Contexto histórico do barroco

O Barroco foi um estilo artístico que vigorou principalmente nos continentes americanos. Entenda quais contextos históricos permitiram o surgimento desse modelo icônico de nossa história.

Ao adentrar numa igreja barroca de Minas Gerais, o visitante se sente pequeno diante a tal grandiosidade e riqueza ostentada pelas toneladas de ouro e pelo nível de detalhes nas estátuas, paredes, colunas e pinturas. Esse é o efeito tradicional do Barroco no Brasil e o que perdurará até meados do século XVII.

Igreja Barroca em Ouro Preto - MG
Igreja Barroca em Ouro Preto – MG

Como forma de manter a tradição e de engrandecer o espírito, o barroco deixou grandíssimas obras artísticas como legado a nossa cultura. Até hoje, as edificações nesse estilo são os pontos turísticos mais visitados e apreciados pelos brasileiros e estrangeiros que vem ao país.

Contexto Histórico do Barroco

Surgido na Europa no início do século XVI, o barroco foi uma espécie de reencontro com a tradicionalidade cristã e a valorização da fé e grandeza divina. Num cenário onde a separação da igreja católica e o surgimento das igrejas protestantes conturbavam a fé das nações ibéricas, a manutenção do imaginário era traduzida em forma de arte.

As influências tanto desse embate religioso como também das ideias Renascentistas foram essenciais no desenvolvimento desse tipo artístico. As grandes indagações e opostos eram explicitados no barroco frente a frente como “o pecado e o perdão”, “o homem e Deus”, “a carne e o espírito”, entre outros.

Geralmente buscando elucidar temas religiosos, essas artes eram patrocinadas pelos monarcas europeus e no caso brasileiro, pelos grandes latifundiários ou donos de minas auríferas. O requinte e o detalhismo elucidam o renascimento com elementos e feições greco romanas aos personagens, mesmo sendo bíblicos.

Camilo Castelo Branco biografia resumida e obras

Camilo Castelo Branco foi um escritor português do século XIX muito exótico e de história dinâmica e controversa. Entenda o motivo clicando no post.

Autor de obras conhecidas como A Queda do Anjo, Anátema e Amor e Perdição, Camilo Castelo Branco encontrava em sua própria vida a inspiração para tantos romances. Para esse escritor português, a palavra moralismo era simplesmente desvaneio quando o assunto eram os amores que lhe palpitavam a alma.

Castelo Branco nasceu em meados de 1825 na cidade de Lisboa. Até os 8 anos de idade, o pequeno garoto veria seu pai e sua mãe morrerem, o deixando órfão. Esse desencontro da vida fez com que ele pudesse morar com sua tia, Rita Emília, com quem foi educado e criado até os 16 anos de nada.

Camilo Castelo Branco
Camilo Castelo Branco

Depois de se casar, deixa a esposa e parte para a cidade do Porto na tentativa de cursar medicina. Apesar de ter deixado a esposa, ainda era casado com ela, fato que não o impediu de ter um caso com sua prima, Patrícia. Pego em adultério, foi preso por esse motivo. Depois da morte de sua esposa, Castelo Branco se vê livre para se casar com a própria prima e assim o faz.

Quando Patrícia engravida, o jovem escritor a deixa assim como a primeira  esposa, por ter se apaixonado por outra mulher de nome Ana Plácida. Apesar de tudo, Castelo Branco é deixado por ela e ingressa em um seminário onde se apaixona por uma das  freiras. Após sair do seminário, retorna a ter laços amoroso com Ana Plácida e os dois são presos por adultério .

Apesar das acusações, ele e Ana são absolvidos no tribunal e ambos continuam suas vidas amorosas, oficializando a relação em 1888. Com ela, Castelo Branco teve dois filhos. Uma de suas obras “Amor e Perdição” foi escrita nos tempos em que esteve na prisão. Vendo talento na literatura, passa a basear seu sustento apenas nessa área.

Também trabalhou como tradutor e poeta em algumas ocasiões. Castelo Branco foi acometido pela sífilis, doença que lhe causou cegueira mais tarde. Talvez por esse motivo, o escritor comete suicídio no dia primeiro de julho de 1890 na cidade de Lisboa.

William Shakespeare biografia resumida obras e sua história

William Shakespeare foi um dos escritores mais famosos do mundo, tendo várias de suas obras como referência para hoje. Saiba mais sobre a história desse grande literato.

