Os Cavaleiros do Zodíaco

Os Cavaleiros do Zodíaco é uma importante série de anime japonês que marcou presença na televisão brasileira. Confira mais sobre os cavaleiros aqui no dicas free!

Quem foi criança no final dos anos 80 e início dos anos 90 sabe como foi assistir Os Cavaleiros do Zodíaco (ou Saint Seiya, no original) na extinta TV Manchete. Trata-se de uma série de anime japonês baseada no mangá Saint Seiya de Masami Kurumada publicada de 1986 a 1991, fora as novas publicações.

A história se baseia nas aventuras de 5 guerreiros possuintes de armaduras que representam diversas constelações da via láctea. O objetivo dos guerreiros (ou cavaleiros, ou saints) era o de proteger a deus Atena contra outros deuses do Olimpo e cavaleiros que os servem na tentativa de dominar a Terra.

Repercussão do Anime

Saint Seiya teve uma grande repercussão e aceitação do público em terras nipônicas, o que lhe rendeu a oportunidade de ser traduzido e exibido em outros países. Sua primeira estréia estrangeira foi na França, com o nome de Les Chevaliers du Zodiaque, e mais tarde, traduzido para o português com imensa aceitação de público nos países lusófonos como Portugal e Brasil.

Logo oficial nos países lusófonos
Logo oficial nos países lusófonos

O anime também foi traduzido para o espanhol e teve enorme aceitação não só na Espanha mas também nos países latino americanos em geral. Também foi sucesso em outros países europeus e asiáticos, principalmente nas proximidades do Japão.

Apesar de tudo, o anime curiosamente só foi traduzido para o idioma inglês em 2003. Os Cavaleiros do Zodíaco colecionam uma série de jogos baseados no anime e no mangá, além de 4 filmes e 3 ovas.

Enredo

O protagonista da história é Seiya, um jovem órfão que é forçado a treinar no santuário grego, tendo a vestimenta de pégaso para ser um dos protetores de Atena. Quando o treinamento termina, Seiya retorna ao Japão para encontrar sua irmã mais velha e é abordado por Saori Kido, que o propõe que participe do torneio de órfãos treinados. O torneio teria como recompensa a armadura de ouro de sagitário.

Esse torneio é interrompido por Ikki de Fênix, que procurava vingança aos que lhe obrigaram a seguir o duro treinamento. Rouba a armadura de ouro e enfrenta os cavaleiros de bronze Seiya, Shun, Shiryu e Hyoga. Depois de derrotado, o enredo se foca no Grane Mestre, que envia cavaleiros de prata para derrota-los. Nesse contexto, é sabido que Saori é a reencarnação de Atena e que o Grande Mestre tramava mata-la.

Na segunda saga, chamada de saga de Poseidon, o deus grego dos mares reencarna em Julian Solo, tramando alagar todo o planeta. Aprisiona Atena e os cavaleiros vão ao seu encontro para salvar a deusa e impedir os planos de Poseidon.

A terceira saga, conhecida como Saga de Hades, o deus do submundo grego desperta e revive os cavaleiros de ouro mortos e os envia contra Atena. Encurralada e sem opções, Saori comete suicídio para ter acesso ao submundo e enfrentar Hades. Os cavaleiros de bronze, com a armadura da Atena em mãos, vão ao submundo também para entrega-la a Atena e impedir os panos de Hades.

A última saga conhecida como Next Dimension, Shun e Saori buscam retirar a maldição imposta a Seiya por Hades. Após algumas viagens, descobrem que o único que poderia ajuda-los era Cronos, o deus do tempo. O deus oferece um trato e engana Atena e Shun, transformando-a em criança e separando-a do cavaleiro de andrômeda.

No Brasil

O anime foi exibido no Brasil pela Rede Manchete de 1994 a 1997, logo depois reprisado pelo Cartoon Network em meados de 2003 e pela Band em 2004. Em 2010, a mesma empresa de televisão aberta Bandeirantes exibiu a saga de Hades de forma inédita no país.

Governo Lula

O Governo Lula é considerado um dos melhores governos presidenciais que o Brasil já teve. Saiba o motivo dessa afirmação e mais características aqui no Dicas Free.

