A descoberta da radioatividade foi um marco na história do desenvolvimento da humanidade. Você que também quer saber mais sobre isso, confira este interessante artigo!
Descoberta da radioatividade
Por volta do ano de 1895, Wilhelm K. Röentgen, cientista, alemão e extremamente curioso, acidentalmente descobriu que existiam os raios x. Já em primeira instância, ganharam esse nome justamente por serem misteriosos e desconhecidos, a ponto da necessidade de estudos aprofundados para seu descobrimento por completo.
A história começa quando o cientista fazia alguns testes com a ampola Crookes (um tubo de vidro com gás sob baixa pressão, submetida a um campo magnético externo). Ele fez o seguinte teste, desligou as luzes e fez a ligação da ampola. O resultado disso foram raios provindos da mesma ampola que irradiaram o local.
Logo após, eles deram então o brilho a um pedaço de papel que estava tratado com platinocianeto de bário, conhecido preferencialmente por ser um material fluorescente. Depois de várias tentativas e mais testes para entender um pouco mais sobre a ampola, descobriu a possibilidade de sensibilizar uma chapa fotográfica com os raios.
Foi então que ele viu uma pequena impressão de seus ossos das mãos, com o detalhe correto de sua aliança. Um ano mais tarde, outro cientista (Antoine Henri Becquerel) começou também a fazer uso dos estudos dos raios x, trabalhando com materiais que eram fluorescentes, a tentativa do mesmo era descobrir as emissões da radiação.
Contudo, apenas houve a descoberta de que os minérios utilizados nas pesquisas eram o sulfato duplo de potássio e uralina di-hidratada que produziam preferencialmente o filme fotográfico, tudo isso apenas pela ausência de luz solar. Concluindo assim que o que fora descoberto como propriedade até então não era equivalente.
Com a ajuda de mais dois estudiosos (Pierre Curie e Marie Curie) e alguns anos a frente de pesquisa, concluiu-se então que a propriedade que emitia tal luz não era somente uralina, mas tudo aquilo que fora composto com urânio. Tendo então o mesmo como principal ativador feitor da emissão de radioatividade.
Não cansados da pesquisa, o casal Pierre Curie e Marie Curie, continuavam a desbravar o que o amigo Antonie Henri Becquerel já havia descoberto até aqui, eles acabaram por concluir que alguns outros elementos tinham um poder muito mais radioativo em si do que o urânio, sendo esses:
Polônio
Rádio
Nesse momento, mais alguém entra na descoberta, visando a melhoria da visão dos raios x, Ernest Rutherford também cientista e curioso, faz vários experimentos afim de trazer clareza sobre o assunto, descobrindo a partir daí que as radiações quando submetidas a um campo eletromagnético externo, transformam-se em três tipos de emissões radioativas, sendo essas:
Alfa
Beta
Gama
Cada uma com sua particularidade, faz parte então do elemento radiação. A descoberta gerou muito mais estudos e por fim temos hoje as máquinas de raios x, que superam as expectativas e surpreendem a medicina.
Confira neste artigo a história da Bíblia Sagrada, o livro mais vendido do mundo, aqui no Dicas Free!
Cânone, uma palavra que vem no grego kanon, é o nome que se dá um conjunto de regras e doutrinas para qualquer fim. Normalmente, atribuímos esse termo aos livros e escrituras religiosas de um povo. Nesse caso, analisaremos a relação histórica da bíblia como cânone judaico cristão numa perspectiva imparcial da medida do possível.
A Bíblia Sagrada é o livro mais impresso no mundo e também foi o livro que inaugurou a imprensa europeia em seus primórdios. Num total de 66 livros, a bíblia cristã compreende uma infinidade de conceitos e doutrinas com múltiplas interpretações diferentes, fato que permitiu a existência de variadas denominações ou vertentes religiosas evangélicas.
Estima-se que cerca de 2,3 bilhões de pessoas no mundo sejam cristãos católicos, protestantes ou ortodoxos, ou seja, cerca de 33% da população mundial, fazendo do cristianismo a maior religião do mundo em adeptos. No entanto, esse número vem caindo significativamente em países desenvolvidos e diminuindo o percentual em alguns países em desenvolvimento, inclusive o Brasil.