William Shakespeare é com certeza uma das maiores figuras da literatura e da dramaturgia. Suas obras o consagraram de várias formas e até hoje servem de referência para todo o profissional que pretenda seguir uma das carreiras que esse grande poeta criativo teve.

Biografia

Nascido em Stratford-Avon no ano de 1564, o inglês Shakespeare desde cedo demonstrava grande interessa na área cultural, pela escrita e arte. Seus estudos se centraram principalmente nessa área, o que fez com que jovem, ainda com 18 se mudasse para Londres para seguir carreira.

Shakespeare
Shakespeare

Já nessa época, o jovem William havia composto cerca de 150 sonetos, os quais grande parte são considerados os mais lindos de seu século e de toda a história ocidental. Chamando atenção principalmente na dramaturgia, Shakespeare consegue entrar para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain e a escrever suas peças teatrais.

O contexto histórico de uma Inglaterra reinada pela poderosa Elizabeth I convinha para todo o desenvolvimento cultural induzido pelas peças de William.

O país vivia em tempos de ouro e riqueza, o que facilitou bastante a inserção de novas ideias e histórias no palco. Shakespeare era conhecido por misturar os mais diversos elementos de drama, tragédia e comédia em suas obras, causando uma grande combinação de sentimentos e efeitos nos que assistiam.

Após uma grande carreira, o já mais debilitado William retorna a sua cidade natal Stratford, onde compõe a sua última obra batizada de A Tempestade. No ano de 1916, falece.

Obras marcantes

Várias obras que levaram o seu nome foram de grande importância para a história da Inglaterra, como também para a história do mundo ocidental. As comédias O Mercador de Veneza, A Comédia dos Erros, Sonho de uma Noite de Verão, A Tempestade, Conto de Inverno são grandes exemplos.

Para fora das comédias, as tragédias de Shakespeare também são consideradas as mais icônicas do período. Romeu e Julieta, Hamlet, O Rei de Lear, Antônio e Cleópatra, Júlio Cesar, Macbeth marcaram gerações, como também os dramas históricos de Henrique VIII e Ricardo III.

Colonização das Ilhas Malvinas

A história das Ilhas Malvinas pode responder algumas questões ainda atuais sobre o local e suas origens políticas e culturais. Saiba mais sobre isso clicando no post!

As Ilhas Malvinas foram foco de alguns conflitos justamente pela indecisão de seu pertencimento. Na época das grandes navegações que se iniciou entre 1490, arrastando-se até 1700, Portugal e Espanha seguiam na frente com grande quantidade de descobertas territoriais e por sua marinha até então mais preparada para longas viagens.

As ilhas que atualmente sabemos a localização próxima a Argentina foram visitadas e avistadas por diversos navegadores, entre eles espanhóis, ingleses, franceses, portugueses e holandeses, dificultando assim a originalidade da posse de quem as descobriu. Os espanhóis que aliás tinham grande parte da América do Sul, reivindicaram o território como posse de seu país, enquanto a Inglaterra também entendia te-lo por direito.

A Colonização

Apesar disso, a colonização das Ilhas Malvinas foi bastante complicada. A presença de ingleses, franceses e espanhóis no território acabou por gerar alguns conflitos. Em 1766, a França concede sua parte do território a Espanha, que no mesmo ano declarou guerra aos ingleses pelo território.

Ilhas Malvinas
Ilhas Malvinas

A disputa terminou decidida que a parte ocidental ficaria em poder da Espanha e a parte Oriental em poder da Inglaterra. Com os movimentos de independência acontecendo nas Américas, o enfoque as Ilhas Malvinas foi deixado de lado, fazendo com que os habitantes partissem e abandonassem o local.

Em 1827, a Argentina já consolidada como Estado independente da Espanha, enviou colonos para reocupar o território das Malvinas. Lá estabeleceram uma capital política e algumas atividades. Dois baleeiros norte americanos foram capturados nas proximidades e as tensões só se intensificaram.

Por volta de 1833, o império britânico envia navios armados para retomada do território das malvinas. Sem condições de resistência, os argentinos voltam para seu país e a colonização inglesa do local é iniciada. Só por volta de 1966, grupos nacionalistas argentinos vão até as ilhas e declaram-nas como território argentino.

Apesar dos nacionalistas terem sido reprimidos pelo governo local e governo britânico, as tensões entre os dois países cresceram ainda mais, o que levou a Argentina entrar em guerra contra a Inglaterra pelo território, conflito conhecido como Guerra das Malvinas, onde os ingleses saíram vitoriosos.