O Brasil sempre foi comandado por duras elites ligadas ao poderio da corte imperial nos tempos da monarquia, as elites da agro exportação e depois aos grandes empresários que desenvolveram negócios lucrativos e influentes no cenário político brasileiro.

Principalmente as famílias da “elite da terra” possuem um legado político que vem decorrendo desde os tempos das capitanias hereditárias. Salvo algumas exceções como Getúlio Vargas, que por meio de um golpe findou a política do café com leite, ou do general Deodoro da Fonseca que dissolveu a monarquia, ou até mesmo o governo militar de 64, o poder do Brasil sempre esteve nas mãos das “mesmas pessoas”.

Governo Lula

Mesmo com todas as controvérsias e desapreciações do governo Lula, é cabível se dizer que Luis Inácio Lula da Silva é uma fugira histórica, um ser humano, e que por isso responde a interesses próprios nem sempre condizentes com os ideais de moralidade também tão controversos e plurais. Por esse motivo, cabe a nós tentar examinar esse governo com olhos imparciais para depois estabelecermos críticas mais acertadas.

Lula
Lula

Sem dúvida, o Governo Lula pode ser considerado um grande passo na política brasileira. Apesar de tudo, Lula não pertencia a grandes polos da elite no país e subiu na política por meio de lutas partidárias e diversas articulações políticas.

Lula, como ex-operário assume o cargo de mais alta importância no país de forma democrática em eleições diretas em sua quarta tentativa. Ganhou as eleições desbancando José Serra com 61,27% dos votos válidos no segundo turno nas eleições do ano 2002, tendo tomado posse no dia 1 de janeiro de 2003.

Características

O governo lula herdou às políticas já feitas no governo de FHC, dando continuidade a maioria delas e reinventando projetos governamentais. Uma das maiores características durante a gestão de lula foi os recordes na balança comercial, o aumento significativo do PIB, as baixas inflações, o crescimento da indústria (principalmente da indústria automobilística), o aumento do salário mínimo e a forma quase ilesa com que o país passou pela crise mundial.

Em números, durante a gestão de lula, o PIB brasileiro cresceu cerca de 4% ao ano. O aumento do PIB também foi contemplado com a diminuição do desemprego. No primeiro ano do governo lula, a taxa de desemprego da população economicamente ativa era de 10,9%. Ao final de 2009, a taxa era de 6,8% e no início de 2010, de 5,3%, totalizando os melhores resultados em série na diminuição do desemprego na história do país.

A arrecadação dos impostos no ano de 2010 foi de R$ 805,7 bilhões, sendo a maior da história até aquele momento. O pagamento de empréstimos e dívidas contraídas com o FMI foi liquidado antecipadamente pelo governo brasileiro, fator que agregou prestígio internacional ao Brasil e atraiu novos investidores.

 Certamente, o governo lula foi um dos governos que mais lutou pela diminuição da pobreza e miséria no país. Apesar disso, deve-se ter em mente que a maioria dos projetos já estavam em andamento nos governos de Itamar e FHC e tiveram sua continuidade em 2003. O país alcançou a marca de diminuir a pobreza de 40% para 9,1% até 2006, graças aos programas sociais de auxílio governamental.

O índice de desenvolvimento humano no governo lula passou de 0,790 para 0,813. Apesar disso, as diferenças sociais ainda existem em larga escala no país.

Educação e Trabalho

No governo lula, as leis trabalhistas continuaram em vigor e sofreram algumas mudanças. O salário mínimo teve um grande aumento e alcançou marcas de poder consumos bem maiores. O Plano Nacional d Erradicação do Trabalho Escravo resgatou cerca de 32 mil trabalhadores em regime de escravidão em várias regiões do país. Apesar disso, a falta de fiscalização e o precário sistema judiciário evitam que os fazendeiros sofram punições adequadas. Sem o auxílio governamental, as punições adequadas aumentam de oferta de emprego nessas regiões, é comum que o trabalhador volte ao serviço escravo por falta de opção.

Na educação foram criados novos índices para avaliar a qualidade e órgãos para propor programas baseados nesses resultados. O ProUni foi um programa criado para facilitar o acesso as faculdades particulares no país. Apesar de terem aumentado as vagas em universidades públicas, a falta de repasses federais e estaduais teria deixada grande parte das universidades em condições de sucateamento.

