República velha resumo em tópicos

Em 1889, a monarquia brasileira liderada pelo imperador Dom Pedro II estava em um processo de desgaste político. Com muitas divergências do império  com o exército e recentemente com os fazendeiros do país (devido a abolição de escravidão em 1888 sem indenização aos ex donos de escravos), a política da oposição caiu como luva no colo dos republicanos.

Aproveitando-se da situação, os republicanos logo trataram de se ligarem ao exército que, por sua vez, efetuou o golpe e regeu o governo provisório. A república instaurada após a queda do império é chamada de república velha, estendendo-se até a revolução de 30 e antes disso houve a república da espada, que foi uma ditadura militar no Brasil ocorrido em meados de 1889 á 1894, sendo considerado o primeiro governo ditatorial no país governado pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

Republica Velha – tópicos

Proclamação da república deu-se no dia 15 de novembro de 1889. O marechal Deodoro da Fonseca, juntamente a alguns regimentos e batalhões, desfazem a câmara pela manhã. No período da tarde seria  proclamado que o Brasil se tornaria um república, através das massas e pelo rádio.

A bandeira como conhecemos foi criada na república velha (foto: reprodução)
A bandeira como conhecemos foi criada na república velha (foto: reprodução)

Governo Provisório 1889 a 1891 – Liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o governo provisório deveria governar o país enquanto a nova constituição fosse feita. Esse período foi chamado república da espada.

Fim da República da Espada 1894 – Após o mandato do militar Floriano Peixoto, o candidato civil Prudente de Morais é finalmente eleito pelos votantes e inicia-se a república oligárquica.

República do Café com Leite 1898 – Iniciada oficialmente no governo de Campos Sales, a política do café com leite visava alternar o poder do país entre paulistas e mineiros, tendo em vista que esses eram os dois maiores produtores de café e leite do país, considerados os estados mais ricos e politicamente fortes. Servindo aos interesses apenas do sudeste, essa política gerou grandes movimentações e revoltas no restante do país.

Fim da República Velha 1930 – Com o país mergulhado na crise 1929, as revoltas sociais e o clima de tensão política estava cada vez mais desfavorável á continuidade da política do café com leite. Por meio de um golpe de estado, o sulista Getúlio Vargas dá fim á essa política e inicia uma nova era no Brasil, que mais tarde se chamaria o estado novo.

Características da República do Brasil

Café – O principal produto de exportação do país, responsável por mais de 70% da renda brasileira, tendo como principal comprador, os Estados Unidos. Os barões do café utilizavam de seu poder político para se consolidar na política do café com leite e seu poder de mando para manipular os votantes nas eleições.

Desenvolvimento – A república velha passou por algumas crises, porém houve um pequeno incentivo ao desenvolvimento industrial no país. Além disso, algumas estruturas promovidas pelos governos, principalmente no sudeste, incrementariam o estilo de vida urbano. O sistema presidencialista permitia as eleições de representantes temporários através do voto. (vale informar que analfabetos e mulheres não tinham direito ao voto)

Regresso ao modelo agro exportador – Como os interesses do barões do café estavam sendo privilegiados pelo governo brasileiro,  houve um regresso de atenção á agricultura do país, onde a maior parte dos investimentos, créditos e ações políticas eram voltadas para facilitar esse setor econômico.

Imigração europeia – Devido o fim da escravidão em 1888, as fazendas brasileiras necessitavam de mão de obra assalariada e o país abriu suas portas para  imigrantes de países europeus viessem para suprir essa demanda. Durante a república foi intensificado o aumento na produção do café devido a chegada dos imigrantes Europeus.

 

 

História grega

Os gregos definiram grande parte do costume ocidental. As heranças desse povo permeiam em nosso sistema político, esporte, performances teatrais, vários conceitos artísticos de estética, simetria, engenharia, tecnologias de navegação, comércio, táticas militares, filosofia, dentre outros. Essas heranças que foram deixados por eles ( gregos), que aproximam-nos mas simultaneamente nos deixam distantes dessa realidade.

A Grécia inventou e reinventou o mundo. Se preocupou com diversas questões, se adaptou e desenvolveu prósperas e organizadas cidades estado. Mas quais são as origens dessa civilização tão importante? Como os primeiros gregos se desenvolveram e quais foram suas conquistas?