Ainda hoje, os Argentinos buscam a posse das ilhas, e por meio de diversos tratados internacionais, conseguiram que muitos países, entre eles o Brasil, reconhecessem o território como legitimamente argentino.

Festa Junina, Roupas, características e história

A Festa Junina é mais uma das muitas festas típicas de nosso imenso Brasil. Saiba mais sobre sua história e suas características e chegue contudo em sua comemoração local!

O Brasil é um país que já possui muitas por natureza. A grande mistura de povos e suas culturas acabou por sincretizar e aumentar o número de festividades que aconteciam nesse imenso território. Os efeitos disso podem ser averiguados nas diferentes e também semelhantes celebrações que ocorrem nas cinco regiões no país.

Um das festas mais conhecidas e aclamadas pelos brasileiros é a festa junina, onde é comum tanto na cidade como no campo, a presença de detalhes culturais e simbólicos, pessoas vestidas a caráter para a celebração, alimentos próprios e icônicos e alguns ritos seguidos quase que religiosamente nessas festas.

A história da Festa Junina

O termo “festa junina” pode ter sua origem em dois aspectos. O primeiro discorre do próprio mês em que são realizadas, o mês de junho, onde ocorrem várias festas destinadas a santos católicos. Também pode ter esse nome pela famosa festa de São João que pode ter acabado de se chamar “joanina”, termo português.

Fogueira - raízes pagãs
Fogueira – raízes pagãs

Seja qual for a denominação, as festas juninas são heranças de celebrações europeias pagãs que eram realizadas para celebrar o solstício de verão ou de inverno, dependendo da região. A fogueira era simbolo dessa passagem, representando coisas diferentes em cada povo. Com a catolização da Europa durante a Idade Média, essas festas foram cristianizadas num processo sincrético de ressignificação, onde invés de celebrar deuses, os cristãos europeus celebrariam santos da igreja. Os três principais santos celebrados até hoje chamam-se São Pedro, São João e Santo Antônio.

Ao chegar no Brasil ainda enquanto colônia de Portugal, essas festas foram ganhando novos atributos e características por meio de contato e influência de outros povos europeus, asiáticos, etnias indígenas e etnias africanas. Desse modo, a utilização de fogos de artifício deu-se pelos chineses, a uso de fitas pela península ibérica (Espanha e Portugal), as quadrilhas das marchas da nobreza francesa, dentre outros aspectos.

A tradição dos balões que antes era muito comum no Brasil também veio de Portugal. O país possui já uma tradição de pequenos balões e o objetivo deles era de anunciar que a festa estava começando ou também de enfeitar os céus durante a celebração, como um espetáculo de luzes.

Roupas e Alimentos típicos

As festas juninas são celebradas em todo o país, porém a tradição nordestina é a mais forte e icônica. Por se tratar do mesmo período em que se iniciam as chuvas no sertão, a festa também serve para agradecer as preces por água para o crescimento das lavouras. Por isso, alimentos que advém do milho, do coco e de outras bases típicas dessa época são mais comuns.

comidas
Alimentos típicos de festa junina

Nas festas juninas, é comum encontrar Milho Cozido, Pamonha, Canjica, Cural, Bolo de Milho, Bolo de pinhão, Bolo de fubá, Bolo de Amendoim, Pipoca, Arroz Doce, Cocada, Pé-de-moleque, Quentão, entre outros.

Roupas típicas modernas
Roupas típicas modernas

As roupas também ficaram para posteridade e são particularmente reflexos da simplicidade e das condições de vida em que os nordestinos viviam. A falta de indústrias no Brasil para fabricar as roupas e a dificuldade de se encontrar manufaturas nesses aspecto obrigava aos cidadão a remendarem as roupas para aumentar a sua durabilidade. A camisa xadrez, o chapéu de palha e os dentes pretos também refletiam o estilo de vida da época, principalmente do campo.

Zumbi dos Palmares história

A história de Zumbi dos Palmares é essencial para entender as relações entre coronéis e escravos no Brasil em sua época. Confira os detalhes desse importante capítulo de nossa história.

Marcas de Zumbi na História do Brasil

A história do Brasil foi marcada quase que obrigatoriamente pela escravidão tanto indígena como africana como propulsor da economia e dos ofícios de trabalho dos mais variados. A venda de pessoas como escravos existe desde os primórdios da humanidade e aqui, podemos ver sua larga utilização.