Política e desenvolvimento

O governo lula foi alvo de grandes escândalos políticos que permearam as varas judiciais em acusações em série. Tivemos o famoso escândalo do mensalão, o escândalo dos cartões corporativos, a crise do seto aéreo, o caso Erenice Guerra e a denúncia do Ministério Público ao Ex-presidente Lula (após o mandato) por improbidade administrativa.

O país entrou para o grupo do G20 e estendeu suas relações comerciais com países dos quais antes não se relacionava em demasia como a China, a Rússia, a Índia e a África do Sul. No que diz respeito a infraestrutura, o governo lula não foi capaz de mudar o cenário de precariedade no país.

Na saúde, o Brasil não obteve avanços significativos, tendo as medidas tomadas pelo governo insuficientes para mudar a realidade nos hospitais públicos brasileiros. A porcentagem do PIB voltada para a saúde é insuficiente para o real funcionamento desse serviço público em sua plenitude.

Guerra das rosas resumo completo

A Guerra das Rosas é o exemplo de conflito familiar que elucida a importância de parentesco ainda latente ao fim da baixa idade média. Clique e saiba mais sobre esse episódio histórico.

Na idade média, os graus de parentescos entre nobres determinavam o futuro das relações econômicas, militares e de proximidade dos grandes e pequenos reinados. O sistema de suserania e vassalagem funcionava como uma imensa teia de parentescos, casamentos, alianças e proteção entre as centenas de reinos desse período.

O parentesco era a forma mais usual de se adquirir e demonstrar poder. Pertencer a uma determinava família já era motivo suficiente para ter status de nobreza, importância e participação política, mesmo que só por trás dos agentes oficiais dessas atividades. Da mesma, entre os reinos, as famílias poderosas disputava pelo trono em quase todos os casos europeus.

A Guerra das Rosas

O trono na Inglaterra sempre foi bastante disputado pelas “correntes políticas”, ou seja, as famílias mais poderosas daquele país. Os Lancaster, simbolizados por uma rosa vermelha, detinham o trono e os York, simbolizados por uma rosa branca, eram aspirantes a subir ao trono, fator de rivalidade entre as duas famílias.

As Rosas
As Rosas (Foto: Reprodução)

O monarca inglês Henrique VI estava submetido a loucura e era considerado o monarca insano. Apesar de ser lancaster, Henrique VI também causava problemas a sua família e todo o reino inglês. Com os esforços concentrados na Guerra dos Cem Anos contra a França, as loucuras do monarca desencadearam revolta nos York, que representados pelo duque Ricardo, adentraram em Londres com um exército de aproximadamente 3 mil homens e aprisionaram Henrique VI em 1455.

Essa atitude iniciou o conflito familiar denominado Guerra das Rosas na Inglaterra. O conflito armado envolvia exércitos feudais das duas famílias em batalhas pela Inglaterra. Apesar de ter ganho algumas batalhas importantes, o duque Ricardo de York é morto na batalha Wakefield, deixando o trono para Eduardo IV, também dos York. Esse porém, não é agraciado pelo parlamento inglês, que o obriga a devolver o trono a Henrique VI.

Apesar disso, Eduardo consegue retomar o trono na batalha de Barnet e fica com o título real até 1483, onde Ricardo assume o trono supostamente após ter assassinado todos os possíveis herdeiros. É intitulado Ricardo III e reina até 1485, ano em que é derrotado na batalha de Bosworth por Henrique Tudor, representante lancaster. Henrique casa-se com Elizabeth de York para unir oficialmente as famílias e inicia a Dinastia Tudor, que durará até 1603.

Espartanos e atenas resumo

Os espartanos e os atenienses foram, sem dúvida, os povos gregos mais emblemáticos da Grécia. Saiba mais sobre sua cultura, política e ordem social aqui no Dicas Free.

A região da Grécia é uma das mais importantes quando o assunto é história do ocidente. As civilizações gregas desenvolveram inúmeras invenções e estabeleceram uma filosofia que ficou sendo discutida por séculos e que está em nosso imaginário, mesmo em regiões do Novo Mundo, até hoje.

O mundo grego é imensamente distante do nosso. Mas também é assustadoramente próximo. As particularidades, coisas do quotidiano, representações imaginárias, conceitos filosóficos, gostos artísticos, influência política e ordenamento social das nossas repúblicas são influências diretamente transportadas na polis grega pelo percurso histórico.

