Batalha de Verdun 1916 resumo e características do combate

Eclodida a primeira guerra mundial, alemães e franceses tinham pendências históricas a cumprir. Os franceses queriam retomar as terras perdidas na guerra franco prussiana e os alemães desejavam tomar o território francês para conseguir uma fatia do bolo neo colonial. Era de se esperar que uma batalha entre essas duas nações inicia-se rapidamente.

O conflito conhecido como Batalha de Verdun foi o mais longo da primeira guerra e um dos mais violentos. Alguns fatos importantes caracterizam esse conflito e explicam sua necessidade na guerra.

Conflito de Verdun – motivações

A região de Verdun fica junto ao rio meuse e é uma das linhas defensivas mais importantes da França. Historicamente, os franceses contiveram inimigos nessa importante linha por séculos e ela constituía um importante marco para a soberania do povo francês. Mesmo com a derrota na guerra franco prussiana, Verdun ainda assim fora importantíssima da defesa do país.

Soldados na trincheira
Soldados na trincheira  (Foto: Reprodução)

Os alemães sabiam que se atacassem e conquistassem a linha de Verdun, acabariam com a moral e confiança dos franceses. Uma vez dominado esse complexo de fortificações, ficaria ainda mais fácil acessar as estradas que levavam a Paris, capital da França. Dessa forma, os exércitos alemães foram posicionados nessa região e iniciaram um intenso combate no dia 21 de fevereiro de 1916.

Os franceses haviam construído mais fortificações no lugar. Além dos antigos fortes na superfície, existiam os complexos de fortalezas subterrâneas que serviam de variadas formas para os franceses. Esses complexos estavam munidos com material bélico e canhões para a defesa da unidade.

O dia a dia da batalha

O conflito de Verdun ficou caracterizado pelas péssimas condições de luta dos dois lados. Os alemães haviam cortado as locomotivas francesas para o abastecimento bélico e material da região e isso se refletia em todos os âmbitos. Por outro lado, os soldados alemães entrincheirados sofriam com os constantes bombardeios, com as pilhas de corpos, a lama, o mais cheiro e o horror de uma imensa carnificina.

A dificuldade da batalha impedia avanços consideráveis dos dois lados. Os alemães conseguiram dominar alguns fortes franceses, mas logo foram retomados pelo exército franco. A estratégia alemã de esperar que o inimigo enfraquecesse e sofresse baixas consideráveis para a retirada não deu totalmente certo

As baixas foram imensas para ambos os lados da batalha. Estima-se que cerca de 600.000 (somando os dois lados) homens tenham morrido nessa batalha até 18 de dezembro daquele mesmo ano, dia em que o conflito termina. Os regimentos de apoio francês chegam e fortificam ainda mais as defesas que começam as contra ofensivas a partir do final de agosto.

Apesar das baixas franceses terem sido um pouco maiores que as alemães, as ofensivas foram suficientes para que o exército alemão se retirasse consideravelmente da região.

Conjuração baiana resumo: Onde ocorreu, objetivos, consequências e como terminou

Nos tempos da colônia, a vida para os moradores era muito difícil em quase todos os sentidos. Tudo faltava e o ambiente brasileiro ainda não muito interpretado pelos portugueses era por vezes, hostil e perigoso. Além disso, os ataques e conflitos indígenas enchiam a mente e o imaginário com o medo nos moradores.

Economicamente falando, a situação também não era das melhores. O pacto colonial imposto por Portugal restringia as possibilidades de mercado e ainda diminuía muito os lucros dos comerciantes e produtores de cana, por exemplo. O domínio real sobre os colonos também era visto com maus olhos por algumas parcelas da população que estava considerando a coroa como tirana e cerceadora do desenvolvimento brasileiro.

A Conjuração Baiana

Todos os problemas citados acima teriam sido suficientes para algum tipo de revolta na colônia portuguesa. Porém, um caso específico em Salvador, na Bahia, outros motivos além desses estavam em jogo.

Representação de trecho de Salvador
Representação de trecho de Salvador. (Foto: Reprodução)

Se a insatisfação popular já era comum entre a província, pior ficou depois que a capital do Brasil fora movida de Salvador para o Rio de Janeiro. A cidade deixou de ter a grande importância que tinha e não recebeu mais o mesmo investimento de antes. A situação começou a ficar caótica, baixos lucros, crises em alguns setores e saques a propriedades privadas aconteciam levianamente.