Grécia – das origens

Antes da Grécia existir, é importante saber que “os gregos” não eram caracterizados por serem um só povo. Na realidade  a civilização grega foi formada, basicamente, por quatro tribos indo-europeias, cada uma com suas particularidades e aptidões. As tribos eram os Aqueus,  EóliosDórios e os Jônios.

Templo grego em Atenas
Templo grego em Atenas

Essas tribos migraram para a península Balcânica cerca de 2000 a. C. e encontraram uma região montanhosa, fator que ajudava o isolamento de cada tribo (mais tarde, cidades). A distância e isolamento das tribos fez com que cada um se desenvolvesse, impedindo uma possível unificação. Os gregos se espalharam por várias ilhas do mar Egeu, pela península Itálica e Ásia menor.

Essas cidades também não possuíam condições para a agricultura em larga escala, devido a região acidentada ( bastante montanhosa). A civilização grega vivia, basicamente, da escassa produção agrícola que tinha, intensas trocas comerciais pelo mar e pelos saques em outras civilizações e também entre as próprias cidades gregas.

As semelhanças

Os gregos eram parecidos entre si e ao mesmo tempo diferentes. Isso aconteceu pelo fato deles compartilharem uma mesma cultura, variando alguns detalhes regionais em cada cidade. Enquanto a cidade de Atenas se concentrava em desenvolver o comércio e a política, a cidade de  Esparta concentrava suas forças para o desenvolvimento militar, por exemplo.

Com o tempo, as cidades foram se organizando e espaços políticos começaram a se caracterizar como fatores essenciais. Por volta do século VIII a.C. as primeiras pólis gregas adquiriram força e expressividade política em sua organização e estilo de vida. Essas pólis também são chamadas de cidades estado, por serem totalmente autônomas economicamente, terem governo, leis e costumes próprios.

As semelhanças culturais fizeram com que os povos gregos se reconhecessem como pertencentes ao mesmo mundo, unidos pelas práticas culturais em comum e religião. Dessa forma, as olimpíadas, por exemplo, se tornou um evento de importante integração entre as cidades gregas, que deveriam pausar  as guerras entre elas para realizarem os jogos olímpicos.

O teatro também tinha grande expressividade e podia ser apresentado, também, em caravanas que passavam por várias cidades gregas. Foi no teatro grego que surgiu o ” gênero dramático” conhecido hoje como dramaturgia. Os autores gregos tentavam evidenciar as transformações dos antigos costumes do “povo” principalmente em mitologias.

Características gerais

Os conceitos de democracia, debate político, organização de estado, entre outros fatores de gestão pública, foram desenvolvidos pelos gregos e estão presentes até hoje nas sociedades ocidentais. Atenas foi a primeira cidade a utilizar o regime democrático, utilizando-se também do espaço público para o debate, o que era chamado de Ágora.

Os gregos formaram diversas alianças como a Liga de Delos, Liga do Peloponeso e a Liga Calcídica, tanto em conflitos uns contra os outros, como para combaterem um inimigo “bárbaro” em comum.  Apesar da organização militar, a Grécia foi dominada diversas vezes durante sua história por outros povos.

Alexandre, o grande, por exemplo, foi um grande conquistador macedônico que anexou a maior parte da Grécia á seu vasto império expansionista. As influências gregas eram notoriamente perceptíveis no próprio Alexandre e em seu império, fator que foi transpassado aos próximos conquistadores e também ao império romano, que tratou de sofisticar e utilizar dos conceitos gregos para arquitetar sua própria cultura.

Pedro Álvares Cabral

A figura de Pedro Álvares Cabral pode ter sido uma das mais (se não a mais) icônica da historiografia portuguesa e brasileira. Sua trajetória na história é intimamente ligada aos barcos e novas tecnologias náuticas que inauguram a modernidade, não só em Portugal e Espanha, como também em todo o mundo ocidental.

Tendo sido responsável pelo desvio de rota que o levou as terras do continente americano que viriam a se tornar a colônia do Brasil, território reivindicado pela soberania portuguesa, Cabral além de participante ativo dessas novas conquistas, é também descobridor oficial da América pelos portugueses.

Detalhes de Cabral

Pouco se sabe sobre Pedro Álvares Cabral durante sua infância. Sabe-se que nasceu em Belmonte no de 1467 e faleceu em Santarém no ano de 1520. Cabral era pertencente a nobreza portuguesa e tinha relações próximas com a corte daquele país. Por esse motivo, o jovem fidalgo moço (título de nobreza atribuído a ele) teve acesso a estudos em humanidades, treinamento militar, história, literatura e conhecimento náuticos.