Dois representantes simbólicos desse mundo antigo são as cidades de Esparta e Atenas. Essas duas cidades se rivalizaram por muito tempo e possuem culturas, apesar de muito parecidas, distantes uma da outra e que formaram principalmente a representação imagética que temos da  Grécia atualmente.

Ruínas gregas
Ruínas gregas

Esparta

Os espartanos podem ser considerados como um povo guerreiro, no sentido literal da palavra. Todo o seu ordenamento social era baseado ou idealizado em combinações militares. Em tese, todo cidadão espartano era um soldado, ou deveria ser. Levemos em conta que um “cidadão espartano” não é qualquer pessoa que nasce em Esparta.

Os espartanos são descendentes dos Dórios, povo que já reconhecia por suas habilidades militares. Os dórios se estabeleceram na península do Peloponeso e fixaram outros povos que lá já existiam a seus domínios, fundando então a cidade estado de Esparta.

Ordenamento social em Esparta

Esparciatas – Os esparciatas eram os descendentes diretos dos antigos dórios. Eram os únicos “cidadãos espartanos” e também os únicos que poderiam participar da política em Esparta. Os homens esparciatas eram destinados ao serviço militar primeiramente e só depois a política. As mulheres deveriam cuidar da casa, do marido e da família, além de receberem treinamento físico para, segundo os espartanos, terem filhos fortes.

Periecos – Os periecos eram os descendentes dos povos que foram dominados pelos dórios sem a necessidade de batalhas. Eles exerciam serviços de artesanato e de comércio marítimo principalmente. Não participavam ativamente do exército espartano, porém, vão exercer essa função em tempos de crise em Esparta. Pagavam impostos.

Hilotas – Os Hilotas eram descendentes dos povos que foram dominados pelos dórios com a necessidade de batalhas. Eles eram responsáveis pelas plantações fora do espaçamento urbano, trabalhavam para os esparciatas, pagavam impostos e também poderiam ser escravos.

Política em Esparta

Diarquia – Esparta era governada por um diarquia, ou seja, possuía dois monarcas. Em tempos de guerra, um dos monarcas eram destinado apenas a questões militares e outro, para as questões políticas, religiosas e administrativas.

Éforos – 5 cidadãos que fiscalizavam e cuidavam da administração e manutenção do espaço público. Eram como se fosse os chefes de Estado.

Gerúsia – Composta por 28 cidadãos espartanos com mais de 60 anos e pelos dois reis. A Gerúsia criava os projetos de leis que seriam votados na Assembléia.

Assembléia – Evento onde todos os cidadãos espartanos maiores de 21 anos poderiam participar. A assembleia decidia inúmeras questões políticas e aprovava ou não os projetos de leis feitos na Gerúsia.

Educação espartana

A educação em espartana era voltada unicamente para o exercício militar. O cidadão (homem) esparciata ficava aos cuidados da mãe até os 7 anos de idade, onde era recolhido e tornava-se parte do Estado de Esparta. A ele eram ensinados conceitos da cidadania espartana, princípios militares, entre outros.

Aos 12 anos de idade, o menino era transferido para o treinamento militar, onde aprenderia a sobreviver em situações extremas, técnicas de luta, defesa pessoal, estratégias militares e a lógica de conduta do exército de Esparta. Aos 21 anos, o já então homem formado passaria por um último teste, e caso fosse aprovado, tornaria-se um Hoplita, ou seja, um soldado espartano.

Atenas

Atenas era uma das mais bem sucedidas cidades gregas. Fundada acerca de 3 mil anos, a cidade era um impostante polo comercial, filosófico e político. Essa cidade ficou conhecida por ter como pensadores Platão e Sócrates. Tinha também autores teatrais como Sófocles e Eurípedes.

Ordenamento social em Atenas

Eupátridas – Eram os cidadãos atenienses e a aristocracia. Eles eram os únicos que exerciam a política em Atenas.

Metecos – Os metecos eram os pequenos comerciantes em Atenas. Também eram considerados metecos os estrangeiros. Pagavam impostos.

Escravos – Os escravos eram destinados ao trabalho servil pelo não pagamento de dívidas ou por serem prisioneiros de guerra.

