O cubismo foi um movimento artístico que se desenvolveu entre os anos 1907 e 1914 e se caracterizou pela maneira de retratar a natureza e o mundo utilizando-se das formas e padrões geométricos. O primeiro percursor do movimento foi o pintor e artista plástico francês Paul Cézanne que em seus quadros fazia transparecer o gosto pelas retas em representações diversas.
As obras cubistas seguintes a Cézanne foram surpreendentemente mais impactantes que as dele próprio. Os cubistas começaram a retratar tudo em planos matemáticos e geométricos, passando uma sensação de profundidade e alto relevo na obra e um descompromisso com a importância de retratar os objetos da maneira real.
O movimento cubista foi de total importância para o surgimento e desenvolvimento da arte moderna e suas influências estão vivas até hoje nos designs mais simples e retilíneos de grandes empresas, projetos, marcas e etc. Esse padrão mais simplista e dotado de significado chegou como influência em quase todas as nações do mundo.
No Brasil, o cubismo foi impactante assim como nos países europeus e causou muita repercussão e admiração na famosa Semana de Arte Moderna em São Paulo, onde Tarsila do Amaral expôs diversos quadros altamente influenciados pelo movimento. O famoso quadro da pintora brasileiro O Abaporu é o mais conhecido a seguir essa prática artística.
O cubismo também forneceu influência na literatura como a de Ériko Veríssimo e outros caminhos de artistas plásticos como o movimento do Futurismo na Itália.