História da Bíblia
Acredita-se que a bíblia sagrada fora escrita em um período de aproximadamente 1600 anos entre 1445 a 450 a.C. para o Velho Testamento e 45 a 90 a.C. para o Novo Testamento. Estima-se que pelo menos 40 pessoas de diferentes regiões, épocas e condições sociais tenham escrito os 66 livros desse cânone em várias línguas.
Apesar de geralmente se associar alguns nomes da bíblia como sendo autores dos livros, muitos estudos afirmam que os livros tenham sido escritos muito depois dos acontecimentos narrados, provavelmente por autores desconhecidos. Essa discrepância autoral também passa por uma análise crítica a respeito da linguagem empregada.
Muitos textos bíblicos foram escritos em grego, contrariando a linguagem judaica, o hebraico e evidenciando não só épocas diferentes, mas também regiões diferentes das quais ocorreram os fatos. Notoriamente, os livros do pentateuco associados a Moisés de fato não foram escritos por essa figura da bíblia. Historiadores confirmam que possivelmente foi escrito durante o exílio babilônico.
O Novo Testamento só foi escrito após a morte de Jesus e há também grande discrepância de autores. Estabelecendo-se inicialmente no império romano, o cristianismo não tinha uma bíblia organizada, e havia a existência de vários livros associados aos profetas do Novo Testamento. A montagem da bíblia só foi efetivamente feita no Concílio de Niceia do século IV d.C.
Nessa ocasião, os líderes católicos decidiram quais livros deveriam ser considerados sagrados e comporiam o cânone cristão. Também decidiram a ordem dos livros. No entanto, essa decisão só foi efetivada para toda a igreja no Concílio de Cartago em 419 d. C., estabelecendo a bíblia padrão reconhecida no Concílio de Trento em 1545 e utilizada até os dias de hoje.
A Bíblia foi dividia em capítulos para melhor leitura em 1250 d. C. Ao todo são 1189 capítulos dispostos no Velho e Novo Testamento. Durante 1445 a 1451, a bíblia foi subdividida em versículos por donos de editoras em Paris. Ao todo, existem 31173 versículos na bíblia cristã.
Quer saber mais sobre os incríveis benefícios de comer cenoura? saiba neste artigo as peculiaridades sobre essa verdura tão popular e constante em nossa mesa.
Cenoura
As cenouras são um dos legumes mais comuns na mesa dos brasileiros. Elas fazem parte da grande massa de verduras que acabam por compôr pratos cozidos, fritos e até pode ser servida crua, como salada. As primeiras foram originadas na Ásia Central e no Oriente Médio.
A princípio não possuíam a coloração de que estamos acostumados, eram compostas por uma cor parecida com a da berinjela, isso então como reflexo dos pigmentos que compunham o fitonutriente antocianina. Depois disso, uma grande onda de cenouras amareladas foram aparecidas no Afeganistão.
Essa, por sua vez, era a versão que antecede a cenoura laranja que conhecemos hoje. Também sabemos que ela não fora um vegetal muito bem aceito na Europa até o Renascimento, devido a variedade precoce de textura resistente e bem fibrosa. Alguns séculos a frente, já começou a fazer parte da mesa dos europeus.
Hoje em dia, conhecemos países como Estados Unidos, França, Inglaterra, Polônia, China e Japão, como aqueles que mais produzem cenoura em todo o mundo.
Nutrientes e benefícios
Dentre os milhares de benefícios encontrados pelas cenouras, é possível listar apenas alguns. O mais ideal é que ela seja ingerida no almoço ou jantar, por conter baixo índice de carboidrato é totalmente recomendável a quem está de dieta ou querendo produzir massa magra. Conheceremos agora alguns dos seus benefícios:
Melhora a visão
Previne o câncer
Retarda o envelhecimento
Mantém a pele saudável e brilhante
Poderoso anti-séptico
Previne doenças cardíacas
Limpa o corpo
Mantém os dentes e gengivas saudáveis
Evita o AVC
A vitamina A faz a composição desse verdadeiro remédio natural e substitui até mesmo os suplementos alimentares tomados por atletas. Estima-se que a ingestão da cenoura diariamente ou pelo menos 3 vezes na semana é capaz de trazer benefícios de prevenção a doenças para o resto da vida.