Política

A política ateniense foi mudando com o passar do tempo. Era inicialmente monárquica ou tirânica. Depois, com supressões das famílias eupátridas, foi se tornando no que conhecemos como democracia ateniense. A figura do rei foi fragmentada na figura dos arcontes.

Arconte Rei – tinha como principal função a liderança religiosa.

Arconte Epônimo – Era governante supremo juiz. Seu nome era utilizado para determinar eras ou períodos históricos.

Polemarco – Era responsável pela manutenção e liderança do exército atenien

A educação em Atenas era uma das áreas mais importantes para seu sucesso. As escolas geralmente eram nas casas dos professores ou ao ar livre. Os jovens se dedicavam a três cursos específicos para treinar e melhor suas potencialidades.

Grammata – Nesse curso, o jovem ateniense aprendia a noção da linguagem e códigos linguísticos de seu povo. Aprendia a ler e a escrever, e também aprendia a matemática. Os clássicos de Ilíada e Odisseia também eram ensinados nesse curso.

Música – Nesse curso, os alunos aprendiam noções musicais e a tocar instrumentos típicos de Atenas. Também aprendiam história, geografia, valores atenienses e outras culturalidades.

Educação Física – Nesse curso, os jovens atenienses aprendiam os esportes gregos como a corrida, o lançamento de peso e de dardos, o salto em distância, dentre outros, para modelarem o corpo e adquirirem força física.

Economia asiática resumo

Os países asiáticos tem apresentado um grande desenvolvimento nos últimos anos. Saiba mais sobre a economia dessa parte do mundo aqui no Dicas Free!

A economia na Ásia é bastante plural, devido aos percursos históricos tomados pelos países asiáticos, principalmente após a segunda guerra mundial. Alguns conseguiram se manter economicamente, outros alcançaram níveis de desenvolvimento econômico invejável até para grandes países ocidentais como os Estados Unidos.

Devido a diferença de cultura oriental para com a ocidental, esses países tiveram que se adaptar aos modelos econômicos do capitalismo do Ocidente e também a mecânica e dinâmica de trabalho desenvolvida na Europa durante a modernidade. Isso fez com que muito de seus costumes mudassem na globalização vivida no século XX e XXI.

Continente asiático
Continente asiático

Economia Asiática

Os principais representantes na economia asiática são os Tigres Asiáticos, um conjunto de países que se mostraram fortemente ativos ao crescimento econômico e industrial. Esses países são Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong.

Os Tigres Asiáticos receberam e ainda recebem grandes investimentos estrangeiros por oferecerem mão de obra barata e qualificada, leis trabalhistas flexíveis e recursos disponíveis para utilização industrial. Isso assegurou em alguns casos, uma maior qualidade de vida para os habitantes, como na Coreia do Sul, por exemplo.

Além dos Tigres, o Japão é uma das principais economias do mundo, principalmente depois da Segunda Guerra mundial. O avanço industrial e o investimento em tecnologia tornou o pequeno país na maior potência tecnológica do mundo, apesar de estar perdendo espaço atualmente nesse ramo.

A China é o país que mais cresce no mundo. Estima-se que o PIB chinês cresça cerca de 10% ao ano e a produção industrial se iguala a dos Estados Unidos. A Índia vem alcançando enorme desenvolvimento econômico e científico. Os indianos já possuem, por exemplo, um programa espacial bem sucedido e também fazem parte dos países emergentes.

República Velha resumo e presidentes

A República Velha foi o primeiro período republicano no Brasil e guarda características únicas. Entenda clicando aqui.

O segundo império do Brasil havia passado por muita coisa. A Guerra do Paraguai acabou por tomar grande parte da atenção de Dom Pedro II, fato que pode tê-lo impedido de investir em outros setores e dar atenção ao desenvolvimento industrial trazido pela figura de Mauá, por exemplo.

A abolição da escravatura assinada pela princesa Isabel pode ter representado um avanço humanitário para o país, porém a não indenização dos fazendeiros pela perda de suas peças de trabalho (assim era chamados os escravos) fez com que essa importante classe deixasse de apoiar Pedro II.

Com as bases políticas saturadas e com o descontentamento militar (que vinha sido deixado de lado pelo império após a guerra do Paraguai), o golpe de 1889 foi a ação certeira para a dissolução da monarquia e a implementação da República no Brasil.