Principalmente nos tempos da colônia, o Brasil sob o comando da coroa portuguesa tinha como principal objetivo produzir riquezas para Portugal, pois era dono desse território. A concepção religiosa católica tomista assegurava o direito e legitimava a escravidão africana pelos europeus, e por isso com o tempo a escravidão indígena foi sendo ceifada do território.

Tráfico de Escravos

O tráfico negreiro importou milhares de africanos para colônias de toda o Novo Mundo, desde a América do Norte até a América do Sul. A cada dia, o número de africanos confinados e sujeitos a exploração de trabalho nos engenhos brasileiros aumentava e essa grande massificação aparentemente impotente se manifestava de diversas formas.

Zumbi

As rebeliões de escravos aconteciam com mais frequência do que se imagina. Grande parte dos donos de engenho tiveram que aprender a lidar com esse tipo de situação para que seus negócios pudessem prosperar. O cárcere dos escravos, os maus tratos e muitas vezes as proibições de exercer elementos da cultura africana eram os principais motivos para as rebeliões.

Principalmente no Nordeste brasileiro (porém, podem ser encontrados em quase todos os Estados no país), os escravos fugidos conseguiam se exilar em lugares de difícil acesso e construírem pequenos vilarejos chamados quilombos. Alguns quilombos tiveram tanto sucesso que até hoje existem em território nacional.

PalmaresPalmares

No atual Estado do Alagoas, um evento acabou tomando repercussão nacional e acabou estampado nos livros de história. O Quilombo de Palmares em 1655, oriundo de negros fugidos de diversas fazendas foi talvez o mais bem sucedido quilombo de sua época em diversas questões. Localizava-se na Serra da Barriga, provavelmente na região em que hoje existe o município União de Palmares.

Zumbi nasceu livre no quilombo mas em um episódio acabou sendo levado para os domínios portugueses com aproximadamente 7 anos, onde foi batizado em fé católica com o nome de Francisco. Nesse período, Zumbi aprendeu sobre o catolicismo e a língua portuguesa, além da cultura alagoense. Com 15 anos, Zumbi consegue retornar a Palmares e em 1675, se destaca como grande líder e guerreiro em uma batalha contra tropas portuguesas.

Após esse episódio, outros enfrentamentos com tropas portuguesas, principalmente patrocinadas pelos fazendeiros da região acabam falhando contra as forças de Palmares. Para garantir a paz entre os dois mundos, o Governador da Província de Pernambuco começa um processo de negociação com o líder de Palmares, Ganga Zumba. Essa negociação é duramente criticada por Zumbi, devido aos objetivos de resgatar todos os negros possíveis das fazendas que inflamava seus discursos. Antes que as negociações fossem aceitas, Ganga Zumba acaba falecendo por volta de 1680 – talvez de envenenamento pelo próprio Zumbi – e o poder de Palmares é passado a Zumbi, que nega os preceitos da negociação.

Conquistas de zumbi dos palmaresconquistas de zumbi dos palmares

Zumbi conseguiu grandes conquistas ao quilombo. A população aumentou com o resgate de negros de diversas fazendas alagoenses e o poderio militar ganhou uma atenção maior e um grande fortalecimento. A organização de todo o complexo de Palmares também foi remodelada, de modo que estima-se que aproximadamente 30 mil pessoas habitavam todo o complexo durante a gestão de Zumbi.

Por volta de 1694, uma grande expedição é organizada para derrotar Palmares. No comando da expedição, o bandeirante Domingos Jorge Velho reúne tropas estratégicas para derrotas as forças de Zumbi. Após algumas batalhas, um dos complexos de Palmares é destruído e, apesar de conseguir fugir, Zumbi é capturado pelos soldados e degolado no dia 20 de novembro do mesmo ano.

Atualmente o dia de sua morte virou data de referência no país, conhecido como Dia da Consciência Negra. Zumbi é considerado um dos maiores líderes contra a escravidão na colônia e é sem dúvidas, símbolo da resistência e militância.

Primeira Guerra Mundial consequências e causas resumo completo

A Primeira Guerra Mundial tem esse nome por ter envolvido muitas nações de quase todos os continentes, principalmente da Europa, Ásia e América do Norte. Entenda suas causas e consequências.

A Europa sempre foi uma região cercada de conflitos bélicos, ideológicos e tecnológicos. As nações europeias, hoje unidas por um imenso bloco econômico, antes eram rivais em vários segmentos, apesar de sempre estabelecerem relações comerciais entre eles.

