Répteis em extinção

Répteis

Os répteis vem entrando em extinção espécie por espécie desde os primórdios, mais precisamente nas décadas dos dinossauros. Com a degradação do meio ambiente e a caça ilegal cada dia mais acentuada, as espécies estão se tornando extintas em todos os lugares do mundo.

A falta de conscientização, vem tomando espaço em cada parte mundial. Geralmente, os governos de alguns países fazem esquemas de proteção para a preservação dos animais. Contudo, há muitos casos de caça ilegal, e venda de animais de forma clandestina. Isso dificulta e muito a vivência dos mesmos.

A mata depende desses animais para que haja um equilíbrio completo. Por estarem perdendo parte de seus respectivos habitats naturais, os animais acabam falecendo e outros não se reproduzindo. Esse é um dos grandes motivos pela extinção. A conscientização é necessária para que a degradação acabe.

Espécies em extinção

Cágado Amarelo – O cágado é uma espécie de tartaruga de água doce. Elas vivem em rios, correntes, lagos e até mesmo em alguns pantanais. Os cágados são bastante encontrados nas regiões centro oestes do Brasil, principalmente na área do Rio Xingu.

Há vários tipos de cágados, alguns preferem viver por mais tempo dentro da água e outros em terra firme. O cágado amarelo é pequeno e seu nariz é menor do que o de outras espécies. Está entrando em extinção devido a falta de respeito com o meio ambiente e a poluição dos rios e lagos de água doce.

Cágado Amarelo
Cágado Amarelo (Foto: Reprodução)

Tartaruga do Pantanal – Também categorizada como animal de água doce, a tartaruga do pantanal é uma das espécies com maior chance de extinção nas áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Também muito encontrada em outros países como a Bolívia, Argentina e Paraguai. Por ser um animal vegetariano, se alimenta de plantas aquáticas e terrestres. Contudo, há alguns casos de tartarugas do pantanal que preferem insetos e caracóis. Está em extinção devido a degradação de seu habitat natural.

Tartaruga do Pantanal
Tartaruga do Pantanal (Foto: Reprodução)

Jiboiá – Com um tamanho referente a dois metros de comprimento, a Jiboiá é um animal considerado perigoso e silvestre. Um dos principais motivos de sua extinção, é a caça ilegal da espécie.

Existem vários tipos de Jiboiás que podem ser encontradas em áreas de água doce e matas. É mais fácil de ser encontrada no período da noite, costuma ficar reclusa em ambientes como cavernas e esconderijos por dentre a mata. Pode ser encontrada principalmente em florestas.

Jiboiá
Jiboiá (Foto: Reprodução)

Jararaca Urutu Cruzeiro – A Jararaca está dentre a família das cobras mais perigosas. Pode ser facilmente comparada a surucucu e a cascavel. Existem casos de sua existência mais acentuada nas áreas sulistas e centro oestes.

Em países como Uruguai, Argentina e Paraguai, também é muito possível encontrar esse tipo de animal. Suas presas são perigosíssimas, está em extinção devido a caça ilegal para exposição, principalmente em zoológicos ilegais. 

Jararaca Urutu Cruzeiro
Jararaca Urutu Cruzeiro (Foto: Reprodução)

Jacaré de Papo Amarelo – Com uma idade referente a 50 anos de vida, os jacarés de papo amarelo costumam se alimentar somente de carne. Eles receberam esse mesmo nome, devido a um fato interessantíssimo que ocorre durante o acasalamento das espécies.

Geralmente, costumam ficar amarelos os papos de ambos animais. Sua medida pode chegar a quase dois metros e meio. Há possibilidade de até 25 ovos a cada parição das fêmeas. Está em extinção devido a degradação do habitat natural em que vive e a poluição de rios e florestas.

Jacaré de Papo Amarelo
Jacaré de Papo Amarelo (Foto: Reprodução)

Calango – Os calangos não são nada mais do que lagartos de tamanho pequeno e médio. Seu tamanho está calculado em até 30 centímetros, há casos de espécies maiores, mas essas são completamente raras.

Alimentam-se de insetos e poucos vegetais. Estão extintos devido a falta de habitat natural. Por ser um animal que muitos insistem em domesticar, perdeu muito de sua essência. Com a ajuda da caça ilegal, tornou-se uma espécie em extinção. 

Calango
Calango (Foto: Reprodução)

Papa Vento do Sul – O papa vento sul, também é um lagarto muito encontrado na beira de rios e lagos. Ele corresponde a um comprimento de apenas 30 centímetros, sendo mais da metade desse seu rabo.

Seus lugares para morada, estão localizados no Rio Grande do Sul. Muito encontrados também no Paraguai e no Uruguai, o principal motivo da extinção da espécie está na degradação das matas e poluição dos seus respectivos habitats naturais.

Papa Vento do Sul
Papa Vento do Sul (Foto: Reprodução)

Muçurana – Dentre todas as cobras do mundo animal, a muçurana com toda certeza é uma das mais interessantes. Por ser verdade, hoje em dia é uma das espécies preferidas para estudo em pesquisas.

Ganhou esse nome por uma tribo de índios tupis, sua principal característica é o fato de ser uma espécie ofiófaga, ou seja, é uma espécie canibal. Ela come qualquer espécie de outras cobras, exceto seus semelhantes. Está em extinção, devido a degradação de seu habitat.

Muçurana
Muçurana (Foto: Reprodução)

Plantas em extinção no Brasil

Há muitos anos a natureza vem sofrendo com a ação exploradora do homem, que não possui a percepção correta sobre os impactos negativos que acomete o meio ambiente. Todo o embate acontece através da extração ilegal e exorbitante de plantas, a pressão urbana, várias ações da agricultura, as atividades mineradoras e as constantes poluições, sendo estes os principais fatores de ameaça.

