinte é de prioridade emergencial e não deve ser utilizado periodicamente ou como hábito da mulher. Os malefícios ao corpo são muitos e o ideal é que se pratique relações sexual com a utilização de preservativos e anticoncepcionais receitados por um ginecologista.