Aconteceu que no início do século XX, o continente Europeu estava quase que por inteiro se recuperando de conflitos passados. As guerras franco prussianas por exemplo, desestabilizaram e geraram grandes perdas para os dois países. A partilha de regiões asiáticas e africanas ao sistema neo colonial que beneficiou poucos países europeus também acabou por gerar conflitos entre essas nações.

Guerra de Trincheiras
Guerra de Trincheiras

Os reinos de origem germânica estavam se organizando para se unificarem e os movimentos nacionalistas franceses estimulavam o revanchismo e a retomada dos territórios da Alsácia-Lorena, perdidos no conflito anterior. Além disso, a disposição de alianças e a corrida armamentista entre as nações que a tentavam se armar, ora pra se defender, ora para atacar se for preciso, espalhava a tensão pela Europa.

Início, causas e consequências da Guerra

Ocorreu que o herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa foram assassinados durante uma visita  a Sarajevo por um estudante participante da Mão Negra da Bósnia Jovem. Esse ato acabou por registrar conflitos políticos entre os dois Estados, onde ao fim o Império Austro-Húngaro declarou guerra contra a Sérvia. A aliança sérvia com os Russos acabou os colocando no conflito e as mobilizações militares aconteceram.

As movimentações militares fizeram com que a Alemanha entrasse no conflito declarando guerra contra a Rússia e contra França , invadindo Luxemburgo e Bélgica como estratégia militar para impossibilitar as fortificações nas fronteiras francesas. Devido a invasão da Bélgica, os britânicos declararam guerra contra os alemães. O cenários das grandes potências em guerra estava pronto e o conflito conhecido como “guerra das trincheiras” estava para se iniciar.

Como causas da guerra, podemos citar o nacionalismo das nações europeias, o revanchismo, as teias e acordos econômicos entre as nações, o processo de unificações dos impérios, o imperialismo, as novas estruturas neo coloniais e o atentado contra Francisco Ferdinando como gota d’água.

As consequências do conflito podem muito bem ser resumidas em uma frase: o término da primeira guerra mundial apenas criou um novo contexto para o surgimento de um novo contexto. O Tratado de Versalhes imposto as nações perdedoras do conflito criou duras sanções sobre a Alemanha principalmente, que teve de devolver a região de Alsácia-Lorena à Franca e os demais territórios conquistados aos seus antigos donos.

O Estado ainda teve de pagar os prejuízos causados as demais nações diretamente ligadas ao conflito. A indústria bélica estaria proibida de funcionar no país, os exércitos alemães só poderiam com duras regras e imposições e a economia foi devastada, aumentando o desemprego e a miséria.

Os diversos prejuízos e a desestruturação das outras nações europeias impediu que essas pudessem pressionar a Alemanha e Itália a cumprirem a risca o Tratado de Versalhes. Aos poucos, as novas doutrinas nacionalistas desses dois países, o fascismo e o nazismo reergueram a economia e reestruturou a indústria bélica e os exércitos. O Japão também adotou a postura imperialista e totalitária e logo se uniria economicamente com essas nações.

Inventos de Galileu Galilei e sua história

Galileu foi um dos inventores mais importantes de seu tempo e suas contribuições científicas ajudaram na formação da ciência moderna na Europa. Saiba mais sobre seus inventos e história.

Quem foi Galileu  ?

Galileu Galilei foi sem dúvidas um dos maiores cientistas europeus. Ele é considerado o pai da física moderna e da astronomia moderna devido a suas descobertas empiricamente provadas e que mudaram a maneira de pensar sobre a natureza e o universo.

Galileu Galilei
Galileu Galilei

Biografia

Sua biografia diz que sempre fora um aluno excelente nas escolas dominicais e que até se interessou em ingressar no monastério. Por vontade de seu pai, acabou ingressando na Universidade de Pisa, onde cursou medicina. Não encontrando afinidade com medicina, largou e ingressou no curso de Matemática, mudança muito criticada pelo seu pai que o impediu de se formar.

Mudando-se para Florença, Galileu começou a lecionar e desenvolver seus projetos. Por volta de 1610, inicia seus estudos astronômicos com telescópios que ele mesmo fez baseado em informações desse invento mais antigas. Mesmo sem ter acesso aos documentos históricos, Galileu pode reproduzir o telescópio por conta própria.

Inventos de Galileu Galilei

Com a ajuda desse e de outros aparelho astronômicos, Galileu começou sua onda de descobertas. Ele conseguiu determinar as manchas solares, as irregularidades da lua e de outros astros, a galáxia como repleta de estrelas, 4 satélites de Júpiter e baseado nos estudos dos movimentos de Vênus, descobriu que a Terra gira entorno do Sol.