O ideias da então ainda recente revolução francesa começaram a fazer mais sentido para esses baianos. Os radicais começaram a se levantar e praguejar contra as políticas da coroa e a cada dia, o levante popular se inflava e reunia mais pessoas. Em 1798, essa situação se tornaria importante ao ponto de chamar atenção do monarca português.

Uma das figuras mais importantes, Cipriano Barata, organizou um levante popular que reunia soldados, religiosos, negros livres, escravos, comerciantes, artesãos e muitos alfaiates – o que caracterizou o nome Revolta dos Alfaiates.

Os motivos e o fim

Basicamente, os baianos queriam melhores condições de vida. Eram influenciados pelos ideias da Revolução Francesa e por isso, pregavam a igualdade, existindo até alguns polos abolicionistas. Queriam separação com a coroa portuguesa, abertura dos portos para comércio com outras nações, aumentos salariais e até mesmo a implantação de uma república.

A revolta estaria marcada, mas o movimento foi suprimido antes mesmo que ocorresse. Alguns infiltrados delataram as informações necessárias a coroa que rapidamente enviou forças militares para conter e prender os revoltosos. Muitos foram mortos como penalidade e outros, condenados ao exílio.

Apesar de fracassada, a Conjuração Baiana já mostrava a indignação dos colonos com a política real. Esse evento também foi de fundamental importância para os movimentos abolicionistas que viriam posteriormente.

O iluminismo resumo: o que foi, o que defendiam e histórico

Assolados pelos pesados sistemas absolutistas, os países europeus por muito tempo viveram sobre grande imposição estatal e quereres de seus monarcas. Os limites dos mandos e desmandos do rei pairavam do profano ao sagrado e pareciam não ter mais fundamentação para o tempo histórico daquele continente.

Ao florescer do século XVII, as primeiras ideias iluministas surgem na Europa, e em especial, na França. Paris será a cidade com mais argumentação iluminista por muitos anos. Com ideais de liberdade, racionalidade, liberdade religiosa, autonomia e a menor intervenção estatal, os iluministas consagraram sua luta idealista contra os sistemas monárquicos europeus.

Revolução Francesa - influência direta do iluminismo
Revolução Francesa – influência direta do iluminismo (Foto: Reprodução)

Apelo ao cientificismo

Apesar de criticarem os modelos políticos que cerceavam a liberdade e a conjuntura econômica e individual nos Estados europeus, os iluministas também atacaram o que era imposto pela igreja. Indo de encontro a tudo que era estabelecido pelos dogmas cristãos, os adeptos ao iluminismo problematizaram a questão dos dogmas e a compararam com o atraso da sociedade.

Dessa forma, esses estudiosos acabaram por elaborar e incentivar a contemplação de teorias científicas que abarcassem os fenômenos até então somente explicados pela fé. Um termo muito utilizado que ficou famoso foi o “antropocentrismo”, ideia que instituía o homem no centro do universo e não a figura de Deus.

Influências do Iluminismo

O marco de mais importância desses movimentos iluministas aconteceu em meados do século XVIII. Vários autores importantes já expressavam e difundiam suas ideias não só na França, mas em muitos países da Europa que cada vez mais tendiam-se a aceita-los de diversas formas.

Como influência ideológica direta, podemos citar a Revolução Francesa como filha do iluminismo. Com ideias de Liberdade, Fraternidade e Igualdade, a Revolução Francesa destronou e decapitou a monarquia absolutista da França. Logo, com o avanço napoleônico, mais monarquias absolutistas cairiam sob o domínio militar e ideal francês.

Outro marco importante influenciado pelos ideais iluministas foi a concepção de liberalismo. Tal corrente política vigoraria na América após a Independência dos Estados Unidos, ocorrida no mesmo século, antes mesmo da revolução francesa. O liberalismo permitiria a iniciativa privada, o individualismo, a liberdade econômica e menor intervenção estatal na economia.

Principais autores

Podemos citar como principais pensadores do iluminismo, Montesquieu, Diderot, Voltaire, John Locke, D’Alembert e Rousseau. Esses pensadores contribuíram tanto para o entendimento humano sobre si mesmo e demais relações das ciências naturais (como John Locke) como também relações políticas, como a instituição e divisão dos poderes Legislativo, Executivo e  Judiciário, defendido por Montesquieu.

Arcadismo: caracteristicas, resumo e autores

Durante o século XVIII, as influências do acúmulo de capital, da burguesia e da indústria já pleitavam diversas cidades europeias. A vida urbana se fazia presente e cada vez mais crescente de acordo com as necessidades de produção e ao êxodo rural. Apesar de teoricamente trazer muitos benefícios, todo esse alvoroço urbano causou uma espécie de aversão em muitos autores desse século.

