Quem foi o responsável pelo projeto do real no Brasil?

O plano do real foi um dos projetos sociais mais importantes para o Brasil. Saiba aqui no Dicas Free, quem foi o responsável por ele e como iniciou sua história. Confira!

O plano real foi sem dúvidas o projeto social mais importante já realizado no Brasil, ele foi quem estabilizou boa parte da economia e trouxe diversos  benefícios. Seu objetivo especificamente era a estabilização e as reformas econômicas. Seu início ocorreu por volta do ano de 1994, precisamente no dia 27 de fevereiro.

A medida fez com que fosse instituído a Unidade Real de Valor (URV), houve a partir daí o estabelecimento de regras de conversão e também o uso de valores monetários, fazendo então o que chamaram de desindexação da economia, determinando logo após o lançamento da nova moeda, o real.

De todos os já estabelecidos no Brasil, sem dúvidas o plano do real foi a mais ampla medida econômica já realizada, seu objetivo especificamente era controlar a hiperinflação que estava assustando e regredindo o país. Foram utilizados uma sucessão de instrumentos econômicos. A inflação naquela época chegou a atingir 46,58% no mês de Junho do mesmo ano.

Quem foram os responsáveis pelo projeto?

Uma sucessão de economistas trabalharam de forma intensa para resultar no benefício alcançado ao país, contudo alguns nomes se destacaram como do economista Edmar Bacha que idealizou o projeto, elaborou medidas e executou a reforma econômica e monetária.

Fernando Henrique Cardoso.
FHC (Foto: Reprodução)
Créditos da foto: http://media.sul21.com.br

Todos contribuíram de forma única ao Brasil e ao povo brasileiro, reunidos por um dos maiores responsáveis, o Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Naquela época, o presidente era Itamar Franco que fez todo o processo de autorização aos trabalhos.

No Ministro da Fazenda então se tornou um dos homens mais influentes e fortes do governo, naturalmente foi quem esteve na sucessão de Itamar Franco. Em Outubro daquele ano, Fernando Henrique Cardoso pela maioria de votos foi eleito Presidente da República.

De forma plenamente satisfatória, em pouco tempo o resultado de tanto esforço apareceu. Meses seguintes o plano permitiu que houvesse estabilização da economia. Os pontos altos dessa mudança foram:

  • Redução da inflação
  • Ampliação do poder de compra da população
  • Remodelagem dos setores econômicos nacionais

O programa do real foi quem “salvou” o Brasil das garras da pobreza extrema e da falta do poder de compra. Inicialmente os impostos eram baixíssimos, possibilitando que com apenas R$1, fosse possível comprar muito. O equilíbrio da economia chegou e o país cresceu.

Hoje, a inflação volta a ser uma preocupação nacional, contudo há muito mais controle e organização por parte das autoridades. Os brasileiros esperam que haja o bom senso da então Presidente da República, Dilma Rousseff e o retorno do equilíbrio da economia brasileira.

Pica-pau

Pica-pau é um desenho animado que influenciou gerações, quem nunca assistiu um episódio daqueles momentos “politicamente incorretos” do personagem e riu? Saiba mais sobre a história desse animado e divertido desenho, aqui no Dicas Free!

 Pica-pau é um personagem de desenho animado infantil que atravessou gerações. Desde o seu avó até o seu filho, todos tiveram um momento na vida em que certamente passaram horas na frente da televisão vendo as “falcatruas” do pequeno e indomável pica-pau.

Em inglês (originalmente) ele é chamado de Woody Woodpecker, criado exclusivamente pelo artista Walt Lantz, denotando algumas principais características do personagem. A princípio, seria apenas uma ave louca, depois se tornou um criador do caos e tirador de proveito.

Os episódios são divididos perfeitamente a cada aventura do personagem, estima-se que o ano em que fora criado seja 1940, tendo passado por vários dubladores, começando por Mel Blanc e depois de algumas mudanças, quem deu vida ao pequeno pássaro foi Ben Hardaway.