Essa descoberta levou o inventor a ter que se esclarecer diante dos tribunais da inquisição. Baseados em versículos bíblicos que afirmavam que a Terra era imóvel pela vontade de Deus, Galileu teve que admitir que suas descobertas estavam erradas para que não fosse para a fogueira.

Além dessas descobertas, o inventor é conhecido por remodelar o sistema de movimento linear, descobrir a leis de corpos no espaço, como também introduziu a ideia de que a velocidade de queda dos corpos não é proporcional a seu peso, algo que foi utilizado com mais eficiência por Newton anos mais tarde.

Muro de Berlim

O muro de Berlim foi uma das construções mais icônicas pós guerra já acontecidas na Alemanha. Saiba como foi o desfecho desse fato histórico e muito mais aqui no Dicas Free.

A Segunda Guerra mundial mudou o mundo em diversos sentidos como hoje podemos ver. Além do desenvolvimento bélico intenso, a medicina e outras áreas científicas deram um absurdo salto, fato que contribuiu para a melhor qualidade de vida atual e para as constantes conquistas espaciais e tecnológicas que temos.

Vitória Russa sobre o Nazismo em Berlim
Vitória Russa sobre o Nazismo em Berlim

Apesar disso, é impossível negar que a Segunda Guerra fora algo terrível em certa medida. Tanto do lado dos aliados como do eixo, a utilização dos recursos humanos foi intensa e desregrada, além das atrocidades, destruições e mortes de civis. Tudo isso acabou por destruir grande parte da Europa após o término do conflito em 1945.

Como resultado disso, a Europa e a própria Alemanha encontraram-se divididas em dois grandes blocos diferentes de pensamento político e econômico: o bloco comunista e o socialista.

O Muro de Berlim

Com o fim da guerra, os territórios alemães foram divididos entre as grandes forças dos aliados, mais precisamente em quatro partes: para Rússia, Estados Unidos, Inglaterra e França. Apesar disso, é passível de se pensar que o país fora dividido entre Capitalistas e Comunistas, o que de fato aconteceu.

O lado russo oriental, comandado por Stalin ficou denominado por República Democrática Alemã (RDA) e o lado ocidental, ficou comandado pelos líderes da França, Inglaterra e dos Estados Unidos e denominado como República Federativa Alemã (RFA).

Muro deBerlim
Muro de Berlim

Com o objetivo de limitar a comunicação entre o lado ocidental e oriental, o governo russo decidiu por construir um muro que dividiria a Berlim e também a Alemanha ocidental e oriental. O muro foi construído na madrugada do dia 13 de agosto de 1961 e além do próprio muro, a divisão contava com 66,5 km de grande, além de torres de guarda e pistas para ataques com cães. A partir desse dia, qualquer pessoa que ousasse atravessar a fronteira poderia ser morta pelos guardas.

Apesar das manifestações no lado ocidental de Berlim contra o muro, nada pode ser feito. O líder dos Estados Unidos chegou a mencionar que a construção do muro não era de fato boa, mas ainda assim melhor que uma guerra.

A Queda do Muro

O muro não marcava apenas a divisão da Alemanha e da Europa, mas também a Guerra Fria entre os governos da União Soviética e os Estados Unidos. Esse conflito puramente ideológico e material resultou em grandes perdas econômicas para o lado soviético e consequentemente para a Alemanha Oriental.

9 de novembro de 1989
9 de novembro de 1989

As injeções econômicas na parte ocidental alemã feitas pelos Estados Unidos e outras nações Europeias e da Oceania fizeram com que um “milagre econômico” acontecesse. Fato esse que contribuiu muito para melhoria de vida dos habitantes e também do restabelecimento da economia alemã.

As constantes dificuldades do lado soviético como também o descontentamento quase geral dos habitantes fizeram com que em 9 de novembro de 1989 o governo da Alemanha Oriental anunciou que todos os habitantes poderiam visitar a parte ocidental de Berlim. Ocorreu que multidões atravessaram o muro e que durante a semana alemães enaltecidos acabaram por destruir partes da divisão.

Esse evento marcou o caminho para reunificação alemã, que em 1990 foi celebrada e oficializada para o mundo. Esse fato também é conhecido como o fim da Guerra Fria entre o Socialismo e o Comunismo. Atualmente, partes do Muro de Berlim ainda são vendidas devido a quantidade de grafites feitos do lado ocidental e por serem parte da história europeia.