Plantas e animais em extinção

Para mais informações sobre os animais em extinção no Brasil, bem como as plantas, acompanhe este artigo e fique por dentro das principais causas e características dos mesmos.

Extinção

A extinção é um processo longo que faz com que as espécies simplesmente desapareçam da natureza. O processo se finaliza, assim que a última das espécies morre. Dentro dos âmbitos estão espécie, subespécie e grupos de espécie, qualquer desaparecimento é contado como extinção.

Quando resta apenas um último indivíduo, o processo de reprodução é vetado. Ou seja, sem a chance de reprodução, não há como evitar a extinção. As espécies assexuadas, são as mais difíceis de se extinguir. Já para os mamíferos e animais de espécies reprodutoras sexualmente, o processo complica.

Hoje em dia, já é possível observar alguns países na luta contra a extinção de animais. A extinção afeta todo o planeta, natureza e vida humana de forma direta. Considerando que todas as espécies e classes fazem parte de uma cadeia alimentar, o desaparecimento de algumas delas implica na vida geral de qualquer ser humano.

Conheça agora, algumas das plantas e até dos animais que estão entrando em extinção. As melhores maneiras de evitar a extinção de algumas plantas e animais, é através do combate a poluição, desmatamento e a inserção de novos predadores no lugar onde é possível avistar animais extintos.

Plantas

  • Pau-Brasil – O Pau Brasil começou a ser retirado das matas e florestas e isso durou 400 anos (depois de ter sido descoberto). Essa falta de conscientização dos portugueses em relação a nossa terra, fez com que até hoje haja vestígios de extinção do Pau Brasil. Os milhares de km devastados, ainda implicam na tentativa de regeneração da planta no Brasil. É considerada uma das árvores mais importantes que hoje ainda temos em solo brasileiro.
pau brasil
(Foto: Reprodução)
  • Palmito Juçara – Há muitos fatores que determinam a extinção da planta Palmito Juçara. Uma delas, é a quantidade de roubos feito em plantações da espécie, ela também é o principal alimento de várias outras espécies como as abelhas. Além disso, seu crescimento é muito lento em vista de outras plantas nativas. Contudo, o cultivo da mesma alcançou alguns níveis consideráveis que poderão salvar a espécie.
Palmito Juçara
(Foto: Reprodução)
  • Andiroba – O significado de andiroba, está em “óleo amargo” e não era pra menos. O óleo extraído da planta, é muito vendido a vários restaurantes em todo o mundo. Além disso, os benefícios da planta não param por aí. Uma centro de pesquisas brasileiro, constatou que a andiroba possui várias propriedades fitoterápicas. Com cerca de 30 metros de altura, ela está em extinção hoje, devido a uma quantidade de 500 mil árvores derrubadas anualmente.
andiroba
(Foto: Reprodução)
  • Arnica – Outra planta possuidora de incontáveis benefícios é a arnica. A planta é usada principalmente para a cicatrização de ferimentos, além disso é uma ótima opção para evitar a infecção no lugar afetado. A extração da planta é uma das principais causas de sua extinção. São retirados milhares de caules anualmente para a efetivação de remédios e outros produtos feitos a partir dessa maravilhosa planta medicinal.
Arnica
(Foto: Reprodução)
  • Castanheira – O desaparecimento das espécies dessa planta, estão ocorrendo em vários espaços brasileiros. Ela está deixando de fazer parte do ecossistema brasileiro e se tornando extinta gradativamente. As castanheiras são mais frequentes nos estados nordestinos, como Ceará, Pará e tantos outros. Suas flores são belíssimas e para se reproduzirem, elas precisam de um ambiente intocado e escuro.
Castanheira
(Foto: Reprodução)

