Influencia americana no mundo

“Um dia saí de casa e dei de cara com um bazar chamado “W.O”. Fui à uma locadora chamada “Look videos”. Fui a uma lanchonete com a namorada  e perguntei à balconista qual refrigerante tinha naquele momento, ela me respondeu: Apenas cola-cola.

Imaginei estar em algum centro comercial em alguma cidadela norte-americana, mas não. Estava em minha cidade mesmo. No entanto, percebi que a influência americana domina tanto as cidades grandes como as pequenas.”

Estes são apenas alguns exemplos do que vimos todos os dias. Tal influência chega a ser tão forte que corremos sérios riscos de perder nossa identidade, o que é muito perigoso.

É notório em todos os lugares que a globalização avança a passos largos cada vez mais e mais. O imperialismo domina o cenário mundial há décadas, em dois pontos importantes:

  • Fim da segunda guerra mundial em 1945
  • Desmembramento de seu maior inimigo em 1991, a União Soviética
McDonald´s o maior simbolo da influencia norte-americana. (Foto:Reprodução) Créditos de imagem: http://blogdaescolajoseommati.blogspot.com.br/
McDonald´s o maior símbolo da influencia norte-americana. (Foto:Reprodução)
Créditos de imagem: http://blogdaescolajoseommati.blogspot.com.br/

Entre estes dois períodos ficou claro a ascensão do império americano delineado principalmente no âmbito cinematográfico com superproduções caracterizando-a como “terra da oportunidade”.

A influência se propagou pelo restante do mundo, principalmente com a conhecida corrida política espacial, quando em seu ponto ápice três astronautas estado-unidense pisaram na lua, desbancando os soviéticos.

No início dos anos 90 a União Soviética se esfarelou. Foi ao Estados unidos demonstrar toda sua força perante o cenário internacional, principalmente se tratando de condutas políticas que visasse a boa imagem do país em relação aos outros.

O entretenimento também é apenas um dos exemplos a serem citados quanto a influência americana no mundo. Na música, vários conjuntos musicais, por exemplo, fazem a primeira turnê pelos Estados Unidos para depois realizarem um tour mundial bem sucedido. Foi assim com Beatles, Rolling Stones e U2. Detalhe, todos são europeus.

Ela está em toda parte, no restaurante que você frequenta com sua família, no celular que conversa com amigos através de um aplicativo, no computador que usa no trabalho ou no seu videogame.

Preservação da cultura

É muito importante não deixarmos que ocorra a dominação alheia. Conhecer outra cultura, bem como a americana é bom, mas deixar ser dominado por ela é ruim. Isso influenciaria na deixada dos valores de sua terra, tornando-0 fora do contexto cultural natural.

Valorize o que o seu país tem de melhor em todos os âmbitos, principalmente as culturas populares, sempre aproveitando o novo!

Influência americana no mundo

A estatua da liberdade é um símbolo americano.

Em tempos antigos, uma nação ganhava respeito de outras quando se impunha. O motivo maior de tantas guerras, era exclusivamente o território que desejava ser conquistado através da força bruta. Atualmente, a figura mudou um pouco, pois a forma como um país se comporta economicamente é o que faz ser avaliado para saber o seu poder sobre outras nações.

A supremacia americana hoje em todo o mundo é um símbolo do soft power, sua influência como país ultrapassa os limites da economia e política. O mundo em que vivemos é basicamente influenciado pelos americanos, é fácil observar o quanto a esfera global é atingida pelo ideal estadunidense. Isso em vários âmbitos, sendo esses culturais ou simplesmente na maneira de viver.