República Velha

Liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o contingente militar que deflagrou o golpe de 1889 reuniu-se com os republicanos para redigir o manifesto republicano no mesmo dia. Após isso, a primeira Constituição Republicana brasileira seria feita pelo governo de Fonseca.

Proclamação da República
Proclamação da República

Com o nome de República dos Estados Unidos do Brasil, o país entrou numa nova era. Foi separada a instituição religiosa do Estado, o casamento tornou-se direito civil, foi instituído o voto direito para o presidente e uma série de direitos civis. Novos programas para o incentivo industrial foram iniciados também.

Apesar disso, as elites paulistas e mineiras trataram de se articular para manter-se no poder e privilegiar o setor agroexportador no Brasil. Esse período da história ficou conhecido como República do Café com Leite, onde mineiros e paulistas se alternavam no poder presidencial e garantiam seus benefícios.

A República do Café com Leite acabaria em 1930 com um novo golpe que colocaria Getúlio Vargas no poder ditatorial. A partir daí, finda-se a República Velha e uma nova fase é iniciada no Brasil.

Presidentes da República Velha

1889-1891: Marechal Deodoro da Fonseca

1891-1894: Marechal Floriano Peixoto

1894-1898: Pudente de Morais

1898-1902: Campos Sales

1902-1906: Rodrigues Alves

1906-1909: Afonso Pena

1909-1910: Nilo Peçanha

1910-1914: Marechal Hermes da Fonseca

1914-1918: Wenceslau Brás

1918-1919: Delfim Moreira

1919-1922: Epitácio Pessoa

1922-1926: Arthur Bernardes

1926-1930: Washington Luís

Fatores importantes para entender as mudanças históricas

Entender tanto as mudanças como as continuidades históricas são um dos exercícios mais complexos dentro da disciplina. Saiba como compreender esses assuntos de forma mais abrangente clicando no post.

A história é uma disciplina milenar desenvolvida primordialmente por heródoto, na Grécia. A ambição do historiador grego em narrar os fatos nas grandes praças era simples: ele queria que os grandes atos dos homens não fossem esquecidos. Dessa forma, a tradição historiográfica dos grandes atos se estendeu por muito tempo.

Porém, como toda ciência na modernidade, a história passou por muitas mudanças teóricas que mudariam bastante as narrativas. A visão unicamente política – onde eram contada a história por meio dos grandes atos de monarcas -, econômica militar foi tendo menos importância. As fontes, antes só aceitas como os documentos oficiais, foram problematizadas e um universo de novas fontes começou a ser aceito.

A Nova História

Como entender a história?
Como entender a história?

A história que produzimos agora tem outras pretensões, bem diferentes da história que era produzida antigamente. Hoje, temos a tendência culturalista, olhamos os mesmos fatos em diferentes pontos de vista, levamos em consideração os contextos históricos, as mentalidades, os imaginários e a vida privada.

Além disso tudo, quase todo material pode ser utilizado como fonte histórica, dependendo do que almeja o historiador. Não só os documentos oficiais, mas objetos pessoais, obras literárias, filmes, peças teatrais, revistas, quadros, etc. Os horizontes de pesquisa e estudo se estenderam além da ordem cronológica e passaram a um novo patamar.

Como entender a mudanças históricas

Em primeiro lugar, é importante desmistificar a histórica. O passado não deve ser visto nem como algo “ideal” nem como algo “inferior”. As ideias de progresso são positivistas e a historiografia já superou com intensos debates qualquer forma de alegação de superioridade ou predestinação – no caso, os positivistas acreditavam que todas as sociedades deveriam evoluir da mesma forma e alcançarem a civilidade tal qual a europeia.

Depois, é importante entender que o passado está mais próximo de nós do que imaginamos. Nós somos fruto de uma montante de tradições e fatos ocorridos. Carregamos costumes, língua, rituais e preferências que são essencialmente culturais e que nos diferenciam de outros povos.

Tendo esses dois primeiros princípios em mãos, é provável que você, ao olhar para os fatos históricos, perceba que cada povo é diferente do restante e que nada é “óbvio”. A história é humana e cada época possui seus determinados valores, estes bem diferentes dos que temos hoje. Enxergar a Igreja Católica como a “grande enganadora de fiéis” é um dos erros clássicos no ensino da história, por exemplo.