O desenho que ganhou o coração das crianças.
Pica-pau (Foto: Reprodução)
Créditos da foto: http://desenhosblognet.blogspot.com.br

Ao longo dos anos em que esteve presente nos televisores, pica-pau sofreu mudanças. A sua aparência grotesca dos primeiros dias fora substituída por detalhes coloridos e movimentações bem calculadas. Alguns detalhes foram modificados em sua trajetória, bem como o ganho de:

  • Seus traços
  • Sua aparência
  • Seu temperamento

A primeira vez em que o desenho foi ao ar, aconteceu precisamente no ano de 1957 através do programa The Woody Woodpecker Show. Hoje em dia, a transmissão é feita pela Rede Record, emissora brasileira. No Estados Unidos, o The Wood Woodpecker Show é reprisado com frequência.

História do Pica-pau

A história do personagem animado começa exatamente na lua-de-mel de Lantz, quando finalmente teve a ideia genial de criar um pássaro com personalidade totalmente fora dos padrões. Ainda nesse período estudou muito e passou noites em claro analisando as formas do “boneco”.

Segundo ele, um pica-pau passou a noite inteira irritando-os no hotel onde estavam hospedados, aquele era o início de uma longa vida de um personagem que viria a ser criado. Sua esposa então sugeriu que criasse um pica-pau do tipo como personagem e a ideia deu muito mais do que certo.

O mesmo ultrapassou gerações inteiras e tornou-se uma herança de pais para filhos. Lembrando ainda a noite de núpcias, o primeiro episódio do desenho descreveu tal situação, com um pica-pau bicando desesperadamente o telhado de uma casa, fazendo buracos e irritando a todos.

A sua risada se tornou marca registrada em todo o mundo, ganhando um espaço na calçada da fama. Apesar de menos reprisado hoje em dia e ter poucos ou quase nenhum episódio novo, a animação ainda é nostálgica e muito querida pela maioria das pessoas (independentemente da idade). O horário para assisti-lo na TV Record é entre 09:00h e 11:00h das manhãs de domingo.

Como surgiu o Halloween?

O halloween é uma festa pagã que se espalhou por diversos países. Saiba em detalhes sobre essa data. Acompanhe!

O halloween é uma festa comemorativa que teve seu início com o povo celta e hoje é comemorada todo dia 31 de Outubro, precisamente na véspera do dia de Todos os Santos. Tem maior força no Estados Unidos, mas possui comemoração na maior parte dos países de área ocidental.

Sabe-se que sua idade de comemoração já esteja calculada em 2500 anos. O povo celta acreditava que no último verão, em meados do dia 31, os espíritos que se escondiam no cemitério saiam para a posse de corpos daqueles que ainda estavam vivos. Para impedir que fossem pegos pelos fantasmas, costumavam colocar objetos assustadores nas portas de suas casas.

Na decoração era possível avistar caveiras, ossos, abóboras feridas, enfeites de bruxas e muito mais. Foi uma festa condenada durante muito tempo, principalmente no período da Idade Média, justamente por ser pagã. Daí se iniciou a chamada “Dia das Bruxas”.

Todos os que comemoravam tal data eram tidos como bruxos(as) e queimados(as) na fogueira da Inquisição. Para impedir que as influências pagãs tomassem a Europa por completa, a igreja cristã fez uma espécie de “adequamento” da festa, chamando-a hoje de “Dia de Finados” em alguns países.

O dia das bruxas

A festa do dia das bruxas tem apenas um objetivo, relacionar-se com a morte. Ela é capaz de resgatar e trazer imagens assustadoras e figuras bizarras, fazendo com que possamos nos familiarizar com a mesma. Dentre os personagens mais comuns do evento, estão:

  • Fantasmas
  • Bruxas
  • Zumbis
  • Caveiras
  • Monstros
  • Gatos pretos
  • Vampiros
  • Frankestein
O Halloween é uma data comemorativa mais intensamente no Estados Unidos.
Halloween (Foto: Reprodução)

Com a ajuda dos pais, as crianças saem pelas ruas fantasiadas e pedem doces nas casas (costume mais comum no Estados Unidos). A frase dita por todas elas é a mesma “doçuras ou travessuras?”. Hoje, a data comemorativa não se apresenta apenas como assustadora e fantasmagórica.

