Exercícios fisícos ajudam na depressão

A depressão é uma doença que requer cuidados.

A depressão é uma doença emocional que afeta principalmente a rotina de uma pessoa. Ela traz desânimo, tristeza excessiva e até desejos suicidas. O tratamento da mesma consiste na ingestão de medicamentos funcionais, apoio familiar e até exercícios físicos.

Denotaremos a seguir os principais benefícios de incluir os exercícios no tratamento, o paciente tem resposta significativa e movimentação traz uma espécie de excitação geral do corpo, o que acaba oferecendo sensação de melhora e alivio para quem está encaixado em tais quadros de depressão.

Algumas mudanças são ocorridas no corpo de um paciente que pratica exercícios, bem como:

A depressão é uma doença que requer cuidados.
Depressão (Foto: Reprodução)
  • Ativação do metabolismo cardiovascular
  • Alterações endócrinas no cérebro
  • Alterações hormonais
  • Mudanças fisiológicas

Tudo isso ocorre gradativamente em todo organismo. Os exercícios não precisam ser de extremo esforço, pelo contrário. Em alguns casos, atividades físicas de 15 à 30 minutos realizadas diariamente (aeróbicas de preferência) são eficientes. É recomendado que pratique:

  • Musculação
  • Caminhadas
  • Dança
  • Corrida
  • Ciclismo

Os resultados já estão comprovados. Pacientes que estão em situação de treino diário tiveram resultados plenamente satisfatórios. A depressão é um quadro reversível, o que não dá para fazer é se entregar a doença. Quando um paciente nessas condições deixa de realizar atividades que lhe proporciona bem estar, consequentemente acaba agravando o quadro.

Os pacientes que estiveram sob exercícios físicos, tendem a ter menos pensamentos suicidas e mais vontade de viver, ainda que tenha recaídas e momentos melancólicos. De qualquer forma, o médico deverá ser consultado e também deve haver acompanhamento com um profissional da área de educação física.

Alimentação

Sua alimentação também deve ser baseada em alimentos ricos em fibras. Invista na ingestão de verduras, frutas, legumes e alimentos ricos em proteínas como os ovos, leite e iogurtes. De qualquer forma, ainda que obtenha tais hábitos saudáveis, esteja periodicamente indo as consultas com seu médico.

Alimentação que combate a depressão

Foto representativa da doença.

Depressão é uma doença mundialmente conhecida que afeta a vida milhões de pessoas em diversas faixas etárias. É considerada uma das mais degradantes doenças em longo prazo, considerando todo o tempo em que se apresenta silenciosa e até mesmo assintomática. A depressão é mais comum depois de um período de perdas dolorosas ou acontecimentos chocantes. Não se sabe ao certo como ela pode se desenvolver, mas os casos são sempre idênticos.

O tratamento consiste no acompanhamento psicológico e na ingestão de medicamentos, mas o que muita gente não sabe é que consumir alimentos certos, poderá evitar e até combater a depressão. Segundo os dados emitidos pelo Ministério da Saúde do Brasil, só em nosso país há cerca de 24 milhões de pessoas depressivas.

Como a minha alimentação pode ajudar?

Para começar, é preciso que você entenda o quanto o nosso corpo precisa de serotonina. Essa substância é responsável por elevar o bom humor e dar sensação de saciedade. Alimentos ricos nesse tipo de substância podem ser extremamente importantes no tratamento. Denotaremos agora uma lista deles que o depressivo deve manter em sua alimentação diária:

Foto representativa da doença.
Depressão (Foto: Reprodução)
  • Castanha do Pará
  • Leite desnatado
  • Iogurte desnatado
  • Melancia
  • Laranja
  • Maçã
  • Abacate
  • Banana
  • Mel
  • Ovos

Além de ricos em outros nutrientes, os alimentos que citamos acima possuem o poder de modificar completamente o seu humor. Quanto mais são  ingeridas, mais distante está da depressão. Alguns dos alimentos citados acima também tem o poder de diminuir o colesterol e controlar a pressão arterial. Mas lembrando sempre que a ingestão deve ser feita em uma dieta equilibrada, o excesso de alguns como os ovos ou o abacate podem trazer aumento do colesterol ruim.