De acordo com alguns estudos encomendados pelo Ministério do Meio Ambiente, a lista das plantas em extinção agrega espécies de diferentes biomas do país. Considerando o bioma da Mata Atlântica possuinte do maior número de espécies ameaçadas, cerca de 276. Em seguida vem o Cerrado com 131 espécies, e a Caatinga com o número aproximado de 46.

O Brasil é um dos cinco países com mais espécies em extinção, desde a flora até a fauna. Mesmo porque a devastação de um deles influencia diretamente na sobrevivência do outro, e vice-versa. De quatro mil plantas estudadas e avaliadas, mais de um quinto já estão classificadas em categoria de ameaça. Muitos órgãos e entidades procuram estabelecer parâmetros para diminuir o processo de abolição das espécies, mas faltam recursos e principalmente maior interesse global.

Algumas das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção:

  • Aechmea blumenavii Reitz.
planta em extinção
Nomes populares: gravatá, monjola, bromélia.
  • Região: Santa Catarina
  • Categoria: Rara
  • Aniba roseodora Ducke.
planta em extinção
Nome popular: pau-de-rosa
  • Região: Amazonas, Pará
  • Categoria: Em perigo
  • Araucaria angustifolia Kuntese.
planta em extinção
Nome popular: pinheiro-do-paraná
  • Região: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais.
  • Categoria: Vulnerável
  • Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl.
planta em extinção
Nome popular: aroeira-do-sertão, aroeira-legítima
  • Região: Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí
  • Categoria: Vulnerável
  • Bertholletia excelsa HBK
planta em extinção
Nome popular: castanheira, castanheira-do-brasil
  • Região: Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre
  • Categoria: Vulnerável
  • Bowdickia nitida Spruce ex Benth.
planta em extinção
Nome popular: sucupira, sucupira-da-mata, sucupira-verdadeira.
  • Região: Amazonas, Pará, Rondônia.
  • Categoria: Vulmerável
  • Caesalpina echinata Lam.
planta em extinção
Nome popular: pau-Brasil, pau-pernambuco, ibirapitanga
  • Região: Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte
  • Categoria: Em perigo
  • Cariniana ianeirensis Kunth.
planta em extinção
Nome popular: jequitibá.
  • Região: Rio de Janeiro.
  • Categoria: Rara
  • Lychnophora ericoides Mart.
planta em extinção
Nome popular: arnica, candeia
  • Região: Goiás, Minas Gerais, São Paulo
  • Categoria: Vulnerável
  • Swietenia macrophylla King.
planta em extinção
Nome popular: mogno, águano, araputangá,caoba, cedroaraná
  • Região: Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão.
  •  Categoria: Em perigo
O restante da lista oficial de plantas em extinção pode ser conferido na página: http://www.ibama.gov.br/flora/extincao.htm

Extinção

O termo “extinção” possui conotação em duas similares áreas de estudo, a biologia e ecologia, onde sua significância retrata o total desaparecimento de espécies, subespécies e/ou grupos de espécies, considerando portanto, a morte do último ou único indivíduo de uma espécie.

Quando acomete espécies com reprodução sexuada, consideravelmente a extinção das mesmas se torna inevitável, se houver apenas um indivíduo, ou mais de um do mesmo gênero.

A extinção é considerado um evento comum que ocorre no tempo geológico, ou seja, as espécies são criadas pela especiação, processo de formação biológico e logo chegam a desaparecer através da extinção natural ou não. Ocorrer uma extinção é fato comum durante a trajetória da humanidade, no entanto, não é uma ocorrência denominada como ideal, pois torna irreversível a vida de diferentes espécies, sejam da fauna ou da flora entre outras.

As causas da extinção podem ser de ensejo externo ou interno. A extinção de uma espécie por fatores internos se dá a partir do surgimento de parasitismo, predação excessiva e até mesmo a competição. São causas quase improváveis de suceder, mas de forma possível podem anular a existência de um ser vivo.

A causas externas, apontam as amplas e drásticas alterações realizadas no ambiente de um indivíduo, como consequência o impede de seguir seu procedimento natural, como a adaptação evolutiva, seu desenvolvimento, bem como a sua migração. A movimentação dos continentes e as alterações climáticas são exemplos claros dos fatores externos.

As espécies extintas são definidas por categorias:

Extinto – certeza da inexistência do ultimo indivíduo da espécie;
Exemplo: Pica-pau (Campephilus principais), era a maior ave desse espécie, de até 56 cm. Aboliu-se na América do Norte em meados dos anos 70.

Extinto no meio natural – somente se tem exemplares da espécie em cultivo, cativeiro ou em reservas protegidas.
Ameaçadas – perigo crítico de extinção, perigo de extinção e vulneráveis.

O homem é um dos principais agentes causadores da extinção das espécies. Devido a busca insistente para adaptar o meio ambiente as suas necessidades, foi devastando territórios para impor diferentes atividades abrangente e comum a sociedade. São realizadas centenas de transtornos na natureza – a poluição e o grande desmatamento.

De forma resumida, observa-se que ocorrer a extinção das espécies é algo natural para a vida, mas as ações humanas acabam acelerando esse processo, tornado o fenômeno algo impactante para a sobrevivência e diferentes indivíduos. É necessário maior conscientização dos atos errôneos, pois essa atitude de apressar o processo normal, também irá antecipar a necessidade que se terá com a falta de algumas espécies, chegando cada vez mais a um nível quase insustentável.