As mudanças climáticas podem aumentar a proliferação de insetos, em grande maioria aqueles que afetam diretamente a vida humana. A estação do verão é mais propícia, uma que as temperaturas se elevam, e cai chuvas repentinas em grande volume, com a associação de umidade e calor, várias espécies de insetos surgem em grande escala.
As picadas tornam frequentes nesses períodos, o que causam desconforto e ainda podem provocar lesões na pele de determinadas pessoas. A lesão é propriamente denominada como Prurigo Estrófilo, caracterizada como uma pequena elevação arredondada em volta de pontos avermelhados, consequência da reação inflamatória que aponta a rejeição do líquido injetado pelo inseto.
Quando uma pessoa possui alergia a picada de inseto, essas lesões podem se tornar grandes problemas. O local fica muito afetado e ainda provocam prurido constante, ou seja, coçam excessivamente, o que agrava ainda mais as feridas. Uma vez inflamadas, essa feridas se tornam porta de entrada para infecções, seja por germes, ou mesmo doenças.
As feridas se agravam dependendo da região, nas partes partes expostas, por exemplo, como rosto, braços e pernas podem causar cicatrizes definitivas. Se não houver tratamento da possível infecção causada pela picada de inseto, a pessoa poderá ter os tecidos da garganta, boca e nariz, destruídos, gerando deformidades. Também causam agravos internos, como febre, inchaço do baço e do fígado, anemia e até mesmo perda de peso.
O tratamento mais comum e adequado para combater os efeitos de picadas de insetos é o uso de imunoterapia, por meio de vacinas dessensibilizantes. Outros métodos auxiliam na melhora momentânea, mas é possível que as lesões retornem, pois o organismo ainda se mantém fragilizado contra os ataques. A vacina age de maneira que aos poucos o organismo deixe de sentir as reações intensas de eventos anteriores.