É importante também que converse com o seu médico e peça orientações. Mude sua alimentação e transforme sua qualidade de vida!Os estudos já comprovam os benefícios de uma boa alimentação a longo prazo.

Sintomas de depressão em gestantes

Apesar de ser socialmente considerada uma época feliz, os tempos de gestação podem ser exatamente o contrário disso para algumas mulheres. O bem estar oferecido pelos hormônios que erradamente se pensava antigamente combater uma possível depressão não é necessariamente uma regra para todas as mulheres.

A depressão durante a gestação pode ser perigosa, podendo até comprometer a saúde da mãe e do filho em casos mais extremos. Nesses casos, deve-se identificar o problema e procurar tratamento o mais rápido possível para evitar algo pior.

Motivos da depressão em gestantes

Em uma primeira reflexão, não há motivos para uma gestante ter depressão. Porém, quando olhamos mais de perto e com a mente mais aberta, é possível perceber que existem muitos motivos para que esse quadro se desenvolva principalmente nessa época da vida.

Um dos motivos mais frequentes é a sensação de não estar tão feliz “como deveria”. Várias pessoas ao redor felizes, desejando felicidades e parabenizando pela gravidez só aumenta a angústia. Muitas mulheres que já estiveram grávidas diriam que isso é normal e que até mesmo as variações de humor decorrente da gravidez influenciam. Mas outros fatores podem contribuir pra que o quadro se transforme em uma depressão.

Entenda porque nem sempre a gravidez é motivo de felicidade (foto: reprodução)
Entenda porque nem sempre a gravidez é motivo de felicidade (Foto: Reprodução)

Uma vida amorosa em decadência ou problemática no presente pode acarretar em mais tristeza para a gestante. A falta de uma vida amorosa (caso das mães solteiras), a sensação de abandono pelo parceiro, problemas familiares, humilhações em casa e até mesmo conflitos na família que não necessariamente tenham a ver com a gestante podem influenciar.

Quando a gravidez acontece em uma idade ou situação financeira não muito agradável no momento, as mudanças radicais na vida podem assustar a gestante e contribuir para o quadro. Complicações em gravidez anterior também pode causar medoe angustia, principalmente quando houve a perda do bebê em outra circunstância.

Além desses motivos, outros como a própria violência doméstica podem influenciar de forma avassaladora no quadro. Mesmo antes ou durante a gravidez (época em que a violência pode sim aumentar), além de problemas identificados durante a gravidez podem elevar a preocupação da gestante, agravando o quadro.

Sintomas

Alguns sintomas comuns da depressão são difíceis de serem associados a depressão em gestantes por já serem vinculados a própria gestação, como enjoo, diminuição do libido e a fadiga, por exemplo. Outros sintomas como insônia, crises de choro, ansiedade, medo, irritabilidade, desinteresse para com a gravidez, desesperança, sentimento de culpa, excesso ou falta de apetite e a ausência de prazer nas coisas da vida são sintomas mais claros de que isso possa estar acontecendo.

Tratamento

O mais recomendado é o tratamento de apoio psicológico para diminuir a ansiedade e o medo da gestante. O apoio das pessoas ao redor, principalmente as amadas pela gestante é imprescindível para a melhora do quadro. Em casos de depressão mais graves, o uso de medicamentos pode ser prescrito pelo médico, porém com muito cuidado.

Os fortes antidepressivos podem causar danos ao feto, desde má formação até mesmo o aborto. Por isso, é importante aderir aos remédios somente em último caso. O tratamento é indispensável pois, sem ele, existe o risco de aborto natural, além de danos a saúde da mãe e do bebê devido as mudanças metabólicas ocorridas devido a insônia, a má alimentação e por vezes até mesmo o uso de entorpecentes.

Como tratar a depressão na adolescência?

A depressão na adolescência é um sério problema.

Depressão na adolescência

A depressão é uma doença categorizada como crônica que afeta todas as faixas etárias, mas pode obter quadros piores em determinadas fases da vida como na adolescência. É possível que o desenvolvimento ocorra simplesmente devido há vários casos da doença na família.