A vida nas cidades não era em si uma das melhores. Toda a transforação do tempo (que agora torna-se regrado pela produção), o andar apressado das pessoas pelas ruas, a exploração do trabalho, a massa de trabalhadores empobrecidos e em péssimas condições de vida eram os motivos principais e desencadeariam o arcadismo.

arcadismo
Obra arcadista

Arcadismo – a fuga da urbe

Tentando ao máximo se refugiar desse cenário grotesco que estufava as grandes cidades, diversos autores iniciaram um movimento literário que ficou conhecido como arcadismo. O objetivo principal era enaltecer a simplicidade da vida, as belezas da natureza, a melhor relação com o tempo e o desapego da vida urbana.

Os arcadistas também resgatam heranças de outras histórias literárias, reavivando o idealizar da mulher a amada, a objetividade, a utilização dos temas épicos e até mesmo a preferência da linguagem simples. No Brasil, o arcadismo chega com suas influências na metade do século XVIII, juntamente ao pensamento iluminista.

Principalmente em Minas Gerais, a riqueza do Ouro e o fervor cultural contribuem para a difusão dessa escola literária. Obras importantes como “O caramuru” de Frei Santa Rita e “O Uruguai” de Basílio da Gama foram escritas e difundidas pela região.

Principais Autores do Arcadismo

Os principais autores do movimento literário do arcadismo no Brasil, são: Tomás Antônio Gonzaga, José Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Frei José de Santa Rita Durão. Já em Portugal, os principais autores são: Manuel Maria Barbosa du Bocage, António Dinis da Cruz e Silva, Correia Garção, Marquesa de Alorna e Francisco José Freire.

O que defendiam os bolcheviques e os mencheviques

Em detrimento dos outros países da Europa, a Rússia, apesar de por muito tempo ter sido uma das maiores potências do continente, possuía uma segmentação social baseada no serviço braçal e feudal de seus moradores camponeses. O distanciamento tecnológico da Rússia lhe proporcionou derrotas em algumas batalhas importantes e dificuldades econômicas que assolaram a imensa população na fome.

O descontentamento com essas questões e com o governo absolutista do Czar inflou diversos movimentos sociais que apoiavam as propostas de cunho marxista para a derrubada do czar e a mudança radical do governo russo. Essas correntes políticas sovietes tiveram dois grandes partidos que as representavam: os bolcheviques e os mencheviques.

Símbolo Bolchevique
Símbolo Bolchevique

Esses dois partidos foram a divisão de um único partido chamado Partido Social Democrata, onde as divergências de pensamento foram suficientes para criar diferentes identidades políticas contra o czar.

Bolcheviques

A etnologia do nome Bolchevique significa, basicamente, “a maioria”. O grupo recebeu esse nome pelo fato de, no momento da divisão do Partido Social Democrata, esse lado teria ficado com grande parte dos integrantes, sendo assim, a maioria do partido. Os bolcheviques eram os mais radicais dentre os dois lados dessa divisão.

Defendiam a implantação imediata da ditadura do proletariado, o socialismo e a derrubada do governo czarista e toda a sua estrutura. Articulavam-se na mudança do cenário russo mediante ao combate armado e estenderam sua influência entre alianças de proletários com camponeses. Daí o famoso símbolo da bandeira russa (tendo em vista que os bolcheviques saíram vitoriosos) do martelo, representando o proletário e a foice, representando o camponês.

O principal líder dos bolcheviques era Lênin, que era um dos fortes apoiadores dos sovietes e da grande massa descontente com o czar.

Mencheviques

Assim como o Bolcheviques, a etnologia do nome Menchevique diz respeito diretamente a quantidade de pessoas durante a divisão do Partido Social Democrata. Nesse caso, Menchevique significa a minoria, pois foi composto pela pequena parte que sobrou do partido durante a divisão.

Os mencheviques eram a favor das correntes ideológicas e do determinismo histórico marxista. Acreditavam que antes de implantar o socialismo na Rússia, o capitalismo teria que se desenvolver até seu ápice e chegar a revolução socialista. Apesar de revolucionários, os mencheviques procuravam mudanças com reformas políticas e não com radicalismo armado.

A derrubada do Czar e as transformações sociais em progresso eram o que pleitava esse grupo político. Seus principais líderes foram Gheorghi Plekhanov e  Iulii Martov.