Nesses mesmos aspectos é possível observar:

  • Ideais
  • Objetivos
  • Conceitos

Bem parecidos em todo o mundo. São vários os padrões que acabam por criar e consequentemente fazer parte do nosso mundo. Dentre alguns deles, estão:

  • Modo de vestir
  • Como agir
  • Acompanhamento das tendências
A estatua da liberdade é um símbolo americano.
Estátua da liberdade (Foto: Reprodução)

O estilo de vida americano é um dos mais consumistas de todo o mundo e passou o seu estilo para outros países. Em todos os lugares vemos como os Estados Unidos é uma fonte de “inspiração” para outras nações. Antigamente cada povo possuía uma forma diferente de se relacionar, de se vestir, as culturas e também as tendências se transformavam numa imensidão de diferenças.

Todos os meios de comunicação pelos quais temos tido o recebimento de notícias atualmente, acabam por tornar-nos espécies de máquinas que trabalham para serem aceitas, assim como foi nos imposto desde criança que deveríamos ser. Um modo bem estadunidense de ver as coisas, de agir e também de se relacionar com aquilo que nos é novo. Até mesmo muitos dos costumes foram perdidos devido a tal processo de “globalização”.

Embora tudo isso seja verdade, muito do espaço americano tem sido perdido. Alguns países resolveram fincar suas raízes naquilo que lhes é digno e seguir somente suas culturas. Contudo, isso não pode ser comemorado, considerando que boa parte da população mundial tem como referência o estilo de vida dos americanos. A América latina é a região onde a influência americana está mais explicita.

A globalização conecta todo o resto do mundo com os EUA. Fazendo com que, dessa maneira, seja realizado de forma rápida a difusão da cultura e dos costumes. Muitos são aqueles que lutam contra e fazem críticas quanto essa mesma submissão, mas não é possível fazer hoje a negação de que os EUA é o motivador de culturas e costumes que já se tornaram extremamente enraizadas no cotidiano de inúmeros cidadãos como nós.

Revolução industrial dos Estados Unidos resumo

A revolução industrial foi um fenômeno científico que transformou para sempre a economia do mundo. Em sua primeira fase, a indústria têxtil fabricava tecidos com muito mais rapidez que nas antigas corporações de ofício e isso teve seus reflexos nas exportações da Inglaterra no século XVIII.

Não só a maneira produtiva mudou, mas também a mecânica do trabalho, os horários seguidos a risca, a correria e a superpopulação nos aglomerados urbanos, dentre outros fatores que transformaram o século XVIII e XIX. Porém, a segunda fase da revolução industrial seria um fenômeno mais observável nas terras do Novo Mundo, ao menos em um primeiro momento, do que propriamente na Europa.

Segunda Revolução Industrial – Estados Unidos

A segunda revolução industrial ocorreria com a metalurgia e química. O manuseio do aço e outras ligas metálicas torna-se comum para o desenvolvimento e fabricação de uma infinidade de produtos.

Apesar de ter início na Europa, essa nova revolução industrial foi mais expressiva nos Estados Unidos. Isso aconteceu por uma série de motivos que favoreceram a antiga colônica inglesa a receber e desenvolver indústrias rapidamente.

Linha de montagem fordista (foto: reprodução)
Linha de montagem fordista (foto: reprodução)

Por ter sido uma das colônias com menos atenção da metrópole (as treze colônias não possuíam um aspecto econômico tão importante quanto as colônias da África e Ásia), o povoamento tornou-se mais viável do que a própria exploração desmedida. Dessa forma, a coroa inglesa era mais flexível com os seus súditos americanos, dando-os mais liberdade de auto sustento.

Essa liberdade favoreceu o surgimento de elites burguesas e chamou atenção para que muitos ingleses e estrangeiros viessem às treze colônias e posteriormente, aos Estados Unidos (após a independência). A grande oportunidade de mão de obra estrangeira, a facilidade do escoamento de produtos (primeiramente pelos rios e lagos e posteriormente pelas estradas de ferro) e a disponibilidade de combustíveis fósseis permitiu com que muitos investidores montassem suas indústrias em solo americano.