Como preparar?
Como dito acima, a cenoura pode ser preparada de várias formas, tanto inserida na comida em forma de salada como no preparo de receitas cozidas, como refogado de carne moída com cenoura ou até em suco. Depende preferencialmente da maneira como você deseja comê-la.
Indicaremos algumas receitinhas básicas que podem fazer total diferença na sua alimentação:
Bolo de cenoura
Sopa de cenoura
Sanduíche de cenoura
Pão de cenoura
Salpicão de beterraba e cenoura
Salada de cenoura
Suco de cenoura
Mousse de cenoura
Cenoura com cottage
Panqueca de cenoura com espinafre
Refogado de cenoura com carne moída
Seja lá como você preparar o seu prato, lembre-se sempre de que as cenouras devem ser lavadas com água corrente e sabão, além disso deve retirar sua casca.
Você já teve dor de cabeça por causa de um vírus de computador? Saiba mais sobre esses programas maliciosos ao ler este artigo.
Atualmente, os vírus de computador são muito conhecidos e igualmente temidos. Com a grande popularização dos dispositivos eletrônicos como computadores pessoais e notebooks, o número de códigos maliciosos, sejam apenas para danificar o equipamento, como para roubar informações importantes do usuário, cresceu da mesma forma.
Isso deu um passo a mais com imensas vendas de dispositivos móveis como smartphones. Com sistemas baseados em softwares de computador, esses dispositivos estão sendo alvos de vírus eletrônicos, forçando as empresas a repensarem e refazerem esquemas de proteção.
História dos Vírus Eletrônicos
Desde os primórdios da computação, já se tinha a ideia de que códigos maliciosos pudessem afetar diferentes softwares, alterando seu funcionamento e prejudicando a máquina atingida. Em 1983 um doutorando (Fred Cohen) da Universidade do Sul da Califórnia, foi o primeiro a palestrar sobre o assunto, demonstrando até mesmo a capacidade do código se replicar e se transferir para outros dispositivos. Nascia a nomenclatura “vírus de computador”.
Um ano depois, o termo vírus foi oficialmente definido como um código ou programa que infecta outros softwares, se multiplica e pode ser transferido por diferentes mídias, evidentemente por se parecer com os vírus biológicos. No entanto, apenas em meados de 1986, foi descoberto o primeiro vírus de computador.
Esse vírus ficou conhecido como Brain que basicamente danificava o setor de inicialização dos discos rígidos. Tradicionalmente transmitido por um disquete contaminado. Com isso, a partir de 1988 começaram a surgir os primeiros programas antivírus como o conhecido até hoje Avast!. Esses programas continham informações sobre os vírus existentes e os removiam quando infectavam a máquina.
Vários vírus começaram a surgir e a danificar máquinas nos Estados Unidos e Europa, causando prejuízos de milhões de dólares. A partir de 2001, com a maior popularização da internet no mundo, os vírus tipo Worm passam a ser bastante comum por serem transmitidos facilmente por e-mail e redes sociais.
Como evitar?
Dificilmente você conhecerá alguém que nunca teve sua máquina infectada por um vírus. A ocorrência desse tipo de programa malicioso é muito comum atualmente, principalmente devido a facilidade de acesso a internet, e-mails, redes sociais, downloads, entre outros. No entanto, existem algumas formas de se evitar ser infectado por um vírus eletrônicos.
Evitar clicar em banners comerciais duvidosos nos sites é uma das primeiras. Empresas sérias investem publicidade limpa e não propõem “ofertas imperdíveis e inacreditáveis”. Não caia nesse golpe. Pop up com mensagens maliciosas também devem ser evitados. Compras em sites que estejam em listas de desconfiança do governo também podem, além de tomar seu dinheiro, instalar vírus que roubam suas informações pessoas. Você pode acessar essa lista aqui.
Em redes sociais, evite clicar em links promocionais, em compartilhamentos explosivos (com o máximo de pessoas citadas possível), recados totalmente improváveis e tudo que lhe parecer estranho. Use o bom senso e veja se a pessoa que lhe enviou realmente faria isso. Pessoas infectadas não sabem que repassam os vírus porque a própria programação faz isso.