Em último lugar, para entender as mudanças históricas, temos que ter em mente que tudo é resultado de longos processos. As coisas não acontecem da noite pro dia. A Revolução Francesa não ocorreu após uma reunião de pensantes, nem por um surto momentâneo. Ela se deu como um longo processo de descontentamento com a política absolutista daquele local, entre outros.

Do mesmo caso no Brasil são os ciclos econômicos. Dizer que o ciclo do Café vem após o ciclo da cana, não significa que a produção de cana tenha parado no país. Muito pelo contrário, esse tipo de produção continuou e continua até hoje. A nomenclatura de ciclos apenas nos serve que entendamos as principais atividades econômicas que estavam acontecendo em cada época.

Você pode aplicar esse princípio a quase todas as mudanças históricas. Isso porque temos em mente que a história envolve processos graduais de transformação e mudanças na sociedade, política, cultura, preferências, religião e etc.

Comerciantes de escravos história da escravidão

A escravidão está presente na humanidade desde que se tem notícia da existência humana. Saiba mais sobre esse assunto clicando no post.

Algo que para a sociedade ocidental contemporânea pode parecer inconcebível, a escravidão fez parte da vivência humana desde os primórdios de nossa existência no mundo. É considerada uma das formas mais básicas de imposição de poder, e também uma das mais complexas de se compreender.

Não se sabe ao certo quando o homem começou a escravizar outro homem. Há registros desse tipo de trabalho muito antigos e apesar disso, não é possível não pensar que antes mesmo do registros não existia a escravidão. Para reflexão, será mais importante perceber como essa prática se perpetuou perante a história e ainda continua em nosso mundo atual.

Características escravocratas

A escravidão não é simples. Tanto no modo como alguém se torna escravo, como na relação entre escravo e senhor, nas formas de sair da escravidão, na relação desse indivíduo com a sociedade a qual está inserido, entre outras muitas questões que poderão variar consideravelmente entre uma cultura e outra.

Escravidão na Grécia
Escravidão na Grécia

Basicamente, o que há de comum em todo o trabalho escravo é o serviço prestado sem remuneração e perca do direito da liberdade na relação de pertencimento a alguém. Nesse sentido, podemos dizer que não existe escravo livre e que não existe escravo que esteja desvinculado as questões de trabalho.

As pessoas podem se tornar escravas de várias formas. Na região da mesopotâmia e na Europa, há registros de pessoas que optavam pela escravidão para pagar suas dívidas. Nesse caso, a pessoa passaria um período de tempo como escravo de seu cobrador e retornaria a ser livre assim que pagasse todo o tempo.

Há também como se tornar escravo mediante ao sequestro ou captura em guerra. Em Esparta, por exemplo, os escravos hilotas eram muitas vezes prisioneiros de guerra que trabalhavam na agricultura e na criação dos animais. Em diversas regiões na África, o sequestro era uma forma de conseguir mão de obra escrava, como também as próprias guerras.

As questões sociais também podem ser determinantes nesse tipo de relação. Há lugares onde a condição de escravo é eterna e hereditária. Isso determina que o indivíduo já nasce nessa situação e que não existe possibilidade de ascensão ou mudança no estamento social. Esse tipo de escravidão é mais comum em sociedades onde existe a divisão por castas.

Escravidão moderna

A modernidade – iniciada após a revolução francesa – abriu caminhos para várias formas de pensar, de fazer política, de comércio – principalmente o comércio ultramarino – de guerrear e também de escravizar. Apesar dos ideias iluministas, a escravidão estava presente na modernidade como um importante pilar, principalmente nas colônias.

Nesse caso, a escravidão era mantida por um preconceito racial. Eram escravos todos os negros africanos transportados para as colônias nos continentes americanos, e também a condição escravocrata era passada hereditariamente aos filhos dessas pessoas.

Arraigados ao sistema agroexportador, os escravos em sua maioria trabalhavam nas fazendas sem remuneração. Apesar disso, existiam outros tipos de trabalho, como os serviços domésticos, o trabalho nas minas e os chamados “escravos de ganho”, principalmente no Brasil. Os escravos de ganho geralmente pertenciam aos comerciantes e ganhavam porcentagens dos lucros obtidos em suas vendas. Dessa forma, era comum que um escravo de ganho pudesse comprar sua alforria.