Animais

  • Anta – A anta é um animal em extinção que chega a pesar cerca de 300 kg. Elas vivem sempre em matas e florestas, tem um peso equivalente a 108 quilos e a principal causa de sua extinção está ligada ao desmatamento e poluição de seus respectivos habitats naturais. Também está relacionada a extinção, a caça predatória. Ela é o principal alimentos de vários felinos e animais de grande porte.
anta
(Foto: Reprodução)
  • Ariranha – Conhecidas como animais que vivem muito próximas de água doce, as ariranhas são animais vivendo em grupos pequenos que se alimentam de algumas espécies aquáticas e uma diversidade enorme de peixes. Para identificar uma ariranha basta somente observar a quantidade de barulho e como elas parecem se divertir umas com as outras em brincadeiras. Sua principal causa de extinção está ligada a poluição dos rios.
ariranha
(Foto: Reprodução)
  • Onça Pintada – Por ser um dos animais mais bonitos de toda a floresta, a onça pintada é muito caçada. Ela pode ser vendida a circos ou outros estabelecimentos que fazem exposição desse tipo de animal, ou até mesmo ter sua pele vendida. Essa é uma das grandes causas, elas vivem em zonas florestais e lugares espaçosos. Uma das principais características é sua irritação constante quando se sente presa e ameaçada.
onça pintada
(Foto: Reprodução)
  •  Arara-azul – Também conhecidas por sua beleza estonteante, a arara azul brasileira é um dos animais que mais se encontram em extinção. Isso ocorre porque muitos caçadores, as tomam para fazer a venda clandestina das espécies. Se alimentam principalmente de frutos e podem ser encontradas na Floresta Amazônica. Sua extensão mediana está para 57 centímetros e a plumagem azul sempre deixa a todos um encanto especial.
Arara-azul
(Foto: Reprodução)

Répteis em extinção

Para mais informações sobre os répteis que estão em extinção no Brasil, acompanhe este artigo e fique por dentro dos principais répteis que sofrem com a extinção.

Répteis

Os répteis vem entrando em extinção espécie por espécie desde os primórdios, mais precisamente nas décadas dos dinossauros. Com a degradação do meio ambiente e a caça ilegal cada dia mais acentuada, as espécies estão se tornando extintas em todos os lugares do mundo.

A falta de conscientização, vem tomando espaço em cada parte mundial. Geralmente, os governos de alguns países fazem esquemas de proteção para a preservação dos animais. Contudo, há muitos casos de caça ilegal, e venda de animais de forma clandestina. Isso dificulta e muito a vivência dos mesmos.

A mata depende desses animais para que haja um equilíbrio completo. Por estarem perdendo parte de seus respectivos habitats naturais, os animais acabam falecendo e outros não se reproduzindo. Esse é um dos grandes motivos pela extinção. A conscientização é necessária para que a degradação acabe.

Espécies em extinção

Cágado Amarelo – O cágado é uma espécie de tartaruga de água doce. Elas vivem em rios, correntes, lagos e até mesmo em alguns pantanais. Os cágados são bastante encontrados nas regiões centro oestes do Brasil, principalmente na área do Rio Xingu.

Há vários tipos de cágados, alguns preferem viver por mais tempo dentro da água e outros em terra firme. O cágado amarelo é pequeno e seu nariz é menor do que o de outras espécies. Está entrando em extinção devido a falta de respeito com o meio ambiente e a poluição dos rios e lagos de água doce.

Cágado Amarelo
Cágado Amarelo (Foto: Reprodução)

Tartaruga do Pantanal – Também categorizada como animal de água doce, a tartaruga do pantanal é uma das espécies com maior chance de extinção nas áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Também muito encontrada em outros países como a Bolívia, Argentina e Paraguai. Por ser um animal vegetariano, se alimenta de plantas aquáticas e terrestres. Contudo, há alguns casos de tartarugas do pantanal que preferem insetos e caracóis. Está em extinção devido a degradação de seu habitat natural.

Tartaruga do Pantanal
Tartaruga do Pantanal (Foto: Reprodução)

Jiboiá – Com um tamanho referente a dois metros de comprimento, a Jiboiá é um animal considerado perigoso e silvestre. Um dos principais motivos de sua extinção, é a caça ilegal da espécie.

Existem vários tipos de Jiboiás que podem ser encontradas em áreas de água doce e matas. É mais fácil de ser encontrada no período da noite, costuma ficar reclusa em ambientes como cavernas e esconderijos por dentre a mata. Pode ser encontrada principalmente em florestas.

Jiboiá
Jiboiá (Foto: Reprodução)

Jararaca Urutu Cruzeiro – A Jararaca está dentre a família das cobras mais perigosas. Pode ser facilmente comparada a surucucu e a cascavel. Existem casos de sua existência mais acentuada nas áreas sulistas e centro oestes.

Em países como Uruguai, Argentina e Paraguai, também é muito possível encontrar esse tipo de animal. Suas presas são perigosíssimas, está em extinção devido a caça ilegal para exposição, principalmente em zoológicos ilegais. 