Ao fazer downloads, repare no tamanho dos arquivos. Se você quer baixar um vídeo por exemplo, e o arquivo que se diz ser o vídeo for muito pequeno ou for em bloco de notas, por exemplo, não baixe. Nesses casos é quase certeza de que se trata de um arquivo malicioso. Por último, instale um antivírus. A internet oferece um grande leque de opções de antivírus gratuitos e pagos. Escolha um e instale.
Fui infectado! E agora?
Se o seu computador já apresenta sinais de que está infectado por um vírus eletrônico, talvez seja a hora de instalar um antivírus. Escolha um de sua preferência ou de recomendação de um amigo. Depois de instalado, procure executar uma varredura completa no sistema. Isso pode demorar um bom tempo, mas provavelmente o vírus será identificado pelo software.
Caso não dê resultados satisfatórios, você pode pesquisar sobre seu problema. A internet está recheada de fóruns que ensinam, passo a passo, como se livrar de diferentes tipos de vírus. Em último caso, sempre é uma boa escolha levar sua máquina a uma empresa de computação para resolver o problema.
Confira aqui a matéria sobre a história do descobrimento das impressões digitais e sua influência na julgamentos. Não perca!
Nas primeiras sociedades humanas, os agrupamentos se organizavam e compunham uma série de ditames e regras sociais de acordo com suas crenças e visões de mundo. O conceito de justiça e de julgamentos sempre estava presente de alguma forma, afinal, algo deveria frear o desejo de desobedecer as regras estabelecidas.
Apesar de tudo parecer funcionar bem, sempre foi difícil provar que uma pessoa cometeu tal crime, quando não era pega em flagrante. Os métodos não eram seguros e os resultados certamente poderiam ser muito equivocados. Atualmente, possuímos uma grande variedade de métodos para comprovar a ação de um criminoso, entre eles, a impressão digital.
Impressões digitais na história
Para resolver esses problemas, as pessoas recorriam a muitos métodos, dependendo do lugar, da cultura e costumes. Durante a Idade Média, por exemplo, algumas acusações só poderiam ser refutadas caso houvesse alguma intervenção divina, um sinal metafísico que provasse a inocência do réu. Mais tarde, métodos como a mensuração de partes do corpo por exemplo, serviriam para provar que um homem não era outro.
Porém, evidentemente esses métodos eram falhos. Com o avanço das correntes filosóficas e científicas, o homem passou a se enxergar como indivíduo único e isso em vários aspectos contribuiu para a gama de estudos do corpo e da mente humana. Desde 1858, o império britânico utilizava as linhas das mãos e pés (molhava-se na tinta e aplicava no papel) como assinatura e identificação de trabalhadores.
Porém, de maneira científica e oficial, somente em 1880 um estudioso médico inglês chamado Henry Faulds publicou uma maneira de identificar pessoas por meio das marcas encontradas nas pontas dos dedos da mão. Ele é considerado o pai da chamada datiloscopia, que só foi aceita pela ciência de fato pela ajuda de outro cientista, Francis Galton.
Galton padronizou e estudou mais afundo as digitais. Identificou diversos padrões e o mais importante, identificou características nos traços que não se repetiam em humanos diferentes. Algumas dessas minúcias seriam necessárias para ligar uma impressão digital a um ser humano específico. Em 1911, a justiça da França propôs 12 minúcias idênticas seriam suficientes para fazer a associação em um crime.
Atualmente, as digitais ajudam a descobrir qual dos suspeitos estavam na cena de algum crime. Isso porque, as impressões digitais podem ser deixadas no local em qualquer descuido do criminoso, acusando sua presença. É uma espécie de assinatura quase irrefutável em um tribunal.
A pipoca é uma boa pedida na hora do filme, estamos tão acostumados com ela e nem imaginamos de que cultura ela vem ou quem a inventou. Está interessado em descobrir mais sobre a pipoca? Confira este artigo!
Como foi inventada a pipoca?
A pipoca é uma deliciosa receitinha, bem simples, que costumamos comer durante o filme. No cinema, por exemplo, ela é a mais vendida, acompanhada de uma boa bebida refrescante. Mas você já parou pra pensar quem é que pode ter inventado essa delícia e como ela se tornou o que é hoje?
