O Brasil como colônia, foi por muitos séculos um país de economia exclusivamente agrária voltada a exportação. O pacto colonial, mesmo que não totalmente respeitado e obedecido, prendia a economia da colônia ao comércio de produtos agrícolas – os únicos – com a Portugal.
Com os processos históricos que mais tarde findaram na independência brasileira, instituição do império o golpe militar que findara o mesmo, o Brasil teve enfoque em outras áreas econômicas. A economia cafeeira tinha grande importância no sustento do país pela sua grande produção e por ser uma das poucas culturas voltadas a exportação.
Foi com o governo de Getúlio Vargas que o país lançou-se na industrialização de forma mais eficiente. Getúlio incentivou fortemente o nacionalismo e a criação de empresas estatais para que o Brasil não dependesse de capital estrangeiro. Com a Segunda Guerra Mundial, o governo buscou acordos com os Estados Unidos que em troca implantaram industrias como a Fábrica de Motores no Brasil.
O declínio temporário no café incentivou que a elite – principalmente elite paulista – investisse no setor industrial como nova opção. Com as nações europeias devastadas com a guerra, muitas empresas buscaram lugar em outros países. Nesse tempo, as empresas industriais de fora tornaram-se multinacionais.
No governo de Juscelino Kubitschek, houve um incentivo a entrada das empresas multinacionais no país, principalmente a indústria automobilística. O êxodo rural nas zonas industriais brasileiras e a crescente massa consumidora de produtos nos grandes centros urbanos foram motivos a mais para que mais empresários se aventurassem no ramo industrial.
Hoje, o país possui grandes polos indústrias principalmente no estado de São Paulo e em Manaus. Existem indústrias em todas as regiões do país, porém ainda são mal distribuídas e relativamente em pequenas quantidades no território. Apesar disso, a cada dia o setor empresarial se fortalece junto a economia brasileira que vem alcançando altos patamares no cenário mundial.