Jararaca Urutu Cruzeiro
Jararaca Urutu Cruzeiro (Foto: Reprodução)

Jacaré de Papo Amarelo – Com uma idade referente a 50 anos de vida, os jacarés de papo amarelo costumam se alimentar somente de carne. Eles receberam esse mesmo nome, devido a um fato interessantíssimo que ocorre durante o acasalamento das espécies.

Geralmente, costumam ficar amarelos os papos de ambos animais. Sua medida pode chegar a quase dois metros e meio. Há possibilidade de até 25 ovos a cada parição das fêmeas. Está em extinção devido a degradação do habitat natural em que vive e a poluição de rios e florestas.

Jacaré de Papo Amarelo
Jacaré de Papo Amarelo (Foto: Reprodução)

Calango – Os calangos não são nada mais do que lagartos de tamanho pequeno e médio. Seu tamanho está calculado em até 30 centímetros, há casos de espécies maiores, mas essas são completamente raras.

Alimentam-se de insetos e poucos vegetais. Estão extintos devido a falta de habitat natural. Por ser um animal que muitos insistem em domesticar, perdeu muito de sua essência. Com a ajuda da caça ilegal, tornou-se uma espécie em extinção. 

Calango
Calango (Foto: Reprodução)

Papa Vento do Sul – O papa vento sul, também é um lagarto muito encontrado na beira de rios e lagos. Ele corresponde a um comprimento de apenas 30 centímetros, sendo mais da metade desse seu rabo.

Seus lugares para morada, estão localizados no Rio Grande do Sul. Muito encontrados também no Paraguai e no Uruguai, o principal motivo da extinção da espécie está na degradação das matas e poluição dos seus respectivos habitats naturais.

Papa Vento do Sul
Papa Vento do Sul (Foto: Reprodução)

Muçurana – Dentre todas as cobras do mundo animal, a muçurana com toda certeza é uma das mais interessantes. Por ser verdade, hoje em dia é uma das espécies preferidas para estudo em pesquisas.

Ganhou esse nome por uma tribo de índios tupis, sua principal característica é o fato de ser uma espécie ofiófaga, ou seja, é uma espécie canibal. Ela come qualquer espécie de outras cobras, exceto seus semelhantes. Está em extinção, devido a degradação de seu habitat.

Muçurana
Muçurana (Foto: Reprodução)

Animais em extinção da Mata Atlântica

Para saber mais informações sobre a Mata Atlântica e seus animais em extinção, acompanhe este artigo e fique por dentro das principais características desses animais e seus motivos de extinção.

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é uma espécie de bioma natural. Sendo principal habitat de alguns animais que estão hoje em extinção. Mais precisamente, ele se localiza nas principais regiões litorâneas. Cerca de 100 mil km², é o espaço ocupado pela Mata. Dentre as florestas tropicais mundiais, está categorizada como uma das mais importantes.

Por lá, existem uma grande quantidade de animais que estão hoje entrando em extinção. Não somente eles, mas também grande parte da Floresta que está perdendo sua vegetação aos poucos. Isso é decorrente da falta de respeito com o meio ambiente de alguns caçadores clandestinos e o desmatamento.

Animais em extinção

¬ Mico Leão Dourado – Sendo uma espécie primata, o Mico Leão Dourado está ameaçado em extinção por diversos motivos. O principal dentre eles, é a falta de conscientização de muitos traficantes de animais. Os pequenos micos são capturados e vendidos a países estrangeiros com a finalidade de serem expostos. Ele se alimenta de insetos, lagartos e alguns frutos, também de ovos de algumas espécies exclusivas de aves.

mico leão dourado
Mico Leão Dourado (Foto: Divulgação)

¬ Onça Pintada – Também sendo um dos animais ameaçados de extinção, a onça pintada enfrenta essa situação exclusivamente devido o desmatamento das florestas e da venda de sua pele a países estrangeiros. É uma das mais influentes predadoras da Mata Atlântica. A degradação do seu habitat natural, faz com que muitas delas se aventurem a outras florestas e acabem por morrerem por falta de adaptação.

onça pintada
Onça Pintada (Foto: Divulgação)

¬ Tamanduá Bandeira – O Tamanduá Bandeira, é um dos animais mais brasileiros que temos hoje na nossa Mata. Ele é um mamífero que vive solitário. Muito parecido com o gambá, esse tipo de animal é gerado em cerca de 190 dias apenas. Se alimenta de formigas e cupins. Os principais motivos de sua extinção estão ligados ao desmatamento e degradação de seu habitat natural e a caça ilegal.