A guerra de secessão assegurou que os interesses da burguesia nortista vigorasse em todo o país. As políticas de doações de terras no Oeste americano e modernização do campo contribuíram para a fluidez da industrialização do país em larga escala. Apesar de iniciado no final do século XIX, a segunda revolução industrial pôde ser mais tangível no início do século XX.

Nos Estados Unidos, a produção automobilística assume as régias vanguardistas nos modelos de produção e nas regras de trabalho. Henry Ford cria um novo sistema de montagem que permitia os funcionários trabalharem apenas 8 horas por dia e ainda aumentar a produção em sua empresa em Detroit. Esse modelo ficou conhecido como Fordismo.

Esse tipo de produção de linha de montagem permitiu que a mão de obra em massa não precisasse ser qualificada e apenas executasse funções mecânicas e simples. Isso mudou a forma de fabricação de todos os produtos que utilizavam, principalmente aço em sua composição, favorecendo principalmente à indústria bélica durante a primeira e segunda guerra mundial.

Entenda como foi a conquista do espaço

Estados Unidos x União Soviética

Visando ampliar suas áreas de influência, a União Soviética e o Estados Unidos apresentavam sistemas político-ideológicos diferentes. Ao término da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente no ano de 1945 (quando se iniciava a guerra fria) o conflito tinha como personagens principais esses dois países.

Durante 40 anos, eles se enfrentaram, batalhando um contra o outro na tentativa de encontrar a hegemonia mundial. Dentre as coisas que fizeram, estavam o fornecimento de armas a conflitos separatistas, destinação de dinheiro ás nações com finalidade em restruturamento e  até intervenção da política externa.

Ambos os países, investiram pesado em tecnologia para a indústria bélica. O mundo se dividiu em dois blocos distintos e com conceitos totalmente avessos, o capitalismo e o socialismo. Todos estavam amedrontados com a possibilidade de haver um terrível confronto entre estas nações.

A conquista do espaço

Além de todo esse investimento, boa parte das verbas foram revertidas a pesquisas com relação ao espaço sideral. O destaque principal de todas, era a exploração do satélite principal da Terra, a Lua. A chamada “corrida espacial” teve início exatamente neste momento.

A conquista do espaço ocorreu gradativamente, desde o primeiro soviético até o último estadunidense
Conquista do Espaço (Foto: Reprodução)

Alguns anos a frente, em 1957, a União Soviética esteve em vantagem conquistando o espaço. Naquele mesmo ano, por volta do mês de Outubro, a nação lançou o primeiro satélite artificial que recebeu o nome de Sputnik. Não se contendo, um mês a frente, eles mandaram o primeiro ser vivo ao espaço. Uma cadela, chamada Laika, a bordo do Sputnik 2.

No próximo ano, em 1958, o Estados Unidos endereçaram ao espaço o seu primeiro satélite artificial, o Explorer 1. Dentro deste, estava inúmeros aparelhos de pesquisa. Contudo, um ano depois a União Soviética decidiu apresentar seus avanços em pesquisas sobre o espaço e realizou o projeto Luna.

Esse disponibilizou imagens através de fotografias. Como os soviéticos nunca se contentavam, em 1961, mandaram o primeiro homem ao espaço. Seu nome era Yuri Gagarin e viajou a bordo de uma nave que tinha como nome Vostok. Ficou conhecido mundialmente por sua frase “A Terra é azul”.

A essa altura do campeonato, o Estados Unidos estava “ficando para trás”. Então decidiram fazem um alto investimento em projetos espaciais. O resultado de tanto esforço veio em 1962, quando o astronauta John Glenn teve seu primeiro voo ao redor da Terra. Quanto mais resultados obtinham, mais complexos se faziam seus projetos.

NASA, tinha como principal objetivo alcançar a lua, essa seria uma gigantesca evolução para época. A grande conquista do Estados Unidos ocorreu no dia 20 de julho de 1969, quando os astronautas Michael Collins, Edwin Aldrin Jr e Neil Armstrong pisaram na Lua pela primeira vez.

