Tudo o que temos hoje nos remete aos povos antigos e suas extraordinárias descobertas científicas e conhecimentos sobre a mecânica e o funcionamento do mundo. Grande parte desses conhecimentos foram perdidos com o tempo e até se transformaram em mito nos dias atuais. Mas fato é que muitas dessas descobertas moldaram o mundo contemporâneo e permitiu que o homem chegasse a lugares antes inimagináveis.
Pensadores chineses há aproximadamente 4000 anos atrás descobriram parte do funcionamento magnético da terra. Em base nisso, desenvolveram os primeiros modelos de bússolas, fator que desencadeou a navegação chinesa – uma das mais complexas e pioneiras do mundo – e permitiu que esses povos chegassem a lugares mais distantes além mar.
O funcionamento da bússola baseia-se na atração magnética do planeta Terra. Devido a imensa quantidade de ferro no núcleo do planeta, o campo magnético é forte suficiente para exercer atração magnética em cada polo, Norte e Sul. Essa atração é capaz de puxar uma agulha magnetizada que sempre apontará o lado mais fino para o norte.
As técnicas de magnetizar agulhas foram se aperfeiçoando na China durante os séculos e quando a bússola e o astrolábio chegaram a Europa, portugueses e espanhóis as utilizaram para dar início as grandes navegações que culminariam com o desbravamento do até então mundo desconhecido – Novo Mundo e Novíssimo Mundo.
Para poder observar o funcionamento de uma bússola mais de perto, basta prender um agulha magnetizada em uma pequena rolha e coloca-la em uma bacia d’água, de maneira que possa ficar exatamente sobre a água e permita movimentação. Imediatamente a agulha de moverá e apontara para o norte. Lugares que contenham altas concentrações de minério de ferro podem alterar e tirar a precisão do funcionamento da bússola, como uma forma de interferência.
As bússolas são utilizadas até hoje em navios, aviões, expedições entre outras atividades que exijam localização precisa e rápida e é considerada uma das maiores invenções da humanidade.