Tamanduá Bandeira
Tamanduá Bandeira (Foto: DIvulgação)

¬ Arara Azul Pequena – Foi considerada extinta por muitos pesquisadores já, isso porque não há registros de sua presença na natureza. Ela tem cerca de 68 centímetros e não foi encontrada nenhuma de suas espécies sobre a Mata Atlântica, nos últimos 80 anos. Com uma plumagem azul e muito bonita, era muito caçada para ser vendida a outros países. O pequeno animal, também foi extinto devido a grande falta de respeito com seu habitat natural e a poluição.

arara azul
Arara Azul (Foto: Divulgação)

Mico leão Dourado em Extinção

Apesar de viver em grupos, o mico-leão-dourado é um animal monógamo, somente se relaciona com um fêmea e ajuda a cuidar do filhote quando este está com quatro dias de nascido. Confira no site todas as informações desse mamífero ameaçado de extinção.

Uma das espécies de primata endêmica do Brasil está mantida há muito tempo na lista de risco para extinção, é o popular mico-leão-dourado, um mamífero da classe Mammalia, pertencente a ordem dos primates, família esta dos Callithricidae. O animal também é conhecido como sagüi-piranga, sauí vermelho, sauí, sagüi, mico e etc, dependendo da localização em que se encontra.

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Nome científico – Leontopithecus rosalia

Habitante de florestas, o mico-leão-dourado, possui como habitat original a Mata Atlântica onde pode conviver entre cipós e bromélias. Por ser onívoro, se alimenta praticamente de frutos, vegetais, ovos e pequenos vertebrados, insetos e anfíbios. Utiliza suas habilidades de se equilibrar com facilidade nos galhos das árvores, para encontrar facilmente sua comida, isso no período diurno, uma vez que o mesmo não possua hábitos noturnos.

O mamífero vive em grupos de famílias, formados em média por 6 a 8 indivíduos, mas esse número pode variar até 14 indivíduos. Cada grupo chega a utilizar uma área de aproximadamente 100ha, onde fazem a total defesa contra outros grupos. Apesar disso o mico-leão-dourado é um animal monógamo, ou seja, não compartilha relações com outras fêmeas, uma vez formado o casal, mantém-se fiel.

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Os grupos de famílias podem chegar a ter cerca de 14 indivíduos.

O animal pode viver em média até os 15 anos de idade, sendo que a sua maturidade é identificada aos 18 meses no caso da fêmea e aos 24 meses para os machos. A época em que mais se tem uma reprodução ativa está entre os meses de setembro e março, quando a fêmea poderá gerar durante 125 ou 132 dias um a 3 filhotes por vez, com kg equivalente a 60g.

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Não existem diferenças relacionadas à coloração ou tamanho entre machos e fêmeas.

O recém-nascido somente passa cerca de quatro dias pendurado ao ventre materno, logo em seguida o pai é o responsável por carregá-lo, cuidar de sua limpeza, penteá-lo e etc. A mãe se aproxima apenas para fazer a amamentação do mesmo, durante uns quinze minutos. Mesmo assim a presença do pai é imprescindível, pois o filhote não consegue ficar muito tempo distante dele.

As maiores causas da extinção do mico-leão-dourado está na atividade criminosa do tráfico de animais, juntamente com a destruição do seu habitat. A rara espécie chama a atenção dos traficantes por causa de sua pelagem cor de fogo e da juba que possui em torno da cabeça. Seus pelos são sedosos brilhosos, principalmente quando estão expostos ao sol.

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A caça predatória também contribuiu para a quase completa extinção da espécie na natureza na década de 60.

Nos dias atuais, o único local que há preservação do mico-leão-dourado é a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim, estado do Rio de Janeiro. A reserva já possui cerca de 2mil espécies de mico-leão-dourado que foram sendo criados em cativeiro ao longo dos 34 anos de fundação. No site oficial da reserva é possível encontrar todas as informações sobre a preservação, via e hábitos do mico-leão-dourado – http://www.pocodasantas.com.br.