O momento foi tão marcante, que a transmissão foi passada em todas as emissoras de TV. Ficou ainda mais evidente a grande conquista, com uma mensagem dita por Neil do espaço, que dizia o seguinte: “Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade”.

Com o passar do tempo, o conflito entre os países foi diminuindo. Anos se passaram e os países trocaram informações sobre a exploração do espaço. Depois disso, houve redução em gastos por ambos em exploração espacial.

Independência dos Estados Unidos resumo completo

Os Estados Unidos da América como hoje é conhecido era bem diferente em seus tempos coloniais. A começar pelo nome, chamado de Treze Colônias, exatamente por serem treze províncias inglesas diferentes em território do Novo Mundo.

Em qualquer uma das treze colônias inglesas na América do Norte, todos os cidadãos eram ingleses e serviam a coroa da Inglaterra. O sentimento de nacionalismo ainda não se aflorava devido ao imaginário de pertencimento britânico.

Os ingleses que se aventuraram nesses territórios do Novo Mundo foram em grande parte para fugir da enorme orgia que era a Europa, tentando estabelecer Estados mais religiosos e liberais sem se desvincular a coroa.

Declaração da independência
Declaração da independência

Outros motivos essencialmente aventurescos ou apenas o desejo de mudar de vida foram suficiente para que mais ingleses viessem as colônias. De início, esses territórios tinham uma certa liberdade econômica e comercial dada pela Inglaterra e isso os permitiu prosperar e crescer em vários sentidos.

O descontentamento dos colonos

Os cenários históricos de uma grande potência mundial nunca são estáticos. Por isso, durante os processos de colonização das treze colônias, a Inglaterra e a França entraram em um conflito armado conhecido como a Guerra dos Sete Anos, que perdurou entre 1756 a 1763.

Esse conflito custou muito da economia inglesa nos esforços de guerra. A coroa teria que resgatar todo o capital perdido de algum lugar e fez isso aumentando as taxas e impostos das treze colônias e diminuindo seus direitos comerciais. Algumas leis como a Lei do Chá, a Lei do Selo e a Lei do Açúcar, impediam que os colonos comercializassem esses produtos essenciais com outros países, além de aumentar as taxas dos mesmos.

O descontentamento se tornava cada vez mais generalizado nas treze colônias inglesas. o Episódio da Festa do Chá de Boston, onde colonos embriagados e vestidos de índio invadiram uma embarcação inglesa de chá e lançaram a carga ao mar, foi apenas uma de várias manifestações contra o controle inglês.

Os congressos de Filadélfia 

O primeiro Congresso de Filadélfia 1774 não possuía posicionamento político separatista. Foram redigidos uma quantidade de pedidos a Inglaterra para retomar os direitos dos colonos ingleses. No entanto, o monarca inglês George III refutou todos os pedidos, além de aprovar mais leis que diminuíam dos direitos dos colonos e feriam sua honra.

O segundo Congresso de Filadélfia 1776 foi essencialmente separatista. Os colonos ingleses já cansados do tratamento da Inglaterra para comas colônias redigiram a Declaração da Independência dos Estados Unidos (nomenclatura feita pela união das colônias contra a coroa). A declaração não foi aceita pela Inglaterra que declarou estado de guerra contra seus colonos.

A Guerra da Independência

As batalhas da independência dos Estados Unidos ocorreram entre 1776 e 1783. O novíssimo Estado americano procurou apoio da França (que ainda se posicionava contra o domínio inglês principalmente por ter perdido a guerra dos sete anos) e da Espanha que possuía interesses em várias terras da América do Norte.

Graças ao apoio dessas duas potências da época, os Estados Unidos venceram a guerra da independência e construíram um Estado baseado no Federalismo e no Liberalismo, com fortes tendências iluministas, mantenedor da escravidão e a garantia da propriedade privada. Esses e outros direitos foram assegurados na Constituição dos Estados Unidos promulgada em 1787.