Revolução Russa conclusão e resumo histórico

No século XIX, a Rússia não se parecia em quase nada com a Rússia que hoje conhecemos. Era uma país essencialmente agrário que ainda se baseava nos moldes da servidão, no estabelecimento e continuidade das nobrezas, péssimas políticas públicas e com a forte presença do absolutismo.

A insatisfação popular e burguesa com o Estado Russo e com os quereres do Czar acabou por promover imensas passeatas e abaixo assinados para melhorias em vários setores em 1907. Apesar da resposta ter vindo em forma de massacre por Czar, algumas das reivindicações foram atendidas como a elaboração do parlamento.

Revolução Russa
Revolução Russa

As derrotas

Com a derrota russa em conflitos internacionais principalmente devido ao atraso industrial e político as demais potências europeias, o Czar determinou o fim da servidão e iniciou uma pequena distribuição de terras aos camponeses que puderam produzir e experimentar aumento populacional. A estratégia acalmou por um breve período de tempo os ânimos do povo russo que a cada dia via os problemas da fome se alavancarem.

As influências das doutrinas marxistas acabou por fortalecer algumas camadas sociais que se reuniram em partidos políticos. Os dois partidos afluentes dessas ideias ficaram conhecidos como os Bolcheviques e os Mencheviques. Os primeiros defendiam a tomada do governo russo pela força e os segundos defendiam as transformações através de reformas políticas.

Revolução Russa

A então denominada Revolução Russa seria divida em duas etapas de um mesmo ano, 1917. A primeira, caracterizada pela renúncia do Czar Nicolau II pelas inúmeras pressões sociais no mês de março daquele ano. Este seria o último Czar russo a reinar no Estado. Após a renúncia a Duma (parlamento russo) estabeleceu um governo provisório de aspirações liberais.

A segunda etapa da Revolução se deu pelo avançar das tropas de milícias lideradas pelo partido Bolchevique para a capital Moscou. Essas milícias derrubaram o governo provisório e iniciaram o governo de tendências socialistas que imediatamente destituiu as terras da igreja, da burguesia e da nobreza e as distribuiu entre camponeses. Estatizou a grande maioria dos negócios do país, dando um grande controle governamental sobre esses.

Aos poucos a economia russa começara a ser estimulada e as determinações de Stálin (próximo governante após a morte de Lênin) alcançou níveis altíssimos de industrialização, tornando o país uma grande potência mundial.

Revolução Mexicana história e resumo

México era considerado uma das colônias mais importantes da Espanha, por ter conseguido sua independência, principalmente devido a instabilidade política e ideológica causada pelo afastamento do Rei Fernando, expulso de seu trono por tropas Napoleônicas, os cenários sociais da colônia não se diferenciaram muito.

Apesar da consolidação de uma elite criolla no país, o restante da população ainda se via preso aos interesses dos grandes proprietários de terras, sem acesso a melhoria de vida e a infra estrutura básica por muitas vezes. Essa situação se perduraria até o início do século XX, quando a insatisfação popular ficara cada vez mais evidente e por dentro da imprensa.

Pancho Villa
Pancho Villa

A Revolução

Após a eleição do presidente Francisco Madero, sua gestão que prometia servir a igualdade social no país acabou de revelando uma grande decepção para os mexicanos. Em resposta a isso, uma série de manifestações de operários e trabalhadores campesinos foi iniciada e um levante popular liderado por Emiliano Zapata e Pancho Villa passou a ganhar força.

As intensas revoltas contra os latifundiários forçaram o exército a assumir a situação do país. O então presidente foi assassinado e o comandante militar Victoriano Huerta assume o poder, instaurando uma espécie de ditadura no país.

Apesar de adotar várias medidas contra os levantes populares na tentativa de gerar ordem no país, o próprio Huerte caiu devido as pressões revolucionários de Zapata de Villa em 1914.

Os grandes latifundiários tiveram que se organizar para manter sua política de privilégios. Com a aceitação do governante Venustiano Carranza, os levantes populares continuaram em luta contra a oligarquia que se instaurava. Apesar do intenso estado de luta, a morte de Zapata em 1919 e a de Pancho Villa em 1923 acabou por desfigurar os levantes populares e estagnar o quadro revolucionário do México.

Tratado de Petrópolis resumo

Apesar de os chamados “ciclos econômicos” do Brasil não necessariamente se delimitarem entre eles – ou seja, a existência de um ciclo não interrompia a permanência de outro no mesmo tempo – o então denominado ciclo da borracha teve seu início de forma esplendorosa no país.

Rio Branco - Atual capital do Acre
Rio Branco – Atual capital do Acre

Com as técnicas de fabricação da borracha a partir do látex das seringueiras, a borracha brasileira passou a ser uma das mais requeridas para a fabricação dos pneus automobilísticos e de peças feitas do material para grandes e pequenas máquinas industriais. A demanda pela borracha experimentou grande crescimento e o território que hoje conhecemos como Acre acabou por ser visitado por muitos brasileiros.

