Como é feito o transplante de medula óssea?

Transplante de medula óssea

O transplante de medula óssea é um processo que promete trazer a cura para milhares de pacientes que estão em quadros de leucemia. A leucemia é uma doença do sangue que pode ser devastadora e levar facilmente a morte. Qualquer pessoa com boa saúde, que tenha entre 18 e 55 anos pode ser doador.

O mesmo fará uma espécie de retirada da medula dos ossos e em até 15 dias estará com a mesma totalmente recomposta. O único problema está na compatibilidade. O doador e o receptor precisam ser compatíveis para que a médula doada seja válida. O problema está na compatibilidade, as chances disso acontecer é de uma em um milhão.

Exatamente por isso, muitos são os postos onde há recebimento de medulas. A função do programa é cadastrar a maior quantidade possível de pessoas. Isso porque quando houver necessidade, basta apenas procurar no banco de medulas. Dessa maneira, mais vidas poderão ser salvas.

A medula é parte dos ossos.
Medula óssea (Foto: Reprodução)

Como é feito o transplante?

A primeira estância, o paciente deverá se dirigir a um tratamento que promete destruir sua medula. Depois desse período, ele estará novamente sadio para receber uma nova da mesma maneira que ocorrem em transfusões de sangue. A nova medula tem como riqueza células progenitoras que, em contato com a corrente sanguínea, se desenvolvem alojando-se na medula óssea.

Enquanto não há capacidade de reprodução dos glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas para obter normalidade, o mesmo ficará exposto a infecções e hemorragias, é por isso que os cuidados adequados se tornam indispensáveis. Nesse período ele deve ser internado em ambiente hospitalar.

Existem três pontos básicos de cuidados que o mesmo deve tomar, bem como cuidados com esforços físicos, alimentação e limpeza do local. Após o período estabelecido pelo médico, ele continua recebendo cuidados médicos só que está fora de risco de contaminação.

Alguns pacientes conseguem se recuperar tão bem que as visitas ao médico podem ser semanais ou mensais. Lembrando sempre que o auxílio médico é indispensável a pacientes que já tiveram leucemia. Siga todas as orientações do seu médico! Assista a esse vídeo e entenda melhor sobre o trâmite.

Dúvidas de sintomas de Leucemia

Apesar dos constantes avanços na medicina e na ciência em geral, ainda pouco se sabe sobre a origem de algumas complicações e quadros médicos. Mesmo admitindo que a maioria desses casos são de doenças mais raras, há algumas exceções em que enfermidades mais comuns não tenham uma explicação mais detalhada.

Isso acontece com a Leucemia. Apesar de entendermos como funciona e termos desenvolvido tratamento, ainda não se sabe ao certo quais são as causas desse quadro. A doença deve ser diagnosticada o mais rápido possível para que o tratamento surta melhores efeitos.

Sintomas da Leucemia

Uma das principais características da Leucemia é que não existe apenas um tipo, e sim quatro tipos, possuindo sintomas parecidos em alguns casos e diferentes em outros. Por esse motivo, é comum que se confunda um tipo com o outro apenas observando os sintomas.

Leucemia. (foto: Reprodução)
Leucemia. (foto: Reprodução)

Para tirar essa dúvida, serão listados os sintomas de todos os quatro tipos de leucemia, podendo assim perceber as semelhanças e diferenças entre eles.

Leucemia Mieloide Cronica

Os sintomas do tipo Mieloide Cronica se caracterizam por apresentar fraqueza, cansaço rápido, palidez da pele, emagrecimento, febre, dor abdominal, sangramentos com mais facilidade, inchaço nos gânglios linfáticos e gota.

Leucemia Mieloide Aguda

Fraqueza, cansaço rápido, palidez da pele, infecções diversas, roxeamento com maior facilidade, febre alta, sangramento no nariz e gengiva, emagrecimento, dor abdominal, inchaço nos gânglios linfáticos e suor noturno em excesso.

Leucemia Linfoide Cronica

Dores abdominais, fraqueza, cansaço rápido, palidez da pele, sangramento no nariz e gengiva, menstruação excessiva, infecções graves na boca, nariz, garganta, virilha e pele, suor noturno e inchaço nos gânglios linfáticos.

Leucemia Linfoide Aguda

Dores abdominais, fraqueza, cansaço rápido, palidez da pele, sangramento no nariz e gengiva, menstruação excessiva, infecções graves na boca, nariz, garganta, virilha e pele, febres constantes e inchaço nos gânglios linfáticos, regiões íntimas e pescoço.

Tratamento

As estratégias de tratamento vão depender do nível em que a doença foi diagnosticada, a imunidade e o metabolismo do paciente e também do tipo de leucemia. Basicamente, a maioria dos tratamentos é baseado na radioterapia, imunoterapia, quimioterapia, transplante de medula óssea e utilização de demais medicamentos orais.

Quando tratada da forma correta e nos devidos 3 anos geralmente aconselhados pelos médicos, as chances de cura podem ser boas e o paciente pode ser livre da doença.