É uma diversão, principalmente para as crianças, que no fim do dia 31 de Outubro de todos os anos, estão felizes com muitos doces e guloseimas. Todo mundo participa, desde os mais velhos até os que ainda nem possuem dentes nascendo.

Brasil e o dia das bruxas

Aqui no Brasil, não é muito comum ter tal tipo de cultura. Não há nenhuma comemoração, exceto o dia de finados. Em lugares como o Sul do país, ainda é possível ver a cultura disseminada, mas por ser novo ainda não se tornou nacional. A maior parte dos brasileiros apenas defendem que tal data não tem a ver com nossa cultura.

Dessa forma, a maioria deles a deixa de lado. A argumentação utilizada no entanto, é que o folclore já é uma data “fantasmagórica” que tem muito a dizer sobre nosso povo. Apesar das várias críticas religiosas, o halloween vem sendo cada vez mais comemorado pelos brasileiros e estima-se que ele um dia possa entrar para a cultura nacional de comemoração.

Como foi inventado o primeiro relógio?

Saiba neste artigo como se deu a invenção do relógio, qual foi o primeiro a ser inventado e por quem. Outras informações em detalhes você acompanha no decorrer da matéria.

Como foi inventado o primeiro relógio?

A invenção do relógio ocorreu muito tempo depois da “medição do tempo” feita pelos nossos antepassados. A necessidade de controlar o tempo, foi o principal motivo para chegar a “construção” de um apetrecho que pudesse nos informar o horário certo, ainda que o Sol fosse o primeiro meio de chegar ao exato horário.

A primeira invenção que envolvia o relógio mecânico ocorreu por volta do século XIV, embora a divisão do dia marcado por 24 horas já existisse há muito tempo. Estima-se que essa forma de divisão fora criada a 5000 anos antes de Cristo, na Babilônia. O que realmente proporcionou a exatidão sobre as horas fora o ponto do meio dia que apontava perfeitamente ao Sol localizado ao centro do céu.

Os primeiros a se intrigar com os fenômenos solares foram os babilônios que chegaram a uma conclusão: quando a estrela (Sol) aponta no pino do céu e um horário mediano, enquanto nos outros horários ela apresenta consideradas sombras devido a luz. Então deram nome ao momento, o que hoje chamamos de meio-dia. A divisão foi facilitada em seguida, fazendo com que o dia tivesse dois pontos: Meio Dia e Seis da Tarde. O primeiro relógio inventado foi o relógio do Sol.

Imagem ilustrativa dos mecanismos dos relógios.
Mecanismo dos relógios (Foto: Reprodução)

Já o relógio mecânico só ganhou vida há muitos séculos, no século XIV. Contudo ele ainda não haveria de ganhar fama como ocorreu 4 séculos a frente, quando finalmente passou a ser um acessório indispensável à humanidade. Os primeiros modelos foram gerados através de engrenagens que se conectavam especialmente a uma sucessão de peças pequenas.

Muitas versões foram necessárias até que chegasse então ao relógio convencional. Não houve, portanto, um inventor em específico, mas sim pessoas que contribuíram para a inovação e sofisticação, transformando o relógio em aparelhos e/ou acessórios. O primeiro relógio com ponteiros apareceu em Milão no ano de 1335, contudo ele possuía apenas um ponteiro que marcava e dividia as horas. Anos depois é que fora inventado o relógio com dois ponteiros.

A primeira construção de relógio que se tem registro foi a de Christian Huygens em meados de 1656. Contudo, o sucesso não durou muito tempo quando perceberam que os relógios não funcionavam quando se encontravam a bordo de um navio. Tudo isso devido ao balanço excessivo do mar. Algum tempo depois, em 1676 um homem chamado William Clement foi responsável pela construção de um relógio no qual podia colocar dentro de casa.

Os suíços então resolveram inovar ainda mais, criando os relógios de bolso e por fim um brasileiro, Santos Dumont também contribuiu ao inventar o relógio de pulso. Isso porque ele não podia utilizar as mãos para ver a hora durante o voo, resolvendo então fazer uma adaptação dos relógios de bolso aos de pulso. Hoje em dia, nós temos acesso a hora em todos os lugares, tanto em letreiros na rua quanto na tela do celular.