Bom, saber exatamente quem foi que a inventou não dá. O que se tem realmente registro, é que a pipoca foi primeiramente feita pelos indígenas que viviam nas proximidades do continente americano. Estima-se que a pipoca era feita, antes mesmo da América ter sido descoberta.
Para fazer a pipoca, os índios colocavam a espiga de milho num espeto feito de galhos e então levavam a fogueira, claro que ela não era preparada num fogão ou no microondas como é hoje. Há também registros feitos por historiadores, de que os índios colocavam grãos de pipoca soltos em panelas de barros.
Levavam ao fogo e depois enchiam a panela de areia quente, fazendo com que os grãos estourassem. Há também casos em que se afirmam que as pipocas eram usadas em rituais sagrados nas tribos. Além disso elas serviam de presentes aos deuses de cada um, dando-as como bem precioso.
Com o tempo, a pipoca acabou sendo “industrializada”, hoje em dia, compramos o saquinho de milho seco pronto no mercado, chegamos em casa e estouramos com o auxílio do óleo em uma panela. Ou mais fácil ainda, compramos pipocas de microondas e deixamos por cerca de 1 a 2 minutos estourando no aparelho eletrônico.
Seja lá qual for o modo de preparo, a pipoca é sempre uma boa companheira na hora de reunir os amigos para assistir a um filme ou programa especial que passará na TV. Ela é uma boa pedida para vários programas. Se você também gosta, faça aí na sua casa ou peça para sua mãe e bom apetite!
A Cabanagem foi uma das muitas revoltas que eclodiram durante o período regencial do Brasil. Saiba mais sobre esse fato histórico neste artigo.
O Brasil é conhecido como um país de homens cordiais e uma sociedade com pilares na tranquilidade e festividade. Porém, ao contrário desse já contraditório senso comum, o povo brasileiro sempre foi atento aos maus tratos políticos e elitistas, desenvolvendo ações de caráter rebelde pelos mais variados motivos em cada época.
Durante os períodos históricos do Brasil, é possível identificar um grande número de conflitos entre as mais variadas províncias, sejam eles ocorridos na colônia, no império ou na república. Um desses conflitos ficou conhecido como cabanagem e ocorreu na província do Grão Pará em um contexto histórico bastante peculiar.
Período regencial
O primeiro império brasileiro foi, inicialmente, um período de grande euforia para nossos compatriotas. Livres do comando político e administrativo português, os brasileiros finalmente poderiam desenvolver suas práticas comerciais com várias nações, ter autonomia sobre os lucros e exercer suas próprias políticas públicas.
O governante da mais nova monarquia das Américas, Dom Pedro I, foi condecorado como Defensor Perpétuo do Brasil e passou a administrar o país de forma um tanto inadequada. Diversos escândalos públicos envolvendo o imperador, falha administração pública, principalmente do Banco do Brasil, e os conflitos com grande parte das elites brasileiras fizeram com que Pedro I fosse expulso das terras brasílicas.
Como o herdeiro ao trono do Brasil ainda era uma criança, o governo brasileiro passou um período regencial, comandado por regências trinas. Durante esse período, a firmeza e autonomia do país caiu em descrédito pela falta da figura do imperador e diversas rebeliões por inúmeros motivos eclodiram em várias províncias brasileiras. O período regencial durou de 1831 a 1840.
Antecedentes
Grande parte das elites da província do Grão-Pará se posicionou contrariamente a independência do Brasil, mantendo-se fiel a coroa portuguesa mesmo após a separação dos estados. Para garantir a soberania e unidade nacional, o império brasileiro organizou expedições para reprimir os redutos da colônia portuguesa em Belém.
O número de mortos a ação truculenta das tropas imperiais deixaram profundas marcas na elite local que permaneceram até o período regencial. Além disso, a situação de grande parte da população da província era de extrema pobreza e falta de recursos básicos. Não só o império, mas a regência tinha abandonado o norte brasileiro.
Os cabanos eram pessoas que moravam em pequenas cabanas nas beiras dos rios da região e eram os que mais sofriam com a falta de investimentos públicos. Com a fome e as doenças que assolavam as famílias, o clima de rebelião só aumentava, tanto no seio das elites, como no ambiente das pessoas comuns na província.