Retrato de Cabral (foto: reprodução)
Retrato de Cabral (Foto: Reprodução)

Destacou-se em diversa áreas e sua proximidade com a corte lhe rendeu o cargo de conselheiro real de D. Manuel I, o título importante de Fidalgo português (diferente de fidalgo moço) e também obteve a nomeação de Cavaleiro da Ordem de Cristo. Não se sabe ao certo a aparência física de Cabral em sua plena juventude, mas alguns indícios apontam que ele tenha sido um homem alto e que a ele eram atribuídos títulos de generoso, prudente, culto, vaidoso e cortês.

 No dia 15 de fevereiro de 1500, Cabral é nomeado Capitão Mor para chefiar uma grande expedição de navegação com o objetivo de chegar a Índia e estabelecer relações comerciais e diplomáticas com aquelas terras. A nomeação de Cabral para esse cargo foi amplamente política, tese defendida por muitos historiadores que estudam esse período.

Sem experiência para comandar grandes expedições, Cabral haveria de enfrentar uma aventura digna de livrescos portugueses. A viagem nesses navios era extremamente perigosas, as condições das embarcações não eram das melhores e as chances de naufrágio em alto mar eram muito grandes. A navegação portuguesa era certamente uma das melhores do ocidente, porém tinha também suas falhas.

Sua frota era composta por 13 naus com cerca de 1500 homens, entre eles marujos experientes, outros nobres, plebeus, membros do clero português e escritores que relatariam o acontecido, um deles, o conhecido Pero Vaz de Caminha.

A viagem ao Brasil

Era possível que a chegada ao Brasil já estivesse prevista nos planos de Cabral e da Coroa Portuguesa. Afinal, as notícias de Colombo já circulavam e Portugal também pretendia expandir seu império, coletar novas riquezas e levar a palavra santa do deus cristão para as terras pagãs ou desconhecidas. O desvio de rota da expedição de Cabral pode ser considerado intencional nesse aspecto.

Retrato de naus portuguesas (foto: reprodução)
Retrato de naus portuguesas (Foto: Reprodução)

No dia 9 de março de 1500, a expedição partiria das terras portuguesas ao som de festas cerimoniais da nobreza e uma grande multidão de expectadores. Após passarem pelo Cabo Verde (colônia portuguesa em terras africanas), uma das naus da expedição desapareceu. Navegaram rumo ao oeste, passando pela linha do equador. O avistamento de algas marinhas elucidava que terras estariam próximas e os navegadores tinham razão.

No dia 22 de abril, a expedição encontra uma costa onde Cabral dá o nome de Monte Pascal (localizada no Nordeste brasileiro), por se tratar do período de páscoa. Tendo avistado populações humanas, um primeiro contato foi realizado por um capitão chamado Nicolau Coelho. Após esse evento, Cabral navega mais alguns quilômetros pela costa e desembarca em um porto natural o qual chamou de Porto Seguro no dia 24 de abril (atual cidade de Porto Seguro na Bahia).

Nessa ocasião, um dos pilotos, Afonso Lopes, trouxe dois indígenas ao navio para manterem um contato mais próximo. Os detalhes de toda a viagem e desse contato estão dispostos da Carta de Pero Vaz de Caminha. Um altar de terra foi construído por ordens de Cabral, onde fora realizada a primeira missa católica em terras brasileiras.

No dia primeiro de maio daquele ano, uma grande cruz foi feita para ser fincada na terra que agora pertencia a soberania portuguesa (na visão de Cabral). As terras não desrespeitavam o tratado de Tordesilhas e uma segunda missa foi celebrada. Nessa ocasião, Cabral nomeou novamente a terra descoberta, dessa vez de Ilha de Vera Cruz.

A volta

Por volta de 2 ou 3 de maio daquele ano, a expedição de Cabral deixa as terras do continente americano e rumam em direção ao continente africano. Em uma ocasião de grande tempestade, 3 naus da expedição são destruídas. Uma nau, comandada por Diogo Dias não conseguiu se reagrupar com as outras restantes e vagou sozinha. Totalizando, a expedição teve a perda de 4 naus e mais de 380 homens.