É válido ressaltar que os relógios não foram exclusivamente inventados por uma pessoa em si, mas por uma sucessão de aperfeiçoamentos que teve ao longo dos anos. Nos dias atuais, ninguém mais vive sem horas, até porque é o tempo que nos controla.

Povos que utilizavam a catapulta

Entenda quais foram os principais povos utilizadores da catapulta. Saiba um pouco mais sobre sua história e qual a sua serventia na guerra.

Povos que utilizavam a catapulta

A catapulta é uma espécie de arma utilizada nos tempos medievais. Sua formação é feita através de mecanismos de cerco que possuiam um braço, esse tinha o poder de lançar objetos, como um gigantesco estilingue que também possuía braços de madeira firmes e resistentes a qualquer tipo ou tamanho de objeto lançado. Geralmente, era mais comum lançar-se pedras, como no caso dos estilingues convencionais.

Foi criada pelos povos gregos que tinham a intenção de atingir seus adversários em guerras, ultrapassando até mesmo obstáculos. Tem-se conhecimento que as primeiras catapultas surgiram durante o reinado de Dionísio, ele as coordenavam especialmente para a utilização em guerras. O nome “catapulta” vem do grego que significa cata “abaixo” e pulta “vibrare”. Quando perguntado sobre sua invenção, os antigos denominavam a arma como “lançador de pedras”.

A montagem das mesmas ocorria antes de começar a guerra, sempre localizadas no lugar do cerco. Por ter uma demanda grande de madeiras em todos os lugares, os soldados deixam exclusivamente para “criá-la” no local onde haveria guerra, considerando que seu transporte era trabalhoso devido ao peso extremo.

Catapultas e os povos

As catapultas eram armas de guerra.
Catapulta (Foto: Reprodução)

Como já podemos saber, as primeiras foram criadas pelos gregos e logo estavam espalhadas por toda a Europa. Os povos encontrados por lá são os que mais apresentam histórico de utilização dessa arma. Um dos nomes mais conhecidos é  Alexandre, O Grande que fazia questão de introduzir o equipamento em todas as suas disputas. Os romanos foram os principais influenciadores.

Tudo era utilizado como munição nas guerras, até mesmo corpos de doentes e mortos durante o período, além de animais mortos encontrados no caminho. Esses eram arremessados contra os castelos, fazendo com que os oponentes  fossem infectados. Também durante a guerra das trincheiras foram utilizadas versões menores de catapultas.

Povos que mais utilizam o mecanismo

  • Romanos
  • Gregos

Além dessas armas de arremesso, os tempos medievais também faziam a utilização de:

  • Lanças
  • Pilos
  • Flechas
  • Arco
  • Bestas
  • Trabucos
  • Dardos
  • Machados

Esse foi apenas o começo de todo o período em que o homem criara armas para lutarem uns contra os outros e então conquistarem territórios. As catapultas fizeram parte da história medieval e ainda hoje é possível encontrar algumas de suas réplicas em museus espalhados por toda Europa.

Homem mais alto do mundo

Saiba através deste artigo quem é o homem mais alto atualmente. Descubra também quem se destacou por seu tamanho na história. Outras informações você acompanha no decorrer desta interessante matéria.

Homem mais alto do mundo

Segundo registros realizados pelo Guiness World Records, o homem mais alto do mundo tem 2,51 metros. Este é turco, 32 anos e chama-se Sultan Kosen.  

Seu crescimento anormal é resultado de uma doença específica originada de um tumor. Esse mesmo tumor foi responsável por afetar principalmente a glândula pituitária, responsável por todo processo de crescimento. O hormônio quando muito estimulado resulta em tamanhos exacerbados com relação a altura, peso e também as medidas.

Kosen ainda vive com sua família:  3 irmãos, 1 irmã e seus pais. Todos de tamanho normal. Quando questionado sobre como vive, Kosen afirma levar uma vida normal e se relacionar bem com as pessoas ao seu redor. Naturalmente, por causa de sua altura, causa certo espanto entre as pessoas.