Cabanagem – revolta no Norte
Aconteceu durante a madrugada do dia 7 de janeiro de 1835 o levante que tomaria Belém, uma articulação planejada por Antônio Vinagre, Francisco Vinagre, Eduardo Angelim e Clemente Malcher. Liderados por Antônio Vinagre, os cabanos marcharam até a capital da província e facilmente tomaram, executando o então presidente Lobo de Souza e o comandante das armas. O total controle de Belém deu não só suprimentos bélicos aos revoltosos, mas também a esperança do cumprimento das tendências separatistas.
Francisco Vinagre foi designado para o cargo de comandante das armas e Clemente Malcher para presidente. Apesar de ter ganho o cargo pela ação revolucionária anti imperialista, Malcher se manteve fiel a coroa brasileira e ordenou a prisão de Eduardo Angelim, fato que promoveu uma batalha entre as tropas leais a Malcher e as leais a Francisco Vinagre, que se saiu vitorioso e com o cargo de presidente provincial.
Apesar da vitória dos ideais separatistas, Francisco Vinagre, no mês de julho do mesmo ano, concordou em entregar a província as forças imperiais e ao domínio de jorge Rodrigues (novo presidente da província escolhido pelo império) caso fossem dadas as anistias aos revoltosos. Antônio Vinagre e Eduardo Angelim se refugiaram no interior e as tropas imperiais tomaram novamente a cidade de Belém.
Francisco Vinagre, apesar do acordo feito com o império, foi preso assim que a cidade foi retomada. As tropas revoltosas se organizaram e travaram uma batalha no dia 14 de agosto do mesmo com duração de nove dias, onde retomaram a cidade de Belém. Durante a batalha, Francisco Vinagre morre e Eduardo Angelim assume a presidência, declarando a independência da província. Esse fato fez com que a regência brasileira declarasse guerra ao Grão-Pará e nomeasse o brigadeiro Francisco José de Sousa para comandar as tropas imperiais.
Durante dez meses de governo cabano, a falta de recursos a inabilidade administrativa acabaram por assolar a província com diversas dificuldades. Além do contingente militar, quatro navios de guerra estavam a caminho de Belém na expedição de retomada da capital. Eduardo Angelim foge junto a grande parte de suas tropas para o interior. A província foi retomada.
O fim da revolta
O brigadeiro responsável pela retomada de Belém julgava a liberdade de Angelim um perigo a soberania do governo da província e iniciou um esforço de busca ao revoltoso. Somente em outubro de 1836, Angelim foi encontrado e preso em Belém, seguindo para o Rio de Janeiro, sendo sentenciado a prisão em Fernando de Noronha.
Apesar de ter sido preso, os cabanos revoltosos continuaram as batalhas no interior. Somente em 1840, as tropas impriais conseguiram dizimar todos os redutos cabanos contra a soberania nacional. Estima-se que cerca de 40 mil pessoas morreram durante a revolta.
Se você se interessa por invenções e suas histórias, acompanhe este artigo e fique por dentro de como ocorreu a evolução da câmera cinematográfica inventada por Thomas Edison.
Thomas Edison
Thomas Alva Edison foi um grande inventor que se consagrou na história. Responsável por uma grande parte das invenções que utilizamos hoje, Thomas ele viveu nos Estados Unidos entre os anos de 1841 e 1931. Era cientista, estudioso e responsável pela criação de vários objetos.
Todo mundo o conhece especialmente devido a invenção da lâmpada, também muito potente e revolucionária à sua época. Embora seja esse um fato, ele também teve participação ativa e direta na fabricação de canecas de tatuagem, embalagem a vácuo, rodas de borracha e até nas câmeras de vídeo.
Inicialmente o projeto era chamado de máquina de filmar, com o tempo e aperfeiçoamento ocorreu até se transformar no que chamamos hoje de câmera cinematográfica. O gênio da invenção foi um dos maiores responsáveis pela evolução do mundo que temos hoje.