Rota da expedição de Cabral (Foto: Reprodução)
Rota da expedição de Cabral (Foto: Reprodução)

Depois de passarem pelo Cabo da Boa Esperança, algumas paradas foram necessárias para realizar reparos. A chegada na cidade estado hindu de Calecute era o principal objetivo de Cabral, na qual teve sucesso em estabelecer relações diplomáticas e comerciais. Foi autorizado a ele estabelecer um armazém e uma feitoria no território de Calecute.

O medo dos árabes de perderem seu monopólio no comércio de especiarias fez com que articulações políticas envolvendo o próprio governante de Calecute permitissem um ataque árabe e também hindu a feitoria portuguesa da expedição de Cabral. Cerca de 300 homens, segundo as fontes. A defesa portuguesa conseguiu conter o ataque com suas bestas, aproximadamente 50 portugueses morreram nesse incidente.

Esse incidente desrespeitava o tratado que Cabral acabara de firmar com Calecute e isso causou revolta não só nele, como em toda a tripulação. Com as armas de guerra navais tecnologicamente superiores de Portugal, Cabral decide atacar 10 navios muçulmanos, matando cerca de 600 tripulantes. Também ordena que suas naus bombardeassem Calecute durante um dia inteiro pela violação do tratado.

Cabral viria explorar as rivalidades de outras cidades com Calecute e estabeleceria relações comerciais e diplomáticas com elas. Com os navios cheios de cargas e especiarias, a volta a Portugal se iniciava no dia 16 de janeiro de 1501. Uma das naus encalhou nos bancos de areia e teve de ser abandonada. Cabral dera ordens para que uma nau fosse até Sofala (um dos objetivos da expedição), uma outra a Moçambique e a outra nau que fosse na frente, restando então apenas duas naus na formação inicial.

As duas naus passaram pelo Cabo da Boa Esperança e chegaram a uma cidade chamada Bezeguiche próximo ao cabo verde. Lá, a expedição de Cabral encontrou a nau que fora na frente e também encontra a nau que se perdeu por mais de um ano durante a tempestade da volta do Brasil, liderada por Diogo Dias.

A frota esperou que as outras naus se reencontrassem nesse lugar e partiram para Portugal, totalizando 7 naus, sendo que 5 encontravam-se totalmente carregadas de produtos. Chegaram em Lisboa no dia 21 de Julho de 1501 e os lucros obtidos foram de 800%, cobrindo todos os gastos e perdas na expedição que foi considerada um grande sucesso.

 

Arte romana: resumo , arquitetura e pinturas

Arte romana

Também chamada de arte românica, este é um dos estilos mais antigos de arte da Europa. Ficou mundialmente conhecida nos séculos XI e XIII. Esse período foi conhecido como o “período da arte comumente”, também chamado de românico. Hoje em dia, podemos observar a arte em igrejas.

Encontraremos por lá, as pinturas românicas mais expressadas por artistas dos séculos passados. A arte ficou ainda mais impressa, depois da expansão do cristianismo por todo o mundo e principalmente pela Europa. Foi o primeiro movimento artístico a se apresentar após a queda do império.

A arte românica sempre evidenciou a religião da Europa no século XI e XIII
Arte românica (Foto: Divulgação)

Características

As características da arte romana tomou proporções em determinadas áreas. Cada região, tem a sua em especial, transformando a arte em algo homogêneo. Os estilos, apesar de diferentes, retratavam uma forma religiosa daqueles tempos antigos. O românico tomou a maior parte da Europa nessa época.

As esculturas geralmente estão impressas em igrejas, com alto relevo. A decoração se concentra principalmente na área externa, diferente das igrejas comuns, onde a arte é expressa no altar, nas paredes e principalmente nos tetos. Tudo é muito bem esquematizado e bonito.

Arquitetura e pintura

A arquitetura dessas mesmas igrejas são feitas em pedra. A intenção é demonstrar fortaleza. As colunas, principalmente, tem em pontos estratégicos diversos desenhos expressando a opinião de escultores através da arte. Essa é a forma mais antiga de liberdade de expressão, considerando o poder da igreja católica na época.

A pintura é expressa em murais, iluminarias e tapetes. Aquelas que eram expressas em paredes, chamadas de parietal, são inclusas na arquitetura da igreja. Era uma forma de expressão já que a maioria dos habitantes da terra não eram alfabetizados.

História

Depois de algumas turbulências e quedas, o Império Romano cresceu em estabilidade e estrutura. Com isso, a arte ficou cada vez mais fincada na história da Europa. Depois de algum tempo as famosas Cruzadas cresceram, nisso as evidências de arte também. A arte românica se difundiu muito nas regiões europeias.

