Os sistemas políticos e econômicos existiram aos montes desde que o humano se conhece como ser pensando no mundo. As maneiras de se estratificar e de organizar uma sociedade humana consolidada em diversos conceitos morais ou legislativos variaram de acordo com a cultura e diferenças diversas de cada povo.
Mesmo em lugares com os “mesmos sistemas políticos”, pode-se dizer que cada um vivia a sua maneira, com diferenças relevantes. Ao passo de que, apesar de vários países adotarem o capitalismo hoje em dia, em cada um deles esse sistema funciona de maneira diferente, adaptado as realidades e diferenças culturais de cada um.
Feudalismo
Após a queda do império romano do ocidente devido principalmente as constantes invasões bárbaras nas províncias, um novo império se formou, iniciando o período que chamamos de Idade Média. Esse era o império Franco, que tinha os domínios por quase toda a Europa, abrangendo uma grande quantidade de povos e culturas.
Por motivos parecidos com o caso de Roma, o império Franco se desfragmentou devido as muitas invasões. Com o clima de constante perigo nas cidades, os nobres e outras pessoas migraram para o campo em busca de maior segurança. Nesse novo cenário, protegidos por imensos e fortificados castelos, os nobres fazem uma espécie de sociedade com os camponeses que também procuraram por proteção.
Essa sociedade ou forma de produção é chamada de Feudalismo. Basicamente, os camponeses viviam na terra do senhor feudal (nobre detentor das terras) e lá produziam todo o alimento. Uma pequena parte do que produziam serviria para sua própria subsistência, e o restante era recolhido para o castelo.
Nesse sistema, era comum que os camponeses fossem “proibidos” de sair das terras do senhor feudal. Isso poderia implicar numa espécie de traição aquela localidade. O senhor deveria oferecer proteção militar aos camponeses de seu feudo.
Capitalismo
Apesar da grande maioria das pessoas estarem nos campos e feudos, uma classe de comerciantes se concentrava em cidades chamadas de Burgos. Desse nome, derivou-se a denominação “burguês” que conhecemos. Os burgueses compravam e vendiam uma variedade de produtos nas grandes feiras e rapidamente construíram novas articulações econômicas.
Com o crescimento do comércio e a estabilização dos Estados Nacionais, os reinos Europeus começaram a intercambiar o comércio de forma internacional. As grandes navegações portuguesas e espanholas se iniciaram para que o acesso aos produtos da Índia fossem adquiridos de forma mais rápida e mais eficaz.
Da economia baseada no comércio, surge o capitalismo. Esse sistema se acentua ainda mais com os surtos industriais na Europa, que praticamente destrói todo o mundo feudal de forma bruta e rápida. Com os camponeses transformados em trabalhadores e adentrados na cidade, as relações entre as classes estava cada vez mais visíveis.
O capitalismo vem estabelecer uma nova forma de trabalho. Muda a relação do homem com o tempo (tempo de trabalho é essencialmente seguido a risca para manter ou aumentar a produção), o modo de vida e o tipo de exploração.