Acre – pertencente a Bolívia

Por possuir grandes reservas de seringueiras, o território passou a ser utilizado ilegalmente por brasileiros em busca das riquezas do látex. O governo boliviano por sua vez não aceitou a entrada ilegal em suas terras e principalmente a extração de suas riquezas. Foi estabelecido a cidade de Puerto Alonso , numa tentativa de arrecadar impostos dos brasileiros já no final do século XIX.

A estratégia acabou não funcionando e os brasileiros continuaram boicotando o governo da Bolívia e extraindo as riquezas de suas terras. Vários motins acorreram e só em 1903, uma tentativa política de conciliar os dois países foi proposta pelo governo Brasileiro. O então chamado Tratado de Petrópolis passava ao Brasil mais de 200 mil quilômetros quadrados de território Boliviano.

As condições seriam o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas à Bolívia, além da construção de uma estrada de ferro para que o país pudesse ter uma saída portuária no oceano atlântico em território brasileiro, com o nome de Madeira – Mamoré.

Povos Fenícios sua civilização e resumo completo

O Fenícios se estabeleceram cerca de 1600 A.C. na região onde hoje é o atual Líbano. Eram basicamente semitas viajantes que viram no mar uma oportunidade de sobrevivência e o estabelecimento de uma economia.

Dividiam-se em Cidades Estado parcialmente independentes e com governo e questões políticas próprias. Ugarit, Tiro, Sídon, Arad e Biblos eram exemplos de cidades fenícias que alcançaram estabilidade e prosperidade financeira. Essencialmente ligados ao mar, a política desses povos era conhecida como Talassocracia.

Fenícios e suas proezas

Já em 1500 até 1400 a.C. os povos fenícios conquistaram a maioria das rotas comerciais, criando uma hegemonia entre as cidades estado em comum no mediterrâneo. A extensão do comércio fenício parecia não ter limites quando, apoiados por gregos e hebreus, conseguiram ter laços comerciais na península ibérica e no norte da áfrica.

Gravura de embarcação fenícia
Gravura de embarcação fenícia

Apesar das atividades comerciais serem a grande retentora de lucros desses povos e o principal motivo pelo qual eram conhecidos, os fenícios também praticavam a agricultura e a criação de animais para o sustento de suas cidades.

Devido a navegação intensa, a astronomia desses povos era bastante avançada e suas técnicas tanto de navegação como de construção dos navios era bastante sofisticada se comparada a muitas outras nações. Esses povos estabeleceram modelos comerciais e econômicos baseados nas trocas de mercadorias, algo que voltaria séculos mais tarde com o mercantilismo.

A religiosidade era baseada no politeísmo, possivelmente arraigado pelas influências de outras culturas durante o desenvolver da civilização. Eram comuns os rituais religiosos para a prosperidade comercial e a fecundidade da terra. Nesses rituais, eram sacrificados animais e também seres humanos.

No campo da escrita, os fenícios desenvolveram um sistema alfabético de consoantes fonéticas que serviu de base para a formulação do atual alfabeto ocidental.

Tigres Asiáticos e Novos Tigres Asiáticos resumo completo

Ainda nos contextos históricos da Guerra Fria, algumas nações que não estavam sob o sistema comunista representado pela União Soviética, tiveram de se erguer para conseguir mercado e representatividade no cenário econômico mundial. Principalmente na Ásia, muitos desses países eram essencialmente pobres e de pouca economia competitiva como a Coréia do Sul.

No entanto, a partir de 1960, quatro nações asiáticas experimentaram um grande crescimento econômico e industrial, fator que além de alavancar a economia, foi de vital importância para o aumento dos índices de IDH, da melhoria estrutural nas cidades, da renda per capita e da representatividade no comércio internacional.

Coreia do Sul - Um dos Tigres
Coreia do Sul – Um dos Tigres

Essas quatro nações foram e ainda são a Coréia do Sul, Singapura, Taiwan e Hong Kong. Com incentivos fiscais para o recebimento de empresas multinacionais em seus territórios, Singapura, Taiwan e Hong Kong expandiram mercado e se industrializaram rapidamente. A Coréia do Sul teve o crescimento primeira baseado em empresas familiares como a Samsung e a Hyundai, apesar de terem aberto espaço para outras empresas posteriormente.

Devido a ferocidade e a força econômica alcançada em tão pouco tempo, esses países ficaram conhecimentos internacionalmente como os Tigres Asiáticos.

Os Novos Tigres Asiáticos

Devido ao capital inserido pelos próprios Tigres Asiáticos e também pelas estratégias individuais de cada país da região, outras nações atualmente estão experimentando um rápido crescimento econômico e industrial semelhante ao dos Tigres. Apesar de ainda não possuírem mão obra qualificada, entre outras questões sociais, essas nações estão entrando para o mercado com grande peso.

São chamadas de Novos Tigres Asiáticos, Novíssimos Tigres ou Tigres Asiáticos de Segunda Geração e são representados atualmente pelos países da Malásia, Filipinas, Tailândia e Indonésia, que também possuem o mesmo modelo voltado a exportação dos primeiros Tigres.