Com o crescimento, houve uma grande quantidade de igrejas sendo construídas. Nelas estão impressas até hoje os maiores pontos do tempo da arte romana. A igreja tomou conta da maior parte das cidadelas existentes na Europa. Até hoje é possível encontrar arte romana em construções históricas e turísticas.

Governo de Getúlio Vargas resumo

Com  a deflagração da Revolução de 1930, poe-se fim a República Velha e inicia uma nova era na história política brasileira, essa que ficou famigerada como Era Vargas, período no qual Getúlio Vargas presidiu o país. O governo varguista foi berço para uma série de mudanças políticas e  econômicas, mas também  foi palco de dualidades.

Vargas foi o presidente que ficou ininterruptamente no poder por maior tempo, ao todo foram mais de 15 anos, usualmente divididos em Governo  Provisório – 1930 à 1934, Governo  Constitucional – 1934 à 1937 e o Estado Novo – 1937 à 1945. Getúlio Vargas foi ainda, reeleito em 1950, todavia  não nos ateremos ao  esse segundo mandato presidencial.

O governo VargasResumo Getúlio Vargas

Nas próprias palavras de Getúlio, o governo germinal em 1930 teria caráter provisório, logo que assume a presidência ele inicia uma série de medidas afim de tornar mais sólida a sua regência. Todas as oligarquias foram dissolvidas permanecendo  apenas a gaúcha e a mineira. Tanto o  poder legislativo quanto o judiciário passaram  a ser exercidos pela presidência. Essas mudanças expressam  a postura centralizadora assumida pelo Estado.

Em retalhação, as antigas oligarquias  entraram em conflito na revolução constitucionalista de 1932, cuja principal revindicação era a convocação imediata da Constituinte. Os insurretos foram suprimidos, entretanto os anseios foram atendidos e em 1934 foi  perpetrada a constituição que, dentre outras coisas, instituiu o voto secreto, o voto feminino e leis trabalhistas.

Governo Constitucional

Graças ao populismo que consagrou o governo provisório, vargas conseguiu esteio para mais um mandato, doravante chamado Governo Constitucional, no  seu âmbito a contenda duas frentes político-ideológicas já demostrava o quão conturbado seria os tempos seguintes. De um lado estava a AIB ( Ação Integralista Brasileira), simpática ao fascismo de Mussolini e do outro a ANL ( Aliança Nacional  Libertadora) imbuída em ideias marxistas, aderente a uma conjunto de convicções socialistas.

Intentona Comunista

Articulada com o comunismo soviético,  a ANL irrompe a “Intentona Comunista”, que por falta de um apoio mais amplo os contraventores são rapidamente controlados, no entanto isso serviu de artifício para que Vargas decretasse estado de sítio no país, apoiado por cafeicultores e pelo exercito, temerários à ameaça comunista. O poder executivo e o legislativo passam a ser exercidos simultaneamente pelo presidente, iniciando assim o período ditatorial conhecido como estado novo.

Em 1937 em resposta ao Plano Cohen, um suposto projeto comunista para a tomada do poder, Getúlio Vargas anuncia o  estado novo. Desde 1935 o governo o investia pesado  na campanha anticomunista, o que reverberou no grande apoio populacional ao golpe. Substituiu a constituição de 34 pela famigerada “Polaca”, devido a proximidade conjuntural com a constituição fascista polonesa.

Medidas da ditadura varguista

Dentre as principais medidas da ditadura varguista se destaca a  censura e domínio  midiático através  do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), repressão a inimigos políticos e militâncias; continuou desenvolvimento de um estatuto trabalhista criando  a CLT ( Consolidação das Leis de Trabalho), atuou em prol do nacionalismo econômico, promulgou o Código de Processo Penal, balizou ainda os preceitos do salário mínimo, do descanso semanal remunerado e  da Carteira de Trabalho.

Quando o Brasil sai da neutralidade e apóia o grupo dos Aliados na Segunda Grande Guerra, instaura-se uma dicotomia no âmbito político, visto que a organização interna brasileira se aproximava do fascismo, embora dependesse economicamente dos Estados Unidos. Com a derrota dos países do Eixo, a oposição a Vargas toma maiores dimensões. Devido as pressões, eleições gerais foram instituídas e presos políticos anistiados.  O ganhador do  pleito foi o  general Eurico Gaspar Dutra, destarte finda o estado novo.