Quando questionado sobre as vantagens de ser extremamente alto, ele diz que é possível enxergar em uma longa distância, trocar cortinas e lâmpadas com maior facilidade. Contudo, encontra alguns obstáculos com relação as vestimentas, roupas que lhe sirvam ou sapatos que sejam condizentes ao seu número, é um verdadeiro desafio. Além é claro de não conseguir entrar com muita facilidade em um carro de tamanho normal.

 No tumor que afeta sua hipófise já foi submetido a uma cirurgia, além disso ele também costuma fazer longos e incansáveis tratamentos visando diminuir os níveis do hormônio. Além de seu prêmio como o maior homem vivo já registrado, também leva o prêmio de ser possuidor das maiores mãos do mundo, também já chegou a ganhar o prêmio de maior pé do mundo.

Fotos do homem mais alto do mundo

Quando perto de crianças, ele se torna um verdadeiro gigante.
Sultan Kosen (Foto: Reprodução) Crédito da foto: http://www.lajme.org
A palma de sua mão também é a maior do mundo.
Sultan Kosen (Foto: Reprodução) Crédito da foto: http://newshopper.sulekha.com
Total diferença em relação a altura de pessoas da mesma idade.
Sultan Kosen (Foto: Reprodução) Crédito da foto: http://toptencollections.com
Homem mais alto do mundo.
Sultan Kosen (Foto: Reprodução) Crédito da foto: http://acidcow.com

 

Homem mais alto da história

O homem mais alto de toda a história foi Robert Pershing Wadlow que viveu no ano de 1918.  Robert chegou a medir 2,72 metros de altura, pesando cerca de 200 kg. Nascido no dia 22 de fevereiro, morreu ao completar 22 anos de idade. Seu problema era causador de uma série de outros que o levou a óbito.

O maior homem de toda a história mundial.
Robert Pershing Wadlow (Foto: Reprodução) Crédito da foto: http://yourself.pianetadonna.it/

Depois de sua morte fora levantada uma estátua em sua homenagem na cidade de Alton. Além disso, no Guiness Museum, também é possível encontrar uma réplica perfeita do tamanho do ilustre cidadão. Fora todas essas homenagens, Wadlow  também ganhou uma canção de presente chamada “The Giant of Illinois”, que significa ” O Gigante de Illinois “.

História dos instrumentos musicais brasileiros

Confira informações históricas dos principais instrumentos utilizados nos diversos gêneros musicais no Brasil. Informações mais detalhadas sobre o assunto você acompanha no decorrer desta matéria.

O Brasil é hoje um país versátil, sejam elas econômicas ou culturais. Essa segunda vem perpassando e ligando o Brasil ao mundo desde seus primórdios da independência, seja pela literatura, estilo vida e,principalmente, a música. Ao passar dos anos, a música brasileira alcançou diversos cenários internacionais, tornou-se matéria obrigatória em especializações e graduações em música de alguns países.

Principalmente o Samba, gênero musical ficou bastante conhecido por seu ritmo mestiço, às vezes alegre outrora depressivo. Composto por uma infinidade de instrumentos musicais de origens europeias, africanas e indígenas, o samba, assim como o axé, bossa nova, entre outros estilos brasileiros, possui sonoridade própria.

Esses instrumentos, apesar de terem sido trazidos de fora, principalmente de Portugal e de regiões africanas, foram modificados e re-padronizados de acordo com as nossas expressões culturais. Para ilustrar melhor, faremos uma seleção de alguns instrumentos que se consagraram no meio cultural de nosso país.

Berimbau

O Berimbau é um instrumento muito conhecido no Brasil por ser facilmente atribuído a capoeira brasileira, marcando os tempos e passos dessa manifestação cultural. Apesar de ser muito comum em nosso país, o Berimbau atualmente é um instrumento típico da Angola, tendo sido trazido pelos escravos que vieram ao país pelo tráfico negreiro.

Berimbau (foto: reprodução)
Berimbau (Foto: Reprodução)

Estima-se que esse instrumento tenha sido criado por volta do ano 1500 a.C. e que tenha se popularizado também em outras regiões africanas. Apesar disso, instrumentos muito parecidos foram encontrados também em regiões indígenas no México, em ruínas das antigas cidades do império persa, hindu, na fenícia, no Egito na Assíria e na Patagônia.