O Comércio de Escravos

Na modernidade, o navio era o que havia de mais impactante, novo e gerador de horizontes de expectativas que havia. Os navios traziam produtos, notícias e um mundo novo a cada viagem. E mais: os navios traziam os escravos.

Navio Negreiro
Navio Negreiro

A coisificação do ser humano é uma das maiores características da escravidão nos séculos XVI, XVII, XVII e XIX. Troca-se pessoas como se fossem produtos. Os escravos eram expostos em praças de vendas, banhados a óleo e enfileirados para que o vendedor pudesse obter seus lucros.

A maior rede de comércio de escravos foi feita pelos Negreiros durante séculos. O tráfico negreiro foi transcontinental e levou aproximadamente 200 milhões de escravos durante o tempo e funcionamento. Esses escravos eram comprados nos países africanos – onde a cultura da escravidão já existia há milênios e ainda se perdurava – por produtos variados, em geral o tabaco, o açúcar, ferramentas e armas, por exemplo.

No Brasil, o comércio de escravos talvez tenha sido o mais intenso do ocidente. A grande demanda de escravos para os mais variados serviços era comum entre as províncias brasileiras. Os escravos eram catalogados como “tipos” de acordo com a etnia que provinham. Cada tipo de escravo era considerado apto ou inapto a determinados serviços e isso influenciava diretamente no seu preço.

O preço dos escravos era um tanto alto para os padrões econômicos da época. Era uma “peça de trabalho” viva e com transporte ultramarino para encarecer no preço final. Há indícios de escravos que valiam o peso em ouro e em geral, ter um escravo era algo para poucos.

Escravidão contemporânea 

Ainda existe escravidão no mundo. Em vários lugares da Ásia, da África e da América do Sul, ainda há pessoas que trabalham em condições desumanas e sem receber salário. Até mesmo no Brasil, existem regiões onde anda se podem encontrar escravos no trabalho agricultor.

As formas de escravidão contemporânea em geral podem ser encontradas quase no mundo inteiro. Podemos dizer que exploração do trabalho desregrada é uma forma nova se escravidão e que atinge principalmente os países de terceiro mundo. Trabalhadores sem condições de segurança, saúde, sem direitos trabalhistas e com cargas horárias enormes são os escravos pós-modernos, escondidos sob o signo da palavra “trabalho”, que como sabemos, sempre esteve ligada a própria escravidão.

Preço do relógio bvlgari original

Se você está procurando um relógio bvlgari, acompanhe este artigo e saiba mais sobre seus preços e condições!

Preço

Existem vários modelos do famoso relógio de pulso Bvlgari. A marca é conhecida em praticamente todo o mundo. Os preços se alternam conforme os lançamentos. Você encontrará relógios por um preço equivalente a quase R$4.000 reais, mas outros que custam apenas R$249,00.

Os relógios geralmente, são completamente requintados e elegantes. As pessoas de maior poder aquisitivo, são os principais consumidores do produto. Todo o material para fazer o mesmo, é de ótima qualidade e todo o seu acabamento, é feito com a mais alta tecnologia.

relógio

Relógios

As pulseiras, são couro puro e também, algumas feitas especialmente em materiais de prata. O ouro geralmente, está ilustrando o mesmo. Juntamente com outros finos e requintados materiais que formam o designer completo do mesmo. Atualmente é considerado a marca do mundo, com relógios de variadas cores e modelos.

História da Bvlgari

A marca Bvlgari, tem cerca de 156 lojas espalhadas por todo o mundo. A marca vende todo tipo de jóias, perfumes, óculos, canetas e muito mais. Só fica atrás das lojas Cartier e Tiffanny & Co. A história da marca começa mais ou menos no século XIX. Com descendência de gregos que trabalhavam com peças em prata.

Com o passar do tempo, dois irmãos dessa mesma família se descobriram apaixonados pela confecção de jóias, relógios e outros acessórios. Em 1905 foi aberta a sua primeira loja e desde então nunca mais houve parada para os irmãos. Se consagrou e até hoje cultivam o nome da família e a marca.