Algumas características são básicas, permitindo que os pais possam ter mais percepção com relação aos filhos. Procure observar pontos como:

  • Irritabilidade
  • Tristeza excessiva
  • Atordoamento

Estas atitudes afetam principalmente pontos como o convívio com a família, na sociedade e nas amizades de forma geral. Em últimos casos, gera problemas no aprendizado. Também é importante que preste atenção em outros sinais, bem como:

  • Estado de espírito depressivo
  • Interesse pelas atividades diminuídas
  • Diminuição do apetite
  • Insônia ou hipersônia
  • Agitação psicomotora ou apatia
  • Sentimento exagerado de culpa
  • Diminuição da capacidade de concentração
  • Pensamentos recorrentes de morte
  • Fadiga

Quando não ocorre o tratamento adequado a um adolescente que apresenta pelo menos 5 desses sintomas, é possível que o “descaso” dos pais o levem até mesmo ao suicídio. Estima-se que um caso comum dure até 8 meses, passando disso geralmente estão associados a casos de outras patologias.

A depressão na adolescência é um sério problema.
Depressão na adolescência (Foto: Reprodução)

Quem já esteve em situação de depressão tem mais facilidade de desenvolver novamente a doença, em dois anos as chances são de 42% e de 70% em 5 anos. Durante a fase da infância o risco para o desenvolvimento da doença é igual entre meninos e meninas, mas esse quadro muda depois da puberdade.

As mulheres então, possuem ainda mais chances. Estima-se que a doença esteja espalhada em 1% das crianças e 5% dos adolescentes. Os quadros mais comuns são entre pacientes que possuem outros tipos de doenças crônicas como diabetes, epilepsia ou até acontecimentos recentes, como a perda de um ente querido.

Como tratar?

O tratamento de um adolescente nesse tipo de situação deve ser recomendado por um médico. Somente um profissional capacitado tem o poder de indicar aquele que será mais adequado para a situação atual do adolescente.

Geralmente os tratamentos são feitos a partir de consultas a um psicólogo. Alguns utilizam de medicamentos (o que não é muito recomendado) e acabam melhorando. Também é importante que os familiares tenham paciência e saibam respeitar os limites do depressivo.

Nesse momento, o adolescente precisará de todo o cuidado da mãe. Por isso, alguns médicos recomendam que essas até mesmo saiam de seus trabalhos e passem mais tempo com o filho. A ajuda deve partir de dentro de casa até tomar os consultórios médicos.

Chorar a toa é sinal de depressão

Chorar atoa é sinal de depressão?

Algumas pessoas são muito sensíveis. a ponto de chorar a toa sem nenhum motivo aparente ou até mesmo por motivos bobos e sem fundamento. Chorar a toa, ser sensível demais, que ambienta esse assunto, não está necessariamente  ligado com a depressão. As vezes, tem relação com o seu comportamento normal.

Há pessoas que prendem seus sentimentos e outras que os soltam com facilidade. Contudo, na maioria dos casos, o choro excessivo tem ligação com a depressão. Pessoas que tem esse costume geralmente possuem uma tristeza infinda, algumas delas apresentam níveis tão drásticos que chegam a se automutilar.

Chorar nem sempre é sinal de depressão
Choro (Foto: Divulgação)

Sintomas de depressão

A depressão também possui outros sintomas como:

 Infelicidade constante

 Tristeza

 Desenvolvimento rápido de doenças

 Sentimento de desamparo

 Perda de interesse pelas atividades diárias

 Insônia

 Perda de peso

 Falta de energia

 Dificuldade em se concentrar

As indicações é que procure um médico assim que houver os primeiros sintomas de depressão. Isso porque a mesma pode levar a níveis extremos, até mesmo ao suicídio. O tratamento pode ser feito através de sessões em conjunto, ou até mesmo medicamentos. Somente um médico poderá lhe orientar.

Em casos mais leves, o descobrimento de uma atividade física de seu agrado, pode ter total efeito contra a depressão. O que pode causar a mesma são perdas recentes. Mulheres que perderam seus maridos ou filhos, ou até mesmo idosos no momento em que se aposentam podem desenvolver a depressão.

As mulheres tende a desenvolver com mais facilidade a doença. Elas se ligam a sentimentos mais rápido que os homens e podem desenvolver a depressão mais rápido. Por isso, se você apenas chora, esse não é um sintoma concreto. O choro deve seguir de tristeza profunda e desinteresse pela vida.