Agogô

O agogô, também conhecido como Gã, é um instrumento de percussão originário da África Ocidental, é considerado um objeto sagrado a ser utilizado em cânticos e ritos da religião Yorubá (ou Iorubá). É composto de dois ou quatro sinos de ferro interligados e tira-se o som com o bater de baquetas nos sinos metálicos.

Agogô (foto: reprodução)
Agogô (Foto: Reprodução)

A etimologia do nome Agogô pode ser traduzida ao português apenas como “sino”. Muitos estudiosos consideram o Agogô como instrumento mais antigo do Samba brasileiro. Também faz parte da bateria instrumental utilizada na capoeira.

Cavaquinho

O cavaquinho é um instrumento muito parecido com o violão, porém em tamanho reduzido e com apenas 4 cordas, contando com 12 trastes e diferentes afinações dependendo da região cultural que o utiliza. Foi inventado no Norte de Portugal e se popularizou na cidade de Braga, sendo levado pelos portugueses em suas navegações ao Cabo Verde, Moçambique, Brasil, Ilha da Madeira e até mesmo para o  Havaí por volta de 1879.

Cavaquinho Brasileiro (foto: reprodução)
Cavaquinho Brasileiro (Foto: Reprodução)

No Havaí, a população local acabou reproduzindo o cavaquinho com suas matérias primas e próprias influências culturais, derivando o instrumento hoje chamado de Ukulelê. No Brasil, o cavaquinho chegou pelos colonizadores portugueses e logo se tornou instrumento típico da região, compondo principalmente o Samba e Choro.

Apesar de culturalmente português, o cavaquinho é frequentemente associado a cultura musical brasileira por ter sido imensamente expressivo. Em nosso país algumas modificações foram feitos no instrumento, diferenciado-o um pouco do original português. Em uma primeira olhada, o cavaquinho brasileiro apresenta dimensões de corpo mais avantajadas e um braço maior.

Pandeiro

Esse é, talvez, o instrumento mais abrasileirado devido a sua incorporação em quase todos os estilos musicais do país. Tipicamente de percussão, o pandeiro é um instrumento circular, tendo como base principal uma pele presa a anéis metálicos e chocalhos de também de metal presos envolta de sua circunferência.

Pandeiro (foto: reprodução)
Pandeiro (Foto: Reprodução)

Apesar de ser também ligado ao Brasil, o pandeiro é um dos instrumentos mais antigos do mundo, datando desde o período Paleolítico. Esse instrumento pode ser encontrado na história do continente asiático, europeu e africano, perpassando desde o Egito até os domínios romanos e gregos.

Atualmente, o pandeiro compõe diversas manifestações culturais no Brasil como a capoeira, carnaval, samba, choro, axé, xote e até mesmo em orquestras sinfônicas nacionais e internacionais.

Reforma Protestante resumo

A Reforma Protestante foi um importante fato histórico não só no campo político, mas no campo social. Acompanhe este artigo e compreenda mais sobre o assunto.

A Igreja Católica Apostólica Romana, vulgo Igreja Católica, ainda é uma instituição religiosa de grande peso, sobretudo em nosso país, onde a maioria das pessoas religiosas declaram-se como pertencentes a essa denominação cristã. Com mais de 1 milênio de existência, o catolicismo mudou muito desde suas origens no império romano.

Talvez o maior golpe contra o expansionismo caótico tenha sido o marco histórico chamado de Reforma Protestante. Graças a esse fato, não só houve uma separação ideológica da igreja católica, mas também política e privada. As novas denominações religiosas, frutos da reforma fundaram um mundo novo e grande parte coexistem até os dias atuais.

Os precedentes da Reforma

Você pode se perguntar: Se a igreja Católica tinha hegemonia religiosa há tantos anos, como e porque isso pode acontecer? A igreja católica de instaurou mediante a diversos processos históricos no império Romano alguns anos após a morte de Jesus Cristo. Com a ampla aceitação da população romana, logo a igreja detinha imensos poderes sobre o império.