Câmera cinematográfica
Nos dias atuais, as filmadoras são extremamente modernas e capazes de nos transmitir imagens ao vivo via satélite. Além da imagem, o áudio também faz parte do processo. Tudo é bastante “real” em comparação com que tínhamos antigamente (ou seja, nenhuma transmissão de imagens). Tudo em alta definição, com milhares de funções diferentes.
Cada aparelho, também possui sua especialização. Para qualquer atividade existe uma função diferente em uma câmera cinematográfica. Além de tudo isso, a qualidade do material é tamanha a ponto de termos filmes, gravações em tv, novelas e até transmissões ao vivo. É incrível!
Voltando aos tempos remotos de Thomas, ele criou inicialmente um aparelho que capturava imagens em movimento. Na verdade, eram muitas fotografias que davam a impressão de que o objeto em questão estava se movimentando. Antes de ser realmente efetivada, a máquina tomou muitas diferenças.
Ganhou o nome de cinematógrafo depois que foi aperfeiçoado pelos irmãos Lumière. Com o passar dos anos, a invenção tomou ainda mais forma, sendo especializada, mas tendo como principal fundador do projeto Thomas Edison. Esse foi um grande marco na história do cinema.
As Olimpíadas de Inverno já foi completamente diferente das apresentações que vimos atualmente. Saiba mais sobre a história desse evento esportivo neste artigo.
As Olimpíadas eram competições esportivas que aconteciam entre as cidades Estado gregas durante a Idade Antiga. Divida em diversas modalidades, os atletas deveriam representar suas cidades, dar o melhor para garantir a vitória e elevar a honra de seu povo. Os jogos na Grécia eram tão importantes que as guerras e outros conflitos que haviam eram suspendidos, pelo menos durante as Olimpíadas.
Na modernidade, a Europa iria perpetuar a cultura grega dos jogos expandindo-a ao mundo. Na prática, os jogos Olímpicos da era moderna, seriam ainda mais complexos que os antigos. Reuniriam mais modalidades esportivas, haveria mais investimentos e envolveria novas nacionalidades na corrida pelas medalhas. Apenas a tradição de parar conflitos bélicos não seria mantida, como visto durante a segunda guerra mundial.
Olimpíadas de Inverno
A primeira Olimpíada de Inverno a ser realizada foi na Suécia em 1901, com o nome de Jogos Nórdicos, organizados pelo General Viktor Gustaf Balck. A competição só envolvia esportes de temática fria e se repetiria em 1903 e 1905, tendo edições até 1926.
Como membro fundador do COI (Comitê Olímpico Internacional), Gustaf Balck tentou vincular os Jogos Nórdicos nas Olimpíadas de Verão, com uma semana de esportes de inverno em outra cidade, eventos eventos que ocorreriam em forma simultânea no ano de 1912. A ideia foi inicialmente rechaçada porém, posta em prática nas Olimpíadas de 1916 na Alemanha. Nessa circunstância, os jogos Olímpicos tiveram de ser cancelados devido ao início da primeira guerra mundial.
Após a guerra, os Jogos Olímpicos de Verão na França em 1925 teve duas sedes, sendo uma na cidade de Chamonix, destinada a semana internacional de jogos de inverno, tal evento mostrou um grande sucesso de público e participação, onde mais de 250 atletas de várias nacionalidades disputaram medalhas durante os onze dias de jogos.
Um ano depois, o COI optaria por desvincular os jogos de inverno das olimpíadas de verão e realiza-los de forma separada, considerando a edição de Chamonix como a primeira dos Jogos Olímpicos de Inverno. A segunda edição, realizada na Suíça, enfrentaria muitos problemas com a instabilidade do clima, mas garantiu a continuidade do evento.
Durante a segunda guerra mundial, duas Olimpíadas de Inverno tiveram de ser canceladas. Elas ocorreriam no Japão 1940 e na Itália em 1944. Após a guerra, as Olimpíadas aconteceriam normalmente até a data de 1994, onde o COI decidiu por realizar as olimpíadas de inverno separadamente, em anos alternados com as Olimpíadas de verão.
Até os dias atuais, as duas Olimpíadas seguem esse mesmo modelo e são realizadas em épocas diferenciadas. A última Olimpíada de Inverno foi realizada em Sochi, na Rússia, em 2014.