Arte Egípcia

Em cada sociedade, as expressões artísticas tinham seus devidos papéis em diferentes padrões. Saiba a importância da arte egípcia nos tempos desse grande império da África.

Em todas as sociedades humanas existentes no mundo, a arte sempre foi utilizada para algum fim ou para vários. A importância, seja de desenhos, música, poemas, histórias e adereços, marcavam aquele grupo específico de particularidades culturais e identitárias.

Os grandiosos vitrais das igrejas católicas góticas na idade média, por exemplo, foram uma forma de transferir o conhecimento divino aos milhares de fiéis iletrados na Europa. Os desenhos coloridos nas grandes janelas ajudavam nos sermões pedagógicos dos padres para ensinar os preceitos da igreja.

De toda a forma, o estilo dos vitrais apenas representava a maneira de se desenhar daquela época e daquelas sociedades feudais. Eram formas que faziam sentido e que eram apreciadas. E isso, poderemos ver em muitas culturas pelo globo.

A arte no Egito

O império egípcio talvez tenha sido um dos mais intrigantes que já existiu em nosso planeta. Numa alternação entre grandiosidade e fragilidade, o Egito dependia basicamente da naturalidade do Rio Nilo e de tudo que dele provinha ou que poderia utilizar.

A economia e base de todo império estava nesse rio, que também era uma representação divina em seu panteão.

Pintura egípcia
Pintura egípcia

Como em outras culturas, a forma de escrita egípcia se baseava em desenhos, símbolos elaborados e conceituais, que quando juntos formavam uma espécie de linguagem compreensível e complexa. Dessa forma, na cultura egípcia a arte era muitas vezes a própria escrita ornamentada e carregada de importância.

O que poucos sabem, é que a maneira como as pessoas e símbolos eram pintados – sempre um pouco de lado, com alguns detalhes – não é uma particularidade de artistas que não possuíam a famosa “perspectiva”, mas sim o modelo que a sociedade pregava ser o mais correto para as representações.

Os artistas e artesões egípcios tinham um árduo e longo trabalho em suas obras. Cada detalhe do desenho, cada posição de braços humanos, partes dos deuses e outros indivíduos obedecia a uma simetria e angulação minuciosamente seguida por quem estivesse fazendo.

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Quanto mais perfeito esses detalhes simétricos ficavam, mais importante e vistosa a obra seria. Toda essa exigência nas artes era cobrada pelo fato de que a própria linguagem proferia uma relação séria com o mundo e com o indivíduo que pagava por ela. As mensagens e a própria relação dos símbolos linguísticos eram vivos no imaginário daquelas pessoas.

Agora, da próxima vez que se deparar com alguma imagem ou retrato de arte egípcia, tente imaginar os conceitos e toda a minuciosidade empregada naqueles lindos desenhos dotados de simbolismo.