Mesmo com a queda de Roma, a igreja católica manteve-se firme no império Franco, sucessor do romano. Os monarcas desse grande império se converteram ao cristianismo e após a queda desse, a igreja continuou bastante influente no período pelo qual chamamos de Idade Média. Seja nos feudos, seja nas cidades, era a igreja que regia as regras nos relacionamentos amorosos, no quotidiano da vida privada, no trato do corpo, no relacionamento com o divino e até mesmo as decisões políticas.

Estátua de Martinho Lutero na Alemanha
Estátua de Martinho Lutero na Alemanha ( Foto:Reprodução)

Esse imenso poder permitiu que grande parte da população europeia entende-se a religião como parte indissociável de suas vidas. Para nós, é um pouco difícil imaginar como isso acontecia, mas basta tentar mentalizar uma pessoa cujo todas as escolhas e ações passassem pelo crivo religioso, uma pessoa cuja a fé permeia todas esferas de interações sociais. Imagine um extremista, mas é claro, munido de particularidades.

Fato é que as pessoas se importavam com os assuntos religiosos. A partir do século XVI, uma onda de descontentamento acabou, essa já vinda de tempos mais antigos, chegou a municiar até mesmo os próprios padres e demais membros do clero. Devido aos abusos cometidos pelo clero, ao enriquecimento da igreja, a venda de indulgências (objetos de poder milagroso, segundo a igreja) e perdão, grande parte dos pensadores começou a se posicionar de forma contrária ao catolicismo.

A condenação da usura, ou seja, cobrança de juros, e até mesmo o acúmulo de capitais, afetava diretamente os negócios dos comerciantes (burgueses), classe em grande ascensão da Europa. Além disso, os próprios governos por vezes ficavam descontentes com as interferências políticas feitas pelo papa. Essa grande bola de neve acabou empurrando vários nomes para fogueira, mas também alguns para ascensão política. Entre eles, Martinho Lutero.

Os ventos de Lutero

A reforma protestante se iniciou na Alemanha (na época, Sacro Império Romano Germânico), onde um monge católico graduado no que seria equivalente ao título de doutor em teologia, Martinho Lutero (Martin Luther, em Alemão) tinha sérias opiniões contrárias as da igreja católica. Após concluir seus estudos em 1512, passou a ter autonomia sobre alguns monastérios e se dedicou a oposição mais aberta às ações catolicistas.

Em 1517, Martinho Lutero faz algumas compilações de ideias e fundamentações teóricas contra aspectos da igreja católica como a condenação do acúmulo de capital e a venda de indulgências, entre outras. Essas ideias fazem parte de suas 95 teses, documento que ele espalhou nas portas das igrejas e demais localidades de sua cidade. Rapidamente essas informações se espalharam.

Em 1520, a igreja o convoca para uma audiência onde ele teria a oportunidade de se redimir. Essa audiência ocorreu em 1521, situação em que o monge continuou contrário aos ideais católicos, sendo considerado herege e por esse motivo, excomungado da igreja. Com o apoio principalmente de grande parte da classe burguesa e alguns redutos da nobreza alemã, Lutero conseguiu proteção política.

Com o apoio dessas classes influentes, Lutero conseguiu escrever mais uma de suas teses, conhecida como a Confissão de Augsburgo, onde ele praticamente fundava uma nova concepção religiosa, baseada principalmente na salvação mediante a fé, entre outros aspectos. Mais tarde, essa denominação ficou conhecida como Luterana e marcou forte oposição ao catolicismo na Europa.

Fatos marcantes da ditadura militar no Brasil

A ditadura militar de 1964 é um dos períodos mais discutidos da história do Brasil. Confira neste artigo alguns momentos mais marcantes desse governo brasileiro.

Apesar do Brasil ter passado por outros governos militares anteriormente, como a República da Espada em 1889 e o Estado Novo de Getúlio Vargas de 1938 a 1945, a ditadura militar de 1964 foi a que teve o maior destaque em nossa história. De caráter extremamente antidemocrático e centralizadora, esse governo foi uma saída em meio a diversas crises políticas no país.

Passando por uma crise econômica e política desde a renúncia do presidente Jânio Quadros 1961, o Brasil estava em meio a um colapso, no ponto de vista das elites. O governo assumido pelo vice João Goulart tomava características socialistas principalmente influenciadas pela força da URSS, em pleno auge da Guerra Fria.

Com promessas de mudanças radicais na saúde, educação, questão agrária e política do país, e o aumento da notoriedade das organizações sociais de estudantes e trabalhadores, o governo de Jango estava sendo temido não só pelas elites banqueiras, agrárias e industriais, como também pelo próprio Estados Unidos que impediam a todo custo o avanço comunista nos continentes americanos.

Repressão militar (foto: reprodução)
Repressão militar (Foto: Reprodução)

Com pressões estadunidenses e das elites internas brasileiras, o Exército Brasileiro marcha contra o governo constituído no dia 31 de março de 1964. Jango rapidamente se exila no Uruguai para evitar qualquer tipo de confronto armado inicialmente. Para ilustrar esses 21 anos de ditadura, nós aqui no DicasFree separamos alguns dos fatos marcantes desse período.

O AI 5

O AI 5 ou Ato Institucional Número 5, foi um decreto do governo militar mais famoso por cassar diversos direitos democráticos dos cidadãos brasileiros. Foi instaurado durante governo de Arthur da Costa e Silva, devido a conturbação pública causada principalmente por protestos sociais e trabalhistas, mesmo que na ilegalidade.

Houve a Passeata dos Cem Mil organizada no Rio de Janeiro pela União Nacional dos Estudantes, algumas manifestações e greves operárias como na cidade de Contagem em Minas Gerais e Osasco em São Paulo. A ordem no regime militar estava cada vez mais abalada publicamente e só teria a piorar.

Tudo ficou pior quando as guerrilhas urbanas se organizaram para combater o regime. Formada por idealistas de convicções esquerdistas, esses grupos iniciam assaltos a bancos e sequestros para patrocinar suas milícias. Em resposta ao “caos público”, é decretado o AI 5.

Esse ato garantia poderes extraordinários ao presidente do Brasil e suspendia vários direitos constitucionais como a imposição de recesso ao congresso nacional, a intervenção a qualquer momento em municípios e Estados brasileiros, suspensão dos direitos políticos por 10 anos, cassação de mandatos, suspensão dos habeas corpus em caso de crime político e liberdade de expressão tanto da impressa, como em teatro, cinema e música.

Os anos de chumbo

Os apelidados Anos de Chumbo aconteceram durante o governo do general Emílio Garrastazu Medici de 1969 a 1974. O apelido tem fundamentação extremamente prática: foi o governo que mais perseguiu e reprimiu movimentos sociais e demais atos ou criações contrárias ao regime militar.

Mesmo com o AI 5 já em circulação desde o governo de Costa e Silva, durante o governo Medici a prática da censura imprensa e política é intensificada. É criado o DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna), um órgão do governo militar designado para investigação e repressão.

Os movimentos armados são duramente reprimidos em confrontos urbanos e rurais (como a guerrilha do Araguaia, por exemplo). Também nessa época, uma grande quantidade de artistas, músicos, compositores, jornalistas, escritores e professores são presos ou exilados após as investigações do DOI-Codi.

O Milagre Econômico

Também no governo de Medici, o Brasil passou por um período de crescimento econômico de 1969 a 1973. Com o objetivo de estruturar diversos setores do país, o governo contraiu empréstimos estrangeiros e traçou metas econômicas e de desenvolvimento. Durante esses anos, a industria de base brasileira foi ampliada, as empresas estatais tiveram notável crescimento econômico e uma grande quantidade de obras estruturais foram iniciadas como a Usina Nuclear Angra I, a Usina Hidroelétrica de Itaipu, a Ponte Rio-Niterói, a rodovia Transamazônica, entre outras.

O país chegou a ter a média de crescimento do PIB em 12% ao ano e uma inflação de aproximadamente 19%. O crescimento econômico, além de reestruturar o país, gerou empregos mas não teve uma boa distribuição de renda. Esse fato se evidenciou ainda mais a partir de 1974, quando as dívidas contraídas nos empréstimos se acumularam e ficaram aquém da capacidade econômica brasileira. Esse seria um dos principais motivos mais tarde para a redemocratização do país.